440 likes | 525 Views
Learn about the natural course of HBV, types of antigens, transmission, prevalence in different regions, diagnostic markers, and treatment recommendations in this informative guide. Discover key facts and strategies for managing Hepatitis B.
E N D
Qual a história natural da HVB? • Na maior parte dos casos é assintomática e cursa com cura espontânea
A história natural em adultos é igual em crianças? • Aproximadamente 95% dos infectados no período perinatal tornar-se-ão portadores crônicos, • Cerca de 25% a 30% na idade de 5 a 10 anos • E em 5% a 10% daquelas adquiridas na idade adulta.
Que porcentual de crônicos evoluem para cirrose e câncer? • 25% a 30% dos portadores crônicos evoluirão para a cirrose • 5% a 10% desenvolverão carcinoma hepatocelular
Que tipo de vírus é o HVB? • Éum vírus envelopado, com DNA de fita dupla, que pertence à família Hepadnaviridae
Onde estão localizados os antígenos do HVB? • Envelope externo • antígeno de superfície (HBsAg), • Nucleocapsídeo, • antígeno core (HBcAg). • Região pré-core • antígeno solúvel HBeAg(com funções de imunorregulação) • infecção persistente
Como a OMS divide as regiões quanto a prevalência de HBV? • Alta (maior que 8%) • Média (entre 2% e 8%) • Baixa (menor que 2%)
Onde há no Brasil alta endemicidade? • Amazônia ocidental • Transmissão perinatal/vertical e horizontal nos primeiros 5 anos de vida • Alta taxa de cronificaçãoe hepatocarcinoma • Marcadores sorológicos de infecção prévia é de 70% a 90 %
E no restante do país? • Exceto a região amazônica, pode ser considerado como de baixa endemicidade, com um aumento da prevalência do VHB no sentido sul-norte:
Como é a situação nestas regiões? • Transmissão ocorrendo principalmente por via sexual e uso de drogas • Marcadores de infecção prévia entre 5% e 15%.
Como é transmitido o HVB? • Via percutânea ou por exposição de mucosas a sangue ou líquidos biológicos infectantes • soro, sêmen e saliva são altamente infectantes
Que marcador indica alto risco de contaminação? • HBeAg positivo
Quanto tempo o vírus sobrevive em superfícies? • Por mais de 7 dias • Pode haver inoculação indireta a partir de objetos
Pode haver transmissão pela placenta? • Não • A transmissão através de mucosas é o mecanismo habitual responsável pela transmissão perinatal
RN negativos, filhos de HbsAg positivos estão livres da doença? • Não • Risco de adquirir a infecção (aproximadamente 40% em 6 meses)
Como fazer o diagnóstico? • O HBsAg é a marca sorológica característica da infecção
Quanto tempo após a exposição há positividade do HbsAg? • Dentro de 7 a 9 semanas.
Quanto tempo persiste positivo após infecção aguda? • 4 a 6 meses • persistência por período maior que 6 meses define a infecção como crônica
O anti-Hbs aparece imediatamente? • Não • O desaparecimento da HBsAgdo sangue é seguido por um período de janela imunológica de várias semanas
O que significa o aparecimento do anti-Hbs • O seu aparecimento define a cura da infecção
E o indivíduo que vacina? • Apresenta o anticorpo anti-HBscomo único marcador sorológico.
O HBcAg pode ser dosado no sangue? • Não • Apenas em fragmentos de tecido hepático e nunca no soro
Quando surge o anti-Hbc? • Usualmente da classe IgM, surge no soro cerca de um mês após o HBsAg • Único marcador positivo na janela imune (antes de aparecer o anti-HBs)
O que significa o aparecimento do anti-HBcIgG? • Cura quando associado ao anti-HBs • Infecção crônica quando associado ao HBsAg positivo
Qual a conduta quando o anti-HBc aparece isoladamente? • Repetir o anti-HBs 3 meses depois • Podemos estar na janela imunológica
O que fazer se após 3 meses o anti-HBs ainda estiver negativo? • Aplicar dose única de vacina anti HVB • incita uma resposta sorológica vigorosa
Qual o significado da positividade do HBeAg? • é considerado um marcador de replicação viral e infectividade
Quando é que o HBeAg positiva? • Nas infecções agudas, seu aparecimento coincide com o do anti-HBcIgM e com o aumento das transaminases
Qual a história natural do HBeAg nas infecções agudas? • Nacura espontânea, desaparece entre 8 e 10 semanas após o início do quadro, dando lugar ao anticorpo anti-HBe. • Precede o surgimento do anti-HBs
Qual deve ser o algoritimo de condução da HVB aguda? • Pedir HBsAg e anti-HbcIgM. • Se os dois são positivos ou o anti-HbcIgM é positivo • Pedir HBeAg e do anti- HBe será útil na confirmação do diagnóstico da Hepatite B aguda (HBeAg positivo). • A seguir determinação periódica do HBeAg e do Anti-HBe, cuja positividade em até 10 semanas do início do quadro é preditora de cura • Após conversão HBeAg => anti-HBe pedir HBsAg e anti-Hbs • Cura: HbsAgneg; anti-HBspos; anti-HBepos; anti-HBcIgGpos
Qual o problema do aparecimento precoce do anti-Hbe? • possibilidade de uma exacerbação de Hepatite B crônica em cepa mutante • Necessidade de instituir terapêutica anti-viral imediata e pela impossibilidade da realização de transplante hepático
Qual o porcentual de pacientes agudos que tem clinica e icterícia? • apenas 30%
O que ocorre com a bioquímica do sangue? • aumento das transaminases, predominantemente da ALT, com valores entre 1.000 e 2.000UI/ml, aumento da bilirrubina total e leucopenia com linfocitose relativa
Qual o valor de TAP abaixo de 50%? • denota doença grave podendo progredir rapidamente para insuficiência hepática fulminante
Quais as manifestações extra-hepáticas? • Ocorrem em 10% a 20% dos pacientes • casos de doença do soro • poliarterite nodosa • Glomerulonefrite • acrodermatitepapular
Como prevenir? • educação populacional • vacinação • especialmente em locais de alta e média endemicidades • imunização passiva após a exposição ao vírus • associação de imunoglobulina anti-Hepatite B (HBIG) e vacinação • recém-nascidos de mães HBsAg-positivo, exposição acidental percutânea ou de mucosas e após contato sexual com indivíduos portadores de Hepatite B • Imediata; nunca após 3 dias
Qual a história natural da HVB crônica? • Fase da imunotolerância • HBeAg positivo • altos títulos de HBV DNA no soro • transaminases normais • lesão hepática à histologia mínima ou ausente • característica da infecção adquirida no período perinatal e persiste inalterada, habitualmente, até aos 15 a 20 anos de idade
Fase de hepatite crônica • Observada nas infecções adquiridas na idade adulta • Variante HBeAg positivo: • HBV DNA em altos títulos • transaminases elevadas • processo necroinflamatório à biópsia hepática • Variante HBeAg negativo (Mutante): • positividade ou não do anti-Hbe • HBV DNA com títulos acima de 104cop/ml • lesão hepatocitária • transaminases elevadas.
Fase de portador inativo do HVB • negativação do HBeAg • aparecimento do anti-Hbe • HBV DNA sérico indetectável abaixo de 104 cop/ml, • transaminases normais • regressão do processo necroinflamatório à histologia • Fase da HVB resolvida • negativação do HBsAg • surgimento do anti-HBs • HBV DNA indetectável na PCR
O que visa o tratamento da HBC crônica? • supressão da replicação viral • erradicação do HBV • regressão da doença hepática • prevenção da cirrose e do hepatocarcinoma.
Quando não tratar? • fase de imunotolerância • HBeAg positivo e transaminases normais • probabilidade muito baixa de resposta sustentada com a terapêutica atualmente disponível • portadores inativos do vírus B • negativação do HBeAg • aparecimento do anti-Hbe • HBV DNA sérico indetectável abaixo de 104 cop/ml, • transaminases normais • regressão do processo necroinflamatório à histologia
Quando tratar? • Pacientes com doença ativa • HBeAg positivo ou negativo com transaminases elevadas ou com cirrose hepática
Quais os medicamentos disponíveis? • interferon alfa • peginterferon • lamivudina • adefovir e • entecavir.