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Corrente Galvânica

Corrente Galvânica. Corrente Galvânica. Leduc entre 1900 e 1912 demonstrou em experiências que poderia introduzir íons medicamentosos no organismos (coelhos ), provocando efeitos gerais. Definição.

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Corrente Galvânica

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Presentation Transcript


  1. Corrente Galvânica

  2. Corrente Galvânica • Leduc entre 1900 e 1912 demonstrou em experiências que poderia introduzir íons medicamentosos no organismos (coelhos), provocando efeitos gerais.

  3. Definição • A corrente contínua se caracteriza por apresentar um fluxo unidirecional, contínuo (sem interrupção), e constante ( não variam em relação ao tempo). • Ela apresenta efeitos polares e a sua representação gráfica é do tipo monofásica, e é chamada de corrente galvânica.

  4. Representação Gráfica

  5. Galvanização • Uso terapêutico da corrente galvânica utilizando exclusivamente os efeitos polares por ela produzidos. • Os tecidos biológicos apresentam grande quantidade de íons positivos e negativos dissolvidos nos líquidos corporais, os quais podem ser colocados em movimento ordenado por um campo elétrico polarizado aplicado na superfície da pele. • O corpo intoxicado e estagnado não permite um bom metabolismo com ativação iônica permite ações fisiológicas.

  6. Efeitos Fisiológicos • Produção de calor: • Eletrólise:As moléculas de um meio iônico se dividem em seus diferentes componentes químicos,cada um deles leva uma carga elétrica diferente, esses íons irão migrar para uma direção definida de acordo com o fluxo de elétrons da corrente contínua que atravessa a solução. • Após a concentração de íons ocorre uma reação química específica sob cada eletrodo, com formação de ácido no ânodo (liberação de oxigênio) oxidação, coagulação e de base no cátodo (liberação de hidrogênio) liquefação.

  7. Reações Químicas - + Alcalino Acidose Cl- Na+

  8. Efeitos Fisiológicos • Aneletrotônus; ocorre no pólo positivo e causa diminuição da excitabilidade, • Cateletrotônus; ocorre no pólo negativo, aumenta a excitabilidade permeável ao sódio despolarizando a membrana celular.

  9. Efeitos Fisiológicos • Vasodilatação; O pH da pele abaixo do cátodo se torna alcalino e do ânodo ácido, isto induz uma vasodilatação reflexa na tentativa de se manter um pH homeostásico. • Aumento do metabolismo:

  10. Efeitos fisiológicos • Eletrosmoseou endosmose; é a transferência de líquido de um pólo para outro, ocorre do pólo positivo (ânodo) anaforese e no o pólo negativo (cátodo) cataforese. • Cataforese; hidratar a pele, amolecer cicatrizez e quelóides, irrigar uma área isquêmica. • Anaforese para redução de edema, disfunções linfáticas em áreas hemorrágicas.

  11. Efeitos Polares Modificações eletroquímicas : • polo + --- diminuição de PH--- Acidose. • Polo - aumento de PH--- Alcalose. Modificações osmóticas • Ánions--- maior peso molecular---diminuição veloc. Condução--- anaforese---desidratação. • Cátions---diminuição peso molecular---aumento vel. Condução---cataforese---hidratação.

  12. Pólo Positivo (Ânodo) Pólo Negativo (Cátodo) Atrai íons negativos Atrai íons positivos Repele íons positivos Repele íons negativos Sedante Estimulante Analgésico Irritante Menor hiperemia (isquemia) Maior hiperemia Vasoconstritor Vasodilatador Desidrata os tecidos Hidratante Atrai O2 Atrai H (bolhas) Coagulação Liquefação Membrana menos permeável Membrana mais permeável Corroi metais por oxidação Não corroi metais Ácido Alcalino Características dos Pólos

  13. Galvanização • Administração da corrente galvânica, utilizando no material intermediário uma solução eletrolítica comum como a água. • Os mecanismo terapêutico se baseiam nos efeitos polares.

  14. Tipos de Eletrodos • Placas metálicas ; • Placas de silicone; • Tipo canetaRolo; • Auto adesivos

  15. Técnica de aplicação • A paciente deve sentir uma sensação de formigamento ou ardência agradável. • O tempo de aplicação normalmente é de 12 minutos. (Low e Reed). • Os eletrodos devem estar bem protegidos por materiais intermediário (gel, esponjas, feltros, ou algodão embebido em água).

  16. Dosimetria • Intensidade ideal = Área X 0,1mA

  17. Iontoforese • É o uso da corrente contínua para aumentar a administração transcutânea de substâncias ionizáveis. • Baseia-se na Lei de Du Fay que pólos opostos se atraem e homólogos se repelem, portanto os íons positivos (cátions) são repelidos pelo ânodo e os íons negativos (ânios) são repelidos pelo cátodo.

  18. Iontoforese • Le Duc efetuou um experimento que se tornou célebre por evidenciar a penetração de íons pela pele. • Aplicou estricnina em um coelho A • Em outro coelho B aplicou cianureto de potássio no pólo negativo. • O coelho onde a estricnina estava contida no pólo positivo sofreu espasmos convulsionantes e o outro coelho morreu asfixiado pelo cianureto.

  19. Iontoforese • A transferência de íons irá acontecer principalmente nos ductos das glândulas sudoríparas, e em menor extensão nos folículos pilosos e glândulas sebáceas. • A taxa de difusão de produto ionizado tende a permanecer mais concentrado dentro dos tecidos subcutâneos ao local de introdução, e progressivamente em menor concentração no tecidos mais profundos e periféricos ao tratamento profundidade de 6 a 20mm (Salgado 2000).

  20. Técnica de apliação • Determinar os pólos dos eletrodos. O íon ativo deverá estar descrito no medicamento ou produto utilizado e deverá ser introduzido pelo pólo homólogo ao produto. • As substância devem ser substâncias aquosas ou géis aquosos contendo íons, se não forem ionizáveis não penetrarão na pele. • As concentrações abaixo do normal na fazem efeito e acima do normal podem acarretar em lesões teciduais.Geralmente são utilizadas concentrações de 1 a 2% colocadas em um algodão ou esponjas. • A quantidade e velocidade de liberação do medicamento dependem; da duração do tratamento, da resistência da pele ao tratamento iônico, do potencial de ionização da substância, da intensidade, do tamanho do eletrodo e da concentração a substância utilizada.( Andrews 2000 e Salgado 1999).

  21. Técnicas de aplicação • A disposição dos eletrodos é de fundamental importância para os resultados do tratamento, Reviere(1970) concluiu em um estudo que a utilização dos eletrodos longitudinais tiveram resultados pequenos ou nulos, e com a técnica transversal médios e bons.

  22. Técnica de aplicação

  23. Técnica de aplicação

  24. Técnica de aplicação

  25. Dosimetria • A intensidade por cm² do eletrodo como a polaridade do produto e a duração da sessão, são dados que o fabricante do produto ionizável deve informar, já que estes parâmetros dependem das características específicas dos produtos a ser introduzidos, seu tamanho molecular, e de seu comportamento eletroforético

  26. Dosimetria • A intensidade indicada não deverá ultrapassar o limite doloroso do paciente. • A penetração da substância é maior nos seis primeiros minutos. • (Low e Reed)

  27. Fatores que dificultam a introdução do produto • Substâncias (anfóteras) dificultam a introdução do produto. • A resistência extrínseca da pele. • Nas peles oleosas iniciar com uma desincrustação, esfoliação ou peeling. • Nas peles alípicas devemos aquecer e aumentar a circulação ( vapor de ozônio, massagens, infravermelho, compressas úmidas)

  28. Substâncias utilizadas • Cloreto de sódio - substância hidrófila , amolecimento de cicatrizes e queloides . • Hialoronidase - enzima que faz hidrólise dos mucopolissacarídeos , aumenta a difusão dos líquidos e exsudatos , facilitando sua absorção. Indicada em tromboflebites , linfedema crônico e LDG. Polo +

  29. Substâncias utilizadas • Thiomucase - enzima , com propriedades de despolimerizar os mucopolissacarídeos . Indicada para LDG no polo - • Extrato de Hera Anti-edematoso Pólo positivo

  30. Outras aplicações • .Eletrolifiting.Trata-se de um método invasivo, porém muito superficial, que reúne os efeitos de um eletrodo em forma de agulha, associados aos de uma corrente contínua. • Utiliza microcorrentes variáveis de baixa freqüência, com impulsos de baixa duração e intensidade, com a finalidade de produzir um levantamento dos estratos mais superficiais e prevenir desta forma o envelhecimento cutâneo. • Utilizada nas seqüelas de estiramentos da pele caracterizadas como estrias.

  31. Técnica de Aplicação

  32. Intensidade • 300µA utilizada em técnicas de deslizamento, diminuindo a intensidade em procedimentos invasivos(Guirro). • Normalmente é utilizado 70 a 100µA no tratamento de estrias e 150 a 200µA para tratamento de rugas e linhas de expressão.(Borges,2006) • Não ultrapassar a intensidade de 400µA para evitar manchas e lesões na pele.

  33. Eletrólise • Eletrólise negativa - necrose eletrolítica por aumento de PH no polo - Indicação - eletrólise depilatória Técnica de aplicação: eletrodo ativo --- agulha eletrodo passivo---placa +esponja Agulha no folículo---aumento do PH---detruição do folículo.

  34. Eletrólise • Introdução da agulha --- 2 mm • Intensidade máxima---- 2m/a • Intensidade usual --- 0,5 m/a • Evitar eletrólise de pelos muito próximos • Pode ocorrer reicidivas em 20% dos casos.

  35. Eletrólise

  36. Desincrust • É um procedimento de ação eletroquímica que tem como objetivo retirar o excesso de sebo das peles exageradamente seborréicas. • A atuação da corrente é superficial proporcionando o destamponamento pilo sebáceo, nesta técnica não existe penetração das substâncias empregadas nos desincrustadores, por isso utilizamos a polaridade inversa ao radical da substância.

  37. O pH normal da pele é entre 4,5 a 5,5, levemente ácida. Normalmente a pele tem grande capacidade de amortecer as reações bruscas do pH. As soluções a base de sódio são altamente alcalinas pH 12 .Para restabelecer o pH da pele após a desincrustação devemos utilizar o eletrodo ativo na polaridade positiva (ácido) embebido em água.

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