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CONCEITO

CONCEITO A Febre catarral maligna (FCM) é uma doença infecciosa, viral, pansistêmica, altamente fatal, com distribuição geográfica ampla. FEBRE CATARRAL MALIGNA. Prof a Rosaura Leite Rodrigues Disciplina de Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos-UCB. ETIOLOGIA.

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Presentation Transcript


  1. CONCEITO A Febre catarral maligna (FCM) é uma doença infecciosa, viral, pansistêmica, altamente fatal, com distribuição geográfica ampla. FEBRE CATARRAL MALIGNA Profa Rosaura Leite Rodrigues Disciplina de Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos-UCB

  2. ETIOLOGIA • “Grupo de vírus da FCM” • Família Gammaherpesvirinae • Gênero Rhadinovírus (espécie-específico) • Identificados quatro vírus que causam a doença em animais

  3. ETIOLOGIA

  4. ETIOLOGIA/HOSPEDEIROS • Além de bovinos, afeta mais de 30 espécies de ruminantes, incluindo diversas espécies de cervídeos e ocasionalmente suínos. • A maioria das espécies de ruminantes domésticos e selvagens possui seu radinovírus específico e é bem adaptada a ele – pouco ou nenhum efeito em seus hospedeiros naturais • Podem causar doença quando afetam espécies diferentes pouco adaptadas

  5. EPIDEMIOLOGIA Manifestações clínicas e patológicas semelhantes na FCM-GA e FCM-AO. FCM-GA – vários países da África FCM-AO – Europa, Américas do Norte e Sul, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, desde 1924, em várias regiões: nordeste, sudeste, sul e centro-oeste. Animais susceptíveis mantidos em contato próximo com os reservatórios naturais = transmissão A eliminação do vírus parece ser maior quando animais-reservatórios estão em períodos próximos ao parto.

  6. EPIDEMIOLOGIA Surtos em bovinos confinados que não estavam em contato com ovinos (???) Transmissão pelos ovinos desconhecida O gnu elimina os vírus pelas secreções nasais e oculares por vários dias Aparentemente não há transmissão bovinos – bovinos - Discutível... Relatos: 15 surtos no Rio Grande do Sul - forma esporádica mais frequente- 60% (1-3 bovinos no rebanho) ou surtos epizoóticos-40% (vários bovinos no rebanho)

  7. EPIDEMIOLOGIA Morbidade: 2,5 – 20% Taxas de letalidade: 83 – 100% Bovinos jovens Qualquer idade e de ambos os sexos Ppte meses mais quentes da primavera e verão

  8. PATOLOGIA • Período de incubação = 3 -10 semanas • Curso clínico da doença aguda = 3 - 7 dias • Doença superaguda- poucos sinais/morte - difícil diagnóstico • Podem ocorrer casos crônicos ou recuperação total • Macro e micro: ppte tratos digestório, respiratório superior, urinário, linfonodos, fígado, olhos e encéfalo

  9. SINTOMATOLOGIA/LESÕES • Caracteriza-se por: • Febre alta (41 - 41,5oC) • Depressão • Corrimento nasal e ocular • Opacidade da córnea – ceratoconjuntivite (serosa a mucopurulenta) - fotofobia • Erosões e ulcerações na mucosa dos sistemas respiratório e digestório superior • Dispneia • Enterite hemorrágica – diarreia • Linfadenomegalia (devido à hiperplasia linfoide, congestão, hemorragia)

  10. SINTOMATOLOGIA/LESÕES • Distúrbios nervosos (60% dos casos): incoordenação, letargia ou agressividade, ataxia.. até movimentos de pedalagem, convulsões e opistótono • Salivação intensa (sialorreia) • Dermatite e crostas na pele do focinho, tetos, prepúcio, vulva, escroto... podem ocorrer na junção corno-cutânea. Os chifres e cascos podem se desprender • Hematúria (lesões na bexiga) • Baço com leve aumento (necropsia) = hiperplasia de folículos linfoides (micro) • Fígado com padrão lobular acentuado (necropsia) = ii MN em espaço porta (micro)

  11. PATOLOGIA - Microscopia: achados histopatológicos são característicos e permitem o diagnóstico. - Três alterações básicas: • Vasculite – acúmulo de células inflamatórias MN na adventícia, com necrose fibrinoide da parede • Infiltrado inflamatório mononuclear em vários órgãos... • Inflamação e necrose de qualquer mucosae da pele (dos epitélios de revestimento) • Ainda: hiperplasia linfoide

  12. - Baseado na epidemiologia, sintomatologia, achados de necropsia e histopatologia (HP) Ppte lesões vasculares Enviar para HP: fragmentos de cérebro, fígado, linfonodos, rim, baço, adrenais, olhos, porções do trato digestório e respiratório... (lesões) Inoculação em coelhos para confirmar Testes sorológicos: ELISA e Imunofluorescência Indireta Isolamento viral só na Forma Africana Técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) em tecidos em blocos de parafina: para as duas formas DIAGNÓSTICO

  13. - FCM em bovinos com outras doenças virais a vírus com lesões erosivo-ulcerativas nas mucosas: Febre Aftosa Estomatite Vesicular 1 e 2) Alta morbidade e baixa letalidade; não ocorre opacidade da córnea; epitélio branco da língua e pele se desprende facilmente 3) Diarreia Viral Bovina-Doença das Mucosas (mais difícil) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

  14. 4) Língua Azul – afeta ovinos / pouco frequente e discreta em bovinos, baixa letalidade; hemorragia na artéria pulmonar 5) Peste Bovina- exótica no Brasil – população sem anticorpos- causaria surtos... diferenças na HP (necrose linfoide na PB...) 6) Intoxicação por arsênico – não há febre ou opacidade da córnea... diferenças na HP (necrose renal e hepática na intoxicação) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

  15. 7) Intoxicação pelo cogumelo Ramaria flavo-brunnescens – bovinos e ovinos com acesso a bosques de eucalipto/ não ocorrem lesões vasculares 8) Intoxicação por plantas nefrotóxicas: Amaranthus spp – morbidade de 50-100%; ocorrência sazonal (fim de verão/frutificação); não há febre ou opacidade da córnea DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

  16. TRATAMENTO • Não existe CONTROLE E PROFILAXIA • Não há vacinas eficazes; • Não colocar bovinos em contato com ovinos em período de parição; • Isolar animais afetados de sadios - embora seja improvável a transmissão entre bovinos, bovinos infectados permanecem como reservatórios do vírus meses após a infecção.

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