130 likes | 270 Views
Uréia. Monitoria de Laboratório Clínico Monitores:. Uréia. A Uréia é um composto orgânico cristalino, incolor e tóxico. Forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos rins e eliminada na urina ou pelo suor.
E N D
Uréia Monitoria de Laboratório Clínico Monitores:
Uréia • A Uréia é um composto orgânico cristalino, incolor e tóxico. • Forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos rins e eliminada na urinaou pelo suor. • Em quantidades menores, está presente no sangue, na linfa e nos fluidos serosos. • É o principal produto terminal do metabolismo protéico no ser humano.
Como é filtrada nos rins, a maior parte é excretada na urina. Então sua dosagem pode ser usada para avaliação da função renal. • Não é tão específica como a creatinina. • Ela é mais sensível aalterações primárias das condições renais. • Valores de referência : 10 a 40 mg/dL.
Valores Aumentados • Insuficiência renal aguda ou crônica; • Choque; • Insuficiência cardíaca congestiva; • Desidratação acentuada; • Catabolismo protéico aumentado; • Perda muscular; • Alguns medicamentos
Valores Diminuídos • Gravidez (segundo trimestre); • Diminuição do consumo de proteínas; • Uso de reposição de fluidos intravenosa; • Insuficiência hepática severa; • Desnutrição; • Certos medicamentos como hormônios anabolizantes, estreptomicina, cloranfenicol.
Insuficiência Renal Aguda • É a perda repentina da capacidade dos rins de retirar resíduos e concentrar urina sem perder eletrólitos. • Caracterizada pela oligúria (volume urinário menor que 20ml/h) ou anúria (ausência de urina). • O paciente está com IRA quando urinar menos do que 400 ml de urina por 24 horas. • Há três tipos de IRA dependendo do local onde se dão as alterações agudas: antes do rim, no rim e depois do rim: pré-renal, renal ou pós-renal.
Prevenção • Manutenção da volemia, otimização de débito cardíaco e não-utilização de drogas nefrotóxicas. • Especial atenção a pacientes pertencentes a grupos de risco para desenvolvimento de IRA: idosos, desnutridos, cardiopatas, hepatopatas, diabéticos, portadores de neoplasia maligna, disfunção renal crônica ou estenose de artéria renal conhecida.
IRA Pré-renal • Também denominada oligúria funcional, é determinada por fatores extra-renais, geralmente hemodinâmicos. • Causas principais: hipovolemia e choque (como desidratação, hemorragias, queimaduras, septicemia, insuficiência cardíaca). • Geralmente é reversível com a rápida eliminação da causa determinante.
IRA Renal • Surge por lesão do parênquima, que pode resultar da permanência dos fatores pré-renais ou da interveniência de outros como hemólise intravascular, mioglobinemia, complicações obstétricas, ação direta de nefrotoxinas, ou doenças primárias do parênquima.
IRA Pós-Renal • Decorre da obstrução de vias excretoras, seja intra-renais, pela precipitação de cristais de ácido úrico, de sulfa etc. nos túbulos coletores, seja em qualquer nível das vias urinárias (cálculos, hiperplasia da próstata, tumores, fibrose retroperitonial).
Tratamento • Corrigir as causas, sejam pré-renais, renais ou pós renais. • Avaliar com frequência o estado de hidratação do paciente e otimizar o débito cardíaco sempre que possível, mantendo uma pressão arterial média adequada. • Monitorizar o balanço hídrico e pesar diariamente o paciente. Pacientes oligo-anúricos devem ser submetidos à restrição de líquidos e de sal, visando manter um balanço hídrico.
Referências • http://www.minhavida.com.br/saude/temas/insuficiencia-renal-aguda • http://www.plugbr.net/ureia-e-creatinina-avaliando-a-funcao-renal-verificando-valores-normais-no-sangue/ • http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?267 • http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/102/insuficiencia_renal_aguda.htm • http://www.google.com.br/imgres?q=insuficiencia+renal+aguda&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1280&bih=666&tbm=isch&tbnid=he7uoqzSd5exCM:&imgrefurl=http://myblogsauderespeito.blogspot.com/2010/12/orientacoes-para-pacientes-com.html&docid=vrAPE_M4_Q2-lM&imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_Q7dhTQbJjZU/TRS15kA6diI/AAAAAAAAFco/H9S19R7yq3s/s1600/INSUFICIENCIA-RENAL-CRONICA.jpg&w=350&h=295&ei=U1fzT-yXHsfZ6wGF382qCA&zoom=1&iact=hc&vpx=856&vpy=153&dur=205&hovh=206&hovw=245&tx=104&ty=116&sig=118014213554338591119&page=1&tbnh=153&tbnw=182&start=0&ndsp=17&ved=1t:429,r:4,s:0,i:84 • Bogliolo Patologia - 7ª Edição - Geraldo Brasileiro Filho. Páginas 490 e 491.