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Futebol e Poesia Li es de Toler ncia

julinka
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Futebol e Poesia Li es de Toler ncia

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Presentation Transcript


    1. Futebol e Poesia Lições de Tolerância João Luís de Almeida Machado Planeta Educação Planetinha

    2. Dois garotos apareceram no clube para tentar o sonho de se tornarem jogadores de futebol. Não foi no mesmo time. Nem aconteceu no mesmo dia. Na verdade, entre eles e suas histórias se passaram mais de 30 anos.

    3. Eles não eram os únicos. Muitos outros também alimentaram esse sonho. Pensavam na bola correndo pelos quatro cantos do gramado, leve e faceira, a provocar-lhes enorme paixão.

    4. Imaginavam o gol, com o goleiro embaixo da trave, a tentar evitar a alegria maior desse espetáculo... Que tremendo estraga-prazeres eles conseguiam ser tantas e tantas vezes.

    5. Queriam o calor das multidões que lotavam os estádios aos domingos a espera dos dribles, passes, desarmes, defesas e chutões para tudo quanto é lado. Tudo era festa no futebol, assim pensavam todos aqueles aspirantes a craques.

    6. Alguns tinham toda a pinta de boleiros. Outros eram tão desengonçados que poderiam ser dispensados logo na entrada da “peneira”. Uns vinham descalços ou com tênis remendados. Poucos tinham chuteiras...

    7. Quando a bola rolava era um festival de pernas magricelas se atirando com incrível voracidade em direção a bola. Pareciam homens famintos diante de um prato de comida que resplandecia perante eles.

    8. O primeiro garoto de nossa história tinha estatura média, era robusto e tinhas pernas acentuadamente tortas. Acharam até que ele era aleijado e que mal conseguia ficar em pé...

    9. Só não foi dispensado porque tinham falado maravilhas dele. No clube que o estavam recebendo acharam que era tudo propaganda de alguns amigos, e o pior de tudo, provavelmente enganosa...

    10. No dia em que chegou, resolveram que o tal moço das pernas tortas, chamado por alguns de engodo... Tinha que ser humilhado para que nunca mais ousasse acreditar que poderia ser um dos ídolos do futebol.

    11. Colocaram o pobre coitado num treino dos profissionais... E o pior, para jogar contra um jogador da seleção, um tal de sabe-tudo (ou algo assim). Pensaram que depois daquilo nunca mais veriam as tais pernas tortas...

    12. Quando o treino acabou foram todos resgatar... O pobre sabe-tudo da seleção... Que tomara um grande vareio e que tinha sido levado a bailar pelo tal das pernas tortas, um certo Mané, que o mundo jamais iria esquecer...

    13. O outro aspirante a estrela era baixinho e gordinho. Como poderia correr, pensavam os primeiros que o viram. Não teria velocidade e tampouco habilidade com suas pernas curtas e corpo robusto para um futebolista.

    14. Fez e desfez nas peneiras. Encantou os observadores e se tornou promessa portenha de um novo reinado. Virou o menino de ouro em sua terra. Conduziu seus times e sua bandeira a conquistas épicas no futebol.

    15. Desafiaram os princípios e a lógica com suas anatomias diferenciadas e se tornaram sócios do panteão reservado a alguns poucos imortais do esporte. Fizeram o mundo rir e se deliciar com sua arte e habilidade...

    16. Mostraram ao mundo que suas características, que alguns afirmavam ser defeitos... Eram apenas suas assinaturas, que lhes conferiram total e plena originalidade. Fizeram com suas pernas, o futebol virar poesia...

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