1 / 42

Universidade da Beira Interior Departamento de Engenharia Electromecânica

E STUDO N UMÉRICO E E XPERIMENTAL DO D ESEMPENHO T ÉRMICO DE E QUIPAMENTOS E XPOSITORES R EFRIGERADOS. Universidade da Beira Interior Departamento de Engenharia Electromecânica. Pedro Dinis Gaspar Universidade da Beira Interior Covilhã e UBI, Julho 2002.

lyre
Download Presentation

Universidade da Beira Interior Departamento de Engenharia Electromecânica

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DO DESEMPENHO TÉRMICO DE EQUIPAMENTOS EXPOSITORES REFRIGERADOS Universidade da Beira Interior Departamento de Engenharia Electromecânica Pedro Dinis Gaspar Universidade da Beira Interior Covilhã e UBI, Julho 2002

  2. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Sistemas de Produção e Conservação de Energia Universidade da Beira Interior Departamento de Engenharia Electromecânica Realizada sob orientação cientifica de : Prof. Dr. Alexandre Borges de Miranda (Professor Auxiliar – Dept.º de Eng.ª Electromecânica - Universidade da Beira Interior) Prof. Dr. Rui António Pitarma Sabino Cunha Ferreira (Professor Coordenador –Dept.º de Eng.ª Mecânica-ESTG-Intituto Politécnico da Guarda)

  3. INTRODUÇÃO • EXIGÊNCIA SOCIAL E ECONÓMICA: • Uso racional de energia no sector comercial. • ELEVADO CONSUMO ENERGÉTICO: • Necessidade de conservação em frio dos alimentos; • Manutenção do perfeito estadosanitário e nutritivo. • DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS DE ANÁLISE: • Minimização do consumo energético; • Melhoria da performance dos equipamentos. • AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL; • SIMULAÇÃO NUMÉRICA.

  4. RELEVÂNCIA PRÁTICA DO PROBLEMA • EQUIPAMENTOS REFRIGERADOS ABERTOS: • Característica: Inexistência de barreira física. • Intuito: Visualização e Manuseamento de produtos. • SOLUÇÃO Aplicação de uma Cortina de Ar. • INCONVENIENTES  Diversos problemas técnicos: • Imperfeições da cortina de ar; • Características geométricas dos equipamentos; • Entre outros factores... • CONSEQUÊNCIAS  Perda de capacidade: • Aumento do Consumo Energético; • Variação do valor da Temperatura de conservação dos produtros alimentares.

  5. EQUIPAMENTOS EXPOSITORES ILHA MURAL VITRINE (Cortesia: JORDÃO Cooling Systems ®)

  6. OBJECTIVOS • DESENVOLVIMENTO DE MODELO NUMÉRICO: • Simulação do DesempenhoTérmico de Equipamentos Expositores Refrigerados Abertos. • FINALIDADE Indicação de alterações de projecto: • Uniformizar o campo de temperaturas interior; • Melhorar a distribuição do escoamento; • Reduzir o consumo energético. • VALIDAÇÃO DAS PREVISÕES NUMÉRICAS. • APLICAÇÃO DO MODELO: • Casos de relevância prática.

  7. MODELO COMPUTACIONAL VANTAGENS: • PROJECTO COM BASE CIENTIFÍCA: • Prescinde de dimensionamento empirico; • Permite realizar a avaliação local das propriedades. • MÉTODO EXPEDITO DE PREVISÃO; • FÁCIL ADAPTAÇÃO A NOVOS CASOS: • Permite examinar modificações a efectuar nos equipamentos. • TÉCNICA DE ESTUDO: • Custo mais reduzido; • Tempo de desenvolvimento inferior.

  8. METODOLOGIA DE ABORDAGEM • ENSAIOS EXPERIMENTAIS: • Mural Aberto: Versão de Lacticínios Temp.: 3-6 [ºC]; • Sensibilidade relativamente ao funcionamento; • Análise qualitativa de todos os parâmetros; • Percepção da realidade antes de avaliar os resultados; • Inclusão de características funcionais no modelo. • MODELAÇÃO FÍSICA E MATEMÁTICA; • VALIDAÇÃO DO MODELO COMPUTACIONAL; • Validação experimental essencialmente qualitativa. • APLICAÇÃO EM PROBLEMAS DE ENGENHARIA.

  9. ESTUDO EXPERIMENTAL • ENSAIOS EXPERIMENTAIS • Secção I&D da JORDÃO Cooling Systems. • Condições de Fronteira do Modelo: • Medição  Temperatura e Velocidade. • Validação do Modelo: • Medição  Temperatura. • METODOLOGIA E ABORDAGEM • Seguida pelo fabricante; • Norma ASHRAE Standard 72-1998. Method of testing open refrigerators.

  10. ESTUDO EXPERIMENTAL • TÉCNICAS EXPERIMENTAIS E EQUIPAMENTOS • Condições de fronteira do modelo. • Validação das previsões numéricas.

  11. ESTUDO EXPERIMENTAL • MEDIÇÕES DA VELOCIDADE E TEMPERATURA Disposição genérica dos dispositivos de sensorização no equipamento.

  12. ESTUDO EXPERIMENTAL • MEDIÇÕES EXPERIMENTAIS

  13. ESTUDO EXPERIMENTAL • TÉCNICAS EXPERIMENTAIS COMPLEMENTARES • Avaliação auxiliar da distribuição das propriedades. • Recolha fotográfica: Nikon F60 –Filme 100 ASA

  14. ESTUDO EXPERIMENTAL GASES TRAÇADORES VISUALIZAÇÃO 6 [ren/h] TERMOGRAFIA IV

  15. MODELO FÍSICO E MATEMÁTICO • Formulação das Equações de Governo do Escoamento: • TURBULENTO; • BIDIMENSIONAL; • NÃO ISOTÉRMICO. • REGIME ESTACIONÁRIO; • Características do Fluido de Trabalho  Ar: • GÁS IDEAL; • INCOMPRESSÍVEL; • Diversas PROPRIEDADES CONSTANTES.

  16. MODELO FÍSICO E MATEMÁTICO • EQUAÇÕES: • Conservação de massa: • Conservação de quantidade de movimento: • Conservação de energia: • MODELO DE TURBULÊNCIA k-  Fecho das Eq’s. • LEIS DE PAREDE  Quantificação de efeitos viscosos e dos elevados gradientes das variáveis.

  17. MODELO NUMÉRICO • Código de Dinâmica de Fluidos Computacional: • PHOENICS. • Discretização: • DIFERENÇAS FINITAS / Volumes de Controlo; • Esquema HÍBRIDO. • Algoritmo de resolução numérica iterativa: • SIMPLEST. • Características da Malha Computacional (50x240 VC’s): • ORTOGONAL; • DESLOCADA; • NÃO UNIFORME.

  18. MODELO NUMÉRICO • CONDIÇÕES DE FRONTEIRA

  19. RESULTADOS NUMÉRICOS • OBJECTIVO: • Avaliação da distribuição dos campos de Velocidades e Temperaturas no interior do equipamento; • Investigação de pontos de possível evolução técnica. • PREVISÕES: • Distribuição do Campo de Velocidades: • Padrão das Linhas de Corrente; • Vectores de Velocidade. • Distribuição do Campo de Temperaturas: • Contornos do Campo de Temperaturas global; • Contornos do Campo de Temperaturas interior.

  20. RESULTADOS NUMÉRICOS • LINHAS DE CORRENTE e VECT. DE VELOCIDADE

  21. RESULTADOS NUMÉRICOS • VECTORES DE VELOCIDADE: Grelha de Insuflação PREVISÕES: • Entrada de ar ambiente para o interior; • Grande recirculação na prateleira superior.

  22. RESULTADOS NUMÉRICOS • VECTORES DE VELOCIDADE: Grelha de Aspiração PREVISÕES: • Perda substancial para o exterior de mistura de ar refrigerado com ar ambiente.

  23. RESULTADOS NUMÉRICOS • VECTORES DE VELOCIDADE: Parede Frontal Interior PREVISÕES: • Baixas velocidades que caracterizam o escoamento na zona de exposição dos produtos alimentares.

  24. RESULTADOS NUMÉRICOS • DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURAS PREVISÕES: • Cortina de ar: • Eficácia do dispositivo; • Interacção térmica. • Abertura frontal: • Zona inferior  Saída de ar refrigerado.

  25. RESULTADOS NUMÉRICOS • DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURAS PREVISÕES: • Grelha de insuflação: • Temperatura mínima. • Área de exposição: • Zona inferior  T max; • Zona média  T const.

  26. VALIDAÇÃO EXPERIMENTAL ESTUDO COMPARATIVO • TENDÊNCIA GENÉRICA: • Evolução muito aproximada; • Boa concordância de resultados. z=1213 [mm] z = 898 [mm] z = 388 [mm] • DESVIOS: • Distribuição não uniforme: • Abertura   Erro • Zona interior  Erro • MODELO COMPUTACIONAL: • Apresenta eficácia considerável.

  27. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • OBJECTIVO: • Uniformização das propriedades físicas relevantes. • Melhorar as condições de funcionamento através de alterações geométricas e funcionais da configuração. • Caso A : • Aumento do diâmetro dos orifícios: A = 2  • Grelha de insuflação: Conservação de massa  U = 2,1 [m/s] • Caso B : • Configuração do Caso A. • Perfuração e alteração dimensional das prateleiras.

  28. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • VECTORES DE VELOCIDADE: Global Caso A PREVISÕES: • Melhor distribuição do escoamento.

  29. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • VECTOR DE VELOCIDADES: Grelha de Insuflação Caso A PREVISÕES: • Velocidade de Insuflação mais reduzida; • Atenuação da recirculação na prateleira superior.

  30. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • VECTORES DE VELOCIDADE: Grelha de Aspiração Caso A PREVISÕES: • Ligeira alteração da cortina de ar; • Perda para o exterior de mistura de ar refrigerado.

  31. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • VECTORES DE VELOCIDADE: Parede Frontal Interior Caso A PREVISÕES: • Aumento substancial da circulação de ar refrigerado; • Redução da Temperatura entre as prateleiras.

  32. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURA Caso A PREVISÕES: • Desvio da Temperatura: •  10 % ; • Redução de  0,7 [ºC]. • Maior uniformização do Campo de Temperaturas.

  33. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURA Caso A PREVISÕES: • Zona superior: •  Velocidade de Insuf.  •  Temperatura & • Atenuação da recirculação

  34. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • Caso B : • Caso particular (Caso A): • B = A = 2  • Grelha de insuflação: Conservação de massa  U = 2,0 [m/s] • Perfuração e alteração dimensional das prateleiras. • De modo a permitir na zona de exposição: • Maior circulação de ar refrigerado; • Redução adicional da temperatura; • Maior homogeneidade das propriedades.

  35. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • VECTORES DE VELOCIDADE: Global Caso B PREVISÕES: • Aumento significativo da circulação de ar refrigerado entre as prateleiras.

  36. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • VECTORES DE VELOCIDADE: Grelha de Insuflação Caso B PREVISÕES: •  Velocidade de Insuflação  Modificação das características da cortina de ar.

  37. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • VECTORES DE VELOCIDADE: Grelha de Aspiração Caso B PREVISÕES: • Distribuição mais uniforme da Temperatura.

  38. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • VECTORES DE VELOCIDADE: Parede Frontal Interior Caso B PREVISÕES: • Maior conformidade do escoamento em todo o espaço refrigerado.

  39. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURA Caso B PREVISÕES: • Desvio da Temperatura: •  11 % ; • Redução de  0,8 [ºC]. • Maior uniformização do Campo de Temperaturas.

  40. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MODELO • DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURA Caso B PREVISÕES: • Passagem de ar refrigerado entre as prateleiras. • Distribuição mais uniforme que no Caso A.

  41. CONCLUSÕES • Desenvolvimento e Validação de um modelo numérico: • Simulação com precisão adequada; • Apreciação dos fenómenos associados à refrigeração de produtos em Equipamentos Expositores Abertos. • Aplicação de Técnicas Experimentais: • Avaliação e Caracterização do Escoamento e Transmissão de Calor. • Aplicação  Casos de estudo de Relevância Prática: • Redução e Uniformização da Temperatura; • Maior Conformidade do escoamento.  Aumento do período de conservação dos produtos.

  42. CONCLUSÕES • SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS: MODELO NUMÉRICO: • Tridimensionalidade e Regime Transiente; • Modelo de Radiação Térmica; • Modelo de Concentração de Espécies; • Geometrias mais complexas; • Integração do sistema de refrigeração; • Extensão do código à carga térmica dos produtos. • Investigação de Casos Práticos adicionais. ESTUDO EXPERIMENTAL: • Secção de teste; • Técnicas experimentais; • Validação.

More Related