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Comunicação, arte e ludicidade.

Comunicação, arte e ludicidade. Comunicação, Arte e Ludicidade na formação do Professor-Gestor. CONTEXTUALIZAÇÃO DA DISCIPLINA:.

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Comunicação, arte e ludicidade.

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Presentation Transcript


  1. Comunicação, arte e ludicidade.

  2. Comunicação, Arte e Ludicidade na formação do Professor-Gestor. CONTEXTUALIZAÇÃO DA DISCIPLINA: O tema Comunicação, Arte e Ludicidade perpassará pelos componentes curriculares do período de forma a consolidar o enfoque do trabalho escolar como um todo interrelacionado e integrado. A ênfase é dada à reflexão sobre a importância da comunicação, da arte e da ludicidade na formação integral do sujeito, inclusive e principalmente, do professor-gestor, sustentada pelos enfoques filosóficos, sociológicos e históricos, a partir de uma construção científica do trabalho, tendo como preocupação premente o desenvolvimento das questões ligadas a arte, a educação e a recreação e jogos, de forma a contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias ao desempenho das atividades desse professor, tanto administrativamente como pedagogicamente.

  3. Ludicidade. Definição: Segundo LUCKESI,2000, ...um fazer humano mais amplo, que se relaciona não apenas à presença de brincadeiras e jogos mas também a um sentimento, atitude do sujeito envolvido na ação, que se refere a um prazer de celebração em função do envolvimento genuíno com a atividade, a sensação de plenitude que acompanha as coisas significativas e verdadeiras.

  4. JOGOS. O ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem, na verdade o jogo faz parte da essência de ser dos mamíferos. O jogo é necessário ao nosso processo de desenvolvimento, tem uma função vital para o indivíduo, principalmente como forma de assimilação da realidade, além de ser culturalmente útil para a sociedade como expressão de ideais comunitários. PASSERINO, 1998

  5. Etimologia. A palavra jogo é originária do latim: iocus, iocare e significa brinquedo, folguedo, divertimento, passatempo sujeito a regras, ou até mesmo uma série de coisas que formam uma coleção. Lúdico vem do latim ludus, que significa: exercício, drama, teatro, circo e também possui o significado de escola onde exista muitos exercícios (militar, de gladiadores, primária, de ler e escrever), significa também exercício escolar (magister ludi) O verbo ludere significa: exercer, treinar. O contrário do jogo não é a seriedade, mas a realidade. Freud, S. (1856-1939)

  6. Conceituação. Piaget retrata o jogo como uma harmonia de assimilações e de acomodações que implicarão as evoluções do pensamento verbal, intuitivo e abstracto. Huizinga caracterizou o jogo como uma energia vital que ultrapassa as necessidades imediatas e estimula o crescimento. Claparéde considera o jogo fundamental para o desenvolvimento do ego do indivíduo. Nielson diz que o aspecto relacional atinge o seu grau máximo pelo jogo. Vítor da Fonseca diz que a atmosfera lúdica é o diapasão do êxito de uma terapia psicomotora e simultaneamente uma componente extraordinariamente rica de toda a relação humana

  7. Características. • Envolvimento emocional: capacidade de absorver o participante de maneira intensa e total . Cria uma atmosfera de espontaneidade e criatividade. • Limitação de tempo : o jogo tem um estado inicial, um meio e um fim; tem um caráter dinâmico e possibilidade de repetição. • Limitação do espaço: o espaço reservado seja qual for a forma que assuma é como um mundo temporário e fantástico. • Existência de regras: cada jogo se processa de acordo com certas regras que determinam o que vale ou não dentro do mundo imaginário do jogo. Isto auxilia no processo de integração social. • Estimulação da imaginação e auto-afirmação e autonomia. Passerino, L. 1998

  8. O lúdico. A LUDICIDADE FAZ PARTE DA ESSÊNCIA DO SER HUMANO E O JOGO É A SUA EXPRESSÃO, NO QUAL O JOGADOR É O PROTAGONISTA.

  9. O Lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o princípio de toda descoberta e toda criação. “

  10. Motivação. “o lúdico proporciona a entrada em cena de todos os elementos do ser humano, aumentando a motivação pela vida, pelo futuro, pelo sucesso, pelo trabalho e pelas mudanças.” Yvette Datner

  11. ENSINO e APRENDIZAGEM: A criança através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir os objetivos. O jogo é um impulso natural da criança funcionando assim como um grande motivador. O jogo mobiliza esquemas mentais: estimula o pensamento, a ordenação de tempo e de espaço. O jogo integra várias dimensões da personalidade: afetiva, social, motora e cognitiva. O jogo favorece a aquisição de condutas cognitivas e desenvolvimento de habilidades como: coordenação, destreza, rapidez, força, concentração.

  12. O lúdico influencia enormemente o desenvolvimento da criança. É através do jogo que ela aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. Vygotsky, L. 1896-1934

  13. OBJETIVOS PEDAGÓGICOS: . TRABALHAR A ANSIEDADE. • REVER OS LIMITES • REDUZIR A DESCRENÇA NA AUTOCAPACIDADE DE REALIZAÇÃO. • DIMINUIR A DEPENDÊNCIA DESENVOLVENDO A AUTONOMIA. • APRIMORAR A COORDENAÇÃO MOTORA. • DESENVOLVER A ORGANIZAÇÃO ESPACIAL. • MELHORAR CONTROLE SEGMENTAR. . AUMENTAR ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO. • DESENVOLVER ANTECIPAÇÃO E ESTRATÉGIA. • TRABALHAR A DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA. • AMPLIAR E DESENOLVER O RACIOCÍNIO LÓGICO • DESENVOLVER A CRIATIVIDADE. • POSSIBILITAR A PERCEPÇÃO DA FIGURA E DO FUNDO • TRABALHAR O JOGO

  14. ANSIEDADE. Ao vivenciar através do jogo uma pequena frustração de um desejo, ao ter que esperar por sua vez para poder concretizá-lo, o grau de satisfação e prazer se eleva, conferindo uma sensação de capacidade de realização para a pessoa. ANSIEDADE Os jogos competitivos e com regras levam a pessoa a apreender conceitos básicos de vida, pois são obrigadas a se enquadrar em determinadas regras para poder realizar algo. Aprende a respeitar para ser respeitado e, então, a situação vivenciada no lúdico é transposta para outras situações de vida. (...) A criança ama a regra: na regra ela encontra o instrumento mais seguro de sua afirmação; pela regra, ela manifesta a permanência de seu ser, da sua vontade, de sua autonomia . Chateau, Jean. 1987

  15. LIMITES. Os jogos competitivos e com regras levam a pessoa a apreender conceitos básicos de vida, pois são obrigadas a se enquadrar em determinadas regras para poder realizar algo. Aprende a respeitar para ser respeitado e, então, a situação vivenciada no lúdico é transposta para outras situações de vida. (...) A criança ama a regra: na regra ela encontra o instrumento mais seguro de sua afirmação; pela regra, ela manifesta a permanência de seu ser, da sua vontade, de sua autonomia . Chateau, Jean. 1987

  16. AUTOCAPACIDADE DE REALIZAÇÃO. Na atividade lúdica, a criança poderá ter suas experiências de errar, acertar, construir, criar, copiar, projetar...sem se preocupar com o erro, pois ele, na verdade, significa tentativa de acerto. Isto aumentará sua auto-estima, revelando que é capaz; que pode usar o que já vem pronto, mas que também pode fazer e construir muitas coisas por si próprio. Não tema os erros. Eles não existem! Davis, Miles (1926 - 1991)

  17. AUTONOMIA. O desenvolvimento da autonomia é um aspecto fundamental para a maturidade emocional e o equilíbrio entre o psíquico e o mental. Ter de fazer sua parte sozinha, ser responsável por suas escolhas e atos no jogo, levam a criança a desenvolver sua autonomia. A concepção de brincar como forma de desenvolver a autonomia das crianças requer um uso livre de brinquedos e materiais, que permita a expressão dos projetos criados pelas crianças. Kishimoto, 1996

  18. COORDENAÇÃO MOTORA. Alguns jogos proporcionam a oportunidade do desenvolvimento motor, habilidade importante para a alfabetização. Além disso, a coordenação motora também pode ser desenvolvida ao se construir jogos, artesanalmente, quando se manipula ferramentas e materiais de desenho, pintura, colagem, modelagem ou dobradura. COORDENAÇÃO MOTORA Algumas atividades lúdicas proporcionam oportunidades para que a pessoa perceba, relacione e organize seus espaços externos, possibilitando, com isso, a introjeção dessa organização.

  19. ORGANIZAÇÃO ESPACIAL. Algumas atividades lúdicas proporcionam oportunidades para que a pessoa perceba, relacione e organize seus espaços externos, possibilitando, com isso, a introjeção dessa organização.

  20. CONTROLE SEGMENTAR. Através da atividade lúdica podemos aprender a controlar os segmentos de nosso corpo para a realização prazerosa de tarefas, antes exaustiva, por usar nessas tarefas, mais músculos que os necessários.

  21. ATENÇÃO e CONCENTRAÇÃO A sensibilização prévia através de jogos pode motivar o aluno e despertar seu interesse para uma atividade e conseqüentemente ativar sua concentração.

  22. ANTECIPAÇÃO e ESTRATÉGIA. O raciocinar, o criar hipóteses, aplicando-as e verificando imediatamente os resultados, através do jogo, fazem com que o aluno, de forma lúdica, entre em contato com a realidade e se prepare para a solução de problemas. O brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação. Froebel, 1912

  23. DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA. Alguns jogos facilitam esse trabalho, apresentando sons diferentes, fazendo com que os alunos habituem seus ouvidos a distingüi-los.

  24. RACIOCÍNIO LÓGICO Todos os jogos que exigem antecipação, planejamento e estratégia estimulam o raciocínio

  25. CRIATIVIDADE. Os alunos precisam de liberdade para desenvolver seu potencial criativo, sendo tarefa do educador criar condições para que isso aconteça, evitando censuras ou críticas desnecessárias, possibilitando assim que eles se arrisquem e se mostrem, sem receio. Se desejamos formar seres criativos, críticos e aptos para tomar decisões, um dos requisitos é o enriquecimento do cotidiano infantil com a inserção de contos, lendas, brinquedos e brincadeiras. Vygotski (1896-1934)

  26. PERCEPÇÃO. O jogo possibilita o treino de lidar com figura e fundo, pois, às vezes, a atenção do participante está centrada no momento, nas figuras, e em outros momentos a atenção estará dirigida para um outro foco.

  27. TIPOS DE JOGOS. Jogos sensoriais: nos quais entram em ação dos órgãos do sentidos (cheirar, provar, escutar, tocar, etc). Jogos psíquicos: que exercitam as capacidades mais elevadas (jogar sério, conter o riso, brincar de estátua, etc). Jogos motores: nos quais entram em ação os músculos e a coordenação dos movimentos (engatinhar, saltar, jogo de bola, etc.) Jogos afetivos: que lidam com sentimentos e experiências pessoais (através de imagens, escultura, musica, etc). Jogos intelectuais: jogos de dominó, damas, rimas de palavras, charadas, adivinhações, xadrez, etc). Teixeira e Figueiredo, 1970

  28. SABER JOGAR. Deve-se dar a oportunidade de desenvolver no aluno o “saber jogar”. É preciso que o aluno aprenda a reagir de forma adequada às emoções suscitadas pelo jogo, assim como o educador deve sempre estar atento a este aspecto, ao propor um determinado jogo. O jogo para a criança é o exercício, é a preparação para a vida adulta. A criança aprende brincando, é o exercício que a faz desenvolver suas potencialidades. Lopes, 1998

  29. Benefícios. Desenvolvimento afetivo Sensibilidade Emocional Desenvolvimento motor Qualidades físicas Qualidades psicomotoras Orientação Adaptação Desenvolvimento expressivo Dramatização Desenvolvimento cognitivo Psicológico Inteligência Linguagem Conhecimento Compreensão Reflexão Imaginação Criação Improvisação Representação Desenvolvimento biológico Estimula o crescimento Sensorial. Tónico Desenvolvimento social Capacidade relacional Coletividade Comunicação Interação Valores socioculturais Desenvolvimento lúdico Desinibição Libertação Desbloqueação Universo mágico

  30. Brincar é um componente crucial do desenvolvimento, pois, através do brincar a criança é capaz de tornar manejáveis e compreensíveis os aspectos esmagadores e desorientadores do mundo. Na verdade, o brincar é um parceiro insubstituível do desenvolvimento, seu principal motor. Em seu brincar, a criança pode experimentar comportamentos, ações e percepções sem medo de represálias ou fracasso, tornando-se assim mais bem preparada para quando o seu comportamento 'contar'. Howard Gardner (1945 - )

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