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Arquitetura do modelo de atenção : Níveis e gestão de processos assistenciais Ramon Cunillera

Arquitetura do modelo de atenção : Níveis e gestão de processos assistenciais Ramon Cunillera Rio de Janeiro, 20 março de 2012. Recordamos: Modelo catalão de atenção sanitária PÚBLICA. Separação de funções: Financiamento – Planejamento/compra Provisão.

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Arquitetura do modelo de atenção : Níveis e gestão de processos assistenciais Ramon Cunillera

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  1. Arquitetura do modelo de atenção: Níveis e gestão de processos assistenciais Ramon Cunillera Rio de Janeiro, 20 março de 2012

  2. Recordamos: Modelo catalão de atenção sanitária PÚBLICA • Separação de funções: Financiamento – Planejamento/compra Provisão. • Diversidade de provedores: Participação público-privada, gestão autônoma e profissional. • Conformação de redes assistenciais integradas: Melhora da eficiência e da continuidade.

  3. 1. SEPARAÇÃO DE FUNÇÕES Estabelece e implementa as políticas de saúde. Regula Elabora o Plano de Saúde Departamento de Saúde Dotação orçamentária Compra e negocia com provedores Aloca os recursos aos provedores Avalia os serviços Atende as demandas dos cidadãos Serviço Catalão da Saúde Região sanitária Região sanitária Execução e controle no território Dotação orçamentária Contratos Provedores Instituto Catalão da Saúde Equipes de At. Primária Hospitais Prestam serviços e gerem os recursos

  4. 1. SEPARAÇÃO DE FUNÇÕES Distribuição de funções e relação entre participantes Provedores das redes de centros CONTRATO Serviço Catalão da Saúde Centros públicos Centros contratados • Planejamento e • Priorização de necessidades • Alocação de recursos • Avaliação • Compra de serviços • FOCO NOS RESULTADOS • Prestação de serviços • Organização dos centros • Gestão de recursos • AUTONOMIA DE GESTÃO

  5. 2. DIVERSIDADE DE PROVEDORES Agentes Provedores Cidadão Usuário Serviço Catalão da Saúde Instituto Catalão da Saúde 30% AH 70% AP Centros contratados 70% AH 30% AP 100% SS 100% SM Sistema público Instituições Privadas Mútuas, companhias de seguros, outras Sistema privado Centros não contratados

  6. 2. DIVERSIDADE DE PROVEDORES Central de Resultados 2010 • Centros do SISCAT • Resultados apresentados em indicadores agrupados em: • Sociodemográficos • Estilos de vida e estado de saúde. • Recursos disponíveis. • Utilização de serviços. • Qualidade. • Saúde pública. • Sustentabilidade econômica. http://www.gencat.cat/salut/depsan/units/aatrm/html/ca/dir214/doc13954.html

  7. 2. DIVERSIDADE DE PROVEDORES Central de Resultados 2010 AP SM SS AE

  8. 2. DIVERSIDADE DE PROVEDORES Centros contratados: Cidadão Usuário Serviço Catalão da Saúde Instituto Catalão da Saúde • Governos participados por diferentes administrações locais (Consórcios) ou com presença de iniciativa privada não lucrativa (fundações, ordens religiosas, cooperativas,…). • Cada organização tem sua própria história e sua evolução tem sido fruto de realidades locais diferentes. • Fórmulas jurídicas diversas na titularidade (consórcios públicos, fundações privadas, organismos autônomos, sociedades anônimas, sociedades limitadas, …), com critérios de gestão empresarial (não função pública). Centros contratados 70% AH 30% AP 100% SS 100% SM Sistema público Instituições Privadas Mútuas, companhias de seguros, outras Sistema privado Centros não contratados

  9. 2. DIVERSIDADE DE PROVEDORES Equipes gestores (alta direção): • Gestão autônoma: prestam contas a seus órgãos reitores. • Gestão profissionalizada: carreira profissional em gestão sanitária. • Atributos a valorizar da gestão: • Dimensão estratégica……………………………........ PLANO ESTRATÉGICO • Liderança………………………………………………… HABILIDADES DIRETIVAS • Estrutura e cultura organizativas…………………… ORGANOGRAMA / VALORES • Alinhamento de objetivos e criação de incentivos.. DIREÇÃO POR OBJETIVOS

  10. 3. REDES ASSISTENCIAIS INTEGRADAS Uma rede integrada de serviços de saúde... Conjunto de organizações (uma ou mais de uma) que provê atenção coordenada (rede provedora) de uma série de serviços de saúde (atende todo o processo) a uma determinada população, (identificada por afiliação ou de forma geográfica) e que é responsável pelos custos e resultados de saúde dessa população. (Shortell SM, 1996) Objetivos • Melhorar a continuidade através da coordenação • Melhorar a eficiência global da provisão

  11. 3. REDES ASSISTENCIAIS INTEGRADAS Quais são os elementos NECESSÁRIOS para melhorar a continuidade assistencial e a eficiência? • Modelo de provisão que permita dirigir todos os níveis assistenciais (AE-AP-ASS-SM) de um território. • Modelo de organização que dê prioridade ao processo assistencial e ao paciente (antes da produtividade e do interesse profissional). • Modelo de contratação que não entorpeça a resolução dos problemas com a melhor relação custo-efetividade.

  12. 3. REDES ASSISTENCIAIS INTEGRADAS

  13. 3. REDES ASSISTENCIAIS INTEGRADAS

  14. EMERGÊNCIAS HOSPITAIS H1 H2 H3 MODELO DE ATENÇÃO Fluxograma do sistema de saúde C I D A D Ã O S CENTRO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA SÓCIO-SANITÁRIO SAÚDE MENTAL

  15. MODELO DE ATENÇÃO Redes baseadas na AP? A.P. COMO PORTA NATURAL DE ENTRADA AO SISTEMA O MF com maior capacidade de resolução filtra o acesso a AE e decide o momento em que os especialistas intervêm. O MF atua de agente do paciente facilitando o acesso às provas complementares necessárias, selecionando os serviços de AE adequados e influindo sobre a demora na atenção. Maior efetividade para obter resultados Maior eficiência no uso de recursos

  16. MODELO DE ATENÇÃO Redes baseadas na AP ? A.P. COMO PORTA NATURAL DE ENTRADA AO SISTEMA GATEKEEPER O MF atua de agente do paciente facilitando o acesso às provas complementares necessárias, selecionando os serviços de AE adequados e influindo sobre a demora na atenção. Maior efetividade para obter resultados Maior eficiência no uso de recursos

  17. MODELO DE ATENÇÃO Redes baseadas na AP? A.P. COMO PORTA NATURAL DE ENTRADA AO SISTEMA GATEKEEPER GATEOPENER Maior efetividade para obter resultados Maior eficiência no uso de recursos

  18. MODELO DE ATENÇÃO AP / AE : Culturas profissionais diferentes !

  19. MODELO DE ATENÇÃO

  20. MODELO DE ATENÇÃO A participação de médicos de AP entre o paciente e a AE beneficia os sistemas pois eles: • Ganham em eficiência porque reduzem o número de pacientes a tratar em AE (mais cara) por dois motivos: resolve os problemas com menos recursos e diminui as incidências graças aos programas de prevenção. • 2. Melhoram o valor preditivo dos exames realizados pela AE pelo incremento da prevalência de enfermidade ao realizar previamente o papel de filtro. • Evitarão a iatrogenia pela menor exposição a riscos inerentes aos testes complementares.

  21. MODELO DE ATENÇÃO: Estrutura Nível de atenção (profissionais) Local de atenção (dispositivo) ATENÇÃO PRIMÁRIA Atenção Ambulatória ATENÇÃO ESPECIALIZADA Atenção Hospitalar ATENÇÃO SÓCIO-SANITÁRIA Atenção Domiciliar ATENÇÃO SAÚDE MENTAL Atenção Urgente - Emergências

  22. MODELO DE ATENÇÃO: Estrutura Dispositivo Nivel atenção

  23. MODELO DE ATENÇÃO: Estrutura Processo Dispositivo Nivel atenção

  24. MODELO DE ATENÇÃO: Estrutura Processo Dispositivo Nivel atenção

  25. MODELO DE ATENÇÃO: Estrutura Processo Dispositivo Nivel atenção

  26. MODELO DE ATENÇÃO: Estrutura Processo Dispositivo Nivel atenção

  27. ATENÇÃO EM REDE Modelo de atenção integral orientado às pessoas no qual as estruturas se põem a disposição do processo Atenção Especializada Internação Hospitalar Provas diagnósticas Tratamentos Cirúrgicos Urgências Emergências Tratamentos Ambulatórios Saúde Mental Reabilitação At. Primária Apoio a Cuidadores Atenção Domiciliar

  28. COORDENAÇÃO - INTEGRAÇÃO Mecanismos de Coordenação Assistencial clássicos (15 anos de sucesso)

  29. COORDENAÇÃO - INTEGRAÇÃO Novos instrumentos para a integração: MACRO • Reordenação do mapa sanitário em função da construção das redes integradas (rede de redes). • Método de compra (financiamento das redes) de base populacional e em relação a necessidades segundo morbidade. • Disponibilidade de informação analítica (análise comparativa) do conjunto do sistema (Central de Resultados). • Avaliação do contrato por resultados das redes assistenciais.

  30. COORDENAÇÃO - INTEGRAÇÃO Novos instrumentos para a integração: MESO • Organizações(governo e organograma) integradas horizontalmente (escala de níveis) e verticalmente (continuidade e eficiência). • Sistema de informação para a rede com acesso a todos os subsistemas clínicos, de apoio diagnóstico (digitalização) e terapêuticos. • Categorizar a demanda: Classificação dos pacientes segundo complexidade (ACG em AP, CRG em AE). • Disponibilidade de informação analítica em tempo real em todos os centros. • Responsabilidade compartilhada e alinhamento de objetivos (contratos de gestão para unidades assistenciais).

  31. COORDENAÇÃO - INTEGRAÇÃO Novos instrumentos para a integração: MICRO • Nova cultura profissional: Mudança nos estilos de prática (a estrutura ao serviço do processo) e maior transparência. • Modificação de guias de prática clínica em função de novos instrumentos: construção de novos mapas de processo. • Disponibilidade de informação analítica em tempo real para cada profissional (auto -avaliação). • Acesso a inovação tecnológica (TIC ao serviço do processo: Tele-medicina, sistemas preditivos, virtualização). • Incentivos ao logro em objetivos de coordenação e eficiência (contratos de gestão individuais).

  32. Muito obrigado

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