Caso clínico

1. Acadêmicas: Bruna Severo – 1901058 Fabiana Torres – 1901071 Flavia Beatriz – 1901074 Thábata Marins – 1901094 Caso clínico

2. Diagnóstico Nutricional • A paciente encontra-se eutrófica. • Apresenta seqüelas de AVC • Hipercolesterolemia pregressa • Glicemia normal • Hipertensão Arterial • Ulceras de pressão A ingestão indicada de calorias é de 1247 kcal/dia

3. Fisiopatologia das doenças • Acidente Vascular Cerebral Acidente Vascular Cerebral é um derrame resultante da falta ou restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, que pode provocar lesão celular e alterações nas funções neurológicas. As manifestações clínicas subjacentes a esta condição incluem alterações das funções motora, sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa variar muito em função do local e extensão exata da lesão (Sullivan, 1993).

4. Fisiopatologia das doenças • Hipercolesterolemia pregressa É a presença de quantidades de colesterol acima do normal no sangue. A hipercolesterolemia por si só é silenciosa. Os sintomas costumam ser das doenças conseqüentes a ela, como um infarto agudo do miocárdio. A hipercolesterolemia é um dos fatores envolvidos no desenvolvimento da aterosclerose. Esta pode se expressar através de várias complicações (Afonso, 1998).

5. Fisiopatologia das doenças • Hipertensão Arterial Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, esta patologia é crônica, não transmissível, de natureza multifatorial que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a elevação da pressão arterial para números acima dos valores considerados normais, 140/90 mHg (SOUZA et al, 2006).

6. Fisiopatologia das doenças • Úlceras de pressão A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão (Oliveira, 2008)

7. Características da Dieta Dieta Enteral, aplicada por sonda nasoenteral • Normoproteica • Normocalórica • Hipolipídica • Dieta liquida • Hiposódica

8. Prescrição Dietética • Utilizamos 30 kcal/kg/dia • VET = 1560 kcal/dia • 34% LIP = 530 kcal/dia • 16% PTN = 249 kcal/dia • 50% CHO = 780 kcal/dia

9. Nutren 1.0 (nestlé) 07 medidas ou 55g para 210ml de água = volume final de 250ml = 250kcal Composição em 55 gramas = 250 ml • Carboidratos = g de carboidrato / volume = 32,5 g / 250 ml = 0,13 g/ml • Proteínas = g de proteínas / volume = 10 g /250ml = 0,04 g/ml • Lipídios = g de lipídios / volume = 9,5 g / 250 ml = 0,038 g/ml Administrar de 6 a 7 vezes ao dia esta dose para atingir a quantidade necessária de Kcal/dia.

10. Orientação Nutricional • Dieta industrializada em pó - sempre verificar se a embalagem está dentro do prazo de validade, lavar a embalagem antes de abri-la. • Manuseio da sonda – cuidados com retrações, pois pode ser deslocada do posicionamento correto. Exemplo: durante o sono, banho, mudança de decúbito ou pelo próprio paciente.

11. Limpeza/Higiene/Fixação – Após banho secá-la e trocar a fixação (Nasogástrica, Nasoentérica) da face, devendo estar sempre limpa e seca, evitando o desconforto para o paciente, odores desagradáveis, higienizar as narinas do paciente e tomar cuidado para não tracionar a asa nasal ao fixar a sonda, causando lesões. As vezes se faz necessário restringir as mãos do paciente com luvas sem os dedos, para impedi-lo de retirar a sonda, como pode ocorrer com doentes com demências, agitação motora, quadros de confusão mental, etc.

12. Referências Bibliográficas • Rosário M, Marquini J – Sondas Nasogástricas/ Nasoentéricas. Cuidados.Medicina, Ribeirão Preto,35: 95-101, jan/mar -2002 • SOUZA et al. Adesão ao tratamento no grupo de hipertensos do bairro Joaquim Romão - Jequié/BA. Revista Saúdev. 2, p. 30-38, 2006. • Site visitado em 19/08/2011 <http://www.nutriservice.com.br> • BRITO, S. Nutrição enteral domiciliar, manual do usuario. Universidade Estadual de Campinas. Outubro 2004.