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A rtigos orientados por abordagens qualitativ a s

A rtigos orientados por abordagens qualitativ a s. Suely Deslandes IFF/CSP/FIOCRUZ. Fontes. Adaptado dos textos : Willig, C. What constitutes ‘good’ qualitative research. In Introducing Qualitative Research in Psychology. Philadelphia:Open University Press, 2001.

jeroen
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Presentation Transcript


  1. Artigos orientados por abordagens qualitativas Suely Deslandes IFF/CSP/FIOCRUZ

  2. Fontes • Adaptado dos textos : Willig, C. What constitutes ‘good’ qualitative research. In Introducing Qualitative Research in Psychology. Philadelphia:Open University Press, 2001. Patton, MQ. Reporting Findings. In Qualitative Research &Evaluation Methods. London: Sage Publications, 1990. Gaskell,G & Bauer,MW. Para uma prestação de contas pública: Além da amostra, da fidedignidade e da validade.In: Pesquisa Qualitativa com Texto, Imagem e Som.pp.,470-490. Petrópolis:Vozes, 2002. • Experiência Editorial e Experiência de orientação

  3. Orientações gerais • Conheça antes a revista para qual enviará o seu artigo • Missão /Proposta • Modelos – IMRD? Flexibiliza? American Psicology Association? • Qualis? Fator de impacto? • Público leitor da revista x seus propósitos de divulgação • Consulte alguns artigos publicados na referida revista • Cite artigos da revista

  4. Orientações gerais Seja: Objetivo – evite repetições ou reiterações Específico – evite expressões vagas, reflexões genéricas Coerente – cumpra o que prometeu Competente – demonstre domínio adequado nos métodos que empregou Original - evite o óbvio, o já conhecido, confirmações apenas não sustentam um artigo

  5. A INTRODUÇÃO • Traz a temática de forma focada – com subsídios de literatura • Apresenta o problema do artigo • Apresenta os conceitos teóricos mais relevantes ancorado nos autores eleitos • Apresenta a proposta do artigo – seus objetivos • Caso seja sub-produto de pesquisa mais ampla – apresenta o projeto - recortes

  6. A INTRODUÇÃO • EVITE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! • FAZER “HISTÓRICOS” do tema; • Trazer todo o seu marco teórico • Usar o “santo nome de autores consagrados em vão” • EM modelos alternativos ou que flexibilizam o IMRD – é possível fazer uso de sub-títulos, caso não seja permitido os evite

  7. METODOLOGIA • Descrição da tipologia do estudo • Campo e entrada em campo • Sujeitos • Critérios de seleção e recrutamento • Tipologia e constituição da amostra/grupo investigado • Definição do corpora (lógica de agrupamento) • Critérios de representatividade • Métodos e técnicas empregados - adaptações • Procedimentos analíticos – detalhar!!!!!!!!!!!!!!

  8. Artigos com problemas de Metodologia • DISPERDIÇA ESPAÇO EDITORIAL COM DEFINIÇÕES EXTREMAMENTE ÓBVIAS.(O “NAIF”) • Situação típica: começa o texto/seção definindo “o que é pesquisa qualitativa” e “para que serve”.

  9. Artigos com problemas de Metodologia • USA JARGÕES SEM APROFUNDAR OS REFERENCIAIS DISCIPLINARES, TEÓRICOS OU METODOLÓGICOS (NAIF 2) • Situação típica 1: define que “trata-se de uma pesquisa qualitativa” e passa, a seguir, a descrever as técnicas utilizadas . • Situação típica 2: não lê os textos de base do seu próprio referencial, mas apenas as interpretações de analistas/compiladores (Ex. análise de conteúdo)

  10. AUSÊNCIA das categorias analíticas para interpretar os dados empíricos. Situação típica:não demonstra porque os fenômenos/relatos foram categorizados ou rotulados da maneira adotada.

  11. DESENCAIXE das categorias analíticas escolhidas em relação aos dados empíricos. Situação típica: apresenta uma seção com referências teóricas e definições de categorias e conceitos que não serão retomados na interpretação dos dados.

  12. NÃO ESCLARECE A LÓGICA DE CONSTRUÇÃO DOS CORPORA DO ESTUDO Situação típica:não demonstra nem como nem porquê aqueles sujeitos foram escolhidos ou como foram dispostos em grupos de análise

  13. RESULTADOS • Apresenta de forma densa os achados do processo interpretativo

  14. RESULTADOS • Não se limita ao descritivismo – aprofunda a reflexão através do diálogo entre as inferências produzidas pelo estudo e a literatura da área • Interpretação – produção de inferência consubstanciada – não se trata de apresentar dados –mas versões interpretativas • (Diferença importante que é ignorada no modelo IMRD)

  15. Apresentação dos resultados • Encadeamento conexo das sub-seções • Equilíbrio entre seções (atenção balanceada) • Uso parcimonioso das vinhetas • Uso de esquemas ou figuras (mesmas regras gerais de apresentação– título, fonte, formatação)

  16. RESULTADOS – Evite!!!!!!!!! • DESINTEGRAÇÃO DAS UNIDADES DO TEXTO. Situação típica: apresenta várias seções desconectadas, não ficando clara a racionalidade organizacional do texto.

  17. NÃO REVELA A REFLEXIVIDADE do processo de pesquisa. Situação típica: apresenta os dados como se fossem realidades objetivas e como seu processo de construção não sofresse nenhuma intervenção do pesquisador (Ex. estudos de gênero), nem fosse um processo de negociação interpretativa.

  18. BAIXA CREDIBILIDADE Situação típica: não dialoga com outros estudos de metodologia e temática semelhantes.

  19. A OPÇÃO EPISTÊMICA NÃO SE APRESENTA AO LONGO DO TEXTO DE FORMA ORGÂNICA Situação típica: não há uma coerência na opção de interpretativa que conduza o trabalho. Ex. introdução epidemiológica + “metodologia qualitativa” + dados descritivos.

  20. NÃO APRESENTA NADA DE INOVADOR – (Não confronta teorias vigentes com casos empíricos divergentes) Situação típica: é excessivamente descritivo, confirma ou reproduz conhecimentos já amplamente divulgados na temática.

  21. CITAÇÕES • O USO DE TRECHOS DE ENTREVISTAS, DE DOCUMENTOS OU DE ANOTAÇÕES DE CAMPO EM ARTIGOS.

  22. CITAÇÕES • Propósito epistêmico? – aumentar validade do estudo • Diferentes teorias/ metodologias/ diferentes usos de citações (Ex. análise de conversação//análise de narrativas///análise de conteúdo (em suas várias vertentes)//análise de discurso

  23. Problemas usuais de citações • DELEGA À FALA/TEXTO DE ANOTAÇÃO DE CAMPO A INTERPRETAÇÃO DO AUTOR. • Situação típica: “Eles entendem que: • -blá,blá,blá, blá,blá,bláblá,blá,blá • blá,blá,blá • blá,blá,blá”

  24. Problemas usuais de citações • NÃO EDITA O TEXTO • Situação típica1: Citações ou notas intermináveis. • Situação típica2: Uso de trechos incompreensíveis ou monótonos

  25. Problemas usuais de citações • USA FALAS/TRECHOS DEMAIS • Situação típica: Para cada parágrafo de interpretação uma (ou mais) citações.

  26. Problemas usuais de citações • USA FALAS/TRECHOS POUCO SIGNIFICATIVOS • Situação típica: Citações apenas confirmam o que já dito no texto.

  27. Problemas usuais de citações • USA FALAS/TRECHOS DESENCAIXADOS • Situação típica: Citações que não elucidam o assunto em tela.

  28. CONCLUSÕES • O que o estudo aponta para a área do conhecimento???????

  29. CONCLUSÕES – EVITE!!!!!!!!! • Resumo dos resultados – sínteses • Textos longos • Retomar o papel da discussão

  30. CONCLUSÕES – EVITE!!!!!!!!! • NÃO DISTINGUE PROPÓSITO DO TEXTO – COMPREENSÃO AMPLIADA DE CERTO FENÔMENO OU APROFUNDAR INSIGHTS SOBRE CASOS ESPECÍFICOS ? Situação típica1: trabalha com caso e nas conclusões generaliza interpretações. Situação típica2: começa um debate totalmente novo e externo aos seus dados empíricos.

  31. Bons artigos!!!!!!!!!FIM

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