E N D
Canto de companheira IVem doce companheira minha, sentar na ribanceira às águasPorque talvez o tempo passe e eu não veja mais a afluênciaTalvez não escute mais teu canto, nem olhe teu rostoSorrindo lento e olhando os doces burburinhosQue fazem as vagas com o teu sorriso.Queria que as horas frias se perdessem nesse lumeQue é entrando o céu na água Porque jorrar outrora fora A única medida de meus olhos.Porquanto que ao teu ladoDeixo ir pelas faldas desse curso O meu olhar perdido Na curva do rio que chora.Aqui perto, ao sopé de teus cabelosImagino um outro caminho O de tua pupila opala Em meus olhos cintilando matizes.Vem, segura minha mãoDeixa te levar por essas horas E após colorir minha penumbra Descansa tua folhagem em meu outono.Apenas queria que o tempo fizesse eternoA medida tranqüila, o tanto do silêncio Que faz a natureza com o teu sorriso.Marciano R. Gomes
Canto de companheira IVem doce companheira minha, sentar nas ribanceiras às águasPorque talvez o tempo passe e eu não veja mais a afluênciaTalvez não escute mais teu canto, nem olhe teu rostoSorrindo lento e olhando os doces burburinhosQue fazem as vagas com o teu sorriso.Queria que as horas frias se perdessem nesse lumeQue é entrando o céu na água Porque jorrar outrora fora A única medida de meus olhos.Porquanto que ao teu ladoDeixo ir pelas faldas desse curso O meu olhar perdido Na curva do rio que chora.Aqui perto, ao sopé de teus cabelosImagino um outro caminho O de tua pupila opala Em meus olhos cintilando matizes.Vem, segura minha mãoDeixa te levar por essas horas E após colorir minha penumbra Descansa tua folhagem em meu outono.Apenas queria que o tempo fizesse eternoA medida tranqüila, o tanto do silêncio Que faz a natureza com o teu sorriso.Marciano R. Gomes