João Carlos Teatini Diretor de Educação Básica Presencial – DEB/CAPES

1. Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB: eixos para consolidação João Carlos Teatini Diretor de Educação Básica Presencial – DEB/CAPES Diretoria de Educação a Distância – DED (Respondendo)

2. Eixos para consolidação do Sistema UAB Alinhar diretrizes de programas e cursos ao modelo CAPES de indução, fomento e avaliação de execução e aplicação de recursos e aos regimentos das IES. Estimular compartilhamento do uso de tecnologias na educação e integração da gestão de formação nas modalidades presencial e a distância. Instituir padrão CAPES/UAB para os polos de apoio presencial e material didático EAD. Integrar formação docente às diretrizes regionais: Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente e Sistemas Estaduais e Municipais de Ensino. Política de comunicação e divulgação para EAD.

3. 1. Alinhamento do Sistema UAB Alinhar as diretrizes e normas do Sistema UAB ao modelo CAPES de indução, fomento e avaliação da execução e da aplicação de recursos (resoluções, portarias, decretos,etc). Alinhar ações dos núcleos/centros EAD das IES e Coordenações UAB aos Planos de Desenvolvimento Institucional:interação com instâncias executivas, colegiados, pró-reitorias, unidades acadêmicas, etc. Regulamentar função “tutor EAD” nas IES e a concessão de bolsas docentes no modelo CAPES. Alinhar sistemas de informática da DED, CAPES, MEC e IES.

4. 2. Padrão dos polos CAPES/UAB Institucionalizar polos do Sistema CAPES/UAB: termos de compromisso dos mantenedores, quadro geopolítico, sustentabilidade financeira, infra-estrutura, relação IES-Polos, controle da aplicação de recursos, etc. Regulamentar função “tutor presencial de polo”: seleção, atribuições, jornada, vínculo, avaliação, etc. Garantir infra-estrutura às atividades presenciais dos polos adequada à natureza de programas/cursos/vagas. Integrar polos à comunidade beneficiada para converter em autênticas Casas do Professor e da Cultura. Estimular e regular patrocínios aos polos para apoio ao financiamento de infra-estrutura e equipamentos. ... e, por que não, setor produtivo local?

5. 3. Qualidade do material didático Propor ao Grupo Assessor da UAB a criação de Conselhos Editoriais para avaliar e instituir padrão de qualidade do material didático CAPES/UAB,envolvendo IES, fóruns de áreas, entidades educacionais e científicas, etc. Regulamentar função “docente conteudista”: requisitos, compromissos, entrega de produtos, avaliação, etc. Lançar editais específicos para elaboração de material no Padrão CAPES/UAB por editoras de IES do Sistema. Divulgar material didático do Sistema CAPES/UAB para uso nos cursos de graduação do país, visando instituir padrão nacional de qualidade. Exemplos: UK Open University UNED España, UniversitatOberta de Catalunya , etc.

6. 4. Integração da formação da CAPES/UAB aos Fóruns e Sistemas de Ensino Concretizar Regime de Colaboração MEC - Sistemas de Ensino Estaduais e Municipais: alinhar programas de formação e garantir manutenção dos polos CAPES/UAB. Revisar diretrizes normativas dos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente quanto à oferta de cursos EAD e implantação de polos. Rever atribuições ealinhar ações dos órgãos e instâncias do MEC (Sesu, SRS, SEB, Sase, CTC/EB, INEP, Sinaes, CNE) relativas às ações de formação inicial e continuada, presencial e pelo Sistema CAPES/UAB. Instituir diretrizes curriculares nacionais da formação continuada de professores.

7. 5. Política de Comunicação Campanha nacional de divulgação da importância do Sistema CAPES/UAB como política pública essencial à educação brasileira. Debater preconceito à EAD no Brasil, apesar de o MEC investir da ordem de R$ 1,5 Bi nas IES públicas e polos e após cinco anos do Decreto 5.800/2006, que instituiu Sistema UAB.

8. Exemplos de experiências bem sucedidas em EAD - em outros países e no Brasil Boa divulgação pode atenuar argumento de “que vai piorar a qualidade”

9. Educação a Distância (EAD) Superior Números no mundo

10. Cerca de 11 milhões de alunos no ensino médio. 13% de jovens de 18 a 24 anos no ensino superior. Bolívia: 21%; Venezuela: 26%; Chile: 27%; Argentina: 40%; Comunidade Européia: 62%; EUA: 80%. Abaixo do Brasil na América Latina: apenas Haiti ! 40 milhões de trabalhadores com apenas três anos de escolaridade, em média. Razões para EAD no Brasil

11. Histórico dos Projetos de Lei para criação de uma Universidade Aberta no Brasil • PL 962-A/1972: Dep. Alfeu Gasparini • PL 1.878/1974: Dep. Pedro Faria • PL 3.700/1977: Dep. Pedro Faria • PL 4.576-A/1981: Dep. Carlos Santos • PL 1.751/1983: Dep. Clark Planton • PL 8.571/1986: Dep. Paulo Lustosa, • PL 203/1987: Dep. Lúcio Alcântara • PL 4.592/1990: Dep. Carlos Sant’Anna • PL 62/1991: Dep. Jorge Hage ➩aprovado pela Câmara dos Deputados, masretirado em 1993 pelo Governo Federal, sem ser apreciado no Senado!

12. 10 de setembro de 2007

13. 10 de setembro de 2007 “Apesar das inúmeras experiências bem sucedidas em outros países, o ensino a distância continua sob fogo cruzado no Brasil, com o argumento de que vai piorar a qualidade” (Dilvo Ristoff, Diretor de Estatística e Avaliação da Educação Superior, INEP)

14. Desempenho de alunos de graduação - Enade 2005/06 nas modalidades presencial e a distância (INEP, 2007) Detalhe: a maioria IES particulares ainda não havia UAB!

15. E no Ensino Médio, é viável EAD?

16. Tele-aulas com professores especialistas: TV interativa em rede IP via Satélite. • Tutoria presencial com professores capacitados pelo Centro. E os resultados?

17. Resultados dos alunos no ENEM AM Brasil Ampliação do atendimento Sem banda larga!

18. Professores indianos geram mais de 20 milhões de dólares por anos ensinando estudantes americanos pela internet. Nos EUA, eles confiam em inovações e tecnologias na educação! E no Brasil, por que não?

19. Educação no Século XXI ? Presencial A distância EDUCAÇÃO COMBINADA