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Aulas 8 e 9

Aulas 8 e 9. Bolsa de Chicago (CBOT / CME Group ) Pregão do dia 07/03/2014 SEMANA NOVAMENTE POSITIVA

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  1. Aulas 8 e 9

  2. Bolsa de Chicago (CBOT / CME Group) Pregão do dia 07/03/2014 SEMANA NOVAMENTE POSITIVA Os preços da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sexta-feira com boa alta de dois dígitos, chegando a atingir 20 pontos no contrato de março. Na semana, o saldo líquido também foi positivo: o contrato de maio (referencial para a safra brasileira e sul-americana) ganhou 43 pontos; o vencimento novembro (referencial para a próxima safra norte-americana) também fechou a semana no azul, com mais 18 pontos. O spread entre março e novembro aumentou para 270 pontos (era de 245 uma semana antes). O mercado continuou influenciado positivamente pela boa demanda por soja dos EUA, com exportações semanais novamente surpreendentes para a época, bem como pelas estimativas decrescentes para a safra brasileira e sul-americana. Além disso, o mercado procurou se posicionar ante o novo relatório de oferta e demanda do USDA a ser divulgado nesta segunda-feira. A expectativa é de que o USDA venha a reduzir suas projeções de estoques, tanto os dos EUA como os mundiais. No mercado brasileiro de câmbio, o dólar comercial encerrou a sexta-feira com avanço de 1,2%, cotado a R$ 2,346 para compra e R$ 2,348 para venda. Na semana, a variação líquida da moeda americana também foi positiva, em 0,1%. 

  3. Agronegócios 07/03/2014 - 06:44:45 Exportações do complexo de soja sobem 276% em volume As exportações brasileiras do complexo soja (grão, farelo e óleo) atingiram 3,259 milhões de toneladas em fevereiro, superando em 276% as 866,5 mil toneladas registradas em janeiro e em 103,6% as 1,6 milhão de toneladas verificadas no mesmo período de 2013, informou nesta quinta-feira, 6, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).Em receita, os embarques somaram US$ 1,687 bilhão, 194% mais que os US$ 572,9 milhões obtidos um mês antes e 86,3% acima dos US$ 905,6 milhões faturados em fevereiro do ano passado. De janeiro a fevereiro de 2014, o Brasil exportou 4,125 milhões de toneladas de grãos, farelo e óleo de soja, 88% mais que as 2,194 milhões de toneladas exportadas em igual intervalo de 2013, de acordo o MDIC.A receita gerada pelos embarques no primeiro bimestre foi de US$ 2,26 bilhões, 78% maior que os US$ 1,265 bilhão observados nos dois primeiros meses do ano anterior.Grão.As exportações de soja em grão entre janeiro e fevereiro de 2014 cresceram 193,8% em volume e 171,4% em receita na comparação anual, segundo o ministério. Foram embarcadas 2,82 milhões de toneladas, ou US$ 1,4 bilhão, no primeiro bimestre, ante 959.900 toneladas, ou US$ 516,9 milhões, no mesmo período do ano passado.

  4. Somente em fevereiro, o Brasil exportou 2,789 milhões de toneladas do grão, 190,7% mais que as 959,6 mil toneladas vendidas em igual mês de 2013. A receita obtida foi de US$ 1,385 bilhão no último mês, 168% superior aos US$ 516,6 milhões faturados em fevereiro do ano anterior. O preço médio da tonelada de soja embarcada ao exterior caiu para US$ 496,80, de US$ 581,90/tonelada em janeiro de 2014 e US$ 538,30/tonelada em fevereiro de 2013.Farelo.Os embarques de farelo de soja alcançaram 506,6 mil toneladas em fevereiro, 43,8% menos que as 901,7 mil toneladas de janeiro e 24% abaixo das 669,7 mil toneladas de fevereiro de 2013. As exportações do produto no período geraram US$ 269,9 milhões, uma quantia 45,5% inferior aos US$ 495,2 milhões faturados um mês antes e 24% menor que os US$ 355 milhões observados em fevereiro do ano passado. No acumulado deste ano, entretanto, as vendas externas de farelo cresceram 9,5% em volume e 11,2% em receita, somando 1,408 milhão de toneladas ou US$ 765,1 milhões.Óleo. O Brasil embarcou ao exterior 37,5 mil toneladas de óleo de soja em fevereiro, elevando para 103,3 mil toneladas o total exportado neste ano. O volume acumulado entre janeiro e fevereiro de 2014 supera em 97,5% as 52,3 mil toneladas vendidas no primeiro bimestre de 2013. A receita gerada pelos embarques de óleo de soja nos dois primeiros meses deste ano foi de US$ 91,2 milhões, uma alta de 50,9% ante os US$ 60,4 milhões registrados no mesmo intervalo de 2013 (Agência Estado, 6/3/14)

  5. Agronegócios 07/03/2014 - 06:43:56 Exportação de carne bovina em fevereiro cresce 50% em volume As vendas externas de carne bovina in natura cresceram 50% em fevereiro na comparação com igual mês do ano passado, de 75,8 mil toneladas para 113,7 mil toneladas. Em receita, os embarques atingiram US$ 501,9 milhões, 43,2% superior ao montante obtido em fevereiro de 2013. Já o preço médio caiu 4,5%, para US$ 4.414/t. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 06, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As exportações de carne de frango in natura tiveram ligeira queda de 0,9% em volume, passando de 263,7 mil para 261,3 mil toneladas. A receita diminuiu 15,0%, para US$ 462,8 milhões, enquanto que o preço médio teve variação negativa de 14,2%, para US$ 1.771/t. Com relação às vendas externas de carne suína in natura, houve recuo 10,1% em volume, de 34,6 mil toneladas para 31,1 mil toneladas. A receita diminuiu 11,2%, para US$ 86,5 milhões, e o preço médio caiu 1,2%, para US$ 2.781/t.

  6. Comparação mensal Na análise dos números de fevereiro em relação a janeiro de 2014, os embarques de carne bovina in natura aumentaram 8,1% em volume e 9,3% em receita. O preço médio subiu 1,0%.As vendas externas de carne de frango tiveram queda de 3,1% em volume e de 3,3% em receita. O preço médio ficou praticamente estável. Por fim, as exportações de carne suína in natura cresceram 6,9% em receita e 6,5% em volume, mas caíram 0,4% em preço na mesma base comparação (Agência Estado, 6/3/14) http://www.brasilagro.com.br/index.php?noticias/visualizar_impressao/9/55938

  7. Dívida Consumirá mais de 1 trilhão de Reais em 2014 sexta-feira, 7 de março de 2014 | O governo federal enviou ao Congresso Nacional a previsão orçamentária para 2014 com a impressionante destinação de R$ 1,002 trilhão de reais para o pagamento de juros e amortizações da dívida, sacrificando todas as demais rubricas orçamentárias.Esse dado chocante explica porque vivemos uma conjuntura marcada pela falta de atendimento aos direitos fundamentais e às urgentes necessidades sociais relacionadas principalmente aos serviços de saúde, educação, transporte, segurança, assistência, etc.Explica, adicionalmente, o avanço das privatizações representadas pela venda de patrimônio público e entrega de áreas estratégicas que representam estrutura do Estado, comprometendo a segurança e a soberania nacional portos, aeroportos, estradas, ferrovias, energia, comunicações, e principalmente petróleo. http://www.anovaordemmundial.com/2014/03/divida-consumira-mais-de-1-trilhao-de-reais-em-2014.html

  8. As ofertas ao setor privado fazem parte do Programa de Investimento em Logística (PIL) e estão sendo realizadas inclusive em seminário realizado em Nova Iorque [2] em 25.09.2013, na sede do banco Goldman Sachs [3], com a participação das mais altas autoridades do governo brasileiro. Os discursos da presidenta Dilma, do presidente do Banco Central, BNDES e Ministro da Fazenda presentes no evento manifestaram publicamente a oferta de oportunidades especiais para investimentos privados no País, com a garantia de financiamentos por bancos públicos nacionais e garantias contra eventuais riscos, oferecendo não só o patrimônio, mas convocando o setor privado para participar da gestão do País.É evidente que a exigência de crescentes volumes de recursos para o pagamento de juros e amortizações da dívida tem impedido a realização dos investimentos necessários, o que tem sido utilizado como justificativa para a contínua e inaceitável entrega de patrimônio estratégico e lucrativo.

  9. Cabe realçar especialmente a campanha contra o leilão do Campo de Libra, agendado para outubro próximo, quando se pretende rifar reserva de petróleo superior à soma do que já foi leiloado nas outras quinze rodadas já realizadas durante os governos de FHC e Lula.De acordo com dados do Sindipetro – RJ, a riqueza do pré-sal coloca o Brasil entre os três maiores produtores de petróleo no mundo. Considerando o disposto em nossa Constituição Federal, a capacidade da Petrobras e o compromisso assumido pela Presidenta Dilma [4] durante sua campanha eleitoral, não há justificativa plausível para o leilão anunciado, por isso todos devemos apoiar e reforçar a campanha “O petróleo tem que ser nosso” [5], repudiando e requerendo o cancelamento desse leilão.Para continuar alimentando o Sistema da Dívida em âmbito nacional e regional, o governo sacrifica o povo com pesados tributos, ausência de retorno em bens, serviços e investimentos, e ainda rifa o patrimônio público. Por isso perseveramos com os trabalhos da Auditoria Cidadã, exigindo a realização da auditoria e completa transparência desse perverso Sistema da Dívida.Read more: http://www.anovaordemmundial.com/2014/03/divida-consumira-mais-de-1-trilhao-de-reais-em-2014.html#ixzz2vX7nq4CM

  10. Evidentemente, poderíamos pedir para Maria que nos desse o conjunto de cestas de mercadorias que são indiferentes à cesta X e o conjunto de cestas de mercadorias que são indiferentes à cesta Y. Assim, Maria nos fornecia mais duas curvas de indiferença de um consumidor é chamado de mapa de indiferença. Evidentemente, como são infinitas as curvas de indiferença, não pode representar graficamente um mapa de indiferença com precisão. Assim, para representar um mapa de indiferença, escolheremos sempre apenas algumas de suas curvas de indiferença. A nossa representação gráfica de um mapa de indiferença será algo semelhante a Fig. 4.10.

  11. O gráfico da Fig. 4.9 ilustra esse resultado. A área em cinza do gráfico representa o conjunto de cestas de mercadorias que são melhores que as cestas de mercadorias sobre a curva de indiferença. A área em branco representa aquelas cestas de mercadorias que são consideradas piores que as cestas de mercadorias sobre a curva de indiferença.

  12. A linha de Restrição Orçamentária João, assim, como Maria, também tem as suas curvas de indiferença e, se pudesse escolher livremente quando comprar de cada mercadoria escolheria consumir uma quantidade infinita de cada uma. Infelizmente, isso não é possível nem para João, nem para Maria nem para nenhum de nós. Isso porque a mercadoria tem seus preços e João tem uma renda limitada. Essa renda limitada impossibilita João de consumir as quantidades que ele se desejaria de cada mercadoria. Vamos estudar um pouco mais detalhado as restrições que a renda de João impõe ao seu consumo. Se q é a quantidade de alimentação consumida por João, q, é a quantidade de vestuário e P e P, são, respeitosamente, os preços de uma unidade de alimentação e de uma unidade de vestuário, então o gasto total de João em consumo será igual a:

  13. Ora, João não pode gastar mais do que ganha. Esse fato pode ser representado pela seguinte expressão matemática: Por exemplo, suponhamos que a renda mensal (R) de João seja de R$ 500,00. Suponhamos também que o preço de uma unidade de alimentação (P) seja igual a R$ 5,00 e que o preço de uma unidade de vestuário (P), seja igual a R$ 10,00. Se João gastasse toda a sua renda comprando alimento, ele compraria R/P = 500/5 = 100 unidades de alimentação. Se, por outro lado, ele despendesse toda sua renda na aquisição de vestuário, ele poderia comprar R/P = 500/10 = 50 unidades de vestuário. Se ele decidisse comprar 20 unidades de alimentação, gastaria com essa 5 x 20 = 100, de modo que lhe restariam 400 para comprar vestuário, o que daria um máximo de 400/10 = 40 unidades. A tabela 4.5. mostra outras combinações possíveis entre o consumo de alimento e o consumo de vestuário. Se João escolher qualquer uma dessas combinações, ele gastará toda a sua renda para adquira-la.

  14. A linha de Restrição Orçamentária As cestas de mercadorias dessa tabela estão representadas no gráfico da Fig. 4.13. Elas aparecem como pontos particulares da reta cuja equação é Paqa + Pvqv = R. Essa reta é chamada linha de restrição orçamentáriae representa o limite de consumo de João. Ele pode comprar todas as cestas de mercadorias que estão sobre a linha de restrição orçamentária e todas as cestas de mercadorias que estão sobre a linha de restrição orçamentária e todas as cestas que estão abaixo e à esquerda dessa linha (na área sombreada). Se João quiser, pode consumir, por exemplo, a cesta A ou a cesta X. Mas ele não pode consumir a cesta Y composta por 80 unidades de alimentação e 40 unidades de vestuário, pois ela lhe custaria 5 x 80 + 10 x 40 = 800 reais, ou seja, mais do que a sua renda.

  15. Observamos também que a linha de restrição orçamentária cruza o eixo horizontal quando o consumo de alimentação é dado pela expressão R/P, que indica o consumo de alimento que se obtém quando toda a renda é destinada à compra de alimentação. De maneira semelhante, o consumo de vestuário, quando a linha de restrição orçamentária cruza o eixo vertical, é dado pela expressão, R/P, que indica quanto é possível consumir de vestuário se toda a renda for gasta com a sua aquisição.

  16. Deslocamento da linha de Restrição Orçamentária A posição da linha orçamentária depende de dois fatores: os preços das mercadorias e a renda do consumidor. Vejamos o que acontece se um desses fatores varia. Comecemos supondo que haja uma redução no preço da alimentação de R$ 5,00 para, digamos, R$ 4,17. Nesse caso, se João destinar toda a sua renda a aquisição de alimentação, ele poderá comprar R/Pa =500/4,17 = 120 unidades de alimentação. Esse valor a interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo horizontal. Como antes da redução no preço da alimentação esse valor era igual a 100, a interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo horizontal deve-se deslocar para a direita, conforme o gráfico (a) da Fig. 4.14

  17. Uma elevação no preço da alimentação provocará um efeito inverso, ou seja, levará a um deslocamento da interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo horizontal para a esquerda, conforme ilustra o gráfico (b) da Fig. 4.14. Esse gráfico foi construído na hipótese de que o preço da alimentação subiu de R$ 5,00 para R$ 6,25.

  18. De modo semelhante, para R$ 8,333 provocará um aumento na quantidade de vestuário suponhamos, R$ 10,00 para R$ 8,33 provocará um aumento na quantidade de vestuário que se pode adquirir coma a renda de R$ 500,00 de 50 para 60 unidades, o que é representado graficamente por um deslocamento para cima da interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo vertical conforme ilustra o gráfico (c) da Fig. 4.14.

  19. Uma elevação no preço do vestuário provocará, por sua vez, um deslocamento para baixo da interseção da linha de restrição orçamentária. O gráfico (d) da Fig. 4.14. indica esse deslocamento no caso de uma variação no preço do vestuário de R$ 10,00 para R$ 12,50. Nesse caso, a quantidade de vestuário que se obtém ao despender toda a renda nessa mercadoria é de: R = 500 = 40 unidades P 12,50

  20. Resta agora ver como variações na renda deslocam a linha de restrição orçamentária. Suponhamos, de início, uma elevação na renda de João de, por exemplo, R$ 500,00 para R$ 600,00. Quando isso ocorre, aumenta a quantidade que João poderia consumir de alimentação caso gastasse toda a sua renda com esse produto e aumenta também a quantidade que ele poderia consumir de vestuário caso dedicasse toda a sua renda à sua compra. Por exemplo, se a renda de João crescesse de R$ 500,00 para R$ 600,00, essa nova renda possibilitar-lhe-ia comprar 600 = 120 unidades de alimentação ou, 5 se quisesse comprar apenas vestuário: 600 = 60 unidades 10

  21. Graficamente, isso implicaria um deslocamento para cima da interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo vertical e um deslocamento para a direita da linha de restrição orçamentária com o eixo horizontal. Além disso, a linha de restrição orçamentária se desloca paralelamente à linha de restrição orçamentária inicial para cima e para a direita, conforme podemos notar no gráfico (e) da Fig. 4.14.

  22. Uma redução na renda de João faria com que sua linha de restrição orçamentária se deslocasse paralelamente para baixo e para a esquerda. O gráfico (f) da Fig. 4.14 ilustra esse deslocamento para o caso de uma redução na renda de R$ 500,00 para R$ 400,00.

  23. Devemos notar que tanto uma elevação na renda quanto uma redução no preço de qualquer uma das mercadorias leva a um crescimento do conjunto de cestas de mercadorias acessíveis ao consumidor, conjunto esse que é representado graficamente pela área abaixo e à esquerda da linha de restrição orçamentária. Assim, por exemplo, a redução no preço do vestuário representada no gráfico (c) da Fig. 4.14 tornou acessível a cesta de mercadorias L. Do mesmo modo, a elevação na renda do gráfico (e) tornou acessível a cesta de mercadorias M.

  24. De outro lado, uma elevação no preço assim como uma redução na renda reduz o conjunto de cestas de mercadorias acessíveis. Por exemplo, a elevação do preço do vestuário representada no gráfico (d) da Fig. 4.14 fez com que a cesta de mercadorias N se tornasse inacessível. Também a redução na renda do gráfico (d) da Fig. 4.14 tornou impossível a compra da cesta de mercadorias O.

  25. O equilíbrio do consumidor Vejamos agora como um consumidor deve escolher entre as diversas cestas de mercadorias que sua restrição orçamentária lhe permite consumirem. O gráfico da Fig.4.15, mostra a linha de restrição orçamentária de João, juntamente com o seu mapa de indiferença.

  26. Vestuário 0 20 40 60 80 100 Alimentação Fig. 4.15. Linha de restrição orçamentária e mapa de indiferença sobreposto. O consumidor escolhe a cesta correspondente ao ponto E.

  27. Das quatro curvas de indiferença mostradas no gráfico, João certamente preferiria escolher uma cesta de mercadorias sobre a curva de indiferença I3, como, por exemplo, à cesta de mercadorias C. Todavia, sua restrição orçamentária não permite que nenhuma cesta de mercadorias sobre essa curva de indiferença seja acessível (lembre-se que as cestas de mercadorias acessíveis encontram-se ou na área em cinza ou sobre a linha de restrição orçamentária). Como João terá de escolher apenas entre as cestas de mercadorias que sua renda permite comprar, ele procurará a cesta de mercadorias acessível que pertença à curva de indiferença mais alta possível.

  28. Podemos ver na Fig. 4.15 que ele pode escolher uma cesta de mercadorias sobre a curva de indiferença I0, como, por exemplo, a cesta A, ou sobre a curva I1, digamos, a cesta B ou outra cesta de mercadorias qualquer sobre alguma curva de indiferença que passe pelo conjunto de cestas que podem ser compradas por João, isto é, que passe pela área em cinza ou pela linha de restrição orçamentária. A curva de indiferença mais elevada que ainda tem uma cesta de mercadorias acessível é aquela que tangencia (toca em um único ponto, sem cruzar) a linha de restrição orçamentária.

  29. No caso da Fig. 4.15., a linha de restrição orçamentária é tangenciada pela curva de indiferença 12 no ponto E. Esse ponto corresponde à cesta de mercadorias preferida por João entre todas aquelas que ele pode comprar, pois qualquer outra cesta de mercadorias que lhe seja acessível pertencerá a uma curva de indiferença menos elevada e, por isso mesmo, pior. Assim João deve escolher, entre as cestas de mercadorias que ele pode comprar a cesta de mercadorias E. A escolha do ponto “E” caracteriza aquilo que chamamos equilíbrio do consumidor. Esse equilíbrio é caracterizado pelo fato de João ter escolhido a melhor cesta de mercadorias que ele poderia comprar, não tendo, por isso, nenhum motivo para refazer a sua escolha.

  30. O equilíbrio do consumidor é obtido na cesta de mercadorias correspondente ao, ponto de tangencia entre a linha de restrição orçamentária e a curva de indiferença mais elevada que toca essa linha.

  31. ANÁLISE DA DEMANDA DO MERCADO Demanda (ou Procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, nem dado período de tempo. Assim, a demanda é um desejo, um plano. Representa o máximo que o consumidor pode aspirar dada sua renda e os preços no mercado. A escala de demanda indica quanto o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. Ou seja, indica que, se o preço for R$ 2,00, ele pode consumir dada sua renda, 10 unidades; se o preço for R$ 3,00, ele pode consumir 8 unidades, e assim por diante. Nesse sentido, a demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar.

  32. Soja e milho: estiagem e queda de produtividade reduzem estimativas sexta-feira, 14 de março de 2014 | Na reta final do desenvolvimento da safra brasileira de soja, o clima pesou na produtividade, o que fez com que a INTL FCStone revisasse para baixo o número de produção de 2013/14. Considerando o menor rendimento observado em alguns estados brasileiros, espera-se uma produção de 87,5 milhões de toneladas para o Brasil. A estimativa da Conab, por sua vez, divulgada no dia 12 deste mês, foi reduzida para 85,4 milhões de toneladas. Ambas previam produção de mais de 90 milhões no início de fevereiro. Essa brusca redução foi causada por menores expectativas na produtividade da soja em alguns estados, que sofreram com uma estiagem durante o período crítico de enchimento de grãos, quando a umidade é determinante para o rendimento da planta. Os estados mais afetados foram Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. Com isso, houve uma mudança significativa no balanço de oferta e demanda do país. Mesmo com reduções nas previsões tanto de exportações quanto de consumo interno, os estoques finais devem ficar em torno de 1,77 milhão de toneladas, segundo a Conab. Isso corresponde a 2,1% do uso total, nível considerado apertado. http://ruralcentro.uol.com.br/analises/soja-e-milho-estiagem-e-queda-de-produtividade-reduzem-estimativas-4462?event=maislidas#y=279

  33. UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURA sexta-feira, 24 de março de 2014 | A terça-feira 25 de março pode ser um dia histórico para o agro brasileiro, por motivos que aparecerão a seguir. O objetivo deste texto é o de colocar como uma interferência do judiciário em uma cadeia produtiva, pode ser danosa aos interesses de desenvolvimento econômico e social do Brasil. E a interferência descrita neste texto se deu na cadeia produtiva da laranja. Para entende-la, façamos uma viagem pela história para depois falar da sentença e seus impactos negativos. Ao longo de toda a história, os citricultores sempre foram livres para plantar, cultivar e colher as laranjas por eles produzidas, bem como para vendê-las. Jamais foram proibidos de, a seu exclusivo critério, fazerem eles mesmos a colheita de suas laranjas e as venderem. Há pelo menos 20 anos, com o fim do antigo contrato padrão (forma de compra que durou de 1984 a 1994), as compras de laranja passaram a ser feitas majoritariamente na condição “posto fábrica”, mantido o plantio, e cultivo com o produtor rural, como sempre foi, e passando a colheita a ser feita majoritariamente pelos citricultores.

  34. UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURA sexta-feira, 24 de março de 2014 | Por incrível que possa parecer, esses direitos dos citricultores – e, por extensão, de todos os produtores agrícolas brasileiros, está ameaçado pelo Poder Judiciário. Sentença da Vara do Trabalho de Matão (processo nº 121/2010)  proibiu as indústrias de suco de processarem em suas fábricas as laranjas que, mesmo produzidas por citricultores, não tenham sido plantadas, cultivadas e colhidas pelas indústrias processadoras. Trata-se de uma interferência brutal no funcionamento contratual da cadeia produtiva, uma vez que em média 80% da produção de frutas é processada, com diversos impactos para citricultores, para as indústrias e para o Brasil. Comecemos pelo citricultor que plantou um pomar, estará condenado a não mais poder vender suas laranjas para a indústria de suco. A laranja não terá compradores, pois o mercado interno não absorve. Citricultores dedicados ao mercado de fruta fresca que vendem à indústria parte de sua produção não adquirida pelo mercado de fruta fresca, não poderão mais fazê-lo.

  35. UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURA sexta-feira, 24 de março de 2014 | A outra ponta da cadeia produtiva, a indústria, estará impedida pela decisão judicial de cumprir seus contratos de compra de laranja, sob pena do pagamento da multa fixada em R$ 1 milhão por dia. O mercado internacional ficará com menos suco de laranja brasileiro, sendo substituído por concorrentes internacionais. A indústria, por sua vez, se quiser retomar a produção nas quantidades atuais, terá que plantar, cultivar e colher novos pomares, eu seja, teremos três citricultores no Brasil, verticalização total de uma atividade econômica, por imposição do Poder Judiciário. Para o Brasil, esse tipo de interferência na citricultura coloca em risco sua sobrevivência na dimensão atual e podendo empregos serem perdidos e exportados para a China e para outros países.

  36. UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURA sexta-feira, 24 de março de 2014 | Se esta decisão que obriga a indústria processadora (setor secundário da economia) a realizar praticamente todas as atividades agrícolas (setor primário da economia), for estendida às outras cadeias produtivas, será o caos. Imaginemos esta decisão na cadeia do frango, de suínos, de bovinos, de fumo, da cana, do café, da soja, de outras frutas que produzem sucos para as empresas de refrigerantes. Arrebentaremos o sistema contratual vigente, a geração de empresas, empreendedores e a especialização nas atividades, que permitiu ao agro brasileiro a eficiência e liderança mundial, além de propiciar o saldo de US$ 83 bilhões na balança comercial. Problemas enfrentados pelos citricultores na colheita da laranja, que utiliza mão de obra extremamente especifica e sazonal, devem ser resolvidos de formas mais modernas e contemporâneas, via empresas de colheita, como acontece em todo o mundo, onde agentes especializados em serviços vêm assumindo funções nas cadeias produtivas, visando dar mais escala e eficiência.

  37. UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURA sexta-feira, 24 de março de 2014 | Finalmente, nesta terça-feira (25/03) pode ser julgado o recurso das indústrias de suco. Espero que nossos tribunais entendam o funcionamento das modernas cadeias produtivas mundiais e preservem o bom senso econômico de 30 anos de atividades da cadeia produtiva do suco de laranja, que trouxe bilhões de dólares ao desenvolvimento do Brasil. http://www.revide.com.br/blog/marcos-fava-neves/post/uma-interferencia-equivocada-na-citricultura/

  38. Exportar mais carne é um desafio sexta-feira, 24 de março de 2014 | Crescimento igual 2013 é difícil por diversos fatores (*) por Daniel de Paula Todo crescimento vertiginoso traz a desconfiança de que manter evolução é um grande desafio. Não é diferente com a carne brasileira que sai para todos os países que nos compram a proteína vermelha em abundância e nos mantém como maiores exportadores desse alimento fundamental para a vida humana. E 2014 será assim, por diversos fatores que vão desde o salto da temporada passada muito grande em relação a 2012 até o consumo per capita, passando pela estabilidade de preços e consumo interno. O Brasil vem abatendo mais fêmeas que o volume histórico desta última década, o que tem mantido a perspectiva da arroba em uma alta estabilidade de preço. Ouvi essa semana em intervenção do amigo Walter Puga Júnior, de SP, que tem contrato com arroba valendo acima dos R$ 122,00, o que é uma remuneração justa pelo que vinham brigando diariamente as classes produtivas. O amigo doutor Carlos Gattass escreveu em Rural Centro/UOL que previsão menos otimista é fechar o ano com a arroba valendo R$ 130,00, ainda distante dos R$ 145,00 que deveria ser o correto com correção para ajuste da inflação. Independente do resultado final, o preço se manterá firme, salvo alguma informação enviezada que destrua as previsões - algo difícil de imaginar em ano eleitoral.

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