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Algumas Reflexões Sobre BULLYING Luis Fernando Rocha lfrocha@mp.sp.gov.br

Algumas Reflexões Sobre BULLYING Luis Fernando Rocha lfrocha@mp.sp.gov.br. INTRODUÇÃO. Dan Olweus - cientista sueco - define bullying em três termos essenciais: o comportamento é agressivo e negativo ; o comportamento é executado repetidamente ;

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Algumas Reflexões Sobre BULLYING Luis Fernando Rocha lfrocha@mp.sp.gov.br

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  1. Algumas Reflexões Sobre BULLYINGLuis Fernando Rocha lfrocha@mp.sp.gov.br

  2. INTRODUÇÃO • Dan Olweus - cientista sueco - define bullying em três termos essenciais: • o comportamento é agressivo e negativo; • o comportamento é executado repetidamente; • o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. • Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é típicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima.

  3. Categorias: • bullyingdireto - mais comum - agressores (bullies) masculinos. • bullyingindireto, também conhecido como agressão social - mais comum - bullies do sexo feminino e crianças pequenas - forçar a vítima ao isolamento social. Variedade de técnicas, que incluem: • espalhar comentários; • recusa em se socializar com a vítima; • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima ; • Criticar desmedida - modo de vestir; a etnia da vítima, religião, incapacidades etc.

  4. TIPOS DE BULLYING • Combinação de intimidação e humilhação: • Insuntar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada. • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade. • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os. • Espalhar rumores negativos sobre a vítima. • Depreciar a vítima sem qualquer motivo. • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.

  5. Isolamento social da vítima; Chantagem. • Expressões ameaçadoras; Grafitagem depreciativa. • Objetivo principal do bully: rebaixamento da autoestima da vítima e fragilização. • Vítimas – objeto de prazer e diversão. • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying(criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).

  6. CYBERBULLYING • O cyberbullying – versão on-line – potencial para fazer ainda mais vítimas que o bullying tradicional - versão virtual do fenômeno - e-mails, páginas na web, sites de relacionamento, programas de bate-papo, mensagens via celular. • Facilidade do anonimato. • Comportamento agressivo de crianças e adolescentes não estão limitados apenas aos colegas. • Desrespeito e humilhação – atinge os educadores.

  7. PROTAGNONISTAS DO BULLYING • Agressor, vítima e espectadores. • Vítima - três tipos: • Vítima típica: pouco sociável - aspecto físico frágil - extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança - dificuldade de impor-se ao grupo. • Vítima provocadora: atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar - responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra. • Vítima agressora: reproduz os maus-tratos sofridos - como forma de compensação - procura uma outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso.

  8. Agressor - caráter violento e perverso, com poder de liderança, obtido por meio da força e da agressividade. Age sozinho ou em grupo. Geralmente é oriundo de família desestruturada, em que há parcial ou total ausência de afetividade (reprodução da educação doméstica). • Apresenta aversão às normas (princípio de autoridade??) - não aceita ser contrariado, geralmente está envolvido em atos de pequenos delitos, como roubo e/ou vandalismo. • Espectadores - alunos que adotam a “lei do silêncio” - testemunham a tudo – indiferença - manifestam apoio ao agressor.

  9. CONSEQUÊNCIAS • Afeta a todos, mas a vítima, principalmente a típica é a mais prejudicada – consequência de seu sofrimento silencioso por boa parte de sua vida. • Baixo rendimento escolar; Absenteísmo e evasão escolar; Déficits de atenção e concentração; Depressão; Fobia social; Transtornos ansiosos; Stress; Ideações suicidas; Alterações do humor; Psicoses; Problemas Psíquicos irreversíveis; e Sucídio. • Alguns especialistas em "bullies" denominaram a reação extrema de "bullycídio".

  10. Agressor – reprodução do modelo de “resultados”: o do mando/obediência pela força e agressão. É fechado à afetividade e tende à delinqüência e à criminalidade. • Contexto – inadequação social, ansiedade social – pessoa tímida, inibida, submissa – transformação em impulsos agressivos. • Compensação dos medos e problemas de autoestima – vingança, ciúmes, falta de atenção, desejo de parecer poderoso e durão. • Reflexos - toda a sociedade - cicatrizes imperceptíveis em curto prazo - frustrações e comportamentos desajustados gerando, até mesmo, atitudes sociopatas.

  11. CONSIDERAÇÕES • “O lado negro da ansiedade social: quando impulsos agressivos prevalecem sobre a inibição e a timidez”. (Psychological Science – Todd Kashdan e Patrick McKnight). • Relação com a violência e a criminalidade. • Relação com a evasão escolar. • Educadores – apelidos pejorativos e reação agressiva à indisciplina. • Diagnóstico do bullying em cada realidade escolar local. • Antes de pensar em punir o agressor é fundamental ajudar a vítima.

  12. Interdisciplinaridade. • Princípio de autoridade por si só - insuficiente. • Barbara Maines e George Robinson (anos 80) – praticamente impossível impedir o bullying nas escolas – castigos pouco ajudam. • Escolas da Alemanha – Federação para a Defesa Social - 2008 - especialistas em resolução de conflitos • Abordagem objetiva – sem moralismos – temas como tolerância, ética, moralidade, diferenças, preconceitos. • Objetivo – ofensores se desculpar e “fazer as pazes” com a vítima. • Justiça Restaurativa ???

  13. Criação de leis estaduais e municipais para medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying. • Ministério Público - parceria com os Órgãos e Instituições do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente – prevenção; resposta duradoura. • Necessidade da Rede Social – fluxos (atendimento; responsabilização; defesa dos direitos). Obrigado !!!

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