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Excreção

Excreção. 01. Introdução: Importância dos órgãos de excreção. 02. Objetivo: Como os órgãos funcionam para manter um meio interno constante. 03. Principais funções dos sistemas excretórios: 1. Manutenção das concentrações apropriadas de solutos regulação osmótica.

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Excreção

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Presentation Transcript


  1. Excreção

  2. 01. Introdução: Importância dos órgãos de excreção. 02. Objetivo: Como os órgãos funcionam para manter um meio interno constante. 03. Principais funções dos sistemas excretórios: 1. Manutenção das concentrações apropriadas de solutos regulação osmótica. 2. Manutenção do volume corporal (teor de água) regulação osmótica. 3. Remoção dos produtos finais do metabolismo. 4. Remoção de substâncias estranhas ou de seus produtos metabólicos.

  3. 04. Variedade morfológica dos órgãos excretórios:

  4. 05. Princípios básicos dos órgãos de excreção:

  5. 06. Distribuição dos órgãos de excreção no Reino Animal:

  6. * Alguns peixes não possuem UF, dependendo inteiramente de um rim secretor.

  7. O que podemos dizer sobre a capacidade concentradora do rim dos vertebrados? Todos os vertebrados podem produzir urina ISOTÔNICA ou HIPOTÔNICA com o sangue, porem somente AVES e MAMÍFEROS podem produzir urina mais concentradas que seus fluidos corporais.

  8. Como fazem os peixes, anfíbios e répteis marinhos para se ver livre do excesso de sal, já que seus rins não têm capacidade de concentrar urina como as aves e mamíferos? Usam órgãos acessórios para excreção de sal. Ex.: peixes: brânquias; répteis: glândulas de sal supraorbital (tartarugas) ou cavidade oral (serpentes – sublingual e crocodilos – superfície lingual). Os anfíbios usam a estratégia de acumular uréia nos fluidos. Assim, não recebem grande carga de sal.

  9. E os mamíferos marinhos e terrestres? Os mamíferos marinhos possuem rins com capacidade concentradora excepcional; resolvem o problema da sobrecarga de sal através da excreção renal. Para mamíferos terrestres a capacidade de produzir urina concentrada é de grande importância no equilíbrio hídrico.

  10. Estrutura dos rins dos vertebrados • Diagrama dos rins dos mamíferos

  11. Néfron = unidade funcional dos rins • Peixe pequeno: • Mamífero grande Poucas dúzias de néfrons Milhões de néfrons

  12. 1) Corpúsculo de Malpighi – que se divide em um feixe de capilares (glomérulo de Malpighi). 2) Túbulo contorcido proximal – muitos solutos são reabsorvidos (glucose , sais). 3) Alça de Henle – (mamíferos e aves) – concentração da urina (hipertônica em relação ao plasma). 4) Túbulo contorcido distal – continua o processo de transformar o fluido tubular em urina. 5) Ducto coletor – esvazia a urina na pelvis renal  ureteres  bexiga urinaria.

  13. Como a função renal é estudada? • Uso da inulina para determinar a quantidade do filtrado glomerular • Reabsorção tubular e Secreção tubular • Como determinar quanto de sangue flui para os rins (fluxo sanguíneo renal)? • Excreção dos Resíduos metabólicos • Como os rins regulam o pH? • Como ocorre a concentração da urina em aves e mamíferos?

  14. Como a função renal é estudada? Métodos indiretos – sem experimentação direta com os rins podemos obter informações sobre: 1) Quantidade de fluido formado por UF. 2) Quantidade de fluido reabsorvido nos túbulos renais. 3) O processo de secreção tubular 4) A taxa de fluxo sanguíneo para os rins. Métodos diretos – informação sobre o mecanismo da formação de uma urina concentrada = métodos de micropunção, onde finas pipetas são inseridas em vários segmentos do nefrón para retirar amostras do fluido (requer cirurgia).

  15. Como se determina a quantidade total de fluido formado por UF? • Injeção de INULINA (PM = 5000 ) passa através das paredes dos capilares, que retém apenas moléculas com PM > 70000 • Inulina não é metabolizada e não é reabsorvida nem secretada. • Portanto, toda a inulina encontrada na urina é derivada somente da UF. C6nH10n+2O5n+1 Polímeros de frutose com glucose terminal Inulina

  16. Qt inulinafiltrado = Qt inulinaurina V filtrado x C filtrado = V urina x C urina V filtrado = Vurina x C urina C filtrado Vurina e Curina podem ser prontamente determinados em um certo período. C filtrado = C plasma (amostra de sangue)

  17. Ex.: fluxo de urina = 1,3 ml/min [inulina] urina = 2% [inulina] plasma = 0,02% V filtrado = 1,3 ml . Min-1 x 2% = 130 ml . min-1 0,02 Taxa normal para o homem

  18. Normalmente é cte nos seres humanos; • as volume de urina são atribuíveis primariamente a  quantidade de água reabsorvida. • Nos vertebrados inferiores a taxa de filtração pode variar bastante, e nas rãs pode cessar por longos períodos, sem causar danos. • 130 ml/min 7,8L de filtrado é formado/hora = 2x volume plasmático. • Se glucose, aa e outras substâncias importantes nesse grande volume fossem perdidas, o processo de filtração rapidamente depletaria o organismo dessas substâncias.

  19. Que informações podem ser obtidas, através de métodos indiretos, sobre o processo de reabsorção tubular? • Podemos calcular o Tm de uma substância • i.e., a quantidade máxima de uma substância que pode ser reabsorvida. • Ex.: a glucose continuamente filtrada e como o V filtrado é constante, a quantidade filtrada aumenta linearmente com a [glucose] plasma.

  20. Glucose Filtrada Glucose na urina Reabsorção de glucosemg/min Glucose reabsorvida Tm Limiar renal (300mg/100mL) Concentração plasmática de glucose Glicose tem uma reabsorção tubular máxima = 2,3 mg/ml

  21. Como calculamos a capacidade máxima de secretar uma substância Tm? • Se injetarmos vermelho de fenol ou ácido para-amino hipúrico (PAH) na corrente sanguínea, a quantidade total secretada depende da concentração plasmática. • Em baixas concentrações a quantidade adicionada por secreção tubular excede a quantidade filtrada.

  22. No entanto, a uma dada concentração, o mecanismo de transporte fica saturado (Tm). • A quantidade total da excreção agora cresce paralela à quantidade filtrada, e a diferença entre a excreção total e a quantidade filtrada (distância entre as linhas paralelas) dá a quantidade adicionada por secreção tubular.

  23. Excreção do vermelho-fenol pela Rana. A quantidade acrescentada pela secreção tubular permanece constante após Tm 0.05

  24. Como determinar quanto de sangue flui para os rins (fluxo sanguíneo renal)? Injeta-se ácido para-aminohipúrico (PAH) Determina-se a quantidade que aparece na urina em um dado tempo A partir da [PAH] no plasma podemos calcular o volume de plasma que flui pelos rins naquele período.

  25. Por que e como os organismos excretam os resíduos metabólicos (particularmente os resíduos nitrogenados)? • Toxicidade dos resíduos metabólicos. • Os principais resíduos metabólicos incluem CO2, água metabólica e compostos nitrogenados. • Os organismos aquáticos pequenos são capazes de se livrar desses resíduos através de simples difusão através das membranas. • Os animais mais complexos com sistemas circulatórios dependem dos rins para filtrar os resíduos do sangue e eliminá-los do corpo.

  26. Produtos Metabólicos Finais

  27. CO2 e água produzidos na respiração são difundidos facilmente através das superfícies respiratórias. • A excreção dos resíduos nitrogenados é mais difícil, porém necessária. • Níveis elevados de NH3 : convulsões, coma e morte. Os íons NH3 podem substituir os íons potássio em mecanismos de troca iônica. A NH3 pode também afetar o metabolismo e transporte dos aminoácidos. • Níveis elevados de NH3 pode elevar o pH, causando mudança na estrutura terciária das proteínas, e assim a função celular fica alterada

  28. Tipos principais de resíduos nitrogenados: • Amônia • Uréia • Ácido úrico. O tipo de resíduo nitrogenado depende do ambiente e da forma de desenvolvimento do animal pois a excreção do resíduo nitrogenado é acompanhada por uma certa perda de água.

  29. Amoniotélicos • habitats aquáticos porque a NH3 é extremamente tóxica, e um grande volume de água é requerido para manter o nível de amônia excretada mais baixo do que o nível presente no corpo. • Isso porque a excreção da NH3 depende de difusão passiva, assim um gradiente é requerido entre o organismo e o meio a fim da amônia fluir de alta concentração para baixa concentração.

  30. Excreção da NH3 em mamíferos • Enquanto a maior parte da excreção da amônia ocorre através das brânquias dos animais aquáticos, • Os mamíferos excretam alguma NH3 na urina. Os grupos amina são enzimaticamente transformados em glutamato, e em seguida, modificados em gln no fígado. • A gln pode atravessar as membranas renais • Nos túbulos renais, a gln é desaminada em NH3 e então excretada na urina.

  31. Ureotélicos • Os animais ureotélicos são muito freqüentemente (mas não exclusivamente) terrestres. • Uma desvantagem para a excreção da uréia é que sua síntese requer energia, na forma de ATP. • Os vertebrados sintetizam a uréia no fígado usando o ciclo da ornitina-uréia. • Os teleósteos e os invertebrados produzem uréia a partir do ácido úrico via rota uricolítica.

  32. Uricotélicos • As aves, os répteis e a maioria dos artropódesterrestres estão sujeitos a disponibilidade limitada de água. • Esses animais sintetizam o ácido úrico, que requer ainda menos água que a uréia em sua eliminação.

  33. A capacidade de produzir ácido úrico, que é relativamente insolúvel, é muito importante para aves e répteis antes da eclosão. • Os resíduos nitrogenados podem ser armazenados seguramente dentro do ovo na forma de ácido úrico, enquanto que o acúmulo de amônia ou uréia seria fatal.

  34. Como os rins regulam o pH? • A regulação do pH é governada pelo sistema de tampões CO2/bicarbonato, que consiste de 3 etapas: CO2 + H2O H2CO3 HCO3-3 + H+ CO2 + OH- + H+ HCO3- + H+ HOH OH- + H+ • A excreção de ácidos pelos rins é um dos principais fatores que influenciam esse sistema (o outro é a excreção de CO2 pelos pulmões).

  35. A excreção dos íons H+ (ácido) na urina é primariamente responsável pela manutenção da [HCO3-] plasma. • A urina dos mamíferos é moderadamente ácida, com pH de cerca de 6,0 e não contém bicarbonato. • O filtrado glomerular inicial possui uma alta [HCO3] e uma baixa [H+]. • No processo de formação de urina, ácido deve ser adicionado ao filtrado, e bicarbonato removido. • Portanto a excreção de H+ e a recuperação de HCO3 são ambos importantes mecanismos pelos quais os rins auxiliam na regulação do pH sanguíneo.

  36. Este processo é realizado por células especiais no túbulo distal e ducto coletor, chamadas células tipo A (secretoras de ácido) e tipos B (secretoras de base). • A regulação do pH é conseguida alterando a atividade das células A e B, que determinam se HCO3- é reabsorvido ou secretado. • Um outro mecanismo é a captação de H+ por HPO4- e NH3 no lúmen para captar excesso de H+ no filtrado.

  37. Sumário da excreção peixes, anfíbios e répteis.

  38. Como ocorre a concentração da urina em aves e mamíferos? • Em aves a capacidade de concentrar a urina é menos pronunciada (2x a concentração do plasma). • Nos mamíferos pode haver concentração 25x a do plasma. • Esta capacidade é maior nos animais do deserto. • Mecanismo: baseado em arranjo geométrico do túbulo renal.

  39. 1. alça ascendente  Cl- é transportado para o interstício  seguido pelo Na+ como contra-íon.2. alça descendente perm a água e imp a soluto  água vai para o IT, tornando o fluido da alça mais concentrado.3. mais Cl- é bombeado para o IT.4. mais água sai dos túbulos para o IT (efeito multiplicador)

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