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REALISMO

Peneiradoras de trigo, de Gustave Coubert, 1819-1877. REALISMO. Revolução Industrial, fortalecimento da burguesia como classe dominante.

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REALISMO

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Presentation Transcript


  1. Peneiradoras de trigo, de Gustave Coubert, 1819-1877. REALISMO Revolução Industrial, fortalecimento da burguesia como classe dominante. As idéias avançadas do cientificismo e do materialismo europeu contaminam a elite brasileira. Opõem-se ao idealismo e ao espiritualismo romântico, pois nada que não pudesse ser visto, medido e examinado deveria merecer atenção.

  2. Surge a civilização industrial, massas trabalhadoras e os sindicatos. Movimento que luta por uma retratação do mundo mais objetiva, menos fantasiosa, com uma visão e interpretação racional.

  3. A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, isto é, por meio de uma análise psicológica capaz de abranger toda sua complexidade, utilizando entre outros recursos a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar. Ataca os fundamentos ideológicos da sociedade burguesa e suas instituições: o casamento, o clero, a escravidão do homem ao trabalho como meio de “vencer na vida”, os ricos e pobres – os marginais – as prostitutas – os operários.

  4. Características O Positivismo (o primado da ciência); Evolucionismo (leis biológicas); Determinismo(instinto, raça, hereditariedade); Impassibilidade – contenção emocional – (busca-se uma explicação lógica e científica para o comportamento); Personagens esféricas – (opõe-se às personagens românticas, pois são imprevisíveis, dinâmicas e têm profundidade psicológica); Materialismo – (realidade Material);

  5. Objetivismo – (verdade exata); Predomínio das Sensações – (realista, sensorial e sexual); Temas contemporâneos– (crítica social, burguesia, contra o clero, contra o capitalismo selvagem); Narrativa lenta – (pormenores na ação); Preocupação formal – correção gramatical; predomínio de denotação.

  6. O barco desaparecido (1890), de José Júlio Sousa Pinto. REALISMO EM PORTUGAL O Romantismo não mais representa os anseios da sociedade do século XIX, a qual amadurecia, trazendo novos hábitos de vida. Solicitações materiais ou ideológicas da Revolução Industrial, nos países desenvolvidos. Não em Portugal que era arcaico (atéfeudal). Mas os burgueses progressistas importaram da França as teorias positivistas do século XIX.

  7. O pagamento dos ceifeiros, de Léon Lhermitte, 1882. A literatura, nutrida dessas novas concepções, abandona o Romantismo e renova os conceitos sobre poesia, romance, crítica e filosofia.

  8. QUESTÃO COIMBRÃ Foi um protesto da geração de intelectuais que por volta de 1865, formou-se em Coimbra contra o exagero Romântico. Pinheiro Chagas – poeta romântico – publica Poema da Mocidade.Castilho faz referências irônicas aos moços de Coimbra. LISBOA Antônio Feliciano de Castilho (Passado) Romantismo em agonia. COIMBRÃ Antero de Quental (Presente) Realismo, a nova idéia.

  9. Antero de Quental 1842-1891 Antero de Quental responde a Castilho com um folheto intitulado BOM SENSO E BOM GOSTO, iniciando assim, uma luta entre eles.

  10. Universidade de Coimbra Século XVIII AS CONFERÊNCIAS DEMOCRÁTICAS DO CASSINO LISBONENSE Os princípios defendidos pela nova geração consolidaram-se na série de Conferências do Cassino Lisbonense, palestras em que os jovens expunham idéias novas a respeito de literatura e da vida política e cultural do país. Após a quinta conferência, autoridades proibiram a atuação do grupo, alegando ofensa aos princípios políticos e religiosos da nação portuguesa. Mas os moços de Coimbra já tinham se firmado como a geração de 70 ou geração realista.

  11. Eça de Queirós José Maria Eça de Queirós nasceu em 1845 em Póvoa do Varzim e morreu em 1900 em Paris. Eça de Queirós é o maior romancista e prosador da literatura portuguesa na segunda metade do século XIX.

  12. Realismo tem início efetivo no país em 1875, quando Eça de Queirós lançou OCrime do Padre Amaro, primeira obra com características realistas.

  13. O Crime do Padre Amaro (1875); • O Primo Basílio (1878); • O Mandarim (1879); • Os Maias (1888); • A Ilustre Casa de Ramires (1900); • A Cidade e as Serras (1901)entre outras. Obras

  14. REALISMO NO BRASIL Academia Brasileira deLetras – permite que o escritor passe a ser socialmente conhecido, gerando o academicismo, o qual ajustava-se aos ideais da classe dominante. No Brasil, o Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismosão simultâneos e não sucessivos. Morro do Livramento Rio de Janeiro, 1839.

  15. A literatura passa a ser aceita pelos setores instruídos das classes dominantes e das camadas médias. A figura mais expressiva da corrente realista foi Machado de Assis, pela excelência da obra que determinou um salto qualitativo que marcou a maturação das nossas letras.

  16. MACHADO DE ASSIS 1839 - 1908 Joaquim Maria Machado de Assis, nasceu no Morro do Livramento no Rio de Janeiro. Foi um indivíduo excepcional: mulato, de origem humilde, conseguiu estudar e trabalhar como tipógrafo na Imprensa Nacional. Escreveu desde muito jovem para diversos jornais e revistas do Rio de Janeiro. Graças à originalidade de seus textos e à fina percepção sobre o ser humano, Machado de Assis tornou-se um dos escritores mais admirados de seu tempo.

  17. O Realismo inaugura-se em 1881, Com Memórias Póstumas de Brás Cubas de MACHADO DE ASSIS. O Naturalismo aparece também em 1881, com O Mulato de Aluísio de Azevedo e o Parnasianismo, em 1882 com o livro de poemas Fanfarras, de Teófilo Dias. Cena da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas

  18. Machado de Assis é o grande representante do Realismo no Brasil e considerado o “O analista da alma humana”. Na poesia – discreta, sem arrebatamentos, reflexiva e densa, mas quase carente de emoções e vibração. No romance – “não quis fazer romance de costumes” os romances são de observação psicológica e o interesse como móvel principal das ações humanas.

  19. Em “Dom Casmurro” Machado de Assis criou a personagem olhos de ressaca: CAPITU.

  20. CARACTERÍSTICAS DA FICÇÃO MACHADIANA • Ruptura com a narrativa linear: não segue um fio lógico ou cronológico e sim um ordenamento interior. • Organização metalingüística do discurso narrativo: Machado assume a posição de quem escreve e ao mesmo tempo se vê escrevendo. O narrador comenta com o leitor a própria escritura do romance. • O universalismo: seu interesse jamais recaiu sobre a cor local e buscou o universal, a essência e aparência humana na sociedade de seu tempo.

  21. Cena da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas As influências: de uma formação clássica e seguiu a ironia de Voltaire e o humor dos ingleses. Os grandes arquétipos: (modelo de ser vivo, padrão exemplar) aparecem com relativa freqüência nas obras machadianas. A ironia, humor negro e o pessimismo: são marcas de Machado de Assis que revelam sempre uma visão desencantada da vida e do homem. O psicologismo: os acontecimentos exteriores são considerados somente à medida que revelam o interior.

  22. NATURALISMO Um Realismo mais extremo (exacerbado). Buscou analisar o comportamento humano ressaltando os aspectos instintivos e biológicos.

  23. Fez do romance um laboratório da vida e do homem um caso animalesco. Preferiu temas degradantes da condição humana com taras, vícios, sedução, homossexualismo.

  24. Aproximou o homem ao animal – zoomorfismo. Determinismo = raça, meio e momento. A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro.” Na teoria de O romance experimentalde Émile Zola, o escritor sintetiza os fundamentos do Naturalismo, ao propor a substituição do “estudo do homem abstrato e metafísico pelo do homem natural, sujeito a leis físico-químicas e determinado pela influência do meio”.

  25. ALUÍSIO AZEVEDO Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu dia 14 de abril de 1857, em São Luís do Maranhão. Jornalista e desenhista caricaturista escreveu romances, contos, operetas e revistas teatrais. O MULATO (1881)– obra de início do Naturalismo.

  26. O MULATO (1881) Tem linguagem coloquial simples e direta. O romance “ O Mulato“ é considerado o marco inicial do Naturalismo que trata do preconceito racial e crítica à igreja.

  27. O CORTIÇO (1890) Obra marcante no Naturalismo. No romance social tem o poder de dar vida aos agrupamentos humanos. Os protagonistas são vistos “de fora” e o drama é apenas um fatalismo (sorte inevitável). Nada psicológico.

  28. João Romão – português ambicioso. Bertoleza – escrava fugida, dona de uma quitanda e umas economias. Amasiam-se e a escrava agora, trabalha como uma louca para João. Primeiro, três casas e depois... o cortiço cresce como larvas. Senhor Miranda – Classe elevada mora vizinho do cortiço num sobrado e ainda é pai da bela Zulmira.

  29. No cortiço Carapicus (flores espinhosas) tem-se tipos como: Machona – desencaminhada pelas companhias. Rita Baiana – mulata faceira, amigada com Firmo (malandro, valentão). Jerônimo e sua mulher – portugueses recém chegados.

  30. RAUL POMPÉIA Raul d’Ávila Pompéia nasceu a 12 de abril de 1863, em Jacuacanga, Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Estudou direito, militou nos movimentos abolicionistas, colaborou na Gazeta de Notícias, envolveu-se em diversas polêmicas (até num duelo com Olavo Bilac) e suicidou-se numa noite de Natal aos 32 anos.

  31. O Ateneu (1888) Elaborado a partir das recomendações do autor. Estilo realista ao apresentar problemas como homossexualismo, teorias científicas, dependência e outros. Traz como subtítulo:“Crônicas de Saudades”. Riqueza de vocabulário, impressionismo isto é, não retrata a realidade diretamente, mas sim, a impressão que essa produz no seu espírito. Desenhos sobre o Ateneu pelo próprio autor.

  32. Aristarco, o diretor do colégio Ateneu, em desenho de Raul Pompéia Resumo da Obra: Sérgio é recebido por Aristarco, diretor do colégio, retratado por vários aspectos negativos; casado com D. Ema, mulher que Sérgio se apaixonou platonicamente. É relatado o excesso de autoridade, as travessuras e os sofrimentos findando-se com o incêndio do colégio provocado pelo revoltado Américo.

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