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Modelos de Qualidade de Produto

Modelos de Qualidade de Produto. Diana Rúbia Qualidade, Processos e Gestão de Software Alexandre Vasconcelos {drrr, amlv}@cin.ufpe.br. Agenda. Introdução Normas e Modelos de Qualidade do Produto de Software Conclusão. Introdução.

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Modelos de Qualidade de Produto

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Presentation Transcript


  1. Modelos de Qualidade de Produto Diana Rúbia Qualidade, Processos e Gestão de Software Alexandre Vasconcelos {drrr, amlv}@cin.ufpe.br

  2. Agenda • Introdução • Normas e Modelos de Qualidade do Produto de Software • Conclusão

  3. Introdução • Preocupação com a melhoria da qualidade de produto e de serviço; • Avaliação de produtos através de algum tipo de certificação emitida com base numa padronização; • A ISO lançou um conjunto de normas de qualidade.

  4. Normas e Modelos de Qualidade do Produto de Software

  5. A ISO e a IEC elaboraram um conjunto de normas que tratam sobre a atual padronização mundial para a qualidade de produtos de software: • ISO/IEC 9126 • Características de qualidade de software • ISO/IEC 14598 • Guias para Avaliação de Produto de Software • ISO/IEC 12119 • Requisitos de Qualidade e Testes de Pacotes de Software

  6. A Norma ISO/IEC 9126

  7. O que é? • É uma norma composta por um conjunto de características que devem ser verificadas em um software para que ele seja considerado um "software de qualidade“, bem como, métricas usadas na sua avaliação (medição, pontuação e julgamento dos softwares).

  8. Divisão • ISO/IEC 9126-1: Modelo de Qualidade; • ISO/IEC 9126-2: Métricas Externas; • ISO/IEC 9126-3: Métricas Internas; • ISO/IEC 9126-4: Métricas de Qualidade em Uso.

  9. ISO/IEC 9126-1: Modelo de Qualidade

  10. Documento composto basicamente de definições para as características de qualidade: • Funcionalidade • Confiabilidade • Usabilidade • Eficiência • Manutenibilidade • Portabilidade

  11. Seleção de Métricas • É importante que as medições de um produto de software possam ser feitas fácil e economicamente; • As características de qualidade não permitem medição direta; • É necessário estabelecer métricas que se correlacionem às características do produto de software.

  12. ISO/IEC 9126-2: Métricas Externas

  13. Métricas Externas • Apóia-se na definição dos atributos externos de qualidade correlacionados com uma determinada característica; • Define indicadores e métricas externas para avaliar um produto de software; • Referem-se a medições indiretas de um produto de software a partir do comportamento do Sistema Computacional ou do seu efeito no ambiente, quando da execução de seus programas;

  14. Métricas Externas • Permite definir a medição somente para aquelas características que são determinantes para o produto de software desejado; • A separação das características de qualidade permite a atribuição de pesos de forma a reforçar a importância desta ou daquela característica.

  15. Métricas Externas • Devem ser usadas para: • para avaliar o comportamento do software quando usado em situações específicas; • para predizer a qualidade real no uso; • para avaliar e indicar se o produto satisfaz as verdadeiras necessidades durante a operação real pelo usuário. .

  16. Métricas Externas 1.Métricas de Funcionalidade • Medem atributos que evidenciam o comportamento do sistema que contém o software. 2. Métricas de Confiabilidade • Medem atributos que evidenciam a capacidade do software de manter seu nível de desempenho sob condições estabelecidas durante um período de tempo estabelecido. 3. Métricas de Usabilidade • Medem atributos que evidenciam o esforço necessário para poder-se utilizar o software, bem como o julgamento individual deste uso, por um conjunto implícito ou explícito de usuários.

  17. Métricas Externas 4. Métricas de Eficiência • Medem os atributos que evidenciam o relacionamento entre o nível de desempenho do software e a quantidade de recursos usados, sob condições estabelecidas. 5. Métricas de Portabilidade • Medem os atributos do software que evidenciam a capacidade do software em ser transferido de um ambiente para outro. 6. Métricas de Manutenibilidade • Medem os atributos que evidenciam o esforço necessário para fazer modificações especificadas no software.

  18. Exemplo Métricas de Capacidade para ser instalado • Medem os atributos do software que evidenciam o esforço necessário para sua instalação num ambiente especificado.

  19. ISO/IEC 9126-3: Métricas Internas

  20. Métricas Internas • Define indicadores e métricas internas para avaliar um produto de software; • Métricas internas referem-se a medições de um produto de software a partir de suas próprias características internas, sem a necessidade de execução dos programas, como por exemplo, linhas de código, número de erros encontrados em revisões, etc.

  21. Métricas Internas • As métricas internas fornecem aos usuários a possibilidade de medir a qualidade dos artefatos intermediários e de prever a qualidade do produto final; • Isto permite que o usuário identifique problemas de qualidade e inicie a ação corretiva assim que possível no ciclo de vida do desenvolvimento.

  22. Métricas Internas 1.Métricas de Funcionalidade • São usadas para prever se o produto de software em questão irá satisfazer os requisitos funcionais e suprir as necessidades dos usuários. 2. Métricas de Confiabilidade • São usadas para prever se o produto de software em questão irá satisfazer, na fase de desenvolvimento do produto, necessidades de confiabilidade preestabelecidas. 3. Métricas de Usabilidade • São usadas para prever em que extensão o software em questão poderá ser entendido, aprendido, operado, atraente ao usuário e compatível com os regulamentos de usabilidade.

  23. Métricas Internas 4.Métricas de Eficiência • São usadas para prever a eficiência do comportamento do produto de software durante os testes ou operação. 5. Métricas de Manutenabilidade • São usadas para prever o nível de esforço necessário para modificar o produto de software. 6. Métricas de Portabilidade • São usadas para prever o efeito que o produto de software terá no comportamento do sistema durante quando ele está sendo portado.

  24. Exemplo Métricas de utilização de recursos • Indicam um conjunto de atributos para prever a utilização de recursos de hardware pelo sistema computacional incluindo o produto de software durantes os testes ou operação.

  25. ISO/IEC 9126-4: Métricas de Qualidade em Uso

  26. A avaliação da Qualidade em Uso do software valida a qualidade do produto em cenários e tarefas comuns ao usuário; • Os atributos da qualidade em uso são categorizados pelas características: efetividade, produtividade, segurança e satisfação; • Usuários também podem desenvolver e aplicar métricas para seus domínios particulares de aplicação.

  27. Relacionamento entre as Métricas • Qualidade interna e externa são aplicáveis ao produto de software; • Qualidade em uso é aplicável ao efeito do produto de software em um cenário específico; • As métricas internas podem ser aplicadas a um produto de software não executável; • As métricas externas podem ser usadas para medir a qualidade do produto de software através da medição de seu comportamento em um sistema do qual ele faça parte; • As métricas de qualidade em uso medem o quanto o produto agrega às necessidades de usuários específicos

  28. A Norma ISO/IEC 14598

  29. Comoavaliar um software de acordo com as características estabelecidas?

  30. Orienta planejamento e a execução de um processo de avaliação da qualidade do produto de software; • Necessidade de complementar a ISO/IEC 9126; • Processo de avaliação em grande detalhe.

  31. Certificação • Três grupos interessados em avaliar um software, o que define os três tipos básicos de certificação:

  32. Divisão • Conjunto de guias que apóia este processo de avaliação:

  33. Em resumo: • complementa a ISO/IEC 9126; • permite uma avaliação padronizada das características de qualidade de um software. • É importante notar que, ao contrário da ISO/IEC 9126, a ISO/IEC 14598 vai a detalhes mínimos, incluindo: • modelos para relatórios de avaliação; • técnicas para medição das características; • documentos necessários para avaliação; • fases da avaliação

  34. Exemplo • Modelo de relatório de avaliação, segundo um anexo da norma ISO/IEC 14598-5.

  35. A Norma ISO/IEC 12119

  36. Aplicável à avaliação de pacotes de software na forma em que são oferecidos e liberados para uso no mercado; Entende-se por pacote de software o "conjunto completo e documentado de programas fornecidos a diversos usuários para uma aplicação ou função genérica". Aprovada pela ISO em 1994; ISO/IEC 12119 38

  37. Divisão 39

  38. Requisitos de Qualidade • Correspondem à documentação que deve existir associada a um pacote de software: • Descrição do Produto • Documentação do Usuário • Programas e Dados 40

  39. Descrição do Produto • Documento obrigatório que expõe as principais propriedades de um pacote de software • Auxiliar o usuário ou os potenciais compradores deste produto, na avaliação da adequação do produto às suas reais necessidades; • Servir como base para testes. • Os principais requisitos da descrição do produto são: • Requisitos gerais sobre o conteúdo da descrição do produto • Declaração sobre funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenibilidade e portabilidade

  40. Documentação do Usuário • É o conjunto completo de documentos, que é fornecido para utilização de um produto, sendo também uma parte do produto. • Documento obrigatório que inclui todos os dados necessários para a instalação (se necessário), para o uso da aplicação e para a manutenção do produto de software. • Deve conter a descrição de todas as funções do programa que o usuário tenha acesso.

  41. Documentação do Usuário • Os principais requisitos da documentação do usuário são: • Completude • Correção • Consistência • Inteligibilidade • Apresentação e organização

  42. Programas e Dados • Os requisitos de qualidade para Programas e Dados utilizam as mesmas definições das características de qualidade da Norma ISO/IEC 9126. • É parte obrigatória do pacote • Deve possuir todas as funções acessíveis ao usuário

  43. Exemplos • Mensagens de erro com informações suficientes • Diferenciação dos tipos de mensagem: confirmação, consulta, advertência e erro • Clareza nos formatos das telas de entrada e relatórios • Alertas claros para as conseqüências de uma determinada confirmação • Capacidade de interromper um processamento demorado

  44. Instruções para Teste • Teste de Software é a ferramenta mais conhecida e utilizada na aferição da qualidade do produto • A norma descreve instruções para os testes das: • Propriedades gerais • Propriedades especificadas no documento Descrição do Produto • Instruções para o Teste caixa-preta nos Programas

  45. Instruções para Teste • Utiliza inspeção nos Documentos produzidos • Todos os testes devem ser registrados, contendo: • Plano de teste ou Guia de teste; • Resultados e falhas encontrados; • Lista do pessoal envolvido no teste

  46. Instruções para Testes • Recomendações de como um produto deve ser testado em relação aos requisitos de qualidade estão registradas nos seguintes documentos: • Pré-requisitos de Teste: Presença de itens, Presença de Componentes do Sistema e Treinamento • Atividades de Teste: Descrição do Produto, Documento do Usuário e Programas e Dados • Registros de Teste: Plano de Testes, Resultados e Pessoas • Relatório de Teste: resultado dos testes, não conformidades • Teste de Acompanhamento: Testar modificações 48

  47. Conclusão • É desejável ter um processo de desenvolvimento disciplinado, mas isto não implica que defeitos potenciais sejam eliminados • O processo de avaliação de produtos de software complementa o processo de desenvolvimento • Benefícios : • O produtor poderá assegurar a qualidade do produto final; • Redução nos custos com a manutenção do software; • O usuário ficará mais satisfeito, pois estará adquirindo um produto de qualidade; • O vendedor poderá usar como argumento de venda a qualidade assegurada do produto que está vendendo;

  48. Referências • Villas Boas, André Luiz de Castro. Qualidade e Avaliação de Produto de Software. Lavras: UFLA / FAEPE, 2005; • ANJOS, Lúcio André Mendonça e MOURA, Hermano Perrelli. “Um Modelo para Avaliação de Produtos de Software”. Centro de Informática - Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; • Site da ISO > www.iso.org.

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