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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA. MATERIAIS ELÉTRICOS. Prof. Dr. FERNANDO CRUZ BARBIERI. S.J. dos Campos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA. 1. INTRODUÇÃO. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA. 1.1 – Introdução aos materiais elétricos.

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  1. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA MATERIAIS ELÉTRICOS Prof. Dr. FERNANDO CRUZ BARBIERI S.J. dos Campos

  2. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1. INTRODUÇÃO

  3. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.1 – Introdução aos materiais elétricos A indústria de elétrica e eletrônicos desde sempre teve uma grande necessidade de novos materiais com melhores características e de fácil utilização, como: • Grandes avanços como os associados ao desenvolvimento de ligas metálicas, ligas avançadas em geral e materiais cerâmicos, tornaram possível melhorara eficiência e deixar menos consumo dos equipamentos eletrônicos e elétricos; • Substituição de novos materiais e o aperfeiçoamento de materiais existentes, bem como da disponibilização de materiais mais leves, mais resistentes, mais tenazes, mais tolerantes aos danos, e/ou mais resistentes a altas temperaturas, recicláveis e fáceis de reparar, para uma nova geração de componentes mais seguros, econômicos e eficientes;

  4. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.2 – Necessidade do Estudo dos Materiais Elétricos • Materiais: são as substâncias com as quais se produz objetos ou coisas, e os Materiais Elétricos são utilizados na fabricação de máquinas,equipamentos e dispositivos elétricos. • O estudo dos Materiais Elétricos permite selecionar esses materiais visando: • Aumento da confiabilidade, • Redução de custos de fabricação, • Redução do custos de manutenção

  5. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.3 – Requisitos fundamentais para os profissionais da Área Elétrica • Perceber as perspectivas futuras; • Entender como as propriedades químicas, elétricas, físicas, térmicas, óticas, mecânicas, a disponibilidade e o custo dos materiais se relacionam no projeto e na seleção; • Saber que apesar do avanço das ciências, muitos desafios ainda estão por vir (ex. tudo que se relaciona com Impacto Ambiental e Sustentabilidade).

  6. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.4 – Regras práticas para seleção dos materiais elétricos • Conhecimento do material e as condições a que estará sujeito. • Propriedades consistentes com as condições de serviço. • Efeito das mudanças de condições além dos limites normais. • Listagem de todos os materiais possíveis • Eliminação dos materiais de propriedades inadequadas, tais como fratura, corrosão, segurança, alto custo, disponibilidade, etc

  7. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.5 – Classificação dos materiais na engenharia • Por convenção os materiais na engenharia são classificados, como:

  8. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.5.1 – Materiais metálicos (condutores) • Elementos com valência 1, 2 ou 3 • Ligação metálica (compartilh. dos elétrons livres) • Microestrutura cristalina • Dúcteis (alta plasticidade) • Rígidos (alto módulo de elasticidade) • Tenazes (resistentes a trincas) • Encruáveis (endurecem por deformação) • Opacos • Bons condutores de calor e eletricidade • Temperáveis ( mais de uma fase alotrópica) • Ligas endurecíveis por precipitação • Ativos quimicamente • Propagação de discordâncias muito mais fácil Ex: Aços, Ligas de alumínios, ligas de titânios etc..

  9. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.5.2 – Materiais poliméricos (isolantes) • Longas cadeias de moléculas repetidas • Ligações covalentes nas cadeias (entre as cadeias é secundária nos • Termoplásticos e covalente nos termofixos) • Baixa temperatura de fusão ou de decomposição • Microestrutura amorfa ou pouco cristalina • Pouco rígidos • Maus condutores de calor • Viscoelásticos e dúcteis acima da temperatura de transição vítrea • Pouco densos • Bons isolantes elétricos • Podem ter boa resistência química e • Ótima fabricabilidade • Ex:Termoplasticos,Termoelasticos,Elastomeros etc..

  10. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.5.3 – Materiais cerâmicos (isolantes) • Em geral a combinação de metais com não-metais (valência 5, 6 ou 7) • Ligação iônica ou covalente • estrutura cristalina (complexa) ou vítrea • Alta rigidez • Alta dureza • Frágeis • Não encruáveis nem maleáveis • Quimicamente estáveis • Propagação de discordâncias quase impossível • Alto ponto de fusão • Isolantes elétricos • Maus condutores de calor • Ex: Vidros, cerâmicas, carbertos etc..

  11. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.5.4 – Materiais compósitos (isolantes-condutores) • Combinação de dois ou mais materiais cujas propriedades são diferenciadas das dos constituintes • Formados por dois materiais a nível macroscópico • Enorme gama de propriedades • Excelentes rigidez e resistência específicas • Fibras e matriz cerâmicas resistem a altas temperaturas • Baixa densidade • Excelente resistência mecânica • Ex:Fibras de carbono, Kevlar, Matriz de epoxy, etc

  12. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.5.5 – Materiais semicondutores Liga PbSnTe • Si, Ge, GaAs • Base da indústria eletrônica • Todos os componentes eletrônico do computador • Condutividade finamente controlada pela presença de impurezas (dopantes) • Podem ser combinados entre si para gerar propriedades eletrônicas e óticas sob medida • São a base da tecnologia de opto-eletronicos-lasers, detetores, circuitos integrados óticos e células solares. • Ex: Silício , germânio, boro, carbono, etc

  13. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.6 – Classificação dos materiais na tabela periódica

  14. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.6 – Classificação dos materiais na tabela periódica

  15. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.6 – Classificação dos materiais na tabela periódica

  16. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.7 – Classificação dos materiais na engenharia elétrica • Divisão do Estudo dos Materiais Elétricos: • Materiais Condutores: São materiais que deixam a corrente elétrica circular livremente por seu interior. • Exemplos: Alumínio, Bronze, Cobre, Estanho, etc. • Materiais Dielétricos ou Isolantes: São materiais capazes de prover a separação entre diferentes elementos condutores apresentando grande oposição a passagem de corrente elétrica em seu interior. • Exemplos: Borracha, Porcelana, PVC, Papel etc. • Materiais Semicondutores:São materiais que possuem condutividade intermediária entre a dos condutores e isolantes. • Exemplos: Germânio, Silício. • Materiais Magnéticos: São materiais que interagem com campos magnéticos. • Exemplos: Aço Silício, Alnico e Ferrite de Bário.

  17. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.8 – Comportamento elétrico dos materiais

  18. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.8 – Comportamento elétrico dos materiais

  19. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.8 – Comportamento elétrico dos materiais • Propriedades dos materiais sólidos • - dependem do arranjo geométricos dos átomos • - dependem das interações que existem entre os átomos e as moléculas que constituem os sólidos • Em materiais sólidos • - os átomos são mantidos por ligações • Ligações • - propiciam resistência • - propiciam propriedades elétricas e térmicas dos materiais • Ligações fortes • - Baixa condutibilidade elétrica • coeficientes de dilatação térmicas bem baixas

  20. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.8 – Comportamento elétrico dos materiais • Ligação iônica • - Ligação forte -> baixa condutibilidade elétrica -> isolante • Ligação covalente • - Ligação forte -> alta condutibilidade elétrica -> isolante • Ligação metálica • - Ligação forte -> alta condutibilidade elétrica -> condutor

  21. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.8 – Comportamento elétrico dos materiais • Classificação das 14 Células Unitárias de Bravais, baseada nos 7 Sistemas Cristalinos

  22. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 1.8 – Comportamento elétrico dos materiais

  23. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2. CONDUTORES

  24. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.1 – Conceituação • Os materiais condutores: são caracterizados por diversas grandezas, dentre as quais se destacam: condutividade ou resistividade elétrica, coeficiente de temperatura, condutividade térmica, potencial de contato, comportamento mecânico, etc. • Estas grandezas são importantes na escolha adequada dos materiais, uma vez que das mesmas vai depender se estes são capazes de desempenhar as funções que lhe são atribuídas. • A escolha do material condutor mais adequado, nem sempre recai naquele de características elétricas mais vantajosas, mas sim, em outro metal ou uma liga, que, apesar de eletricamente menos vantajoso, satisfaz as demais condições de utilização.

  25. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.1 – Conceituação • Em um átomo neutro o número de elétrons é igual ao número de prótons (o átomo é um sistema eletricamente nulo); • Quando há um desequilíbrio, dizemos que o átomo está ionizado; • Se apresentar elétrons em excesso, o átomo estará ionizado negativamente, se apresentar falta de elétrons estará ionizado positivamente: • Ganham-se elétrons  anions (-) • Perdem-se elétrons  cátions (+) • É importante observar que o número de prótons é constante, o que se altera é o número de elétrons, isto é, para ionizar o átomonegativamente colocamos elétrons a mais, e se quisermos ionizar o átomo positivamente, retiramos elétrons.

  26. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.2 – Metais como condutores elétricos • Em alguns tipos de átomos, especialmente os que compõem os metais - ferro, ouro, platina, cobre, prata e outros, a última órbita eletrônica perde um elétron com grande facilidade, por isso seus elétrons recebem o nome de elétrons livres. • Quanto menor for sua orbita, mais fácil de ser retirado o elétron da ultima camada. • No interior dos metais os elétrons livres vagueiam por entre os átomos, em todos os sentidos sem direção definida. • A condução do fluxo de elétrons livres, ou a circulação de uma corrente elétrica é notada tanto em materiais sólidos quanto nos líquidos, e, sob condições favoráveis, também nos gasosos.

  27. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.2 – Metais como condutores elétricos

  28. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.2 – Metais como condutores elétricos • Os átomos dos elementos correspondentes às substâncias condutoras perdem espontaneamente elétrons do último nível energético dando origem a um íon positivo e a um ou mais elétrons livres. • A imagem que pode ser feita de um condutor sólido está mostrada na figura onde vemos íons positivos envolvidos por elétrons livres em movimento aleatório.

  29. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.2 – Metais como condutores elétricos

  30. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.2 – Metais como condutores elétricos • Sob o ponto de vista prático, a maioria dos materiais condutores são sólidos, e dentro desse grupo, ressaltam-se, os metais que, devido à facilidade de fornecer elétrons livres, são usados para fabricar os fios de cabos e aparelhos elétricos; • No grupo dos líquidos, vale mencionar os metais em estados de fusão, eletrólitos e as soluções de ácidos, de bases e de sais. • Quanto aos gasosos, estes adquirem características condutoras sob a ação de campos muito intensos, quando então se podem ionizar. • É o caso das descargas através de meios gasosos, conhecido por plasma, normalmente, os gases, mesmo os de origem metálica, não podem ser utilizados nem considerados como condutores.

  31. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.3 – Materiais de elevada condutividade • Os materiais condutores caracterizam-se por uma elevada condutividade elétrica. • Possuem também grande capacidade de deformação, moldagem e condutividade térmica. • Com exceção do mercúrio e dos eletrólitos, que são condutores líquidos, e do plasma (gás ionizado) que é gasoso, os materiais condutores são geralmente sólidos e, neste caso, incluem-se os metais, suas ligas e não-metais como o carvão, carbono e grafite.

  32. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.3 – Materiais como condutores elétricos • Exemplos de bons condutores: • Metais (como o cobre, alumínio, ferro, etc.) usados para enrolamentos de máquinas elétricas e transformadores, etc. • Ligas metálicas usadas para fabricação de resistências, aparelhos de calefação, filamentos para lâmpadas incandescentes, etc. • Grafite; • Soluções aquosas (de sulfato de cobre, de ácido sulfúrico. etc.); • Água da torneira, água salgada, água ionizada (como, por exemplo, as das piscinas); • Corpo humano; • Ar úmido.

  33. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • Vejamos alguns dos metais mais utilizados na área de Engenharia Elétrica: • 2.4.1 Cobre e suas Ligas • O cobre tem cor avermelhada característica, o que o distingue de outros metais, que, com exceção do ouro, são geralmente cinzentos, com diversas tonalidades. • O valor da condutividade informa sobre o grau de pureza do cobre, ou seja, condutividade elétrica do cobre é muito influenciada na presença de impurezas, mesmo em pequenas quantidades. • O principal minério de cobre é o CuFeS2, vindo a seguir o Cu2S, o Cu3FeS3, o Cu2O e o CuCO3 e Cu(OH)2. • A porcentagem de cobre nesses minérios varia de 3,5 a 0,5 %.

  34. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • As principais jazidas se localizam no Congo, Rodésia do Norte, Estados Unidos da América, Austrália, Espanha, Suécia, Noruega e Chile. • Destaque-se então que a condutividade elétrica do cobre é muito influenciada na presença de impurezas, mesmo em pequenas quantidades. • A resistividade do cobre a 20oC é de: ρcu = 1,7241μcm2/cm e seu coeficiente de termo resistividade vale: α = 0.00393/ºC.

  35. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade 2.4.1.2 Processo de obtenção: Os processos de obtenção se classificam em processo seco e por via umída. Processo seco. Após a eliminação parcial do enxofre, efetua-se uma redução em fornos de fusão, através de carvão e aditivos ácidos que irão absorver grande parte do ferro. 2Cu2O + Cu2S  6Cu + 502 Por via úmida. Minérios pobres em cobre são industrializados por um processo úmido. Aplicando-se ao minério uma solução de enxofre, obtém-se uma solução de sulfato de cobre, da qual o cobre é deslocado pela ação do ferro. o processo eletrolítico de se obter o cobre, representado por mais de 90 % de todo o cobre obtido mundialmente.

  36. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade

  37. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • 2.4.1.2 Processo de purificação: • A pureza do cobre para fins elétricos deve atingir valores de 99,99 %. • O cobre é transformado em placas anódicas e inserido num processo eletrolítico. • O catodo é formado de chapas de cobre ultra puras e o eletrólito de uma solução de sulfato de cobre com acidificação por enxofre. • Durante o processo eletrolítico, todo o cobre do anodo se transfere ao catodo, ficando as impurezas, como Fe, Ni, Co e Zn, retidas no eletrólito. • Havendo, entre as impurezas, metais nobres como Ag, Au e Pt, estes se depositam no fundo da cuba eletrolítica, fazendo parte da chamada "lama do anodo". • O cobre eletrolítico assim obtido não pode ser laminado, havendo, portanto, necessidade de sua fusão, daí resultando os lingotes, próprios para a industrialização.

  38. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade

  39. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • 2.4.1.3 Aplicações do Cobre: • Em função de suas propriedades, o cobre, nas suas diversas formas puras, tem determinadas suas aplicações. • O cobre encruado ou duro é usado nos casos em que se exige elevada dureza, resistência à tração e pequeno desgaste, como no caso de redes aéreas de cabo nu em tração elétrica, particularmente, para fios telefônicos, para peças de contato e para anéis coletores. • Em todos os demais casos, principalmente em enrolamentos, barramentos e cabos isolados, se usa o cobre mole ou recozido.

  40. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • 2.4.1.4 Ligas de Cobre: • A escolha de uma liga deve considerar também os aspectos econômicos. • A adição de certos elementos (por exemplo, o níquel e o estanho) pode aumentar o preço da liga,aumentando certas propriedades, ao passo que, a presença de outros elementos (zinco, chumbo) permite abaixar o preço sem redução notável de características técnicas. • Existem 3 grupos básicos de ligas: • Latões: ligas Cu-Zn (existem ainda os latões de chumbo, Cu-Zn-Pb, de estanho, Cu-Zn-Sn... • Bronzes: ligas Cu-Sn (existem ainda os bronzes de alumínio, Cu-Al, de silício, Cu-Si, de berílio, Cu-Be) • Cuproníqueis: ligas de Cu-Ni

  41. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade

  42. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • 2.4.2 Alumínio e suas Ligas • O alumínio é o segundo metal mais usado na eletricidade, havendo nos últimos anos uma preocupação permanente em substituir mais e mais as aplicações do cobre pelo alumínio, por motivos econômicos em função de grandes reservas em jazidas (7 % de toda a crosta terrestre é alumínio). • Alguns aspectos, baseados principalmente no custo e produção nacional maior do alumínio, têm levado a crescente preferência pelo alumínio, cujo maior problema é a sua fragilidade mecânica e sua rápida oxidação. • Essa rápida oxidação, forma uma fina película de óxido de alumínio e esta película apresenta uma resistência elétrica elevada com uma tensão de ruptura de 100 a 300V, o que dificulta a soldagem do alumínio, que por essa razão exige pastas especiais.

  43. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade

  44. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • 2.4.2.1 Obtenção do Alumínio • Os principais minérios são a bauxíta (Al2O3.H20), freqüentemente misturado com impurezas, como o ferro e outros aditivos. • Para a obtenção do alumínio, a bauxita é finamente moída, é colocada numa solução concentrada de sódio sob pressão e a uma temperatura de 160 a 170 0C. • Nessa fase, o alumínio do minério se transforma em aluminato de sódio, eliminando o ferro e outros aditivos na forma de uma lama. • É feita a filtragem, sendo depois a solução do aluminato com hidróxido de alumínio puro cristalizado, quando então o alumínio dissolvido se separa na forma de Al(OH)3, que,, resulta em Al203 puro.

  45. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • Finalmente o óxido de alumínio é aplicado o processo eletrolítico. O anodo é um eletrodo de carbono; o catodo é a cuba de aço revestida com carbono internamente. • O alumínio é o meio líquido, em fusão, que ficará sob a ação de uma tensão elétrica de aproximadamente 6 V e a corrente de 10 kA a 30 kA. • O alumínio que se deposita no catodo é pouco mais pesado que o eletrólito em fusão, o que faz com que se deposite no fundo.

  46. ..\..\Documents\DVDVideoSoft\FreeYouTubeDownload\Octanagem.mp4..\..\Documents\DVDVideoSoft\FreeYouTubeDownload\Octanagem.mp4 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • 2.4.2.3 Aplicações do Alumínio • O pequeno peso específico das ligas de alumínio leva, na área eletrotécnica, às seguintes aplicações principais: • em equipamento portátil, uma redução de peso; • em partes de equipamento elétrico em movimento, redução de massa, da energia cinética e do desgaste por atrito; • de peças sujeitas a transporte, maior facilidade nesse transporte, extensiva à montagem dos mesmos; • em estruturas de suporte de materiais elétricos (cabos, por exemplo) redução do peso e conseqüente estrutura mais leve; • em locais de elevada corrosão, o uso particular de ligas com manganês

  47. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade

  48. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • 2.4.3 Chumbo e suas ligas • O chumbo é um metal de coloração cinzenta, com um brilho metálico intenso quando não oxidado. Sua oxidação superficial é, porém bastante rápida. • Apresenta elevada resistência contra a ação da água potável, devido à presença de carbonato de chumbo, sal, ácido sulfúrico. • Não resiste a vinagre, materiais orgânicos em apodrecimento e cal. O chumbo é atacado pela água destilada. O chumbo é venenoso. • Nas aplicações elétricas, é freqüentemente encontrado, reduzido a finas chapas ou folhas, como nas blindagens de cabos com isolamento de papel, acumuladores de chumbo ácido e paredes protetoras contra a ação de raios X.

  49. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • Ainda o chumbo é encontrado em elos fusíveis e em material de solda. • Nas ligas, o chumbo é encontrado junto com antimônio, telúrio, cádmio, cobre e estanho, adquirindo assim elevada resistência mecânica e à vibração, ficando, porém prejudicada a resistência a corrosão. • Suas aplicações mais comuns, são na indústria química e de papel, nas tubulações de águas salinas, mancais anti-fricção, projéteis de armas, usinas de energia nuclear e elemento liga de latões, bronzes e aços (para melhorar a usinabilidade).

  50. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA ELETRICA 2.4 – Materiais de elevada condutividade • 2.4.4 Estanho e suas ligas • O metal é branco prateado, mole, porém mais duro que o chumbo. • Nota-se que a resistividade do estanho é elevada, o que faz esperar um elevado aquecimento perante a passagem de corrente. • Utilizado em temperaturas inferiores a 160o C, o metal apresenta manchas cinzentas, que desaparecem se o metal é novamente aquecido. • Ao contrário, se aquecido acima de 180ºC, o material se torna quebradiço e se decompõe na forma de pequenos cristais. • À temperatura ambiente normal, o estanho não se oxida, e ácidos diluídos o atacam apenas lentamente. • Por isso o estanho é usado para revestimento e está presente em ligas, como no bronze.

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