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TEORIAS E TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO

TEORIAS E TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO. Profa. Dra. Ma. Sara d.L.Dias. Grupos. Os pesquisadores sobre o assunto, em geral, iniciam suas exposi ç ões destacando a natureza greg á ria do homem, assim como as rela ç ões entre os indiv í duos e grupos . (CARTWRIGHT; ZANDER, 1967).

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TEORIAS E TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO

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  1. TEORIAS E TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO Profa. Dra. Ma. Sara d.L.Dias

  2. Grupos • Os pesquisadores sobre o assunto, em geral, iniciam suas exposições destacando a natureza gregária do homem, assim como as relações entre os indivíduos e grupos . (CARTWRIGHT; ZANDER, 1967). • A vida humana é grupal.

  3. O QUE É UM GRUPO  • É um conjunto formado por duas ou mais pessoas, que para atingir determinado objetivo, necessita de algum tipo de interação, durante um intervalo de tempo sem o qual seria difícil ou impossível obter o êxito.

  4. Segundo Pichon-Riviere, é quando um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes se reúnem em torno de uma tarefa especifica, ou seja um grupo com um objetivo mútuo, porem cada participante é diferente, tem sua identidade.

  5. Segundo Zimmerman, “O individuo desde o nascimento participa de diferentes grupos numa constante dialética entre a busca de sua identidade individual e a necessidade de uma identidade grupal e social” Todo individuo passa a maior parte do tempo de sua vida em grupos – convivendo e interagindo.

  6. O QUE É UM GRUPO  • O grupo não é simplesmente a soma de indivíduos e comportamentos individuais. • O grupo assume uma configuração própria que influi nos sentimentos e ações de cada um e desenvolve o seu próprio processo.

  7. Funcionamento do Grupo Pode-se, também, estudar um grupo considerando sua dinâmica, os componentes que constituem forças em ação e que determinam os processos de grupo. São elas: objetivos, motivação, comunicação, processo decisório, relacionamento, liderança e inovação. Moscovici (2001,p. 96)

  8. Todos esses componentes influem na definição de normas de funcionamento e concomitante estabelecimento do clima do grupo. Filosofia e orientação de vida valores Pessoas Conhecimento mutuo Normas coletivas, tácitas e explicitas na dinamica Base para

  9. Funcionamento do Grupo Produtos individuais Valores Normas Sentimentos Objetivos Motivação Comunicação Processo decisório Relacionamento Liderança Inovação Individualização Sinergia Cultura do grupo Clima do grupo Comportamento grupal Desempenho grupal Satisfação Produtividade Varias tentativas de explicar e descrever o desenvolvimento de grupos foram feitas , embora nenhuma possa ser considerada conclusiva.

  10. O grupo constrói um clima emocional próprio por meio das relações entre os seus membros. A dimensão em que o grupo opera compreende os movimentos do conjunto como um todo, em seus níveis de interação intrapessoal e interpessoal, de tarefa e sócio-emocional.

  11. De acordo com Moscovici (1999), equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está engajado em alcançá-los de maneira compartilhada. Para isso, a comunicação entre os membros do grupo deve acontecer de forma verdadeira, com estímulo de opiniões divergentes, a confiança deve ser grande para possibilitar o assumir riscos e para atingir os resultados. Os objetivos devem ser compartilhados. • O respeito e a cooperação devem ser elevados e deve haver investimento constante do grupo em seu próprio desenvolvimento.

  12. Dinâmica de grupos

  13. Concepções • Concepção Ideológica. Considera que a Dinâmica Grupal é uma forma especial de ideologia política na qual são ressaltados os aspectos de liderança democrática e da participação de todos na tomada de decisões. Ressaltam-se as vantagens, tanto para a sociedade como para os indivíduos comuns, das atividades cooperativas em pequenos grupos. Foi cientificamente experimentada por Kurt Lewin. Com as pesquisas sobre o fenômeno da boa liderança, Lewin demonstrou que, quando os seres humanos participavam de atividades em grupos democráticos, não somente sua produtividade era intensificada, como também o seu nível de satisfação era elevado e as suas relações com os outros membros baseavam-se na cooperação e na redução das tensões.

  14. Concepções 2. Concepção Tecnológica. Considera que a Dinâmica Grupal refere-se a um conjunto de métodos e técnicas usadas em intervenções em famílias, equipes de trabalho, salas de aula etc. A rigor, o uso de qualquer uma dessas técnicas objetiva aumentar a capacidade de comunicação e cooperação e, consequentemente, incrementar a espontaneidade e a criatividade dos seres humanos quando em atividade grupal. Ex. Jogos Dramáticos e Psicodrama.

  15. Concepções 3. Concepção Fenomenológica. Autores que priorizam suas atividades em torno da idéia de que os fenômenos psicossociais que ocorrem nos pequenos grupos é resultado de um sistema humano articulado como um todo, uma gestalt. Entre esses fenômenos, citam-se: coesão, comunicação, conflitos, formação de lideranças etc.

  16. Pode-se observar duas formações teóricas: uma, a Psicologia da Gestalt, que é descritiva, pois centra seus postulados na descrição dos fenômenos que ocorrem no aqui-agora do mundo grupal — por exemplo, a configuração espacial adotada regularmente por uma unidade grupal. A Psicanálise, que é explicativa por que procura explicar a unidade do grupo através da idéia de uma ‘mentalidade grupal’ (instinto social), muitas vezes inconsciente para os membros do próprio grupo.

  17. Concepções para a Dinâmica Grupal, cada uma delas reflete uma posição particular do que seja, e para que serve essa especialidade do conhecimento.

  18. CONDIÇÕES QUE ESTIMULARAM O DESENVOLVIMENTO DA DINÂMICA DE GRUPO

  19. Fatos no campo político-ideológico norte-americano • Os ideais de democracia e participação. • O associativismo. • A peculiar situação política dos EUA predominavam no mundo de então (nazismo na Alemanha, stalinismo na Rússia, monarquia absoluta no Japão etc., era o que Karl Popper caracterizou como sociedade aberta [16: p. 53], pois regida por parâmetros democráticos • As dramáticas mudanças na economia americana ocorridas na década de trinta .

  20. Kurt Lewin trabalhou durante 10 anos com Wertheimer, Koffka, Kõhler na Universidade de Berlim. • O principal conceito de Lewin é o do espaço vital, que ele define como "a totalidade dos fatos que determinam o comportamento do indivíduo num certo momento".

  21. Kurt Lewin Psicologia da Gestalt. Pesquisa-ação (Action-Research) Tentando com ela dar conta de dois problemas levantados pela sociedade em sua época: os problemas sociais e a necessidade de pesquisa.

  22. A teoria do campo psicológico, formulada por Lewin, afirma que as variações individuais do comportamento humano com relação à norma são condicionadas pela tensão entre as percepções que o indivíduo tem de si mesmo e pelo ambiente psicológico em que se insere, o espaço vital.

  23. Para que haja comportamento de grupo é necessário que vários indivíduos experimentem as mesmas emoções de grupo, que estas emoções sejam suficientemente intensas para integrá-los e deles fazer um grupo, que, finalmente, o grau de coesão atingido por esses indivíduos seja tal que eles se tornem capazes de adotar o mesmo tipo de comportamento.

  24. Na atualidade Diferentes concepções sobre o trabalho com grupos, que variam de acordo com a metodologia e o referencial teórico adotados. Numa abordagem tradicional, Cartwright e Zander propõe que a dinâmica de grupo se defina como um campo de pesquisa dedicado ao conhecimento progressivo de natureza dos grupos, das leis de seu desenvolvimento e de suas inter-relações com indivíduos, outros grupos e instituições mais amplas.

  25. Na abordagem dialética, Lapasse afirma que dinâmica de grupo leva, na realidade, a uma dialética dos grupos. O emprego do termo dialética justifica-se por uma lógica do inacabado, da ação sempre recomeçada. Para ele o grupo se organiza num processo que jamais chegará a uma totalização, não há maturidade dos grupos.

  26. Em uma visão materialista histórica, Lane afirma que o estudo de pequenos grupos se torna necessário para entendermos a relação individuo-sociedade, pois é o grupo condição para que ele supere a sua natureza individualista, se tornando um agente consciente na produção da história social.

  27. APLICAÇÕES DA DINÂMICA GRUPAL A Dinâmica Grupal é uma ciência interdisciplinar, e são múltiplas as suas aplicações técnicas, e os campos dos saberes humanos que podem ser beneficiados com seus conhecimentos. • Saúde. Na área da saúde humana é onde se situam os resultados mais promissores das aplicações práticas da Dinâmica Grupal • Educação.A pedagogia dos grupos permite uma síntese perfeita entre instrução e socialização do indivíduo. Todas as vertentes da Dinâmica Grupal contribuem para essa perfeição, no entanto, foram os achados de Lewin e de Moreno que mais contribuíram para esse objetivo pedagógico.

  28. Diferentes concepções surgiram, ao longo do desenvolvimento da prática, da teorização e do ensino da dinâmica de grupo, direcionando a atuação do profissional que trabalha neste campo, de acordo com a crença em cada umas destas concepções. Porém qualquer técnica só terá êxito nas mãos daquele que a utiliza com entusiasmo e espontaneidade.

  29. Referências: • CARTWRIGHT, D & ZANDER, A – Dinâmica de Grupo, SP, EPU, 1967. • CASTILHO, A . A Dinâmica do Trabalho de Grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark,2001. • LANE, Silvia. Processo Grupal. In: LANE, Silvia et al. Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo, Brasiliense, 1986. P.78-98. • MOSCOVICI. F. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 2º ed. José Olympio; Rio de Janeiro; 1999. • MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal, RJ, LTC, 1985. • ZIMERMAN, D. E. & OSORIO,L .C [et.al] "Como trabalhamos com grupos" Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.

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