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Guerreiro Ramos (1915-1982)

Guerreiro Ramos (1915-1982). Origens. Nascido em Santo Amaro – BA, no dia 13 de setembro de 1915 Influências do grupo católico francês L’Espirit A partir de 1944, sofre influências de Weber, e se interessa pela teoria das organizações. Vida Política. Assessorou Getúlio Vargas

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Guerreiro Ramos (1915-1982)

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  1. Guerreiro Ramos (1915-1982)

  2. Origens Nascido em Santo Amaro – BA, no dia 13 de setembro de 1915 Influências do grupo católico francês L’Espirit A partir de 1944, sofre influências de Weber, e se interessa pela teoria das organizações

  3. Vida Política Assessorou Getúlio Vargas Diretor do departamento de sociologia do ISEB (nacional - desenvolvimentismo) Em 1960, ingressou no PTB Ocupou cadeira na câmara dos deputados, de agosto de 1963 a abril de 1964

  4. Nacionalista extremado, adepto da reforma agrária e eleitoral Jornalista ativo Fez a primeira pesquisa de padrão de vida do Brasil, em 1952, então no Dasp Membro da delegação do Brasil na ONU, em 1961

  5. Vida Acadêmica Foi professor da Ebap-FGV Em 1955, conferencista visitante da universidade de Paris Em 1966, foi para os EUA, onde lecionou na Escola de Administração da Universidade do Sul da Califórnia

  6. Ancestralidade Africana Fundou o Instituto Nacional do Negro Críticas aos trabalhos sociológicos da época, referente aos negros Patologia social dos brancos brasileiros

  7. Ideais que vão de encontro aos moldes hegemônicos Estilo contraditório e inovador de fazer ciência Escreveu 10 livros, e vários artigos, entre os livros, “Redução Sociológia” e “Introdução Crítica à Sociologia Brasileira”

  8. A TEORIA DA ORGANIZAÇÃO “Toda ciência natural é ingênua, relativamente a seu ponto de partida. A natureza, que irá investigar, está simplesmente à disposição dela para isso.” (Husserl, 1965, p. 85)

  9. RAZÃO • A razão, no sentido antigo, era entendida como força ativa na psique humana que habilita o indivíduo a distinguir entre o bem e o mal. • Para Hobbes, a “razão moderna” é a capacidade que o indivíduo adquire pelo esforço e que o habilita a nada mais do que fazer o “cálculo utilitário de consequências”.

  10. MAX WEBER Distingue dois tipos de racionalidade: • Zweckrationalität (racionalidade formal e instrumental). • Wertrationalität (racionalidade substantiva)

  11. KARL MANNHEIM • Racionalidade substancial – seria como “um ato de pensamento que revela percepções inteligentes das inter-relações de acontecimentos, numa situação determinada”. • Racionalidade funcional – é qualquer conduta, acontecimento ou objeto, na medida em que esse é reconhecido como sendo apenas um meio para atingir uma determinada meta.

  12. A ESCOLA DE FRANKFURT • A racionalidade se transformou num instrumento disfarçado de permutação da repressão social, em vez de ser sinônimo da razão verdadeira.

  13. A ESCOLA DE FRANKFURT • Horkheimer diz que a “liquidação” da razão “como um fator de compreensão ética, moral e religiosa” não teria sido consumada no decurso dos últimos séculos, sem a concomitante desnaturação da linguagem filosófica e da linguagem usada nos negócios humanos comuns. Ele vê o processo de desnaturação da linguagem como um resultado da profunda socialização do indivíduo no sistema industrial moderno.

  14. A ESCOLA DE FRANKFURT • Para Habermas seu interesse primordial é a construção de uma teoria crítica da sociedade, como instrumento para estabelecer o primado da conduta racional na vida social.

  15. ERIC VOEGELIN • Voegelin, mostra que não há possibilidade de uma teoria política de base científica. Sua visão do processo de cura de nossos males atuais pressupõe a validade perene do paradigma clássico da boa sociedade, e rejeita qualquer tipo de ciência social sem conceito de valor e “relacionalista”.

  16. No Rumo de uma Teoria Substantiva da vida humana associada Racionalidade substantiva – Tem como principal categoria de análise a razão. Racionalidade formal – Tem como principal categoria de análise a razão no sentido funcional.

  17. Transavaliação Social 1) Aristóteles e pensadores clássicos: homem como ator político, que agia com base na razão. 2) Ciência social de hoje em dia, a atual teoria das organizações, teoria defendida também por Max Weber: Homem como ser que vive em uma associação natural tem padrões e valores como critérios para a sua vida.

  18. Transavaliação Social 3) A nova ciência das organizações defendida por Guerreiro Ramos: Base na ciência social substantiva, onde acredita muito mais na racionalidade humana e em seu senso comum individual.

  19. Ordenamento político e sociedade Economia Política de Adam Smith “ O comércio torna-se a essência da sociedade e a natureza humana é definida na conformidade das qualificações que um homem tem como comerciante.”

  20. Guerreiro Ramos.A dicotomia entre valores e fatos Análise das circunstâncias históricas que originaram a dicotomia entre valores fatos. O indivíduo é um ser puramente social.

  21. Extrínseco x Intrínseco Phillip Wicksteed descreveu o “mundo industrial” como uma “organização destinada a mudar aquilo que cada homem tem naquilo que ele deseja, sem qualquer consideração ao que seus desejos possam ser.”

  22. Da ciência com ideologia serialista É comum a história estar dividida em uma série de estágios. Noção do terceiro mundo. Deve-se estimular a racionalidade das sociedades.

  23. A ciência social cientística A teoria social formal é cientística. A ciência política formal é apolítica, pois mistura a vida política e social. Critica a precariedade de critérios da teoria política formal.

  24. A síndromecomportamentalista Membros da organização como seres pensantes. Característica do comportamento organizacional: Conveniência. Interesses individuais dentro da organizacao.

  25. Eficiência x Ética A sociedade organizacional vive em conflito sobre ser eficiente ou ser ético. A tendência, é da sociedade se voltar cada vez mais para a eficiência. No cenário organizacional, divide-se entre as pessoas que resistem aos estímulos da sociedade e os que “abrem mão” da ética.

  26. Traços da Síndrome Comportamentalista Existem quatro traços principais da síndrome comportamentalista: -Fluidez da individualidade -Perspectivismo -Formalismo -Operacionalismo.

  27. A fluidez da individualidade Os valores dos homens não são perpétuos Não existe natureza humana permanente pois ela vive em constante mudança Os valores são moldados a partir de suas experiências na sociedade.

  28. “Bom e Mau” de Hobbes Não existe verdadeiramente as denominações do que é bom e mau As ações que são consideradas boas pela sociedade geralmente são aquelas que seguem os padrões estabelecidos pela sociedade.

  29. Pespectivismo Lida com o fato de que as pessoas são influenciadas pela perspectiva do seu tempo Exemplo do livro: Nicolau Maquiavel Naquela época atos de crueldade, guerra, assassinatos em massa e outras ações que hoje são vistas como deploráveis, eram tratadas normalmente na época.

  30. Formalismo Trata-se de uma serie de comportamentos que a sociedade espera dos indivíduos Quando um indivíduo se entrega a esses comportamentos ele se torna um maneirista O formalismo sugere que se você tiver uma boa conduta, você será recompensado futuramente com outras ações de bondade.

  31. “um bom homem não é necessariamente um bom cidadão” -Casteglione Essa frase reforça a idéia de que os comportamentos sugeridos pela sociedade não podem nem sempre tem a distinção perfeita do bom e do mau.

  32. Operacionalismo Segundo P. W. Bridgman, “um conceito nada mais é que um conjunto de operações”. No estudo da síndrome comportamentalista, o comportamento do operacionalismo quase nunca esta ligado ao objetivos finais e sim para suas pequenas partes.

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