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O LETRAMENTO DIGITAL E A RECIPROCIDADE DISCENTE/DOCENTE

O LETRAMENTO DIGITAL E A RECIPROCIDADE DISCENTE/DOCENTE Thiago Espíndola Lira e João Wandemberg Gonçalves Maciel Curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba -UEPB gehaete.uepb.edu.br / e-mail: gehaete_uepb@gmail.com. UEPB.

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O LETRAMENTO DIGITAL E A RECIPROCIDADE DISCENTE/DOCENTE

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  1. O LETRAMENTO DIGITAL E A RECIPROCIDADE DISCENTE/DOCENTE Thiago Espíndola Lira e João Wandemberg Gonçalves Maciel Cursode Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba -UEPB gehaete.uepb.edu.br / e-mail: gehaete_uepb@gmail.com UEPB Educação, Cultura e Sociedade Visando a um melhor andamento das atividades educacionais realizadas no ciberespaço, as crianças são desde cedo condicionadas a desenvolverem relações de reciprocidade com colegas e professores, e incentivadas a construírem novas formas de relacionar-se com o mundo cada vez mais voltadas não só para o “eu” mas também para o “outro”. O desenvolvimento do letramento digital exige um trabalho de equipe, a pesquisadora Rosana Lopes reforça que “o novo cenário educacional precisa ser reconfigurado, considerando um homem que não se constitui através de sua individualidade, mas sim na coletividade”(LOPES, 2005, p. 36). Portando, não estamos falando de um saber que alguém “dá” e um outro “recebe”, muito pelo contrário: é uma construção coletiva, que tanto os professores quanto os alunos são atores fundamentais para a contribuição desse crescimento compartilhado. Diante dessa realidade, os alunos não mais passam a agir visando a um lucro individual ou fazendo uma relação custo-benefício de todas as suas atitudes, tendem agora a incorporar uma cultura de cooperação espontânea que busque corresponder aos valores éticos e de reciprocidade interiorizados desde a fase de letramento. Finalidades do estudo Averiguar a interatividade entre discente e docente na era digital. Considerações Finais Após analisar o contexto que envolve o letramento digital e “norma da reciprocidade”, temos esperanças de que os novos valores que por ventura venham a surgir a partir do meio estudantil tenham a capacidade de contrapor o excessivo egoísmo e individualismo presentes na sociedade contemporânea. Pois como percebemos ao longo deste trabalho, as relações de reciprocidade representam realidades em que “todos recebem e todos doam” (BRUNI, 2005, p. 127), possibilitando o exercício de novas práticas sociais pautadas no respeito ao outro. Estamos cientes que o letramento digital está inserido num contexto capitalista predominantemente individualista, ainda assim, enxergamos essa realidade da recipro O letramento digital e o contexto pós-moderno O que até pouco tempo era novidade tornou-se ultrapassado, o absurdo agora é tolerável, a máquina virou homem, e a solidez dos conceitos e das relações foi modificada, permitindo a ascensão de novas formas de pensar, atuar e interagir. A área da educação não fica a parte dessas transformações, e assistimos ao surgimento de novas categorias de redação e leitura com significativas alterações no processo de ensino/aprendizagem, exigindo uma nova postura dos professores diante dos alunos, marcada principalmente por um maior comprometimento e uma forte inserção no meio digital. Essas novas dimensões adquiridas pelo saber resultam em um novo tipo de letramento, o digital. Ele caracteriza-se fundamentalmente pela necessidade dos indivíduos dominarem um conjunto de informações e habilidades mentais que devem ser trabalhadas com urgência pelas instituições de ensino. Entendendo o letramento como um passo muito maior que a simples alfabetização, podemos afirmar que não favorecendo o acesso à informática dentro das escolas (sobretudo nas públicas), o país está promovendo o desenvolvimento de novo tipo de exclusão de camadas já marginalizadas da sociedade atual. A tecnologia não vai transformar o ambiente escolar da água para o vinho, mas vem favorecer a existência de alunos mais motivados, integrados à sociedade e predispostos a construções coletivas do saber. Novos paradigmas nas relações humanas Preocupados com o avanço de um sistema imediatista, onde as relações de lucro se sobressaem a paridade humana, alguns estudiosos têm trabalhado com correntes alternativas nas relações sociais que sejam capazes de apresentar uma resposta ao atual cenário consumista global. A “norma da reciprocidade” consiste na crença em uma tendência natural dos seres humanos (perceptível também nos demais seres vivos) a cooperarem uns com os outros, num vínculo do agir social precedente às leis, aos contratos, aos modelos econômicos e às formas de organização da sociedade. Colocando “em relevo as diferentes conseqüências da presença maior ou menor de relações de reciprocidade para o desenvolvimento de uma comunidade.”(BAGGIO, 2007, p.19). O letramento digital associa-se com a norma da reciprocidade ao entendermos a nova dinâmica do processo de transmissão e absorção do saber: o sucesso do letramento digital só é possível através de uma construção coletiva do saber, com um professor articulado e um aluno participativo, que se ajudam mutuamente para alcançarem seus objetivos. O economista italiano Luigino Bruni afirma que “uma civilização floresce quando sabe intensificar todas as formas de cooperação”(BRUNI, 2005, p. 91), e não há dúvidas que um ambiente escolar inserido nesse novo processo de ensino/aprendizagem favorece sensivelmente o estreitamento dos laços de cooperação entre professores e alunos, desenvolvendo novos valores culturais que podem se expandir para toda sociedade. cidade possibilitada pelo novo processo de ensino/aprendizagem como um contrapeso aos ideais em crise. A cooperação e a fraternidade semeadas desde a fase escolar podem representar uma alternativa sólida à efemeridade dos valores da sociedade atual. Palavras-Chave Letramento digital. Reciprocidade. Discente. Docente. Referências: ARAGÃO, Alexandre. Onde começa a cidade? Revista Cidade Nova, Vargem Grande Paulista, Ano L, n. 2, p. 22,fev. de 2008. ARENDT, Hannah. A condição Humana. Tradução de Roberto Raposo. 9 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. BAGGIO, Antonio Maria. A reciprocidade faz a diferença. Revista Cidade Nova, Vargem Grande Paulista, Ano XLIV, n. 12, p. 19, dez. de 2007. BRUNI, Luigino. Comunhão e as novas palavras em economia. Tradução de José Eustáquio Rosa. Vargem Grande Paulista: Editora Cidade Nova, 2005. LOPES, Rosana Pereira. Um novo professor: novas funções e novas metáforas. In:Hugo Assmanm(Org.). Redes Digitais e Metamorfose do Aprender. Petrópolis: Vozes, 2005. XAVIER, Antônio Carlos dos Santos. Letramento Digital e Ensino. Disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/artigos/Letramento%20digital%20e% 20ensino.pdf. Acesso em: 13 abr. 2008. Encontro Nacional de Letramento - UFPB/UnB - 22 a 24 de maio de 2008

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