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STREPTOCOCCUS

STREPTOCOCCUS.

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STREPTOCOCCUS

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Presentation Transcript


  1. STREPTOCOCCUS

  2. São cocos que se agrupam em colônias em pares ou curtas (em meio sólido) ou longas ou agrupadas (em caldo). Suas dimensões variam de 0,6 a 1 mcm. Com técnica Gram, as características da sua parede celular, com parede celular grossa e membrana simples, determinam coloração roxa (Gram-positiva). São imóveis (com poucas exceções), já que não possuem órgãos de locomoção (como flagelos). Não produzem catalase, sendo, portanto catalase-negativos, uma distinção importante contra os Staphylococcus(apesar de haver espécies de Staphylococcus catalase negativos). Esse gênero é oxidase negativo e algumas espécies possuem cápsula na fase decrescimento logaritmo e estacionária.Todos os estreptococos são aeróbios preferenciais e anaeróbios (podem ser cultivadas tanto em aerobiose quanto em anaerobiose) facultativos, podendo viver, também, na ausência de oxigênio (fermentando os nutrientes em ácido láctico).[2]São bactérias homofermentativas (produzem apenas um produto final durante a fermentação) produtoras de ácido lático. São anaeróbias. Entretanto, diferentes de muitos microganismos anaeróbios, as bactérias produtoras de ácido láctico não são sensíveis ao O2, portanto podem crescer na presença de oxigênio, sendo definidas como anaeróbias facultativas.

  3. CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

  4. CLASSIFICAÇÃO • Os estreptococos são classificados de acordo com a sua capacidade de provocar lise (morte celular) em eritrócitos, em alfa (hemólise incompleta), beta (hemólise total) ou gama (nenhuma hemolise).Em 1933, Rebecca Lancefield, trabalhando com o teste deprecipitação utilizou diferenças antigênicas para estabelecer 6 grupos (A até E e N).Os antígenos (polissacarídeo e carboidrato) utilizados no sistema de agrupamento de Lancefield estão localizados na parede celular (grupos: A, B, C, E, F, G, H e K). Nos grupos D e N estes antígenos são ácidos teicóicos, localizando-se entre a parede e a membrana celular.A classificação dos estreptococos em grupos sorológicos baseia-se nas características antigênicas de um polissacarídeo de composição variável chamado carboidrato C, localizado na parede da célula, que pode ser detectado por diferentes técnicas imunológicas como a precipitação em tubo capilar. Tomando por base esse polissacarídeo, os estreptococos foram divididos em 20 grupos sorológicos (grupos de Lancefield) designados por letras maiúsculas do alfabeto ( A, B, C, D, E, F, G, H, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U e V).Nos grupos B e C estão contidos a maioria dos estreptococos de importância animal • Grupo A:Streptococcus pyogenes é o mais importante: beta-hemolítico causa a faringite estreptocócia, a mais comum forma de faringite. • Grupo B:Streptococcus agalactiae: pode ser beta ou gama-hemolítico. Causa meningite em neonatos. • Streptococcus pneumoniae ou pneumococo: são alfa-hemolítico, causam pneumonia. • Streptococcus viridans: não são uma espécie, mas antes um grupo delas de características muito similares. São frequentes nos dentes e podem causar abcessos dentários ou endocardite. Uma espécie é o Streptococcus mutans que pode causar cáries devido à produção de ácidos que danificam o esmalte. CLASSIFICAÇÃO

  5. MECANISMOS PATOGÊNICOS MECANISMOS PATOGÊNICOS

  6. MECANISMOS PATOGÊNICOS Alguns são parecidos com os dos Staphylococcus. Têm uma constituição estrutural idêntica à dos Gram positivos: cápsula, já vimos como era um importante mecanismo; parede com proteínas, carbohidratos e grande quantidade de peptidoglicano, tal como os Staphylococcus;3 têm na sua constituição o ácido lipoteicoico que é muito importante na adesão (o primeiro passo para haver patogenicidade é haver adesão); têm ainda uma proteína M, que é muito antigénica, ou seja, faz despertar muito uma reação imunológica; há mesmo alguns Streptococcus que foram destituídos de proteína M e deixaram de ter potencial de patogenicidade; curiosamente é uma proteína imunogénica que faz com que o nosso organismo produza anticorpos que muitas vezes vão ter um efeito. MECANISMOS PATOGÊNICOS

  7. MECANISMOS PATOGÊNICOS contraproducente porque para além de neutralizar a proteína, que era o objectivo da produção de anticorpos, vão eles mesmo atacar estruturas do nosso organismo, portanto, há aparentemente algumas semelhanças antigénicas entre os Streptococcus e algumas estruturas do nosso organismo, daí que vamos ter algumas doenças que sãonão só infecciosas mas imunológicas, ou seja, doenças auto-imunes; tal como os Staphylococcus (fiquem com a ideia de que Gram positivos = grandes produtores de toxinas extracelulares), são capazes de produzir toxinas terríveis e superantigénicas que vão dar doenças sistémicas, mas também enzimas como a estreptoquinase que digere a fibrina, a estreptodornase ou desoxirribonucleases muito responsáveis por destruição do tecido e invasão pela bactéria, hialuronidases que destroem o tecido conjuntivo e as tais hemolisinas que degradam os glóbulos rubros, neste caso também designadas por streptolisinas (enzimas produzidas pelos Streptococcus; muitos são produtoresde B-hemólise, mas não só, também podem ser produtores de ;-hemólise). MECANISMOS PATOGÊNICOS

  8. ORGÕAS AFETADOS ORGÕAS AFETADOS

  9. ORGÕAS AFETADOS Os estreptococos frequentemente são transportados por animais, mas também crescem na orofaringe, no intestino, na vagina. Eles também podem causar infecções de feridas e de válvulas cardíacas, da bexiga. Após uma infecção por uma dessas bactérias, pode ocorrer inflamação dos rins. Infecção aguda, normalmente precedida de um estado gripal, atacam os Pulmões - ( Pneumonia Lobar). E infecções na faringe ORGÕAS AFETADOS

  10. DOENÇAS CAUSADAS DOENÇAS CAUSADAS

  11. DOENÇAS CAUSADAS Os estreptococos do grupo A são as espécies mais patogênicas para o ser humano, embora o mesmo seja o seu hospedeiro natural. Podem causar infecção estreptocócica da orofaringe, tonsilite, infecções de feridas e da pele (piodermite), septicemia (infecções do sangue), escarlatina, pneumonia. Esse grupo pode causar infecções não supurativas como doença reumática, Coréia de Sydenham (Dança de São Vito) e glomerulonefrite difusa aguda.Podem inclusive causar a morte do indivíduo acometido em cerca de 1 mês.Os estreptococos do grupo B causam mais frequentemente infecções perigosas nos recém-nascidos (ex: sépsis neonatal) e infecções articulares (artrite séptica) e cardíacas (endocardite).Os estreptococos dos grupos C e G frequentemente são transportados por animais, mas também crescem na orofaringe, no intestino, na vagina e no tecido cutâneo do ser humano. Esses estreptococos podem causar infecções graves, como a faringite estreptocócica, pneumonia, infecções cutâneas, sépsis pós-parto e neonatal, endocardite e artrite séptica. Após uma infecção por uma dessas bactérias, pode ocorrer inflamação dos rins.Os estreptococos do grupo D e os enterococos crescem normalmente no trato digestivo baixo, na vagina e na pele adjacente. Eles também podem causar infecções de feridas e de válvulas cardíacas, da bexiga, do abdômen e do sangue. As infecções causadas por determinados tipos de estreptococos podem causar uma reação auto-imune na qual o organismo ataca seus próprios tecidos. Essas reações podem ocorrer após uma infecção (ex: faringite) e pode acarretar a moléstia reumática, a coréia e a glomerulonefrite. DOENÇAS CAUSADAS

  12. SINTOMAS SINTOMAS

  13. SINTOMAS Streptococcuspyogenes do grupo A: Responsável pelas amigdalites bacterianas que todos nós já tivemos; muitas aparecem-nos com pus na garganta, exsudados, mas não é muito fácil na clínica descobrir se terá origem bacteriana ou vírica, mas é importante colocar a hipótese de ser este Streptococcus, fazer o diagnóstico e tratar cedo para evitar as complicações. Streptococcusagalactiae ou S. do grupo B: Pode colonizar a vagina e causar infecções graves em recém nascidos . contribui para isso a imaturidade do sistema imunológico da Criança. Streptoccusviridans: Podem provocar cárie dentária em alguns indivíduos, embora muitos indivíduos apresentemStreptococcusviridans na boca e não apresentam cárie dentária (cárie dentária é uma doençamultifactorial, mas se há alguma bactéria directamente a ela ligada, essa bactéria é o Streptococcusviridans) Streptoccuspneumoniae Infecção aguda, normalmente precedida de um estado gripal, SINTOMAS

  14. Diagnóstico Diagnóstico

  15. Diagnóstico É dependente da patologia que o indivíduo apresenta: Se um indivíduo apresenta uma amigdalite, faz-se uma zaragatoa da amígdala. Caso se trate de uma pneumonia faz-se colheita das secreções e, normalmente, também hemoculturas (porque, sobretudo no indivíduo febril, há bactérias que entram em circulação).Numa suspeita de meningite colhe-se liquor. Em relação à suspeita de infecção por Streptococcus B numa grávida faz-se colheita de exsudadovaginal por zaragatoa. Há outras maneiras, para além das tradicionais, de se fazer o diagnóstico em microbiologia. Uma delas é pela utilização de anticorpos específicos para cada tipo de Streptococcus. Por exemplo, para identificação do S. pyogenes (Streptococcus do grupo A), é usual pedir-se teste com anticorpos anti – grupo A. É frequente os clínicos pedirem testes com anticorpos específicos em casos de infecções respiratórias. Diagnóstico

  16. Diagnóstico Pedem teste para o tipo de anti-streptolisina O, por exemplo. O importante é saber interpretar o teste efectuado, ou seja, não se tratam anticorpos com penicilina, ou com qualquer tipo de antibiótico! Em bacteriologia, os passos de análise laboratorial são sempre idênticos e devemos reter o esquema de base de análise no laboratório, que acaba, portanto, por ser aplicável a todo o tipo de bactérias (veremos depois que na parasitologia e na micologia as coisas já se processam de uma forma um pouco diferente). Uma vez chegado o produto ao laboratório devemos olhar para ele uma vez que o aspecto macroscópicoda amostra é importante.Se a amostra apresentar um aspecto purulento suspeita-se de uma infecção por um coco Gram positivo. Se a amostra apresentar um aspecto muito límpido possivelmente não vai crescer nada em cultura e pode até nem se tratar de uma infecção bacteriana. De salientar que o aspecto macroscópico não exclui nem confirma nenhuma suspeita embora nos dê algumas indicações e seja importante analisá-lo. Diagnóstico

  17. TRATAMENTO TRATAMENTO

  18. TRATAMENTO Streptococcuspyogenes do grupo A: Vários antibióticos apresentam boa atividade, mas o de escolha é a penicilina G um aspecto importante da terapêutica pela penicilina é o fato de que até agora não ocorreu seleção de amostras resistentes a esta medicamento. Streptococcusagalactiae ou S. do grupo B: O Antibiótico de escolha continua sendo a penicilina, em doses 10 vezes superiores ás usadas, por exemplo, para o tratamento das infecções causadas pelo S. Pyogenes. Como pode ocorrer tolerância, uma alternativa recomendada é uma associação de penicilina com gentamicina. Streptoccuspneumoniae Considerados por um longo tempo, naturalmente sensíveis a penicilina constituindo este o antimicrobiano de escolha para o tratamento ,na década de 70, no entanto, foi detectada a emergência de amostras resistentes à penicilina o antimicrobiano de escolha continua sendo a penicilina entretanto se o nível de resistência continua elevado , outros antimicrobianos devem ser usados entre os quais se inclui cloranfenicol, eritromicina, sulfa-metoxazol e tetraciclina. TRATAMENTO

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