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TELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE

TELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE. Ivanilde Tavares, Luisa Lopes, A. Massalana Luis Gonçalves H. Santa Luzia de Elvas - ULSNA ARS Alentejo. TELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE. Índice Definição DPOC Etiopatogenia Diagnóstico Classificação DPOC (Gold, mMRC , CAT, Exacerbações )

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TELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE

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Presentation Transcript


  1. TELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Ivanilde Tavares, Luisa Lopes, A. Massalana Luis Gonçalves H. Santa Luzia de Elvas - ULSNA ARS Alentejo

  2. TELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Índice Definição DPOC Etiopatogenia Diagnóstico Classificação DPOC (Gold, mMRC, CAT, Exacerbações ) Terapêutica farmacológica e não farmacológica da DPOC Oxigenoterapia / Ventiloterapia no domícilio – Normas da DGS Projecto da Telemonitorização do DPOC 1ª fase

  3. DEFINIÇÃO Doença respiratória comum, evitável e tratável, envolvendo as vias aéreas e caracterizada por limitação ventilatória não totalmente reversível. A limitação do débito do fluxo aéreo é habitualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória anómala dos pulmões a partículas nocivas, gases, etc. A limitação crónica do fluxo de ar é provocada por um misto de doença das pequenas vias aéreas (bronquiolite obstrutiva ) e a destruição do parênquima pulmonar ( enfisema ). A DPOC é uma doença multifactorial com efeitos extra pulmonares.

  4. EPIDEMIOLOGIA Afecta 210 milhões de pessoas e está associada a uma alta morbilidade e mortalidade Quando observada do ponto de vista da Incapacidade Ajustada aos Anos de Vida Perdidos (DAILs) será em 2030 a 7ª causa de incapacidade e mortes prematuras É a 3ª causa de morte nos USA atingindo mais de 120.000 individuos / ano e a 4ª em Portugal

  5. EPIDEMIOLOGIA Dado a sua alta prevalência e cronicidade leva à utilização de grandes fontes de recursos quer consultas, hospitalizações devido às exacerbações agudas e necessidade de terapêutica crónica ( ex. farmacos, ventiloterapia/oxigenoterapia domiciliária ) Estudo BOLD Dado o peso financeiro considerável com os doentes com DPOC moderado a grave e que continuará a aumentar com o envelhecimento da população o estudo BOLD está a desenvolver um modelo económico de saúde para calcular o peso futuro da DPOC e avaliar a relação custo –benefício de uma intervenção. Nos EUA em 2000 os custos anuais excederam $32 biliões/ano e em Espanha €. 427 milhões /ano .

  6. FACTORES DE RISCO Nutrição Infecções Status Socio-económico Envelhecimentopopulacional

  7. ETIOPATOGENIA

  8. TELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Etiopatogenia

  9. ALTERAÇÕES DO PARÊNQUIMA PULMONAR NA DPOC Destruiçãodaparede alveolar Perdadaelasticidade Destruição do leitocapilarpulmonar ↑ Celulasinflamatórias macrófagos , CD8+ lymphocytes Source: Peter J. Barnes, MD

  10. Fumo do cigarro Particulasnocivas Factoresligadosaohospedeiro Mecanismos de amplificação Inflamaçãopulmonar Anti-oxídantes Anti-proteínases Stress Oxidativo Proteinases Mecanismos de reparação Fisiopatologia DPOC

  11. Hipóxiacrónica HIPERTENSÃO PULMONAR NA DPOC Vasoconstriçãopulmonar Hiperplasia muscular Hiperplasiadaintima Fibrose Obliteração HipertensãoPulmonar Corpulmonale Edema Morte Source: Peter J. Barnes, MD

  12. DIAGNÓSTICO DA DPOC EXPOSIÇÃO A FACTORES DE RISCO SINTOMAS Tosse Tabaco Expectoração Ocupacional Dispneia Poluição indoor/outdoor è è è ESPIROMETRIA

  13. Espirometriadeverá ser realizadaapósadministração de um β2 agonista de acção curta para se observar da resposta do FEV1 e FVC • Umapós-bronchodilatação com FEV1/FVC < 0.70 confirma a presença de limitação do débitorespiratórioquenão é totalmentereversível. • Quandopossível, compararosvaloresobtidos com osnormaispara a idade de modo a evitar um diagnósticosupravalorizadoda DPOC no idoso. ESPIROMETRIA: Diagnóstico e monitorização da DPOC

  14. ESPIROMETRIA: Normal vs DPOC

  15. Active reduction of risk factor(s); influenza vaccination Addshort-acting bronchodilator (when needed) GOLD 0: sem RISCO GOLD 1: Ligeira GOLD 2: Moderada GOLD 3: Grave TERAPÊUTICA Segundo Classificação por Gravidade Addregular treatment with one or more long-acting bronchodilators (when needed); Add rehabilitation Addinhaled glucocorticosteroids if repeated exacerbations Addlong term oxygenif chronic respiratory failure. Considersurgical treatments

  16. GOLD 1: Ligeira GOLD3: Grave GOLD 4: Muito Grave GOLD 2: Moderada REVISÃO DE 2013

  17. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOC m MRC ( Grau de gravidade da dispneia ) mMRC Grau 0 - Dispneia para muito grandes esforços mMRC Grau 1 - Dispneia aquando de subidas mMRC Grau 2 - Dispneia quando caminha o mesmo que as pessoas de igual idade ou tem que parar quando anda mais depressa mMRC Grau 3 - Pára por dispneia depois de andar 100 metros ou poucos minutos após andar em plano mMRC Grau 4 - Dispneia permanente

  18. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOC Teste de Avaliação da DPOC - CAT Por Ex: Estou muito feliz 0 1 2 3 4 5 Estou muito triste 0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 Estou sempre a tossir Nunca tenho tosse O meu peito está cheio de expectoração Não tenho nenhuma expectoraçao ( catarro)

  19. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOC Teste de Avaliação da DPOC - CAT Não sinto nenhum aperto no peito 0 1 2 3 4 5 Sinto um grande aperto no peito 0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 Não sinto falta de ar ao subir uma ladeira ou lance de escadas Quando subo uma ladeira ou um lance de escadas sinto bastante falta de ar Não sinto nenhuma limitação nas minhas atividades em casa Sinto-me muito limitado nas minhas actividades em casa

  20. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOC Teste de Avaliação da DPOC - CAT Não me sinto nada confiante para sair de casa, por causa da minha doença pulmonar Sinto-me confiante para sair de casa apesar da minha doença pulmonar 0 1 2 3 4 5 0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 Não durmo profundamente devido à minha doença pulmonar Durmo profundamente Tenho muita energia Não tenho nenhuma energia

  21. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOC Risco das Exacerbações Exacerbação aguda - Agravamento agudo dos sintomas respiratórios e que exige alteração da medicação ou hospitalização Considera-se exacerbações frequentes quando predominam 2 ou mais por ano. O agravamento da limitação do fluxo de ar está associado ao aumento da prevalência das exacerbações e risco de morte

  22. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOCEscolher sempre o mais alto risco de acordo com o grau do GOLD ou histórias de exacerbações ( 1 ou mais hospitalizações seriam consideradas de alto risco) C 4 3 2 1 D B ≥ 2 Risco Classificação GOLD Risco História de Exacerbações 1 o A mMRC 0-1 CAT <10 mMRC ≥ 2 CAT ≥10 Elevado risco/ Menos sintomas Elevado risco/ Mais sintomas Sintomas mMRC ou CAT score Baixo risco/ Menos sintomas Baixo risco/ Mais sintomas

  23. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOC EXEMPLO : Doente com score CAT 18 FEV1 - 55% 3 Exacerbações /ano Gold 2 + 3 exacerbações /ano Grupo B ou D Grupo D Alto Risco

  24. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOC Escolher sempre o mais alto risco de acordo com o grau do GOLD ou histórias de exacerbações ( 1 ou mais hospitalizações seriam consideradas de alto risco)

  25. Estabelecer o grau de gravidade do doente com DPOC Co-morbilidades e DPOC • - Perda de peso ; Disfunção musculo-esqueletica ; Alterações nutricionais; • - D. Cardiovascular • - Sindrome metabólico • Osteoporose • Neoplasia do pulmão • Depressão

  26. Terapêutica Farmacológica da DPOC estável

  27. Terapêutica não farmacológica da DPOC estável

  28. Oxigenoterapia / Ventiloterapia DPOC Normas da Direcção Geral de Saúde 05/03/2013 Adultos com Ins. Respiratória Crónica (DPOC) a prescrição de 02 de longa duração (OLD) é determinada pelos seguintes valores da gasometria arterial : - Pa02 ≤ 55 mmHg. - Pa02 entre 55-60 mmHg, se presença de cor pulmonale crónico ou hipertensão pulmonar e ou poliglobulia ( HT> 55% ). Deve ser sempre prescrita durante mais de 15 horas/dia, incluindo o período nocturno.

  29. Oxigenoterapia / Ventiloterapia DPOC Normas da Direcção Geral de Saúde 05/03/2013 Na prescrição de 02 domicilário o médico tem que incluir o selecção da fonte de 02 ( concentrador, gasoso, liquido), o interface necessário ( óculos, sonda nasal, máscara), o respectivo débito em repouso, sono e no exercício, caso necessário, assim como o nº de horas. Prescrição restrita a Serviços Especializados. O concentrador convencional é a fonte de 02 nos doentes com OLD

  30. Oxigenoterapia / Ventiloterapia DPOC Normas da Direcção Geral de Saúde 05/03/2013 A prescrição de Oxigenoterapia deve ser obrigatoriamente - Via Eletrónica . Serão efectuadas 3 vias : - Empresa fornecedora - Cópia processo clínico - Médico de Medicina Geral e Familiar ( continuação da terapêutica + quadros diagnósticos)

  31. Oxigenoterapia / Ventiloterapia DPOC Normas da Direcção Geral de Saúde 05/03/2013 Em doentes estáveis com OLD bem conduzida que evoluem para PaCO2 > 55 mmHg ou PaCO2>50 mmHg associada a dessaturação nocturna ( SAT O2 < 88%, 5 min consecutivos, não corrigidos com O2 ≥ 2 L/min ) mais de 2 episódios por ano de Ins. Respiratória aguda com hipercapnia no internamento, deve ser tentada VENTILAÇÃO NÃO INVASINA

  32. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE CONCEITO A Telemonitorização é uma resultante da Teleassistência e Teleconsulta e pretende fazer a monitorização remota dos de doentes com Patologias Crónicas no Domicílio. Utiliza diversas tecnologias de medição como por ex. os paramêtros vitais e de comunicação, assim como os estados fisiopatológicos e condições de saúde dos doentes a partir de casa.

  33. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE CONCEITO A leitura dos paramêtros fornecidos são automaticamente transmitidos para pessoal treinado que poderá avaliar os dados e tomar decisões de potencial intervenção em tempo real , sem que o doente tenha que se deslocar a um posto de atendimento de saúde.

  34. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE CONCEITO Quando integrada em sistemas de gestão de doença crónica e combinada com a educação/informação para a saúde de forma personalizada a Telemonitorizaçãopode melhorar significativamente a saúde e a qualidade da vida dos doentes.

  35. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Selecção do DPOC - Cerca de 30% da população nacional sofre de D. Respiratórias Crónicas que são responsáveis por 20% dos internamentos. - São a causa de incapacidade ( 4 milhões de dias das actividades laborais. - Os Custos Directos Anuais da DPOC são cerca de 240 milhões de euros em Portugal

  36. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Hospitais Intervenientes - ARS Norte - H. Santa Luzia de Viana do Castelo - ARS Centro - C. H. Universidade de Coimbra (HUC) - C.H. Cova da Beira – H. Pêro da Covilhã - ARS Alentejo - ULSNA - H. Santa Luzia de Elvas - ARS Algarve - H. Central de Faro

  37. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Equipamentos a instalar no domicílio do doente: - Dispositivo que funcione como plataforma de Telemedicina sem cabos, para recolha e envio de dados, recolhidos pelos dispositivos médicos para um Sistema de Informação Central de Telemonitorização, que por sua vez os integrará na página da PDS do doente.

  38. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Equipamentos a instalar no domicílio do doente: - Aparelho de TA e Pulso - Oxímetro de pulso - Balança - Glicómetro - Telefones moveis com SKYPE

  39. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Recursos Humanos - Enfermagem - 2 h/dia - Médico - 30 min /dia - Uma visita domiciliária inicial para formação e apoio ao doente na utilização do equipamento - 2 visitas domiciliárias anuais para realização de espirometria

  40. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE “Modus operandi” do Serviço de Telemonitorização Cabe aos profissionais adstritos após a parametrização de forma personalizada para cada doente as seguintes tarefas: - Analise diária dos dados e leitura / actuação imediata sobre os alertas gerados em caso de valores fora dos intervalos pré-definidos

  41. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE • “Modus operandi” do Serviço de Telemonitorização • Cabe aos profissionais adstritos após a parametrização • de forma personalizada para cada doente as seguintes • tarefas: • - Contacto telefónico com o doente para eventuais • correções ao tratamento e eventuais falhas da monitorização. • Caso necessário, encaminhamento prioritário para • Consulta externa e/ou S. Urgência.

  42. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE Benefícios Esperados - Elevar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão e actuar de forma proactiva e contínua nas flutuações das condições de saúde de cada doente permitido uma actuação atempada que adie o mais possível o agravamento da doença.

  43. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE • Benefícios Esperados • Reduzir pelo menos 1 internamento anual • - Reduzir e minimizar pelo menos 3 episódios • de exacerbações por doente • - Reduzir pelo menos 2 Consultas Externas por ano • ( Diminuição dos custos no transporte )

  44. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE • Avaliação do Projecto • O Grupo de Telemedicina e Telemonitorização (GTT) em • conjunto com a ACSS fará a avaliação clínica e económica • do programa tendo em atenção: • Diminuição do nº de internamentos por descompensação • da DPOC

  45. ProjectoTELEMONITORIZAÇÃO DPOC – 1ªFASE • Avaliação do Projecto • O Grupo de Telemedicina e Telemonitorização (GTT) em • conjunto com a ACSS fará a avaliação clínica e económica • do programa tendo em atenção: • Diminuição de episódios de urgência e consultas externas • Diminuição dos custos em transportes

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