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5.1 AS FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DA QUALIDADE

FOCCA GESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PROF: OMAR G. AGUIAR CAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL. 5.1 AS FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DA QUALIDADE

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5.1 AS FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DA QUALIDADE

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  1. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1AS FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DA QUALIDADE São dispositivos, procedimentos gráficos, numéricos ou analíticos, esquemas de funcionamento, , mecanismos de operação, em suma, métodos estruturados para viabilizar a implantação da Qualidade Total. • Podemos agrupa-las em três classes: • As tradicionais • As derivadas das novas estruturas do sistema produtivo • As novas ferramentas da qualidade

  2. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 1- Diagrama de causa e efeito ( gráfico da espinha de peixe): Ilustra as causas principais de uma ação , para as quais convergem sub-causas, levando ao sintoma , resultado ou efeito final de todas.O diagrama permite a visualização da relação entre as causas e os efeitos delas decorrentes. materiais mão de obra resistência Erros Quebra de uma peça layout desgaste métodos equipamentos

  3. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 2- Histogramas: Estrutura utilizada em estatística para a representação de dados sobre uma série de acontecimentos observáveis. Essa representação facilita a visualização do padrão básico de comportamento da “população”de onde foram extraídos. quantidades 10 8 6 4 2 12 7 5 3 2 100-102 103-105 106-108 109-111 112-114 medidas

  4. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 3- Folhas de Checagem Dispositivos utilizados para o registro de dados . Não devem ser confundidas com as checklists que são folhas de itens a verificar. ( vide pagina 70 e 71 do livro texto)

  5. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 4- Diagrama de Pareto Gráficos utilizados para classificar causas que atuam em um dado processo de acordo com seu grau de importância. Falando-se em qualidade e de acordo com os princípios utilizados por Juran, pode-se dizer que que os principais defeitos são determinados por um pequeno numero de causas. % DE PREJUIZOS CAUSADOS PELAS RAZÕES ANOTADAS 50% E 20% MP 15% O 10% MT 5% EB

  6. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 5 - Fluxogramas Representações gráficas de etapas pelas quais passa um processo. Permitem um rápido entendimento como um processo opera. Vide página 73 do livro texto I A MT P E

  7. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 6 - Diagramas de Dispersão Técnicas gráficas usadas para analisar as relações entre duas variáveis. Usando-se os eixos cartesianos , considera-se como independente a variável que faz a predição ( causa) , e dependente a variável a ser predita ( efeito). No espaço entre os eixos aparecerão as possíveis relações entre as variáveis. O diagrama cruza informações de para os quais se estuda a existência ou não de uma relação. Podemos ter os seguintes tipos:

  8. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 6 - Diagramas de Dispersão Dependente (y) Independente(x) Relação direta Relação Inversa Y =( B.X) + C Y = (-B.X) + C

  9. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 6 - Diagramas de Dispersão Dependente (y) Independente(x) Relação proporcional Relação Exponencial Y =( B.X) b Y = ( X ) + C

  10. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.1.1 - FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 6 - Diagramas de Dispersão Dependente (y) Independente(x) Relação Constante (sem relação) Relação Indefinida Y =( B.X) + C) onde B = 0 logo Y é constante

  11. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL • 5.1.2 - FERRAMENTAS DERIVADAS DAS NOVAS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Derivam principalmente do modelo just-in-time de origem japonesa. • As ferramentas mais usuais assim consideradas são: • Perda Zero: Método destinado a eliminar qualquer perda que possa ocorrer no processo produtivo • Células de produção: Organização do processo em “pequenas “fábricas, de forma que cada setor seja cliente e fornecedor interno uns dos outros • Kanban: Técnica que otimiza a programação e o controle da produção, reduzindo como conseqüência os estoques de insumos. • Manutenção Produtiva Total (TPM): Envolvimento dos operadores de equipamentos nos processos de manutenção, tornando-os responsáveis por seu bom funcionamento.

  12. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL • 5.1.2 - FERRAMENTAS DERIVADAS DAS NOVAS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Círculos de Qualidade: Organização da mão de obra em pequenos grupos tornando-os participantes ativos da produção da qualidade. • JIDOKA (autonomação) : Auto-gerenciamento do próprio trabalho. Permite a ação do homem na automação, evitando as causas das anormalidades e suas conseqüências. • Qualidade na origem: Mecanismo que visa produzir a qualidade logo no primeiro esforço de produção, durante a execução do processo. Trata-se da ferramenta que deu origem a “Produção da qualidade” em substituição ao simples “controle ou avaliação”. A prioridade dessas ferramentas o organizar o processo produtivo. O objetivo é produzir a qualidade de modo continuo e estruturado. Passa-se da fase de CONTROLAR para a de PRODUZIR.

  13. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL • 5.1.3 - As novas ferramentas da qualidade: • Seu desenvolvimento ocorreu nos anos 70 no Japão. • A partir da implantação dessas novas ferramentas a QT adquiriu nova ênfase, qual seja o o direcionamento da organização para atender o consumidor de forma mais abrangente. Decorreu disso a ampliação do conceito de qualidade que passou a requerer o envolvimento de todos os recursos da organização. • Fica assim evidenciada a idéia que a otimização do processo não é um fim em si mesmo mas um meio de ampliar o pleno atendimento ao consumidor. • Essas novas ferramentas tem duas estruturas básicas: Matrizes e Diagramas. • Essas novas ferramentas estão voltadas para a otimização do processo e também para a maneira como se analisa esse processo, como se aplicam tais soluções e se avaliam os resultados, ou seja, prioriza-se a qualidade da própria ferramenta.

  14. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL • 5.1.3 - As novas ferramentas da qualidade: • São sete essas ferramentas: • Diagrama Matriz • Matriz de análise de dados • Diagrama Seta ( Pert) • Diagrama de dependência • Diagrama Árvore • Diagrama de Similaridade • Diagrama de programação de decisão

  15. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.2 - Estratégias para a prática da qualidade: A noção de estratégia e mais ampla do que a noção de ferramenta. A estratégia envolve a utilização de varias ferramentas e tende a produzir resultados mais amplos. Estratégias para Qualidade Total são metodologias para implantar mecanismos destinados a produzirem qualidade em qualquer atividade , processo, serviço ou produto da organização. Em geral por envolver os elementos básicos de um sistema , a implantação de determinada estratégia pode introduzir uma estrutura sistêmica na organização ou em partes dela. Por exemplo, sistema just in time, o qual suporta as ações básicas dessa estratégia, chamada assim porque a estrutura em questão é um sistema.

  16. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.2 - Estratégias para a prática da qualidade: As estratégias de qualidade tem em geral duas ênfases: Acompanham o modelo in-line ou o on-line. No primeiro caso a prioridade da estratégia é a melhoria no processo produtivo; no segundo a prioridade refere-se as melhorias nas relações diretas com os clientes. As estratégias in-line, em ultima análise , também visam o cliente porém o atingem de forma mais indireta. Exemplos: Redução dos custos de produção e determinação precisa das necessidades dos clientes. Não existem estratégias tipo off-line porque todas as estratégias on ou off contemplam ações na área de suporte e também estão voltadas para as atividades fim da empresa.

  17. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL • 5.2 - Estratégias para a qualidade in-line: • O modelo está centrado no processo produtivo e suas metas estão associadas com produtividade, minimização de perdas e desperdícios, melhor alocação de recursos tangíveis e intangíveis. • Essas estratégias desenvolvem-se em duas etapas bem definidas e distintas: Minimização de custos e Otimização de atividades. • Características de minimização de Custos: • Eliminação de perdas • O emprego de atividades essencialmente corretivas • Um horizonte de planejamento a curto prazo. • A ênfase nos desvios de produção. • O alvo principal são as falhas. • Uma atividade com final definido, limitada a alguns itens do processo e destinada a reduzir encargos extras impostos as ações e aos produtos.

  18. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.2 - Estratégias para a qualidade in-line: • Características de otimização do processo: • A geração de benefícios • O emprego de atividades essencialmente preventivas • Um horizonte de planejamento a longo prazo • Ênfase nas atividades de potencialidades da produção • Alvo a atingir : recursos • Uma atividade sem final definido, continua que abrange todos os elementos do processo, visando agregar valor às ações e produtos. • O modelo de qualidade in-line esta estruturado para a otimização do processo tendo como etapa a ser ultrapassada a minimização de custos. Por ser uma etapa com resultados que rapidamente aparecem a minimização de custos é um esforço de forte conteúdo motivacional, extremamente útil na fase seguinte, em que o empenho para a produção de melhorias é muito maior.

  19. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.2 - Estratégias para a qualidade in-line: • A ligação da Minimização de Custos à Otimização dos Processos pode ser explicada pelo seguinte principio: • “Toda atividade que não agrega valor ao processo ou ao produto é um desperdício” • Exemplos de atividades que neste contexto são perdas: • Reuniões infrutíferas • Retrabalho (fazer de novo) • Ajustes desnecessários em máquinas e equipamentos ( os que não resolveram) • Erros de projetos ( invalidam ações já tomadas) • Registros de dados que nunca são analisados • A manutenção de níveis elevados de estoques

  20. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.2 - Estratégias para a qualidade in-line: • Em suma fica assim bem claro o procedimento a adotar : • Começa-se com a redução de custos devidos a desperdícios, falhas, perdas, defeitos, erros, etc.. • Procede-se a uma avaliação criteriosa da natureza de cada atividade desenvolvida. • O processo de otimização começa com a análise de valor de cada atividade e, a partir de ações que visam otimizar seu desenvolvimento, inicia-se um processo permanente de melhoria continua. • De forma geral busca-se a otimização da utilização dos recursos da empresa como um todo. • INICIALMENTE CORRIGE-SE O “MAU USO” DOS RECURSOS DISPONIVEIS E A SEGUIR TRATA-SE DE DESENVOLVER PROCESSOS QUE VISEM A UTILIZA-LOS DA MELHOR FORMA POSSIVEL.

  21. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: Essas estratégias referem-se ao conjunto de atividades destinadas a organizar, da forma mais adequada possível, as ações usuais da produção com vista a geração de qualidade. 5.3.1 - Ordenação do processo produtivo: De forma abrangente a ordenação tende a estruturar todo o processo a partir da demanda dos consumidores, o que se chama de cliente externo. Retroagindo na cadeia produtiva , cada operação se comporta como fornecedor da operação seguinte ou cliente da anterior. A concepção de clientes internos estabelece uma interface acentuada entre o modelo in-line e o on-line. No primeiro momento o que “puxa”o processo são os montantes a produzir. A seguir, passa-se a direcionar o processo para o atendimento mais abrangente das necessidades do cliente, atingindo-se então uma fase de melhoria contínua.

  22. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: O “JUST IN TIME” - JIT Constitui-se numa técnica muito conhecida de ordenação do processo produtivo, conhecida por sua eficiência e obtenção de bons resultados em sua utilização prática. Parte-se do conceito de produção orientado para o atendimento a demanda, assim a produção e feita para atender a pedidos específicos, o que quer dizer: 1- PRODUZ-SE O QUE FOR NECESSÁRIO 2- QUANDO FOR NECESSÁRIO 3- APENAS O QUANTO FOR PRECISO

  23. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: O “JUST IN TIME” - JIT Esses princípios envolvem: a - Qualidade: O JIT enfatiza a inclusão das especificações da demanda na definição das características que o produto deve ter. b - Planejamento: O JIT enfatiza a execução das atividades apenas quando o planejamento requer que sejam feitas. c - Conhecimento do Mercado: O JIT enfatiza o acompanhamento, a avaliação e a análise permanente do mercado. Isso aparece na simples definição da quantidade a produzir, como também e com muito mais relevância, na definição das características do produto. D - Ênfase no Cliente: A produção puxada para a frente inverte todo o processo, ou seja, busca-se fabricar o que o mercado deseja e não o que nós sabemos fazer ou o que nos achamos que é o que o mercado deseja. “PRODUZIR PARA QUE COMPREM, NÃO PRODUZIR PARA VENDER.

  24. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: O “JUST IN TIME” - JIT Considerando esses aspectos podemos entender o significado da expressão: “Produção apenas a tempo, produzir na hora exata, somente o que for preciso. Para tanto deve-se saber o que produzir, quando produzir, que recursos são necessários e ... com o mínimo de custos. O processo JIT é um processo de intensa racionalização de atividades produtivas. Como já foi dito: O QUE NÃO ADICIONA VALOR AO PRODUTO É ELIMINADO; O QUE NÃO ESTA DIRECIONADO PARA O ATENDIMENTO A DEMANDA E DESNECESSÁRIO, E PORTANTO, NÃO É FEITO.

  25. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: O “JUST IN TIME” - JIT • A filosofia “just in time”e a qualidade total : • Há uma grande relação entre a QT e a filosofia JIT • Ambas começam com a eliminação de desperdícios e visam a eficiência do processo produtivo embora a QT seja mais abrangente do que isso. • Ambas operam com metas de melhoramento contínuo e conferem responsabilidades a todos os membros do processo • A organização, o planejamento e a amplitude das ações são também marcas dessas filosofias. • O JIT envolve os fornecedores como integrantes do processo e os clientes para onde todo o processo se direciona.

  26. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: • A nova ordenação do processo produtivo sob a ótica da qualidade • cria uma estrutura dentro do fluxo de produção com 5 elementos fundamentais: • A perfeita integração entre setores, entre pessoas e entre atividades. • O cliente “puxa”o processo definindo tipo, formas e quantidades a fabricar bem como, características desejadas, sendo o fornecedor o elo final da corrente e o cliente o inicial. • A produção é voltada para o atendimento das necessidades dos setores subsequentes. • As atividades são desenvolvidas em sincronismo, com similaridade nos padrões básicos de operação • Cada recurso de produção tem características próprias que devem ser consideradas, enfim, o envolvimento de cada recurso torna-se adequado quando se garante as condições adequadas para sua inserção no processo.

  27. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: Além desses elementos fundamentais, outras ações especificas no processo devem ser tomadas: • A QT preconiza a necessária organização interna dos setores de produção ( eliminação de equipamentos obsoletos, material inapto, relatórios desnecessários, arquivos dispensáveis, etc.) • A organização do espaço físico ( layout) • A manutenção preventiva com a participação efetiva dos operadores. • O perfeito envolvimento dos recursos humanos no processo.

  28. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: A IMPORTANCIA DOS RECURSOS HUMANOS NO PROCESSO Para produzir qualidade, o elemento humano na empresa necessita, inicialmente, saber o que fazer. A seguir ter com o que fazer; ter uma área adequada de trabalho, querer fazer e saber fazer. Isto significa que a produção de qualidade depende de cinco fatores básicos: OBJETIVOS, RECURSOS, AMBIENTE, MOTIVAÇÃO E COMPETENCIA.

  29. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: A IMPORTANCIA DOS RECURSOS HUMANOS NO PROCESSO • MECANISMO DO PROCESSO: • Objetivos são fixados pela alta administração da empresa em seus diferentes níveis • Sua oficialização ocorre durante o planejamento da qualidade durante o qual também são alocados os recursos para alcança-los. • Ao mesmo tempo cria-se um ambiente adequado a execução dessas atividades. • Objetivos, recursos e ambientes tem em comum o fato de dependerem de DECISÕES. • Decisões quanto a fixação dos próprios objetivos, quanto a alocação dos recursos (quais, quanto e quando), e quanto a criação dos ambientes ( métodos de trabalho, organização, layouts).

  30. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.3 - Estratégias para a organização do processo para a qualidade: A IMPORTANCIA DOS RECURSOS HUMANOS NO PROCESSO • MECANISMO DO PROCESSO: • Motivação e competência tem como decisão inicial o envolvimento de TODOS os elementos humanos da empresa no processo, senão não há Qualidade Total. • Competência é uma questão dos conhecimentos existentes no grupo e das informações que devem ser transferidas a esse grupo. • Motivação não se transfere. É uma energia que cada pessoa possui. A motivação depende principalmente de cada elemento alvo e secundariamente da estratégia adotada para tal. Claro está que dependendo da estratégia motivacional adotada teremos mais ou menos resultados nessa motivação. • Motivação envolve atividades desempenhadas com interesse, determinação, entusiasmo, dedicação, etc.. No caso de qualidade, significa acreditar na importância desta e no convencimento de que ela precisa ser produzida para o atendimento dos objetivos traçados.

  31. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.4 - Estratégias de planejamento do processo para a qualidade: Não se consegue qualidade de forma intuitiva. Sua produção não ocorre de forma automática e não é tarefa fácil definir as estratégias mais adequadas para sua obtenção. Assim no âmbito da qualidade, PLANEJAMENTO é característica relevante para o seu sucesso. • O principio geral a ser seguido é ordena-lo a partir da demanda. • Assim, deve constituir-se das seguintes atividades básicas: • O planejamento começa com as especificações do ultimo cliente, ou seja, o cliente externo. • Em seguida se estabelece um relação cliente/fornecedor dentro da empresa. Cada setor deve sentir-se uma empresa dentro da empresa. • O planejamento é assim desdobrado para atender cada cliente interno, sem se perder de vista o cliente externo

  32. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.4 - Estratégias de planejamento do processo para a qualidade: Esses princípios levam a uma nova sistemática de produção que criou instrumentos próprios, cuja utilização guarda grande coerência com o modelo da Qualidade Total e sua utilidade no esforço para obte-la. Dentre outros temos: • Redução do tamanho dos lotes de produção. ( grandes lotes dificultam o planejamento e o controle) • Processo continuo de produção. ( Melhor sincronismo, integração entre setores e organização do layout • Redução dos estoques ( O processo realiza apenas o necessário, evitando excessos de qualquer natureza. Se não há demanda a atender não há porque fabricar)

  33. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.5 - Estratégias de produção da QUALIDADE no processo: O PROGRAMA “ZERO DEFEITO”: • Partindo-se do principio que a maioria dos erros é perfeitamente evitável, o programa “zero defeito”é um conjunto de ações que visam a prevenção da ocorrência desses erros. • O defeito evitado não exige retrabalho, reparo, exame, justificativa, explicação, reuniões para sana-los, correções, reprogramações, pedidos de desculpas a clientes, etc.. • Esse programa segue alguns princípios: • 1- É um padrão de desempenho, um objetivo a perseguir. • 2- Envolve atitudes, ações, comportamentos e resultados e não idéias ou conceitos vagos. • 3- As pessoas devem aceitar a idéia que o defeito é inaceitável e devem aspirar a perfeição. • 4- Inicia-se com a análise dos erros cometidos, depois questiona-se por que eles foram cometidos e passa-se a acompanhar a evolução de suas causas para garantir que elas não se repetirão.

  34. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.5 - Estratégias de produção da QUALIDADE no processo: O PROGRAMA “ZERO DEFEITO”: • 5- Não se deve aceitar como objetivo a aproximação do zero defeito. O objetivo é o próprio ZERO DEFEITO. Ou seja, o padrão de desempenho a considerar é não cometer erros. • A ELIMINAÇÃO DE ERROS • Três tipos de erros são os mais observados em processos produtivos: • Erro técnico: Gerado pela falta de capacidade, competência, habilidade ou aptidão. • Erro por inadvertência: Ocorre de forma não intencional pela desatenção do operador. • Erro intencional: É o erro proposital cometido deliberadamente.

  35. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Estratégias de automação do processo com vistas a QUALIDADE: • Seguindo os princípios japoneses, a automação não deve ser empregada • para fins de substituir mão de obra, reduzir erros ou simplesmente para aumentar a produtividade. O objetivo básico tem sido, em vez desses aspectos, a melhoria das condições gerais de trabalho. • Entendem os japoneses que a produtividade vem do esforço de pessoas motivadas , competentes e engajadas com os objetivos globais da empresa. • O que se pretende é criar mecanismos que forneçam - a essas pessoas motivadas, competentes e envolvidas - recursos eficientes para que melhor desenvolvam suas funções

  36. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Estratégias de automação do processo com vistas a QUALIDADE: Desse contexto nasceu um termo que no Brasil denomina-se AUTONOMAÇÃO, ou então, automação com toque humano. Isto significa controle autônomo das ações, em todas as áreas, que pode não ser automático, desenvolvidas segundo um plano de operações. Ao operador cabe a decisão: que plano escolher para cada caso e quando aciona-lo. O objetivo em todos os casos é sempre o mesmo: Não quebrar o ritmo das operações da fábrica que deve trabalhar “sozinha”, sem interrupções, perdas ou danos de qualquer natureza para o processo. Embora existam muitos modos de se automatizar um processo, na filosofia japonesa, o objetivo final da automação é MELHORAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO.

  37. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Estratégias de automação do processo com vistas a QUALIDADE: A introdução de elementos de automação nos processos produtivos iniciou-se por uma contribuição restrita a algumas áreas da fábrica, com a introdução de recursos computacionais ( e também robôs), para a realização de atividades especificas. Como exemplos dos mais conhecidos temos: CAD - Para as áreas de projeto CAM - Para as áreas de produção CAPP - Planejamento do processo FMS - Sistema flexível de manufatura CIM - Manufatura integrada por computador CAQC - Controle de qualidade assistido por computador CAQ - Processa informações oriundas dos clientes para a fábrica

  38. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Estratégias de automação do processo com vistas a QUALIDADE: Como pode ser percebido, todos esses elementos visam a automação industrial com o uso de recursos computacionais. A integração dessas ferramentas em uma rede lógica CIM, deve ter a seguinte ordenação para seu operação: 1 - CAQ - define o que o consumidor deseja e informa à fábrica ( ON LINE) 2 - CAD - transforma esses desejos em especificações de projeto 3 - CAPP - planeja o processo que é estruturado para ser flexível pelo FMS 4 - CAM define os recursos computacionais mais adequados as varias fases desse processo. 5 - CAQC - determina os processos de avaliação de qualidade 6 - CAQ - Com o produto já no mercado realimenta-se o processo de acordo com as reações dos clientes externos, repassando-os a toda a empresa.( ON LINE )

  39. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Estratégias de controle do processo : • PROCESSO : Qualquer conjunto de condições ou causas que agindo juntas geram um dado resultado. • CONTROLE DE PROCESSO: Conjunto de atividades planejadas e desenvolvidas com a finalidade de se conhecer um processo em estudo. Por usar instrumentos estatísticos em suas análises utiliza-se a expressão Controle Estatístico do Processo - CEP. • Principais características do CEP: • Envolve formas de detecção de alterações desse processo, bem como a análise da natureza e da freqüência das variações da qualidade. • Busca determinar o nível de CAPABILIDADE desse processo, ou seja, definir o seu comportamento normal operando sob controle estatístico, o que vem a ser a situação em que o processo atua com efeitos previsíveis, após terem cessadas as influencias de causas externas.

  40. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Estratégias de controle do processo : • Todo estudo de Capabilidade baseia-se na análise de dados. Esse estudo revela se o processo é uniforme, se satisfaz suas especificações e se possui uma variabilidade devida a causas aleatórias, normal ao processo, ou a uma ou várias causas observáveis. • Os valores extremos assumidos pelo processo, quando em estado de controle estatístico , são suas tolerâncias naturais, definidas pela análise de amostras consecutivas e representativas. • Se a variabilidade se deve apenas a causas aleatórias diz-se que o processo está sob controle. O processo estará fora de controle se sua variabilidade for anormal, as alterações nas características de qualidade são inaceitáveis e requer-se imediata intervenção • A seguir exemplo de gráfico de controle.

  41. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Estratégias de controle do processo : Característica Área de anormalidade Linha superior de controle . .. .. . . . . . . . . . . Linha média Linha inferior de controle Área de anormalidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 ..................Amostras.

  42. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Processo de implantação da qualidade in-line A implantação de modelos da qualidade in-line pode ser desenvolvida seguindo-se roteiros que contemplam etapas pré-definidas , que são efetivadas de acordo com um planejamento bem estruturado. Uma das metodologias mais aplicadas é a que se denomina Ciclo do PDCA. Trata-se de um processo que visa a melhoria da qualidade, mais recomendado para o modelo in-line, o que não exclui a sua utilização em outros modelos. O significado das letras PDCA são os seguintes: P = Plan > Planejamento detalhado da melhoria que se pretende implantar ou de um conjunto de padrões que se pretende atingir. D = Do > Execução desse planejamento quando o mesmo passa a ser efetivamente implantado. Normalmente inicia-se numa forma experimental chamada de produção ou projeto piloto.

  43. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL 5.6 - Processo de implantação da qualidade in-line C = Check > Controle, que visa confrontar o previsto com o realizado. Em ultima análise é a avaliação do alcance - ou não - dos propósitos da ação definida. Aqui é importante destacar a importância fundamental de se definir as medidas que serão utilizadas para determinar a confrontação entre os objetivos determinados e os efeitos das ações desenvolvidas. A = Act > Ação de identificar o que ainda pode ser melhorado, quando os resultados alcançados são cuidadosamente analisados para verificar o que foi obtido e o que ainda pode ser desenvolvido a partir do que foi feito até aqui. O ciclo completa-se quando da etapa AÇÃO retorna-se ao PLANEJAMENTO.

  44. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL O PDCA E OS PRINCIPIOS DE DEMING • Para melhor entendermos o contexto do PDCA na Gestão da Qualidade Total , podemos estabelecer a seguinte ordenação: • Pela estratégia de aprimoramento contínuo sabe-se que tudo pode ser melhorado: • Pessoas - Produtos - Processos - Modos de operação - Tarefas • J.M.Juran diz que toda tarefa que se faz deve seguir três etapas básicas que compõe a TRILOGIA JURAN: • Planejamento - Controle - Aprimoramento • Shewart ao desenvolver os gráficos de controle de processo, mostrou que a execução de qualquer tarefa deve ser acompanhada da coleta de dados que permitam uma comparação dos resultados com o inicialmente esperado, visando a tomada de ações corretivas que garantam a manutenção do controle e o aprimoramento do processo.

  45. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL O PDCA E OS PRINCIPIOS DE DEMING • W.E.Deming ensinou aos japoneses que eles deviam estreitar cada vez mais as distancias entre as atividades de : • Pesquisa - Projeto - Produção - Vendas • Deming estabeleceu ainda que depois de vender, deviam continuar a pesquisar, modificar e aperfeiçoar o projeto, produzir e tentar vender novamente , num ciclo sem fim. • Assim os japoneses modificaram o Ciclo de Deming transformando-o no Ciclo do PDCA que consiste em se percorrer continuamente as atividades de : • PLANEJAMENTO - EXECUÇÃO -VERIFICAÇÃO - AÇÃO CORRETIVA ( Plan- Do - Check -Act)

  46. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL O PDCA E OS PRINCIPIOS DE DEMING Os princípios de Deming A história: Fim da segunda guerra - Baixo grau de qualidade dos produtos japoneses - Iniciativas do governo japonês para mudança desse quadro - Contratação de consultores entre eles William Edwards Deming, estatístico americano para falar sobre Gerenciamento da Qualidade - Esforço para promover um amplo programa de educação para a qualidade nas empresas - Método Deming para a gestão da qualidade. Os quatorze princípios de Deming que são a base para a transformação de qualquer organização voltada para o aprimoramento contínuo:

  47. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL O PDCA E OS PRINCIPIOS DE DEMING O Método: Os quatorze princípios não possuem significado consistente se forem vistos isoladamente ou como uma “receita de bolo”. Eles constituem-se numa filosofia administrativa, orientada para a melhoria continua do trabalho e das pessoas. Essa filosofia pretende envolver a todos , do diretor ao operário, num processo ininterrupto de aprimoramento. QUALIDADE SE CONSTRÓI TODOS OS DIAS. DESCANSAR SOBRE OS RESULTADOS OBTIDOS CONDUZIRÁ A ESTAGNAÇÃO E AO RETROCESSO.

  48. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL O PDCA E OS PRINCIPIOS DE DEMING OS PRINCÍPIOS: 1 - Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego. ( Propósito da organização - Inovação, aprimoramento , recursos, formação e pesquisa) 2- Adote essa filosofia. Estamos numa nova era de competitividade e a administração deve encarar esse desafio, conscientizar-se dessas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação. (Necessário que frutifique por toda a organização - Dogmas devem ser revistos )

  49. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL O PDCA E OS PRINCIPIOS DE DEMING OS PRINCÍPIOS: 3 - Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade desde seu primeiro estágio. ( Inspeção retrabalhos e desperdícios - Qualidade via gestão - Investimento deve ser em todo o processo e não em produtos que tem problemas em sua origem) 4 - Cesse a prática de aprovar com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único ou poucos fornecedores de longo prazo, fundamentado na lealdade e na confiança. ( O barato as vezes sai caro - Bom relacionamento de longo prazo reduz custos)

  50. FOCCAGESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOSPROF: OMAR G. AGUIARCAP 5: FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE TOTAL O PDCA E OS PRINCIPIOS DE DEMING OS PRINCÍPIOS: 5 - Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade, a produtividade e, consequentemente, reduzir, de forma sistemática, os custos. ( Pequenas e constantes melhorias conduzem a grandes reduções de custos) 6 - Institua treinamento no local de trabalho. ( Certifique-se de que o trabalhador realmente conheça suas tarefas, e proporcione retreinamento sempre que necessário)

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