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República no Brasil

Aulas 4, 5 e 6 de 8 aulas. República no Brasil. Os movimentos sociais e a agitação política da massa frente ao descaso do governo. Objetivos. Estudar os principais movimentos sociais da Primeira República: Cangaço, Contestado, Mov. Operário, Revolta da Vacina e Revolta da Chibata

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Presentation Transcript


  1. Aulas 4, 5 e 6 de 8 aulas República no Brasil Os movimentos sociais e a agitação política da massa frente ao descaso do governo

  2. Objetivos • Estudar os principais movimentos sociais da Primeira República: Cangaço, Contestado, Mov. Operário, Revolta da Vacina e Revolta da Chibata • Discutir a situação das populações pobres urbanas e rurais do Brasil e entender o porquê das organizações sociais populares. • Refletir sobre a relação entre os governantes e as populações pobres no Brasil.

  3. Movimentos sociais na Rep. Velha • Vimos nas aulas anteriores que o movimento republicano no Brasil foi comandado pelas elites. E a população, como reagiu diante do desenvolvimento do sistema republicano? • Apesar de não participar da formação da República, houve movimentos sociais em várias partes do Brasil: • Lutavam contra o descaso das autoridades para com o povo. A República Oligárquica não se interessava pelos pobres do Brasil.

  4. A religiosidade popular: esperança para um povo sem governo • Durante a Primeira República, as populações pobres viviam em uma situação de abandono. • Sofriam com o problema da falta de terra. A concentração de terra nas mãos de poucos (latifúndio) deixava as populações pobres do interior do país a mercê dos grandes fazendeiros. • As populações do interior do Brasil, ignoradas pelas autoridades, buscam conforto na religiosidade: • Catolicismo popular (mistura de catolicismo com crenças populares) • Pregação dos beatos ou conselheiros (líderes religiosos sem ligação com a Igreja Católica)

  5. Antônio Conselheiro: o beato que ameaçou a ordem republicana • Antônio Vicente Mendes Maciel era um beato (conselheiro) que percorreu o sertão nordestino fazendo suas pregações religiosas. Era monarquista e messiânico. • Por onde passava, construía igrejas, capelas e cemitérios. • Suas pregações atraíram uma multidão de seguidores que, sem outra fonte de amparo e proteção, encontraram conforto nas palavras do conselheiro.

  6. O arraial de Canudos: uma ameaça à ordem elitista • Em 1893, na fazenda de Canudos, interior da Bahia, conselheiro e seus seguidores se estabeleceram, formando o arraial do Belo Monte. • Aproximadamente 30 mil pessoas moravam no arraial. Era uma comunidade baseada nas ideias do catolicismo e na cooperação: • Cada família tinha uma roça • A produção de todos era dividida igualmente • A terra era de todos • Não havia diferenças sociais entre as pessoas

  7. Localização de Canudos

  8. A guerra de Canudos: a elite local não quer o “mal exemplo” • As autoridades republicanas consideravam canudos um exemplo perigoso de organização popular. • Para evitar que o exemplo se espalhasse, a oligarquia e o clero locais pediram ajudas ao governo baiano. • Eles mandam uma primeira expedição militar para acabar com o arraial em 1896, que fracassou.

  9. A guerra de Canudos: o arraial se transforma em problema nacional • Depois da derrota, o governo da Bahia pede ajuda ao governo central. • Duas expedições do exército são mandadas para acabar com Canudos. Ambas fracassam. • A derrota das tropas do governo fazem o Brasil voltar suas atenções para o povo de Antônio Conselheiro. Latifundiários, clérigos e autoridades queriam o fim do arraial. • Em 1897 é mandada uma nova expedição com 6 mil soldados comandada pelo gal. Artur Costa. Depois de um mês e meio de batalhas, Canudos foi vencida.

  10. Para Refletir • Leitura do Livro Didático, páginas 638 e 639 • Exibição do vídeo “Guerra de Canudos, Segredos do Sertão” exibido pelo Jornal da Record. • http://www.youtube.com/watch?v=uQdrihhoZtc

  11. Lição de Casa • Leitura da seção “Recortes da História” p. 637 do L.D. • Leitura da seção “Recortes da História – As opiniões de Conselheiro” p. 638 do L.D. • Questão 3 do C.A., p. 147. • Leitura do conto semanal da revista Fon-Fon denominado “O Padre Cangaceiro” (folheto distribuído em sala)

  12. Para refletir: cangaço • O que você sabe sobre o cangaço? • Como as condições sociais foram descritas no conto “O padre cangaceiro” lido na lição de casa? • Como os governantes tratavam os sertanejos nordestinos? • Por que o sertanejo recorria ao cangaço?

  13. Cangaço: banditismo como questão de classe • O cangaço surgiu no Brasil no final do séc. XVIII, do conflito de famílias pela disputa de poder e terras. • No final do séc. XIX os grupos se tornaram independentes dos poderosos. Passaram a lutar contra a miséria vivida pelos sertanejos. • Má distribuição de terras • Fome e seca • Atuaram no Brasil de 1880 a 1930.

  14. Lampião: o cangaceiro famoso • Bando do cangaço mais famoso foi o de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. • Quando jovem, a família foi expulsa das terras no Pernambuco. Lampião, revoltado, cria seu grupo de cangaceiros. • O bando agiu de 1920 a 1938, até ser capturado e seus membros mortos pela força volante (policial).

  15. A guerra do Contestado: o povo quer terras • Em 1911 a população instalou-se na divisa de SC com o PR, criando grandes acampamentos. • Estabeleceu-se uma sociedade igualitária baseada no cristianismo, sob liderança de Miguel Lucena Boaventura, chamado de monge José Maria (um beato, ou conselheiro).

  16. Localização dos acampamentos

  17. A reação do governo: mais um mal exemplo a ser destruído • Tropas do exército são enviadas para o local para acabar com os acampamentos. • O líder morre nas primeiras batalhas, mas os acampados resistem até 1915, quando as tropas destruíram os acampamentos. • Foram necessários 7 mil homens do exército para vencer a organização popular.

  18. Lição de Casa • Questões 3b e 4 do C.A. (p. 147 - 148) • Leitura do subtítulo “A Guerra do Contestado” (p. 649 – 650 do L.D.) • Leitura do subtítulo “O período Rodrigues Alves (1902 - 1906) e os movimentos urbanos (p. 643 – 644 do L.D.)

  19. Movimento sociais urbanos: o povo na luta por direitos • A virada do sec. XIX para o séc. XX é marcada pela urbanização do país (Rio de Janeiro e São Paulo). • Surgem as primeiras fábricas, e com ela os primeiros trabalhadores fabris (operários). • Péssimas condições de trabalho nas fábricas: • Longas jornadas de trabalho (chegavam a 16 horas/dia) • Condições insalubres, sem higiene ou proteção • Trabalhadores sem nenhum direito ou garantia • Trabalho infantil

  20. Do descontentamento à ação: trabalhadores organizados • Muitos dos trabalhadores fabris eram estrangeiros. Com eles, chegam as ideias de esquerda: • Anarquismo (chega primeiro, com espanhóis e italianos) • Anarco-sindicalismo (o núcleo de organização era o sindicato) • Comunismo (chega na década de 1920) • Com essas ideias, os operários se organizam na luta contra a exploração dos patrões: • Criam sindicatos e ligas operárias • Organizam a imprensa operária (jornais) • Fazem comícios, passeatas e piqueniques.

  21. Greve: instrumento de luta dos trabalhadores • O principal meio de reivindicação era a greve. Na época, as principais reivindicações dos trabalhadores eram: • Melhoria salarial • Jornada de oito horas • Reconhecimento de direitos trabalhistas e sindicais • Legislação previdenciária • Na primeira república, houve greves importantes em 1907 (primeira greve geral), 1917 e na década de 1920.

  22. Greve geral de 1917: a maior mobilização dos trabalhadores na República • Péssimas condições de trabalho geravam pequenas greves desde 1915. • Em 1917 os anarco-sindicalistas organizam uma greve no cotonifício Crespi, na capital paulista. • Em solidariedade, trabalhadores de todo o estado e de outras partes do país param.

  23. A polícia, como era de costume, usa de violência para conter a greve em SP. O sapateiro José Martinez é morto. • Seu enterro torna-se uma grande manifestação e um campo de batalha entre policiais e grevistas. • Após os confrontos, os patrões aceitam algumas exigências, como o aumento salarial, e prometem atender paulatinamente as outras reivindicações. • A greve acaba, mas depois os patrões traem os trabalhadores e não cumprem o prometido.

  24. Revolta da Vacina: a população urbana também se revolta • Nos fins do séc. XIX e início do XX o Rio de Janeiro era uma cidade desordenada: • População vivendo nos antigos casarões (cortiços) • Sem saneamento básico • Epidemias de varíola e febre amarela constantes • Em 1902 o prefeito Pereira Passos faz uma reforma urbana na cidade: • Derruba os velhos casarões • Constrói largas avenidas • O povo é expulso do centro. Começa o processo de favelização do Rio.

  25. O combate às epidemias e as revoltas • A reforma urbana é acompanhada do esforço pelo combate às epidemias. O médico Oswaldo Cruz é o líder. • Não houve programas de conscientização popular. A vacinação e inspeções sanitárias eram feitas a força. • O povo reage e em 1904 surge uma grande revolta. • O governo reage com violência, muitos mortos e deportados para o Acre. Mas as epidemias diminuem consideravelmente.

  26. Revolta da Chibata: até as forças armada se rebelaram • Salários baixos, comida ruim, trabalho pesado, castigos físicos. Esse era o retrato da Marinha no começo do séc. XX. • Nessas condições os marinheiros dos encouraçados Minas Gerais e São Paulo se revoltaram. João Candido, o “almirante negro” era seu líder. • Os revoltosos tomaram os navios e ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro.

  27. A reação do governo: mentiras e violência • O governo, sob ameaça, cede à pressão e aceita as reivindicações dos revoltosos. Mas, assim que a revolta cessa, as autoridades voltam atrás. • Marinheiros são expulsos da corporação. Os fuzileiros navais se revoltam em solidariedade aos marinheiros. • O governo reage com violência. Prende e executa muitos revoltosos. Outros são deportados para Amazônia. • João Cândido é preso e levado para um hospital psiquiátrico. Em 1914 ele é anistiado. Morre anônimo e na miséria.

  28. Lição de Casa • Leitura do texto: “A revolta da chibata – 1910 (p. 648 – 649 do L.D.) • Leitura do texto “as cidades e sua gente na República Oligárquica” (p. 654 – 658 do L.D.) • Questões 5 e 6 do C.A. (p. 148 - 150)

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