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Durante a Segunda Guerra Mundial e a Reconstrução

Durante a Segunda Guerra Mundial e a Reconstrução. UNICURITIBA Curso de Relações Internacionais Historia da América Latina Professor Renato Carneiro. Recuperação Difícil.

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Durante a Segunda Guerra Mundial e a Reconstrução

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  1. Durante a Segunda Guerra Mundial e a Reconstrução UNICURITIBA Curso de Relações Internacionais Historia da América Latina Professor Renato Carneiro

  2. Recuperação Difícil • Se recuperação da economia mundial estava em curso em 1930, o retorno aos índices anteriores a 1929 ainda não eram realidade em 1937 em todos os países europeus. Mesmo onde era visível, o aumento da oferta era artificial e nem todos os setores conseguiram se reestruturar igualmente (caso da agricultura e oferta de alimentos). • A política nacionalista-expansionista dos Estados Totalitários mais o “preço da paz” de 1918 deram curso a um processo que desencadearia um novo conflito de grandes proporções. • Insatisfações quanto aos resultados da guerra anterior causaram problemas em todos os lados.

  3. Espaço Vital • No caso da Alemanha, a criação do Lebensraum, com a submissão dos países da Europa central acabaria por criar um mercado exclusivo e forte o bastante para a recuperação econômica alemã. • O Japão também carecia de mais espaço, desde 1937 buscado na China e na Indochina. • Ambos apostaram sua recuperação, portanto na indústria armamentista, que nos tempos de paz não podiam dar escoamento à produção, o que tornava a guerra inevitável, para se consumir os estoques antes que causassem o estrangulamento das suas economias.

  4. Produzindo para a Alemanha • No verão de 1942, a Alemanha controlava quase toda a Europa, como aliados ou dominados, com exceção da Inglaterra e dos neutros. Isso deu larga vantagem aos alemães. • Os territórios ocupados passavam a fornecer mão-de-obra e estoques de matéria-prima para as indústrias que eram objeto de rápida reativação pelos alemães (Of. de Guerra Econômica e Organização Todt). • Esta última chegou a empregar 700mil trabalhadores, em 1943, enquanto as fábricas nos territórios invadidos produziam mais de 30% das necessidades alemães de armamentos, com + 3mi de operários, + 1mi de poloneses ocupados compulsoriamente na agricultura para a Alemanha.

  5. O Japão • O Japão ocupou, em meados de 1942, territórios que consistiam em mais de 450mi de habitantes e mais 95% da produção mundial de borracha, 90% de quinino, 70% de zinco e arroz, além de imensas reservas de petróleo, bauxita, cromo, cobre, chumbo e estanho. Grande Esfera de Co-Prosperidade da Ásia Oriental. • Internamente o Japão financiou a guerra com a emissão de títulos públicos, incentivando o trabalho voluntário feminino, na indústria e agricultura e racionando alimentos em 1941.

  6. O Japão • Sua marinha mercante foi seu estrangulamento, perdendo condições de carrear de e para o Japão os produtos de sua área de influência. • Entrou na guerra com 6mi de toneladas brutas para alto-mar, construindo mais 4mi durante a luta. Em 1944, apenas 2,6mi estava em operação e, em meados de 1945, apenas 1,5mi continuava no mar. • Antes de perder a guerra, o Japão já havia sido derrotado economicamente, ficando impossibilitado de ter acesso as suas fontes de matérias-primas e alimentos.

  7. Fatores da Derrota Nazista • Dois fatores derrotaram a Alemanha: a brutal resistência da União Soviética e a extraordinária capacidade de produção industrial dos EUA. • Os soviéticos perderam mais de 20mi de habitantes e 25% de toda sua propriedade destruída. Os EUA ficaram incólumes e puderam aumentar sua produção em cerca de 50%, de 1940 a 1944, tornando-se o “arsenal do Ocidente”.

  8. Economia de Guerra dos EUA • A partir de dezembro de 1941, quando entrou de fato na guerra, sua economia voltou-se para a indústria bélica. • As automobilísticas de Detroit passaram a fabricar em massa aviões e veículos blindados. • Entre 1940 e finais de 1944, a produção de aviões militares subiu de 23 mil para 96 mil ano, enquanto os blindados de 4 mil em 1940/41 para quase 30 mil em 1943. • Novos métodos construção naval permitiram lançar um navio de guerra por dia. Entre 1940/43, o nº de trabalhadores passou de 47mi, para 55mi, enquanto as horas ampliaram-se de 40 para 48h/semana.

  9. Reativação da Economia dos EUA • Até o final da guerra, EUA emprestaram US$ 48bi para seus aliados, 69% para a Inglaterra e 25% para o restante da Europa. • Tal reativação econômica fez parecer que a Grande Depressão nunca tinha acontecido.

  10. A Destruição • A 2ª Guerra trouxe à Europa uma destruição ainda maior que a 1ª. A capacidade de destruição foi levada a níveis sem precedentes, sem um correspondente encurtamento dos conflitos. • A reconstrução, além das poupanças dos governos, exigiu tomada de empréstimos e, por anos, a manutenção de parte da população no mínimo de suas necessidades. Trouxe, porém, eficiência: novas fontes de mão-de-obra e de capital e um desenvolvimento sem igual de tecnologia. • Se a 1ª Guerra custou 75,077bi de libras-esterlinas, a 2ª custou 413,250bi, computadas as despesas de governos, perdas de produção, custo capitalizado de vidas humanas, perda de bens imóveis e bens em navios e cargas embarcadas. Foram mortas mais de 37,600mi de pessoas.

  11. Perdedores e Vencedores • Alemanha e Japão foram ocupados pelos vencedores, perdendo sua autonomia, pela rendição incondicional, mas vencedores também tiveram situação precária pelos débitos acumulados. Grande parte de sua base industrial foi danificada, grande perda de propriedades imobiliárias e, para piorar, a contestação de seus direitos coloniais na Ásia, África e Oriente Médio. Fortalecimento dos movimentos nacionalistas. • URSS, graças aos avanços militares sobre os nazistas, forçou a constituição de “alianças” na Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Bulgária, Albânia, Iugoslávia (até 1948), Romênia e parte da Alemanha. • Subvenção a movimentos de emancipação colonial e apoio às guerras civis da Grécia (derrotada) e da China (vitoriosa em 1949).

  12. Divisão da Europa em Duas Unidades Econômicas • A modificação das fronteiras da Europa Oriental provocou fugas de 30mi de refugiados, 60% de alemães, para o Ocidente que não tinha condições de recebê-los, sem capitais suficientes para reconstruir e readaptar indústrias para produção em tempos de paz, além de escassez de alimentos, combustíveis e matérias-primas. • A situação econômica da Inglaterra e da Europa em geral era muito ruim, apesar da ajuda norte-americana, com empréstimos e investimentos. Em 1947 o déficit atingia US$8bi e sua posição parecia mais instável que nunca. • A concessão de empréstimos não produziu os resultados esperados, mesmo depois da criação de um organismo para reorganizar o sistema monetário internacional.

  13. Bretton Woods • Na reunião de Bretton Woods, em meados de 1944, por inspiração dos EUA, foram criados o FMI e o BIRD. O FMI encarregava-se de regular a paridade cambial entre as moedas – que voltariam ao padrão-ouro ou à conversão ao US$ – e a concessão de empréstimos aos países-membro em déficit. O BIRD apoiaria a reconstrução da Europa e Japão. • EUA consolidavam sua hegemonia no bloco capitalista da economia-mundo. Esta vantagem, porém, se encontrava ameaçada pela fraqueza dos parceiros europeus, pelos movimentos de emancipação das colônias afro-asiáticas e pelo avanço do comunismo sobre vastas áreas. • Viram-se “obrigados” a adotar medidas mais enérgicas e globais a fim de assegurar a sobrevivência do sistema capitalista.

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