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Sexo e Destino Jul 24, 2013 - Cap.11 ao 14

Sexo e Destino Jul 24, 2013 - Cap.11 ao 14. Capítulo 10 – Última Aula . Na aula anterior..... Marita , qual se fora repentinamente magnetizada, caiu em pesado sono .

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Sexo e Destino Jul 24, 2013 - Cap.11 ao 14

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Presentation Transcript


  1. Sexo e Destino Jul 24, 2013 - Cap.11 ao 14

  2. Capítulo 10 – Última Aula • Na aula anterior..... • Marita, qual se fora repentinamente magnetizada, caiu em pesado sono. • Como não estava em condições de amparar a filha por mais tempo, Aracélia afastou-se com a pessoa que a trouxera. • Nesse momento, Marita afastou-se do corpo denso, com pouca lucidez. • De repente, lembrou-se de Gilberto. Sem perceber a presença dos desencarnados, dirigiu-se rapidamente para a residência de Nemésio e ali chegando, demandou o dormitório localizado nos fundos da moradia. Sobreveio então o choque doloroso. Marita surpreendeu Gilberto nos braços da irmã. • Instantes depois despertou agitada. Acendeu a luz e sentou-se na cama. Doía-lhe a cabeça. Não lembrava o que acabara de ver, mas tinha a alma oprimida e somente conseguiu conciliar o sono aos clarões da manhã.

  3. No fim da tarde do dia imediato, Marita volta para casa extenuada. Lembra-se de ligar para Gilberto, porém informam-na que ele não se achava em casa. • Em seguida, sentiu medo ao lembrar-se de que o pai estava para chegar. Trancou a porta do quarto e deitou-se. Então, Neves e André, iniciaram o auxílio magnético, quando ela acabou adormecendo e em seguida se desdobrou. Desligada do corpo, expressava completo alheamento do ambiente. • A pedido de Félix transportaram Marita a uma respeitável instituição espírita-cristã onde ela seria socorrida com eficiência. Na Instituição, Félix os aguardava. Capítulo 11

  4. Capítulo 11 • Marita, sem noção da realidade exterior, achava que estava no clube onde normalmente encontrava Gilberto. • Félix a ouvia numa postura paterna, como um educador. Tranquilizou-a e ministrou passes balsâmicos, passando por uma minuciosa operação magnética. • Entretanto, após a intervenção, Félix informou que a ajuda era superficial, pois a paixão convertera-se em forte fixação mental, semelhante ao pior tipo de possessão... vítima que adere por gosto ao desequilíbrio. • Em situações como essas, o mais recomendável seria provocar-lhe uma moléstia de longo curso, que a arrojasse ao leito, modificando-lhe a mente e predispondo-a a novos raciocínios. • Entretanto, no caso de Marita isso era inviável pois a jovem achava-se enfraquecida e poderia desencarnar. Não havia outra alternativa senão esperar pela resistência moral dela mesma. Em seguida Marita foi levada de volta a casa e dormiu profundamente.

  5. Capítulo 12 • No dia seguinte Félix procurou Neves e André para maiores esclarecimentos. • Félix contou que vinha acompanhando a família de Claudio deste muito tempo, porém eles perderam-se dos objetivos prometidos, desviados pelos vícios do sexo e da bebida. Em função disso Marina e Marita complicavam-se em perigos e tentações, e que muito dificilmente se desvencilhariam sem dolorosas marcas na alma. • André, quejáhaviarequeridoautorizaçãoparaestagiaremtrabalhos no campo da psicologia sexual, com finalidadereeducativa, identificouseressaumaótimaoportunidade. Sendoassim, ofereceu-se paracontinuarajudando no caso. Na sequência, Nevestambém se ofereceuparacompartilhar dos mesmos propósitos. • Félix aceitou e agradeceu a ajuda dos amigos, complementando com a informação de que havia sido autorizado a receber Beatriz em sua própria casa, assim que ela deixasse o corpo físico. Dessa maneira André ajudaria no lar dos Nogueira e Neves os Torres.

  6. Capítulo 12 • Em dado instante, a figura de Marita invadiu o cérebro de André. Ele se afeiçora à pobre menina, como se fosse uma filha espiritual. Resolve então ir até a loja onde Marita trabalhava. Ela estava melhor graças ao auxílio fluidoterápico que recebera. • Mais animada, Marita ligou para a mãe e marcou um encontro numa sorveteria perto da loja pois precisava falar-lhe. No horário combinado (16h) Márcia e Marita se encontraram. • Marita contou a Márcia o que aconteceu na noite em que ela encontrara Cláudio em seu quarto. Receosa, pedia conselhos.

  7. Capítulo 12 • Márcia com um sorriso irônico, esclareceu que Cláudio a procurara dizendo que tinha ido ao seu quarto para acordá-la de um pesadelo. Surpreendendou-se quando ela, Marita, o abraçou aos beijos, declarando o seu amor. • Disse ainda do alívio de Cláudio quando ela chegou em casa e ouviu dele que Marita necessitava de ajuda psiquiátrica. Claudio sugeriu, inclusive, que Marita fizesse uma viagem para espairecer e se recuperar. • Sorrindo ainda, Márcia lhe disse que havia resolvido não tocar no assunto, mas como ela própria o fizera, recomendava-lhe que procurasse esquecer, distrair-se. • Como esposa e mãe complementou que, o que mais queria era a paz de todos. Alegou que Cláudio, a traíra muitas vezes, mas que, como pai, sempre tivera conduta exemplar e que tudo não passava, portanto, de imaginação de jovem. Sem saber o que dizer, Marita resolveu calar.

  8. Capítulo 12 • Cinco dias depois, Cláudio foi procurado em seu trabalho por Crescina, a dona de um pequeno hotel, do qual ele se utilizava como cliente. • Cláudio chegou trazendo junto com ele, qual se lhe fora a propria sombra, o infeliz acompanhante espiritual de sempre. • Crescina contou-lhe que Marita a procurara e alugara um quarto para a próxima noite, onde se encontraria com Gilberto. Depois, pagou-a para que entregasse ao rapaz um bilhete comunicando o encontro, às 20h daquele dia, objetivando uma conversa urgente. • Crescina passou o bilhete às mãos de Cláudio, que o leu sofregamente entre ciumento e indignado. • Imediatamente houve um diálogo “mudo” entre Cláudio e o obsessor. Após breves instantes de “entendimento”, fingindo atitude compreensiva, Claudio disse a Crescina que aquele encontro deveria ser conseqüência de algum desentendimento de namorados e autorizou-a a entregar o bilhete a Gilberto, pedindo-lhe apenas que o fizesse após as 14h. Crescina concordou e despediu-se. • Em seguida, Cláudio telefona a Gilberto marcando um encontro para dali a 15 minutos numa lanchonete do centro. Na hora marcada lá estavam, Cláudio, seu “acompanhante”, Gilberto e André.

  9. Capítulo 12 • O jovem estava pálido, mas foi recebido por Claudio com um sorriso calculado, então ficou mais à vontade. • Esforçando-se por parecer natural, Cláudio disse que Marita estava com uma doença psicótica e que contava com ele para que ela sofresse menos. • Disse ao rapaz que soube que Marita escrevera-lhe um bilhete marcando um encontro. • Disse também que sabia das suas inclinações por Marina e que quanto a isso não fazia nenhuma objeção. No entanto, como pai, temia por Marita, pois não sabia quais conseqüências poderiam advir quando ela soubesse do interesse do rapaz pela irmã. • Claudio falou que seu objetivo era ajudar Marita. Pensava em distrair sua atenção, proporcionando-lhe uma viagem de recreio junto com a mãe.

  10. Capítulo 12 • Pediu que Gilberto respondesse o bilhete, por escrito, afirmati-vamente, no entanto não deveria comparecer ao local de encontro. • Informou que ele próprio iria procurar a jovem no local combinado, apresentaria as descupas pela ausência de Gilberto e proporia a viagem, alegando a piora da saúde de sua mãe. • Gilberto defendeu-se dizendo que sempre fora seu amigo e irmão, nada mais. Que realmente percebeu nela uma mudança de comportamento, na medida que estava se interessado por Marina. • Cláudio escutava, boquiaberto, admirando-lhe a frieza das justificativas e indagando a si mesmo qual deles dois seria melhor na arte de fingir. • Por fim, Gilberto, aliviado, disse que faria o que ele pediu e despediram-se.

  11. Capítulo 13 • André dirigiu-se então para o Flamengo intrigado sobre o que estaria por acontecer. Comunicou-se com Félix pedindo ajuda e obtém a resposta de que só poderia vir à noite. Resolveu então agir só e tentar conversar com o obsessor de Cláudio para investigar as reais intenções da dupla. • Para fazer-se visível ao mesmo, rememorou experiências anteriores, em que juntamente de outros amigos desencarnados modificara a apresen-tação externa. Através de profundo esforço mental, por quase uma hora, à frente do mar, elaborou a modifica- ção do próprio perispírito, dando-lhe aparência mais densa e grosseira. • Em seguida dirigiu-se ao apartamento dos Nogueira e bateu à porta. Foi atendido pelo parceiro de Cláudio. Apresentou-se humilde, vulgarizando a linguagem quanto possível, e pergun- tou o nome dele, que de má vontade, respondeu: Moreira.

  12. Capítulo 13 • André puxa conversa dizendo que lá estivera dias atrás e notara alguém com ele e gostaria de saber onde encontrá-lo. • Moreira informa que era um amigo que vez ou outra o visita para tomar uns “drinques”, mas que não se encontrava ali no momento. • Quando André percebeu que Moreira ia se despedir, pediu que o deixasse descansar um pouco dentro de casa. Moreira explode, dizendo que entre os “descascados” (gíria dos planos inferiores), quem mandava ali era ele e colocou André para correr. • André voltou ao mar e fez uma prece para reaver sua condição habitual. Depois disso voltou ao local. Agora Moreira não mais o via. Ele instalara-se com Claudio em sua cadeira e alimentava-se tão claramente quanto ele, através de um dos numerosos processos em que se catalogam as ações da osmose fluídica.

  13. Capítulo 13 RECAPTULANDO • Osmose Fluídica = Vampirismo Espiritual. • Os espíritos desse grupo ainda não conseguiram se desvencilhar das energias animais que utilizavam quando ainda encarnados. • Eles necessitam "sentir" as sensações carregadas do plano físico e por isso se "acoplam" aos menos avisados, sugando suas energias vitais. • O trabalho de vampirização é feito com cui-dado, o obsessor cerca o encarnado de todas as formas e faz o possível para que ele não fuja ao seu controle.

  14. Capítulo 13 RECAPTULANDO • Vampiros do Vício • São almas extremamente torturadas pelo vício e que não conseguiram superá-lo após a morte, seja ele fumo, álcool, sexo, drogas, etc. • Como não possuem mais o corpo físico, utilizam os encarnados viciados, "acoplando-se" a eles em simbioses energéticas, onde absorvem parcialmente as emanações etéricas e astrais do vício degradante executado pelo encarnado. • Esses obsessores só deixam a vítima quando ela já não serve mais para o seu vício. Fazem de tudo para que ela não largue a sua rotina de desregramento, não tendo a menor compaixão pelas conseqüências físicas, emocionais e espirituais geradas a médio e longo prazo.

  15. Capítulo 13 RECAPTULANDO • Vampiros do Vício • O encarnado muitas vezes deseja sinceramente largar o vício, mas tem que lutar duas batalhas, uma contra si e outra contra os obsessores, que através das ligações fluídicas já consolidadas, estimulam o viciado. • Os obsessores não se utilizam somente de estímulos internos para o vício, também é comum eles atrapalharem a vida da sua vítima para irritá-lo, desarmonizando-o e com isso estimulando o seu vício, fazendo parecer a única coisa que vale a pena, pois todo o resto dá errado.

  16. Capítulo 13 RECAPTULANDO • Os desencarnados que não têm mérito para receber o auxílio das equipes desencarnatórias também são explorados por esses irmãos inferiores. • O recém-desencarnado possui grande quantidade de energia etérica aderida ao seu corpo astral, ficando a outra parte no duplo etérico (ambas são exploradas). • Quando uma equipe desencarnatória tem permissão de ajudar o moribun- do, o duplo etérico é dispersado na atmosfera e o recém-desencarnado é protegido contra as investidas dos espíritos inferiores.

  17. Capítulo 13 RECAPTULANDO • Os vampiros atuam geralmente sobre o chakra esplênico, responsável pela absorção de vitalidade. • Com o tempo eles também estendem sua influência para o chakra básico, onde buscam completar a absorção de vitalidade. • Quando isso acontece é quase certo a influência do obsessor sob a sexualidade, absorvendo também as energias do desre- gramento sexual do seu "pupilo".

  18. Capítulo 13 RECAPTULANDO • Os vampirizadores muitas vezes usam, grudado nas costas do obsidiado (região lombar esquerda, altura da cintura) formas ovóides, aracnídeos escuros, espécie de carrapatos enormes: são formas astrais, assumidas pelos espíritos vampirizadores, quer por ele criadas, para que funcionem à maneira das "sanguessugas", que de vez em quando eles vêm sugar, deixando-as lá para que novamente se locupletem (encham).

  19. Capítulo 13 RECAPTULANDO • Além de sugar a vitalidade, o obsessor, que é um irmão desequilibrado, passa para o obsediado suas energias desequilibrantes, este vai sentindo gradualmente a influência energética nociva na forma de mal estar, irritação e enfermidades. • É importante entendermos que esses irmãos não conseguem se conscientizar que podem viver sem as energias animais, que aliás, vão desfigurando o seu corpo astral e ainda repercutem de modo a evidenciar as próprias mazelas que os fizeram desencarnar. Lembram do capitulo do matadouro do Missionarios da Luz?

  20. Capítulo 13 RECAPTULANDO • As Legiões de Obsessores atuam de várias formas diferentes: • Vampirizam encarnados para extrair sua vitalidade. • Hipnotizam e influenciam encarnados que sejam suscetíveis aos seus pensamentos. • Atuam vinculados a médiuns mercenários, realizando “serviços espirituais” em troca de favores. • Formam escolas para ensinar os desencarnados vingativos a melhor forma de executar o seu plano de vingança. • Fazem o possível para “destruir” os templos dedicados ao amor e auxílio do próximo. • Estudam meticulosamente grupos ou instituições que buscam o auxílio e evolução do próximo. Buscando sempre falhas nos participantes para evitar que os seus “pupilos” sejam levados para outro caminho. O seu principal alvo são os centros espíritas e templos de Umbanda, principalmente os grupos que realizam reuniões de desobsessão.

  21. Capítulo 13 RECAPTULANDO • As Legiões de Obsessores atuam de várias formas diferentes (cont.): • Quem estiver obsediado - vampirizado, será influenciado para vibrar negativamente. É levado, durante o sono físico, para lugares não muito agradáveis, onde os obsessores fazem o possível para estimular os vícios, fraquezas e condutas que contrariam os ensinamentos do Cristo. • Fazem "julgamentos" de espíritos que prejudicaram outros na Terra. Muitos se acham no direito de JULGAR os que erram, realizando reuniões e sentenciando os que erraram e não possuem merecimento para ajuda de espíritos superiores. • Em vários livros encontramos reuniões de julgamento onde o espírito culpado é desfigurado, tomando formas disformes ou de animais, através do fenômeno que conhecemos como ideoplastia do corpo astral.

  22. Capítulo 13 • Continuando...... • André chegou ao apartamento dos Nogueira, no momento em que Cláudio e Márcia encontram-se à mesa para o almoço. André captou os pensamentos de Cláudio e Moreira, e entendeu que eles planejavam encontrar Marita na casa de Crescina às 20h. • André foi até o tabalho de Claudio, e tentou intuir seu chefe à pedir para que ele trabalhasse até mais tarde naquele dia, mas o mesmo, perdido em seus pensamentos financeiros, não o escutou. • André dirige-se à casa de Crescina para conhecer o local. O quarto no 4 que Marita alugara ficava nos fundos da casa.

  23. Capítulo 13 • Às 7h30 a jovem chega ao local. Quase em seguida chega Cláudio enlaçado por Moreira. Então, falou com o porteiro, seu velho conhecido, e após dar boa gorjeta pediu que dentro de aproximadamente 10 minutos desligasse o relógio de luz, por 15 minutos, para que pudesse entrar sem ser percebido. • André vendo a cena, compreende a gravidade do momento, e fica sem saber o que fazer. Nesse momento chega Félix. André então explica ao o mentor o que está acontecendo e, minutos depois, a luz se apaga. • Cláudio, usando perfume e roupas semelhantes à de Gilberto, dirigiu-se ao aposento dos fundos. Entrou na semi-obscuridade sendo abraçado por Marita, que imediatamente achou se tratar do homem amado. • Claudio, agindo por si e pelo acompanhante (Moreira), atraiu-a de encontro ao peito, e beijou-a, convulso. • Félix, diante do inevitável, ora silencioso enquanto lágrimas lhe descem pela face. • Passado o tempo previsto, as luzes se reacendem e em seguida ouve-se doloroso grito dado por Marita, que reconhecendo Cláudio, sai correndo para a rua em pranto desesperado.

  24. Capítulo 13 • Crescina, a dona da casa foi avisada pelo porteiro de que Cláudio havia chegado. Decidiu chamar Márcia, a quem conhecia de longa data, temendo que algum problema grave pudesse ocorrer em seu hotel. • Márcia chega e ainda consegue ver Marita saíndo correndo. • Ao ver o marido desapontado à porta do quarto, entendeu o que se passara e aproximando-se disse indignada: • - “Irresponsável! E eu que não acreditei nessa menina infeliz! Como até hoje você não percebeu? Aracélia (mãe biologica de Marita) jamais conheceu outro homem que não você mesmo. Tenho sua última carta onde me entregava a menina contando toda a verdade e dizendo que preferia morrer ao invés de tornar-me infeliz. Cláudio você acaba de ultrajar sua própria filha”. Cláudio apoiou-se cambaleante na porta como que fulminado por um raio.

  25. Capítulo 14 • Descontrolada, Marita correu pela rua, sem rumo. No íntimo só um pensamento: o suicídio. Só não o fazia naquele momento, porque precisava de respostas a algumas perguntas. Porque Gilberto não foi ao encontro ? A letra no bilhete era dele, dizendo que viria. Como Cláudio soube do encontro? Resolveu fazer uma ligação para Gilberto a fim de saber a verdade. Se ele ainda a amasse ela o perdoaria. • Telefonou fingindo ser Marina, disse que havia voltado para o Rio, e que estava com ciúme da irmã, pois uma amiga de sua mãe lhe dissera que ele (Gilberto) ainda estava apaixonado por Marita. O rapaz riu e disse que Marita não passava de uma aventura e que ele amava a ela, Marina. • Gilberto contouque “Marita” haviaenviando um bilhetepedindoqueeles se encontrassem. Claudio, de alguma forma, ficousabendo, procurou-o e disseque iria encontra-la em seu lugar. A idéia era propor uma excursão à Argentina para animá-la. • Diante desta revelação, Marita desliga o telefone e dirige-se à farmácia do ‘seu’ Salomão que ficava perto do lugar onde ela trabalhava.

  26. Capítulo 14 • Marita entra na farmácia, e quando o velhinho estranhou seus olhos vermelhos e inchados, ela diz se tratar de uma gripe. Pede remédio para o resfriado e finge que ia se retirar. Como se lembrasse de algo importante volta e diz que sua cachorrinha estava morrendo, então pediu ao farmacêutico que lhe fornecesse algumas pílulas de veneno, pois o animal estava sofrendo muito e era melhor “sacrificá-lo”. • Salomão, homem bom e honrado, foi até o fundo da farmácia para atender ao pedido da jovem. • Neste momento Félix envolveu-o pedindo-lhe que reparasse bem em Marita. Salomão então, olhou pela fresta da porta sem que a jovem notasse e viu-a chorando, e pensou: “Oh! meu Deus” “Ah, isto não é gripe, é dor moral”. • Preparou então alguns comprimidos de tranqüilizante, bem fracos, e entregou-os à moça que partiu com eles na mão, agradecendo.

  27. Capítulo 14 • Marita pede um copo d’água num bar e dirige-se à praia. Lá, senta-se e toma todos os comprimidos de uma vez. Em poucos minutos dorme agitada. • Félix aproveita para regularizar-lhe os centros de força aplicando passes reconfortantes, direcionando estímulos variados em diversas seções do campo cerebral, assim como insuflações nos vasos sanguíneos. Essa demorada e minuciosa intervenção magnética durou aproximadamente 4 horas. • Marita dormia tranqüilamente quando um gari, grosseiro, encontrou-a ali estirada na areia, e começou a tocar-lhe os seios. A moça acorda assustada e sai correndo ainda atordoada pelo efeito dos calmantes.

  28. Capítulo 14 • Vai para a rua e não percebe um carro em alta velocidade. Este atropela a moça e joga-a a alguns metros de distância. Marita, inconsciente, gravemente ferida, jaz no chão. • Félix senta-se ao chão de modo a acomodar a cabeça da moça em seu colo, ora a Deus sentidamente pedindo para que a jovem não morresse naquele momento. Precisava dela mais alguns dias no corpo físico para prepará-la convenientemente para a desencarnação.

  29. Capítulo 14 • Félix ergue as mãos sobre as narinas ensanguentadas de Marita, levantou os olhos e orou em voz alta: • “– Deus de Infinito Amor, não permitas que tua filha seja expulsa da casa dos homens, assim, sem nenhuma preparação!... Dá- nos, Pai, o benefício do sofrimento que nos consinta meditar! Ó Deus de amor, mais uns dias para ela, no corpo dolorido, algumas horas só que sejam!... • André acompanha a cena. Félix humilde, em nenhum momento se revolta o queixa-se. • André percebe que fontes imponderáveis de energia jorravam do firmamento sobre aquele recanto de Copacabana. Então, pensa André: “- Nem tudo está perdido”. Depois segue apressado enquanto Félix recolhia-se em profundo silêncio parecendo falar com o Infinito.

  30. Boa Noite

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