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O Capitalismo no Pós-Guerra Reações à Grande Depressão

O Capitalismo no Pós-Guerra Reações à Grande Depressão. UNICURITIBA Curso de Relações Internacionais Historia da América Latina Professor Renato Carneiro. Países do Neoliberalismo (EUA, Inglaterra, França).

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O Capitalismo no Pós-Guerra Reações à Grande Depressão

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  1. O Capitalismo no Pós-Guerra Reações à Grande Depressão UNICURITIBA Curso de Relações Internacionais Historia da América Latina Professor Renato Carneiro

  2. Países do Neoliberalismo (EUA, Inglaterra, França) Usou-se o nome para definir a prática da intervenção do Estado na economia, para corrigir distorções, impossíveis de serem superadas pelo mercado. Passageiras, apenas nos momentos de crise. Exemplo de Roosevelt. Keynes identificou raízes da Depressão na falta de demanda privada. Governos deveriam encorajar mais investimentos, baixando taxas de juros e criando programas de obras públicas, para empregos e geração de demanda de produtos industrializados. Combinação de política monetária e despesas públicas. Governo deveria gastar para financiar a recuperação: emissão.

  3. New Deal New Deal (1933) não chegou a tanto. Plano foi superado pela 2ª Guerra, a partir de 1940. A partir de 1937 EUA passaram por nova recessão por medo da inflação, com revisão de programa de obras, que aumentou o desemprego e a recuperação do PNB. Significou uma série de medidas de intervenção, saneadoras e incentivadoras: reflexo de “uma nova concepção dos deveres e das responsabilidades do governo com respeito à economia mundial”. No setor bancário: seguro para depósitos até US$5 mil e reserva mínima fixada pelo governo, com adiantamento de recursos para 6.500 bancos sólidos.

  4. Ações do New Deal No plano monetário, rápida emissão de US$ 3mi para que inflação recuperasse preços agrícolas e industriais. Entesouramento e exportação de ouro por particulares, proibidos. Abandono do padrão-ouro em 1933 e desvalorização de 41%, em um ano. Elevação preços em 22% e produtos + competitivos no exterior. Agricultural Adjustment Act, para redução de oferta e ajuste de preços produtos agrícolas básicos. Indenizações para deixar de plantar. Mais de 6mi de suínos abatidos. Mais de 4mi de fardos de algodão destruídos. Produção de trigo reduzida em 1/3. Resultados: proporção entre preços agrícolas e industriais, de 58 para 88%, em fins de 1935, e renda agrícola com crescimento real de 4,3bi em 1932, para 7,6bi em 1935 e 9,1bi em 1940.

  5. Ações do New Deal National Industrial Recovery Act, para por fim a excesso de concorrência, reduzir horas diárias de trabalho, elevar salários, fixar preços mínimos e estabelecer cotas de produção. Regulamentaram todos os ramos dos setores comercial e industrial, condenado pelo Supremo Tribunal. Obras públicas: retificou o rio Tennessee, construiu hidrelétricas, recuperou terras esgotadas. Por todo país novas estradas, hospitais, escolas, usinas, barragens, sistemas de irrigação e eletrificação rural. De 1933 a 1942, US$ 13bi construíram 1mi km de estradas, 77 mil pontes, 285 aeroportos, 122 edifícios públicos, criando-se milhões de empregos diretos ou indiretos.

  6. Roosevelt “como nação, rejeitamos qualquer programa revolucionário radical. Para uma correção permanente de nossas fraquezas em nosso sistema econômico, confiamos em novas aplicações de velhos processos democráticos”.

  7. Na Inglaterra Além da Depressão, crise da reconversão pós-guerra. Partido Trabalhista no poder depois de 1931 introduziu subvenção estatal à produção de aço, preços garantidos para a agricultura, incentivo para modernização de equipamentos, reduzindo desemprego de 22% em 1932, para 7% em 1940. Nova política monetária. Abandono do padrão-ouro, formando “bloco da libra-esterlina”, pelo Acordo de Ottawa, de 1932, com países da Comunidade Britânica: tarifas aduaneiras suspensas na comunidade, empréstimos facilitados para países membros em troca de compra de maquinaria e/ou produtos industrializados ingleses e Banco da Inglaterra passou a coordenar bancos centrais do Canadá, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul.

  8. Na França Pequenas empresas não-dependentes de crédito suavizaram efeitos da Depressão, mas política de deflação agravou a situação, provocando desemprego e muitas greves. Novo governo de esquerda, depois de 1936, deu aumento geral de salários (7 a 15%), reduziu jornada para 40 horas e desvalorização do franco. Industrialização e mercado interno menores que EUA e Inglaterra fizeram o comércio internacional francês recuar em 33,8%, não suportando as medidas econômicas de caráter social.

  9. Autoritarismo nos Países da América Latina Surto de progresso na década 1920, por associação entre elites latino-americanas e empresariado norte-americano. Demanda de matérias-primas e alimentos pelos EUA e Europa, busca de novos mercados para os industrializados e capitais disponíveis. Retrocesso no processo de substituição de importações do período da guerra. Exportação de produtos primários forneceu divisas para importações de luxo. Capital estrangeiro modernizou cidades e melhorou a infra-estrutura destinada à exportação, melhorando o padrão de vida dos grupos de poder tradicionais.

  10. Crise de 1929 na AL Investimentos de US$2bi durante os anos 1920, + US$3bi em ações, para investimentos. Empresas de utilidade pública rendiam 20% ao ano; petróleo da Venezuela, 50%. American & Foreign Power adquiriu entre 1923 e 1929, companhias de eletricidade, gás, telefone, gelo, água, linhas de bondes e empresas de navegação de cabotagem em 11 países da região. “Dia do Juízo Final”: exportações caíram 40% entre 1929 e 1930 e continuaram a diminuir até 1932. Período de violência constante e crescente, com substituição das tradicionais elites por “homens fortes” para tentar recuperar economia em colapso: golpes militares no Peru e Argentina; revolução no Brasil; destituição do presidente do Chile; regimes autoritários no Uruguai e Cuba, 1933. Revolução Bolívia, 1936.

  11. Crise de 1929 na AL Novos líderes impuseram legislação trabalhista, reforma agrária, melhoramentos educacionais, assistência estatal para desempregados e amparo estatal à industrialização. Consolidaram alianças entre militares, burocracias estatais e burguesias industriais, em Estados autoritários fortes e centralizados, de cunho nacionalista e populista, empenhados no desenvolvimento industrial. Prepararam-se melhor para a 2ª Guerra do que estavam para a primeira.

  12. Estados Totalitários (Itália, Alemanha e Japão) Estados Fascistas viram na falência do liberalismo, que levou à Depressão, também a falência da democracia: necessidade de Estado forte. Além dos tradicionais: Portugal, Espanha, Estônia, Lituânia, Letônia, Polônia, Romênia, Iugoslávia, Bulgária, Hungria, Áustria, Albânia e Grécia. Razões para Estado Fascista: tradicional peso do Estado na atividade econômica (Alemanha, Japão); permanência de estruturas sócio-econômicas arcaicas (Portugal, Hungria); insatisfação pelos resultados da 1ª Guerra (Itália, Japão e Alemanha) e fraca tradição democrática (novos países da Europa Central).

  13. Principais Raízes do Fascismo • Crise de reconversão do pós-guerra. • Proletarização da classe média. • Ascensão dos partidos de esquerda. • Redução dos lucros da burguesia financeiro-industrial. Jargão nacionalista das classes dirigentes anulava a percepção da luta de classe interna, transferindo para o inimigo externo as dificuldades por que passavam.

  14. Na Itália Incentivo à triticultura, forçando a ampliação de áreas plantadas. Nº de desempregados de 1mi em 1932 diminuiu: grandes obras públicas (auto-estradas, centros desportivos, monumentos, recuperação de ruínas históricas). Rearmamento e ampliação do exército, política colonialista, pela anexação da Etiópia e da Albânia, em 1939. Desvalorização em mais de 40% da lira e aumento de impostos. “Fascismo enterrou o liberalismo”. Estado italiano chegou a 25% do total do setor produtivo e cartéis tornados obrigatórios para impedir superprodução. Concentração do capital: em 1939, - 1% das SAs controlavam 50% do capital. Em 1937: 5 mil indústrias a menos que 1934, com 500 mil operários a mais.

  15. Na Alemanha Estado era o principal consumidor e empregador, o banqueiro mais importante e o único no comércio exterior. Economia planificada globalmente, com destaque para rearmamento, redução desemprego de 6mi em 1933, para menos de 1mi em 1936. Incentivo à formação de trustes, de 48,5 em 1933 para 57,4 em 1936. Uma empresa, IG Farbenindustrie, concentrava 25% de todos os empregados no setor químico. Estado nazista impediu, em 1934, que lucro das empresas estrangeiras fossem remetidos ao exterior e aumentou taxas alfandegárias de 8,1% em 1929, para 29,2% em 1937, buscando a auto-suficiência.

  16. No Japão Império adotou política expansionista-militarista como forma de recuperação econômica e de acesso a matérias-primas vitais, elevando as despesas bélicas de 31 p/ 47% do orçamento entre 1932 e 37. Em 1930 criou o Escritório de Racionalização Industrial para acelerar a concentração empresarial, principalmente nos setores da siderurgia, mecânica e química. Estaleiros aumentaram a produção de 54mil toneladas brutas, de 1932, para 295mil toneladas, em 1936. 14 grandes Zaibatsu controlavam 63% dos capitais de SAs e 75% de depósitos bancários.

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