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Centro de Ciências Humanas Letras e Artes Departamento de Geografia Curso de Especialização em Gestão Ambiental Urbana

Centro de Ciências Humanas Letras e Artes Departamento de Geografia Curso de Especialização em Gestão Ambiental Urbana Disciplina: Gestão dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana. 3. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS O RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. Professor: Sérgio Bezerra Pinheiro.

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  1. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes Departamento de Geografia Curso de Especialização em Gestão Ambiental Urbana Disciplina: Gestão dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana 3. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS ORESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Professor: Sérgio Bezerra Pinheiro

  2. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS • 1°) De acordo com a origem: • LIXO URBANO • Resíduos Domiciliar: resíduos gerados nas atividades residenciais. É constituído por elevado percentual de matéria orgânica (restos de alimentos) e as embalagens plásticas, vidros, latas material de varredura, folhagens, etc

  3. •Resíduos Comercial: Aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, hotéis, etc. • •Resíduos Públicos: Aqueles originados dos serviços: • de limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores etc.; • de limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos, embalagens etc.

  4. LIXO ESPECIAL • •Resíduo Industrial: é originário das diferentes atividades industriais. Sua composição depende do tipo de indústria e do seu processamento. Algumas indústrias inseridas no meio urbano, tipo padarias e confecções, tem seu lixo classificado como domiciliar ou comercial; • •Resíduo de Serviços de Saúde:constituem os resíduos provenientes de hospitais, postos de saúde, farmácias, drogarias, laboratórios, clínicas médicas e odontológicas. Podem ser:

  5. •Resíduos de Serviços de Saúde podem ser: • Infectantes ou séptico: contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Ex. agulhas, seringas, gazes, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, etc. • resíduos comuns: resíduos de atividades administrativas dos serviços de varrição e limpeza, restos de alimentos que não tiveram contato com pacientes, etc. • rejeitos radioativos: materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.

  6. Resíduos Radioativo: Quanto à destinação dos rejeitos radioativos provenientes dos serviços de saúde e das atividades industriais, a matéria é regida por normas especiais sob a responsabilidade da Comissão nacional de Energia Nuclear – CNEN. • Resíduos de Portos, Aeroportos, Terminais rodoviários e Ferroviários: Os cuidados especiais dispensados a esses resíduos, justificam-se principalmente como medidas preventivas e de controle da introdução de agentes causadores de doenças ou epidemias.

  7. 2°) De acordo com o grau de biodegrabilidade: a)Facilmente degradáveis: matéria orgânica b)Moderadamente degradáveis: papel, papelão, e outros produtos celulósicos. c)Dificilmente degradáveis: trapo, couro, borracha, madeira. d)Não-degradáveis: vidro, metal, plástico, pedra, terra, outros.

  8. 3º) De acordo com a NBR 10.004: Para efeitos da classificação segundo a NBR 10.004/1987 define-se: a) Resíduos sólidos: resíduos nos estados sólidos ou semi-sólidos, que resultam da atividade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos de sistemas de ETA’s, gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede de pública e esgotos ou corpos d’água ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível

  9.  Para o efeito da Norma os resíduos se classificam em: • a)resíduos Classe I -perigosos: são aqueles que apresentam periculosidade, conforme definido ou que apresentem uma das características seguintes: • Inflamabilidade; • Corrosividade; • Reatividade; • Toxicidade; • Patogenicidade (excluídos os RS domiciliares e os de • ETE’s)

  10. Inflamabilidade • O resíduo é líquido e possui ponto de fulgor inferior a 60°C; • O resíduo não é líquido à 25° C e 1 atm, produz fogo por fricção, absorção de umidade ou alterações químicas espontâneas e quando inflama queima vigorosa e persistentemente dificultando a extinção da chama; • O resíduo é um oxidante podendo liberar oxigênio e estimular a combustão.

  11. Corrosividade • O resíduo é aquoso e apresenta pH inferior ou igual a 2, ou superior a 12,5; • O resíduo é líquido e ataca o aço a uma razão maior que 6,35 mm ao ano a uma temperatura de 55° C. • Reatividade • É normalmente instável e reage de forma violenta e imediata, sem detonar; • Reage violentamente com água; • Produz reação explosiva ou detonante sob ação de forte estímulo, ação catalítica ou temperatura em ambientes confinado; • É explosivo.

  12. Toxidade Toxidade Aguda A toxidade aguda é a que deriva de uma bateria de testes de curta duração, em geral de 14 dias, realizada para caracterizar os efeitos potenciais agudos de uma substância sobre um organismo. Os índices utilizados para sua caracterização são a Dose (DL50) ou Concentração Letal (CL50): dose ou concentração em que 50% dos organismos submetidos ao teste morrem. A maioria dos efeitos tóxicos provocados por produtos químicos são reversíveis, porém a recuperação total pode demorar longos períodos. No entanto, existem substâncias que podem provocar danos irreversíveis nos seres vivos. Uma boa ilustração para esse caso são os danos decorrentes de exposição a altas doses de fontes radioativas que podem acarretar sérios e irreversíveis danos à saúde. No entanto, exposições eventuais e controladas a fontes radioativas selecionadas podem se constituir em tratamento médico.

  13. Principais efeitos deletérios 1. Alterações cardiovasculares e respiratórias; 2. Alterações do sistema nervoso; 3. Lesões orgânicas: ototoxicidade, hepatotoxicidade, nefrotoxicidade, etc; 4. Lesões carcinogênicas / tumorigênicas; 5. Lesões teratogênicas (malformações do feto); 6. Alterações genéticas aneuploidização - ganho ou perda de um cromossomo inteiro. clastogênese - aberrações cromossômicas com adições, falhas, re-arranjos de partes de cromossomos. mutagênese - alterações hereditárias produzidas na informação genética armazenada no DNA (ex. radiações ionizantes).

  14. 7. Infertilidade - masculina, feminina ou mista. teratogênese - provocada por agentes infecciosos ou drogas. aborto - precoce ou tardio 8. Alterações da capacidade reprodutora 9- Alguns exemplos: Vitamina A - Atraso mental; cérebro e coração. Talidomida - Coração e membros. Fenobarbital - Palato; coração; atraso mental. Álcool - Defeitos faciais; atraso mental. Cloranfenicol - Aplasia medular

  15. Toxicidade e resíduos • Apresenta DL50 oral para ratos menor que 50 mg/ kg, ou CL50 inalação para ratos menor que 2 mg/l ou DL50dérmica para coelhos menor que 200 mg/kg; • O lixiviado do resíduo analisado apresentaqualquer um dos contaminantes em concentraçõessuperiores aos valores constantes na Listagem 7 daNBR 10.004; • Possuir uma ou mais substâncias constantes na Listagem 4 da NBR 10.004.

  16. É constituído por restos de embalagens contaminadas por substâncias da Listagem 5 da NBR 10.004; • É constituído de resíduos de derramamento ou produtos fora de especificação de qualquer substância, constante nas Listagens 5 e 6 da NBR 10.004. • Patogenicidade • Contém microorganismos capazes de produzir doenças.

  17. b) resíduos Classe II – não-inertes: são aqueles que nem se enquadram na classe I e na classe III. Podem apresentar propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Ex. papéis, papelão, matéria vegetal e outros.

  18. c) resíduos Classe III- inertes: quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa, segundo a NBR 10.0007, e submetidos a um contato estático ou dinâmico com a água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme teste de solubilização segundo a norma NBR 10.006, não tiverem nenhum constituinte solubilizado a concentração superior aos padrões de potabilidade da água, ou seja, superior aos valores constantes na listagem 8, excetuando-se os padrões de cor, turbidez e sabor. Ex. rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos facilmente. Se as concentrações forem superiores, os resíduos são considerados classe II (não-inertes).

  19. CLASSE TIPO DE RESÍDUO Classe I Resíduo Perigoso Indústria Química Indústria Farmacêutica Explosivo Combustível Radioativo Hospitalar Patogênico Classe II Resíduo não Inerte Domiciliar Industrial Degradável Industrial Orgânico Classe III Resíduo Inerte Entulhos Resíduos de Demolição Areia Pedras

  20. Características do lixo: devem ser determinadas através de amostragem seguindo procedimento da NBR 10.007/87. As características devem ser determinadas pois a partir das mesmas é possível se determinar a melhor tecnologia para acondicionamento, tratamento e ou reaproveitamento e destinação final do resíduo. • Características Físicas dos RS Urbanos • Composição gravimétrica • Peso específico Média p/ RSU ~ 250 (kg/m3) • Teor de umidade • Compressibilidade ou grau de compactação • Geração per capita - 0,5 a 0,9 Kg/hab.dia média para o Brasil.

  21. Componentes BRASIL (1) % em peso Papel e papelão 24,5 Plásticos 2,9 Vidros 1,6 Metais ferrosos 1,4 Metais não-ferrosos 0,9 Trapos 0,2 Borracha 0,3 Couro 0,1 Madeira 0,1 Matéria orgânica putrescível 52,5 Outros 15,5 Total 100,0

  22. Características Químicas dos RS Urbanos • Poder calorífico • pH • Relação C/N • Teor de matéria Orgânica • Teor de cinzas, fósforo, cálcio, potássio, resíduos minerais totais e solúvel, e gorduras

  23. Características Biológicas dos RS Urbanos • Macrovetores (ratos, baratas, moscas) • Microvetores (bactérias, fungos, vírus)

  24. Enfermidade Agente Etiológico Forma de Transmissão Meningite Linfocitária Vírus linfócito Coriomeningite Urina e secreção nasal Gastrenterite Salmonella SP Fezes Riquetiose vesicular Rickettsia Akar Mordedura Leptospirose Leptospira Icterohemorragiae Urina Tifo murino Rickettsia Typhi Pulga(sugamento) Brucelose Brucella Melintensis Urina Triquinose Trichinella Spirallis Rato-suíno-homem Tularemia Pasteurella Tularensis Mordedura Febre Haverhill Streptobacilus Moniliformis Mordedura Febre Sôkodo Spirillum Minus Mordedura

  25. 2.2.4 – Resíduos de serviços de saúde – NBR 12.808: a)Classe A: Resíduos Infectantes ·A1 – Biológico (cultura, inóculo, vacina vencida, etc.) ·A2 – Sangue e hemoderivados ·A3 – Cirúrgico, anatomopatológicos e exsudado: (tecido, órgão ou sangue) ·A4 – Perfurante e cortante (agulha, ampola pipetas) ·A5 – Animal contaminado ·A6 – Assistência ao paciente (secreções, excreções, restos de refeições e resíduos contaminados)

  26. b) Classe B – Resíduos Especiais ·B1 – Resíduo radioativo ·B2 – Resíduo farmacêutico ·B3 - Resíduo químico perigoso c)Classe C – Resíduos Comum – Atividades administrativas, restos de alimentos sem contato com pacientes

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