1 / 43

Antibióticos I

Antibióticos I. USO DOS ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS. Alessandra de Medeiros Magalhães Ana Cristina Vervloet do Amaral Camila Rocon de Lima Carolina Zorzanelli Costa Raquel de Fátima Quintino. BETALACTÂMICOS. PENICILINAS INIBIDORES DA β -lactamase CEFALOSPORINAS CARBAPENÊMICOS.

luce
Download Presentation

Antibióticos I

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Antibióticos I USO DOS ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS Alessandra de Medeiros Magalhães Ana Cristina Vervloet do Amaral Camila Rocon de Lima Carolina Zorzanelli Costa Raquel de Fátima Quintino

  2. BETALACTÂMICOS • PENICILINAS • INIBIDORES DA β-lactamase • CEFALOSPORINAS • CARBAPENÊMICOS

  3. MECANISMO DE AÇÃO • PRESENÇA DE ANEL BETALACTÂMICO • LIGAÇÃO AS PBP´s DA MEMBRANA PLASMÁTICA DAS BACTERIAS • INIBIÇÃO DA SINTESE DA PAREDE BACTERIANA • OSMÓLISE

  4. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA • BETA-LACTAMASES • PBP COM BAIXA AFINIDADE • PORINAS

  5. PENICILINAS NATURAIS • Penicilina G: Benzatina (IM), Procaína (IM), Cristalina (EV) • Penicilina V (via oral): melhor em crianças USO CLÍNICO: 1- Cocos gram +: Streptococcos 2- Bacilos gram +: Listeria monocytogenes 3- Cocos gram -: Neisseria meningitidis 4- Anaeróbios da boca e orofaringe, exceto bacterioides fragilis. 5- Espiroquetas: Treponema pallidum e Leptospira interrogans

  6. TRATAMENTOS DE ESCOLHA • DIFTERIA • TÉTANO • SÍFILIS • FARINGOAMIGDALITE POR STREPTOCOCOS • PROFILAXIA DE FEBRE REUMÁTICA

  7. OXACILINA • PENICILINA PENICILINASE RESISTENTE • DROGA MAIS EFICAZ CONTRA S. aureus, EXCETO MRSA • VIA DE ADMINISTRAÇÃO: EV • UTILIZADA EM INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS COMO FURUNCULOSE, BRONCOPNEUMONIAS, MENINGITES, SEPTICEMIAS, ABSCESSOS, ENDOCARDITE E CELULITE FLEGMONOSA

  8. AMINOPENICILINAS • AMPICILINA E AMOXACILINA • VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: VO, IM e EV • Espectro parecido ao das penicilinas naturais, e GRAM – SENSÍVEIS como H. influenzae, E. coli, Salmonella, Shigella • Uso diminuído: RESISTÊNCIA • INFECÇÕES SISTEMICAS: enterococo, S. viridans e Listeria • PORTADOR DE Salmonella typhi

  9. EFEITOS COLATERAIS • HIPERSENSIBILIDADE: ALERGIA, CHOQUE ANAFILÁTICO • NEFRITE INTERSTICIAL AGUDA ALÉRGICA • INTOLERÂNCIA GASTROINTESTINAL – ORAIS / DIARRÉIA

  10. RESTRIÇÕES DE USO • BOA TOLERÂNCIA • ALERGIA PRÉVIA • REAJUSTE DE DOSE EM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA SUPRA-RENAL GRAVE

  11. OUTRAS PENICILINAS • CARBOXIPENICILINAS: CARBENICILINA E TICARCILINA • ESPECTRO AMPLIADO PARA GRAM -, PRODUTORAS DE β-LACTAMASE: Enterobacter sp., Proteus indol-positivo e P. aeruginosa • UREIDOPENICILINAS: MEZLOCILINA E PIPERACILINA • A PIPERACILINA É A PENICILINA COM MAIOR ATIVIDADE CONTRA P. aeruginosa

  12. ALERGIAS • Penicilinas • Reações de hipersensibilidade • Alergias - 10% • Choque Anafilático – 0,05% • Normalmente são bem toleradas

  13. CEFALOSPORINAS • PRIMEIRA GERAÇÃO • SEGUNDA GERAÇÃO • TERCEIRA GERAÇÃO • QUARTA GERAÇÃO

  14. PRIMEIRA GERAÇÃO • Espectro de ação: • Gram positivos: S. aureus oxacilina-sensível • Streptococcus • Orais: Cefalexina, Cefadroxil. • Parenterais: Cefalotina, Cefazolina. • Uso clínico: • Antibiótico-profilaxia peroperatória. • Tratam de escolha – infec estafilocócicas de pele e subcutâneo (VO)

  15. SEGUNDA GERAÇÃO • Espectro de ação: > para Gram + • < para Gram – • Orais: Cefaclor, Cefuroxima axetil, Cefprozil • Parenterais: Cefuroxima, Cefoxitima. • Uso clínico: • 1- Cefuroxime/Cefaclor – H. influenzae, M. catarrhalis e N. meningitidis Eficaz para S. pneumoniae e S. pyogenes Infecções respiratórias comunitárias. • 2- Cefoxitina – B. fragilis, Enterobactérias. • 3- Antibiótico-profilaxia para cirurgias abdômino-pélvica • 4- Tratamento de infec. por anaeróbios e Gram negativos.

  16. TERCEIRA GERAÇÃO • Espectro de ação: > contra Gram negativos • <<< contra Gram positivos • Oral: Cefxima, Cefpodoxime. • Parenteral: Ceftriaxone, Cefotaxima, Ceftazidima. • 1- Sem ação anti-pseudomonas - Ceftriaxone/Cefotaxima • Ação contra: Enterobactérias • Pneumococo • Neisseria meningitidis e N. gonorrhoeae • Uso clínico: Meningite bacteriana • Pn comunitária • Infecção intra-abdominal/pélvica • Otite • SNC – Sífilis • Gonorréia • Infecções nosocomiais não causadas por Pseudomonas • 2 – Ação anti-pseudomonas – Ceftazidime.

  17. QUARTA GERAÇÃO • Parenteral: Cefepime, Cefpirona. • Passam com facilidade pelas “porinas da P. aeruginosa • < afinidade às beta-lactamases • Uso clínico: Infecção nosocomial por Gram negativos multirresistentes. • Via adm: Parenteral: Cefepime • Cefpiroma

  18. EFEITOS COLATERAIS DAS CEFALOSPORINAS • Hipersensibilidade cutânea • Diarréia pela toxina da Clostridium difficile • Bem tolerada na insuficiência renal

  19. INIBIDORES DA BETA-LACTAMASE •  Alternativa de combate à resistência aos antibióticos beta-lactâmicos. • Ácido Clavulânico • Sulbactam • Tazobactam

  20. INIBIDORES DA BETA-LACTAMASE ÁCIDO CLAVULÂNICO • Associado a penicilinas ou cefalosporinas • Amplo espectro contra Gram +, Gram -, e anaeróbios • Ação antimicrobiana em altas concentrações • Inibidor competitivo irreversível

  21. ASSOCIAÇÕES • Amoxacilina + Clavulanato = Clavulin® (VO ou EV) • Ampicilina + Sulbactam = Unasyn® (EV, IM, ou VO) • USO CLÍNICO: • Gram +, Gram -, anaeróbios incluindo B. fragilis • Excelente para infecções comunitárias polimicrobianas: pneumonia aspirativa, pé diabético infectado, sinusite crônica • Ineficaz contra P.aeruginosa.

  22. ASSOCIAÇÕES • Piperacilina + Tazobactam = Tazocin® • USO CLÍNICO: • Espectro ampliado para P.aeruginosa. • Excelente para infecções nosocomiais como pneumonia • Monoterapia empírica no granulocitopênico febril

  23. CARBAPENÊMICOS • IMIPENEM e MEROPENEM • Gram + = S. aureus oxacilina-sensíveis e várias cepas de E.fecalis. • Gram - = todos os produtores de beta-lactamases, P.aeruginosa e Acinetobacter sp. • Anaeróbios = B.fragilis. •  Imipenem: associado à cilastatina (EV e IM) • Indutores de beta-lactamases, fazendo G- ficarem resistentes a outros beta-lactamicos • Atravessam a barreira hemato-encefálica • Alta resistência a beta-lactamases

  24. Uso Clínico: • Infecções graves hospitalares por microorganismos com resistência selecionada a outros medicamentos • Ainfecções pos-operatoria graves, sepses hospitalares, infecções e, pacientes com neoplasias e DM descompensada. • Meropenem: • Ação sinérgica com gentamicina: P. aeruginosa • vancomicina: estafilococos

  25. EFEITOS COLATERAIS • Pequeno risco de convulsões por Imipenem. • Efeitos semelhantes às Penicilinas e Cefalosporinas.

  26. 1. A.L.T., dez anos, 30 kg, três irmãos e pais desempregados, procura pronto atendimento com odinofagia alta há três dias, com dor espontânea em faringe, recusa alimentar e febre baixa (até 38º C). Apresenta tosse discreta e coriza. Mostra edema e intensa hiperemia de amígdalas e faringe, com pontos amarelo-esbranquiçados em amígdalas. Estabeleça o diagnóstico e tratamento. • Faringite viral, quadro gripal. • Tratamento: anti-inflamatório (Ibuprofeno), ingestão de muitos líquidos, e sintomáticos.

  27. 2. O garoto acima foi tratado com Ibuprofeno, recebendo orientações para a casa. Houve uma melhora do estado clínico, e cinco dias depois voltou a ter febre, maior dor em faringe, aumento do volume do pescoço devido a gânglios bilaterais (bastante dolorosos). Não havia mais coriza e nem tosse. Ao exame mostrava-se toxemiado, com palidez intensa, febril (39,1º C), com edema de amígdalas e úvula, além de placas esbranquiçadas e muco locais. Discuta o quadro e proponha tratamento. • A faringite viral evoluiu para um quadro de faringo-amigdalite bacteriana, provavelmente pelo S. pyogenes. • Tratamento: • Penicilina G Benzatina 1.200.000 UI dose única IM Ou • Penicilina V 1.500.000 UI de 6/6 horas VO por dez dias • Sintomáticos (anti-térmico caso febre) e gargarejo com água morna e bicarbonato.

  28. 3. Iniciado antibiótico oral, sintomáticos e orientações, o menor do caso acima foi encaminhado para casa, mantendo febre até o 4º dia de tratamento, ainda com prostração e aumento da dor em garganta, com pouca aceitação alimentar. Exame mostrou redução dos sinais inflamatórios em orofaringe, mas o pescoço estava globalmente edemaciado e com amígdala direita deslocada para o centro do cavum. Ultrassonografia mostrou coleção em partes moles do pescoço, posterior à laringo-faringe. Discuta diagnóstico e conduta • Diagnóstico: • Abscesso periamigdaliano (complicação freqüente) • Tratamento: • Internar o paciente, drenar o abscesso e prescrever ATB EV : • Penicilina G cristalina 2.000.000 UI 4/4 h EV diluída no S.F. • Amoxacilina + Ac. Clavulânico 1500 mg 12/12 h EV

  29. 4. G.V.B., 28 anos, engenheiro civil, portador de Síndrome de Marfam, procura o laboratório de infectologia devido a febre há 15 dias, em investigação há 10 dias, sem conclusão. Refere ainda astenia, anorexia e perda de 3 Kg no período. O exame físico mostrou sopro mitral diastólico rude 4+/6+ (refere já ter previamente um sopro suave devido prolapso), além de palidez e hepato-esplemomegalia discretas. Tem antecedentes de manipulação dentária 9 dias antes do quadro, sem realização de qualquer profilaxia antimicrobiana. Qual sua hipótese diagnóstica? Qual conduta antimocrobiana? • Endocardite bacteriana provavelmente por S. viridans ou anaeróbios orais. • Tratamento: Penicilina G cristalina 18.000.000 UI EV de 4/4 horas por quatro semanas + Gentamicina 80 mg de 8/8 horas por uma semana.

  30. 5- P.L.M., 23 anos, sexo feminino, vinha gripada há 6 dias, quando voltou a ter febre alta, dor torácica, piora da tosse e expectoração cor de tijolo abundante. Ao exame físico mostra-se prostrada e taquipnéica. Macicez em base pulmonar direita, com ausculta pulmonar com estertores crepitantes em mesma região. Qual o diagnóstico provável e quais as melhores opções da conduta antimicrobiana? • Diagnóstico : Pneumonia bacteriana ( Pneumonia pneumocócica) • Conduta: • Orientar a paciente para a ingestão de líquido • Prescrever a conduta anti-microbiana • Orientar a paciente para retornar em 72 horas. • Conduta anti-microbiana: • Amoxacilina 500mg VO 8/8h • Amoxacilina + Ácido clavulânico 1g VO 8/8 h • Penicilina G procaína – 1.2 milhão U , IM 12/12 h

  31. 6- Paciente de 12 anos, iniciou cefaléia e vômitos há 2 dias, com febre até 40º C. Procura serviço médico apresentando rigidez de nuca e Kernig positivo. Rash petequial em MMSS e tronco. Líquor com 3000 células com 45% de neutrófilos. Proteína de 90 mg% e glicose de 10 mg%. Bacterioscopia mostra a presença de diplococos gram negativo. Discuta diagnóstico, e conduta antimicrobiana. • Diagnóstico: • Meningite meningocócica ( líquor células > 1000, célula principal = neutrófilo, pressão liquórica 4+, proteína > 100, glicose >40) • Conduta: • Penicilina G cristalina 500.000 U/Kg de 6/6 h IV • Ceftriaxone ( cef 3a geração) – 2 g IV 12/12 h

  32. 7- R.C.S., 20 anos, estudante de medicina, com história de 5 dias de dor abdominal, vômitos e febre. Já tinha procurado PS e fora medicado com sintomáticos. Volta hoje em mal estado geral, toxemiado e hipotenso, com Blumberg positivo. Foi submetido à laparotomia exploradora evidenciando-se apendicite aguda, já com necrose do apêndice e pus presente na cavidade peritoneal. Foi feita apendicectomia, coleta e envio da secreção para cultura e lavagem vigorosa da cavidade com soro fisiológico. Quais os esquemas antimicrobianos possíveis de serem usados? • Agentes mais prováveis: • Bacilos Gram negativos e Anaeróbios • Tratamento – Internação. Manter por 4 a 5 dias: • Ceftriaxone 2g/dia + Metronidazol ou Clindamicina ou Cloranfericol 500mg - 8/8h • Metronidazol + Aminoglicosídeo (gentamicina) • Quinolona + Metronidazol • Uso isolado da Cefoxitina 1g 8/8h EV ( gram neg e Anaeróbios- induz resistência)

  33. 8- Uma semana após início do tratamento do paciente anterior, ele mantém-se febril, com leucocitose discreta, e US do abdome revela ainda coleção em QID. É checada a cultura que mostrou Pseudomonas aeruginosa, com sensibilidade às cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações, além do Meropenem. Discuta nova abordagem terapêutica. • Nova abordagem terapêutica: • Ceftazidima - 2g IV, 8/8h + Metronidazol 500mg, 8/8h • Cefepime – 2g IV 12/12h + Metronidazol 500mg, 8/8

  34. 9- J.K.F., 33 anos, mecânico desempregado, usuário ativo de cocaína injetável, HIV positivo, CD4 240 células/mm3, sem tratamento antiretroviral. Procura serviço com queixas de febre, tosse produtiva, estertores subcrepitantes bilaterais à ausculta pulmonar. Radiografia do tórax mostra múltiplas lesões em ambos pulmões, arredondadas e uma delas com nível hidro-aéreo. Discuta diagnóstico e tratamento. • Diagnóstico: • Pneumonia bacteriana por Staphylococcus • Hemocultura, ecocardiograma • Tratamento: • Oxacilina 2g EV de 4/4h por 10 a 14 dias.

  35. 10- K.M.L., 30 anos, professora, natural e procedente de Vila Velha, há 10 dias quando estava trabalhando foi surpreendida por uma enchente na escola em que leciona, próximo a um córrego. Participou de um mutirão para salvar equipamentos da escola, tendo intenso contato com a água da enchente. Hoje chega ao PS com queixas de febre, cefaléia e intensa mialgia há 5 dias, e há 12 horas observou icterícia e diminuição do volume urinário. Tem Hb=12,0, leucócitos=11200, plaquetas=80.000, AST=180, ALT=130, creatinina=2,1, K+=3,0 e CPK=450. EAS com 7 piócitos e numerosas hemácias. Qual é a principal hipótese diagnóstica? Discuta o tratamento. • Diagnóstico: • Leptospirose – forma ictérica. • Conduta: • Hidratação – com Ringer Simples ou Soro Fisiológico • Diálise peritoneal nas primeiras 24 horas- Preservar a função renal. • Penicilina G cristalina 1 milhão U - EV 4/4h durante 7 dias • Ampicilina 1g , EV 6/6h, durante 7 dias. • Amoxacilina 500mg VO 8/8h ; 1g IV 8/8h • Eritromicina 500mg , VO 6/6h

  36. 11- J.M.S., casado, 34 anos, vem ao ambulatório de DST referindo lesão ulcerada endurecida e indolor em sulco bálano-prepucial. Apresenta na ocasião VDRL=1/64. Sua esposa está grávida e refere alergia a penicilina (reação alérgica da pele há cerca de 10 anos). Qual o diagnóstico? Faça o tratamento e conduta para o casal. Comente riscos na alergia à penicilina e conduta recomendada. • Diagnóstico: Sífilis Primária • Tratamento: • Homem: Penicilina G Benzatina 2.400.000 U , IM (Dose única) • Mulher: VDRL • Teste cutâneo de sensibilidade • Dessensibilização • Penicilina G Benzatina 2.400.000 U , IM (Dose única) • Conduta para o casal: Uso de preservativo de látex.

  37. 12- Paciente de 22 anos, procura médico com febre, otalgia e saída de secreção purulenta em ouvido esquerdo. Ao exame otoscópico observa-se ruptura de membranas timpânicas bilateralmente. Discuta os agentes envolvidos e conduta antimicrobiana. • Diagnóstico: Otite Média Crônica • Agentes mais comuns: • S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis, Staphylococcus e Bacilos Gram negativos. • Conduta anti-microbiana • Amoxacilina + Ácido Clavulânico = 500mg de Amoxa + 125 mg de Clavulanato) 8/8h VO • Cefaclor VO 500mg 8/8h VO (Cefalosporina de 2a geração) • Quinolonas. • Além disso, faz-se necessário o uso de sintomáticos.

  38. 13- L.S.A., 33 anos, casada, refere febre com cefaléia frontal e retro-orbitária há 5 dias, após quadro gripal. Há 48 horas com descarga nasal purulenta. Tosse seca freqüente em especial à noite. Ausculta pulmonar normal. Discuta agentes possíveis e indique o tratamento. • Agentes possíveis • Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, Streptococcus pyogenes. • Conduta: Uso de sintomáticos, além de: • Amoxacilina VO 500mg 8/8h por 10-14 dias • Amoxacilina + Clavulanato 500 mg VO 8/8 h • Levofloxacina ( 1 comp 500 mg VO / 1x dia) • Cefalosp de 2a geração : Cefuroxime axetil - 500mg VO 12/12h.

  39. 14- M.J.S.D., 63 anos, feminina, cardiopata, com revascularização do miocárdio (com safenectomia à direita) há 3 anos. Volta ao serviço hoje com queixas de febre há 3 dias, com dor, edema e hiperemia da perna direita. Refere ter cortado unhas e cutículas 2 dias antes do quadro. Trate a paciente. • Diagnóstico: Erisipela por Estreptococos da Grupo A ou Estáfilococos. • Tratamento: • Início: Internar a paciente e iniciar tratamento com ATB • Cefalotina 1g EV 4/4h - durante 3 a 5 dias. • Após alta hospitalar: • Cefalexina oral 500mg 4/4h, até completar 10 dias.

  40. 15- M.B.N. procura um Pronto Socorro com história de angina de recente começo, com dor prolongada e ECG com supra-desnivelamento de ST. Faz cateterismo coronariano de urgência sendo observada obstrução importante em vários seguimentos. É indicada revascularização miocárdica de urgência. Deve-se usar algum antibiótico frente à cirurgia? • Profilaxia antimicrobiana: Sim. Risco de infecções. • Agentes mais comuns: germes de pele ( Stphylococcus aureus, S. epidermidis) • Antimicrobiano: Cefazolina 2g EV 3/3h, na indução anestésica • Cefalotina 2g EV 2/2h, na indução anestésica

  41. 16- S.A.N., 30 anos, no quinto mês de gestação, inicia há 5 dias um quadro de dor lombar, febre, vômitos e queda do estado geral. Nota urina mais escura e disúria. Ao exame encontra-se febril, prostada, útero gravídico na CU, com PPL positiva à direita. EAS com piócitos incontáveis. Estabeleça o diagnóstico e conduta. • Diagnóstico: • Infecção do trato urinário alto – Pielonefrite Aguda. • Bacilos mais freqüentes: E. coli, Klebsiella, Proteus. • Conduta: • Internação, urocultura, hidratação, antibiograma • Cefotaxima ou Ceftriaxone EV , 2 g/dia 7-10 dias

  42. 17- Paciente com 53 anos, no 4º ciclo de QT para Ca de ovário, é admitida no hospital em quadro de febre de 40º C há 2 dias. Nega outras queixas e não há quaisquer pistas que permitam o diagnóstico de causa da febre. Exame físico normal, exceto pela febre. RX de tórax normal, EAS sem alterações, hemograma com 1600 leucócitos, 400 granulócitos, Hb=11, Htc=34 e plaquetas=195.000. Defina condutas e opções terapêuticas. • Neutropênico febril • Conduta: Suspender QT até melhorar; internação , hemocultura, hidratação. • Opções Terapêuticas: • Cefalosporina de 4 geração Cefepime – 2g 12/12h - EV • Cefalosporina de 3 geração Ceftazidima 2g EV 8/8 h + Aminoglicosídeo (Amicacina) 1g, 1 x ao dia • Piperacilina + Tazobactam

  43. 18- A paciente supra-citada, a despeito da terapia antimicrobiana instituída, evolui com piora do estado geral, sepse, choque e ARDS, sendo transferida para CTI e submetida à ventilação mecânica no 3º dia de internação. No quinto dia de antibioticoterapia, ainda mantém febre e choque, com recuperação parcial dos neutrófilos às custas do uso de Granulokine. Estabeleça nova conduta antimicrobiana. • Nova conduta anti-microbiana: • Meropenem – 1g , EV de 8/8h, diluído em 50ml de SF + Vancomicina 1g EV 12/12 h diluído em 100 ml de soro fisiológico ou soro glicosado • Imipenem – 500mg, EV de 6/6h (> custo) • Associar com : Anfotericina B (anti-fúngico). • Além disso: Urocultura + Hemocultura + Cultura do Líquor.

More Related