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Desejo de Deus

Desejo de Deus. Pilar: Espiritualidade Escola de animadores Abril 2013 Isabel diz Nunes. Espiritualidade. Algumas das características distintivas de uma espiritualidade são: • uma imagem de Deus e da sua relação com a criação • uma forma de olhar o mundo e de atuar nele

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Desejo de Deus

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Presentation Transcript


  1. Desejo de Deus Pilar: Espiritualidade Escola de animadores Abril 2013 Isabel diz Nunes

  2. Espiritualidade Algumas das características distintivas de uma espiritualidade são: • uma imagem de Deus e da sua relação com a criação • uma forma de olhar o mundo e de atuar nele • uma maneira de rezar • uma escolha de estilo de vida • um modo de construir a identidade pessoal como vocação • um modelo de Igreja

  3. Desejo de Deus • Descobrir quem sou • Descobrindo a natureza do meu desejo mais profundo • Reparar na ação de Deus na minha vida • Respondo aos movimentos do meu coração

  4. Desejo de Deus • A nossa vivência na fé começa com uma abertura à Transcendência: a Deus e ao ser humano em todas as suas possibilidades. Reconhecemos o divino no ser humano e na criação inteira. Oferecemos ao mundo um sentido da vida e da esperança. (Processo de Crescimento em CVX – (PCC 34)) • O primeiro passo no crescimento humano e espiritual são os desejos. O interesse com que se persegue um ideal e o influxo que este tem na transformação da pessoa dependem da força dos desejos. (…) …a formação deverá estar motivada por desejos fortes, por querer “algo mais”, por querer dar um significado à vida. (PCC 67) • Os desejos vão-se transformando em busca, a busca em descoberta e a descoberta em confirmação (PCC, 67-78)

  5. Desejo de Deus Partir das expectativas e dos desejos das pessoas; Os desejos--ramo O meu desejo de me expressar de forma criativa O meu desejo de chegar aos outros O meu desejo de partilhar com aqueles em quem confio O meu desejo de responder à beleza do mundo A minha necessidade de alimento Os desejos--raiz A minha necessidade de ser aceite e amado A minha necessidade de segurança O meu anseio de ir mais longe na oração

  6. Refletir nos desejos que consigo identificar,…da infância, no trabalho, nas minhas relações…. Os desejos têm raízes profundas e escondidas . Se seguirmos essas raízes até à sua origem (já que a nossa direção é para Deus) vamos descobrir que os nossos desejos profundos, na sua origem, estão ligados ao nosso desejo de Deus e ao nosso desejo de ser a pessoa que Ele sonha que nós sejamos… Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu ganhar a ganhar a saber mais saber mais Eu quero Eu quero quero lotaria lotaria sobre ti sobre ti perder perder dar peso peso Eu quero que Eu quero que Eu quero Eu quero me aches me achem um beb um beb é é interessante interessante Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero ser ser ser ser enfermeira Eu quero ser Eu quero ser atraente Eu quero Eu quero precisado Eu Eu mudar de mudar de quero ter quero ter emprego emprego enfermeira boas notas boas notas Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero ser livre ser livre amar e ser amar e ser amar e ser amar e ser Eu deixar de deixar de quero um amado amado amado amado Eu quero usar os Eu quero usar os fumar fumar emprego meus talentos melhor EU QUERO SER EU A A semente semente de DEUS de DEUS em mim em mim

  7. Desejo de Deus De que sou feita/o ? O que me faz ser como sou? Reconstruir a própria história -1 ONDE estou? As coisas que não posso mudar... Quais são as circunstâncias da minha vida? Que circunstâncias ajudaram a forjar em mim o que tenho e sou de melhor? Recordar os momentos em que “lutei” contra os “factos “ por achar que só assim me libertaria... Que sentimentos geram em mim essas circunstâncias? ambiente Circunstâncias,

  8. Desejo de Deus De que sou feita/o ? O que me faz ser como sou? Reconstruir a própria história -2 Olho para a vida que tenho, as coisas com que interajo: afetam-me bem ou mal mas não me retiram a capacidade de resposta. Olho para as circunstâncias da minha vida que ajudaram/ajudam a construir-me mas em relação às quais tive e tenho poder de decisão ONDE estou? As minhas circunstâncias... COMO estou? Recordo a última vez que senti o peso de uma decisão difícil, de uma escolha... Que critérios coloquei nos pratos da balança? Quais pesaram mais? Escolhas, decisões Que aprendi com este processo de decisão? Consegui perceber porque razão a decisão foi certa? Ou errada?

  9. Desejo de Deus De que sou feita /o ? O que me faz ser como sou? Reconstruir a própria história -3 Quem sou eu realmente... Aquele/a que Deus sonhou… A minha verdadeira identidade, A minha verdade! ONDE estou? As minhas circunstâncias... COMO estou? A forma como decido... QUEM sou? A semente de Deus, é Deus fechado no meu coração, à espera de ser libertado, num ato de germinação, um ato de ressurreição Semente de DEUS Identidade, verdade

  10. ONDE COMO As minhas escolhas de vida afetam o mundo em que vivo Deus em mim afecta as minhas escolhas de vida QUEM pérola preciosa Eu SOU Identidade, verdade A semente de Deus ganha vida… Os valores do REINO Os valores do REINO Os valores do REINO

  11. Desejo de Deus Escrever o seu próprio obituário é uma maneira de entrar em contacto com o seu próprio desejo básico. Como gostaria eu de ser recordada/o? Características das pessoas que admiramos – pessoas reais ou de ficção podem tb revelar desejos, superficiais ou outros mais profundos– a admiração pode abrir-nos a novos e mais profundos níveis de desejo... (Sto Inácio e os santos seus heróis...) O desejo só pode ser “controlado” por um desejo mais forte. Quanto mais atenção dermos ao nosso desejo básico, mais forte ele se torna.

  12. Desejo de Deus • Tomar consciência da presença de Deus na minha história de vida. • Exercício de memória sobre a história pessoal: percorrer e anotar os momentos importantes, os momentos alegres, os difíceis, as pessoas que marcaram. Ver onde se sentiu a presença de Deus, mas também onde se sentiu a sua ausência (ou o nosso afastamento d’Ele). Tentar, agora a esta distância, tomar consciência do “fio condutor” que me trouxe até aqui. • Uma proposta possível para este exercício é pegar no álbum de fotografias e percorrê-lo com uma atenção orante. Outra hipótese será dividir este olhar sobre a história pessoal em várias fases: na segunda e terça recordar a infância, quarta e quinta a juventude e sexta e sábado a vida adulta.

  13. Sou como um rio que vai ganhando caudal para chegar ao mar Um rio nasce sempre num ponto algo indefinido, algures no meio da vegetação, entre as rochas. Mas a nascente minúscula transforma-se numa corrente ampla da qual pescadores tiram alimento fértil e à beira da qual árvores frondosas têm as suas raízes para darem folha e fruto no tempo devido. Olho para trás e penso no percurso que este rio que sou já fez até aqui. Penso no ponto preciso do tempo em que fui “apenas” nascente. Que conheço e valorizo sobre as minhas próprias origens? O rio condiciona a paisagem onde está inserido mas a paisagem também condiciona o rio. O rio cava o seu próprio leito; a paisagem abre espaço para que a corrente flua mas também lhe resiste. Assim se vão definindo os contornos e o percurso que fazem o rio o rio que ele é. Em que paisagem tem corrido o rio da minha vida? Que circunstâncias e influências foram e são determinantes para a minha formação enquanto pessoa? Que tipo de obstáculos e fronteiras tenho enfrentado? Já alguma vez senti que o rio estava a secar, desperdiçando-se? Já senti que o rio da minha vida se estava a perder por entre pântanos? Que curvas e desvios fez já o meu rio? Senti-me puxado para fora daquilo que sou nesses desvios? Ao longo do seu trajeto, o rio encontra uma encosta mais inclinada ou uma planície aberta, terrenos propícios ao fluir das águas, terrenos onde as águas correm libertas e se tornam verdadeiramente férteis. Que coisas na minha vida têm sido para mim fonte de energia e alegria? Olho para trás e vejo que este rio que sou já correu por muitos espaços diferentes, umas vezes mais rápido, outras mais lento; umas vezes correu em terreno difícil, outras espraiou-se na planície, alimentando terra fértil. À medida que o meu olhar vagueia pelo percurso deste rio, que marcos e pontos importantes me fazem sentir agradecido?

  14. Desejo de Deus • Tomar consciência das falsas imagens de Deus, para chegar ao Deus de Jesus Cristo. • Para que seja possível avançar na relação com Deus, é necessário tomar consciência das falsas imagens de Deus, fruto da educação, de uma catequese deficiente, etc. De forma mais ou menos inconsciente, é frequente estarmos influenciados por imagens deturpadas de Deus, seja a de um deus castigador, do deus Pai Natal, do deus totalitário, etc. Ora, é fácil perceber como estas imagens limitam e distorcem a nossa relação com Deus. • Tomando consciência dessas imagens distorcidas, prepararmos o terreno para recebermos no nosso coração o Deus verdadeiro, que se quer dar e revelar a cada um de nós pessoalmente. • Podemos percorrer mais uma vez alguns episódios da nossa vida. Como era o deus da minha infância, que imagens tinha dele, que sentimentos quando me falavam de Deus; e na adolescência? E por aí em diante. • Depois, confrontar as ideias sobre Deus com os sentimentos sobre Deus. Tomar consciência e em seguida refletir. • Que dizem as pessoas sobre Deus? E eu, que digo eu?

  15. Desejo de Deus • Deus como problema intelectual • O Deus Pai-Natal • O Deus bombeiro • O Deus do medo: juiz , polícia, contabilista,.. • O Deus sem corpo ou Deus energia • O Deus sem Espírito • O Deus comerciante ou máquina automática • O Deus capataz ou Treinador implacável • O Deus snob • …QUEM É O DEUS DE JESUS CRISTO?

  16. Desejo de Deus • Entender a fé como a minha resposta ao amor de Deus. • Pretende-se a tomada de consciência que Deus chama à vida e à vida em abundância; Deus não é adversário da nossa felicidade. • Perceber a fé como uma resposta que compromete toda a minha vida. • Na verdade, o encontro com o Deus verdadeiro não nos deixa indiferentes. Sentimos o coração a arder, como os discípulos de Emaús. Não o vemos, mas sentimos a sua presença (e às vezes de forma tão real...), sentimos que somos amados, conhecidos, e que já não caminhamos sós. • Suscitar a questão da fé. Fé como uma resposta que brota de uma experiência de encontro com Deus, com um Deus confiável. • Mais uma vez, a importância de parar e escutar atentamente os nossos movimentos interiores, os nossos desejos profundos. Escutar para responder. • Uma proposta concreta será recordar a conversão de Sto Inácio: como experimentou o seu encontro com Deus, a paragem forçada, a atenção à vida interior, aos movimentos internos que experimentava; a diferença que sentiu entre os desejos mundanos e os desejos que vêm de Deus e que chamam à vida; finalmente, a resposta de Inácio.

  17. Desejo de Deus • Tomar consciência da importância da nossa vida interior: o mais íntimo de mim mesmo, onde Deus fala. • Ajudar a passar da tomada de consciência da presença de Deus na nossa história, para a tomada de consciência da presença de Deus no nosso presente; • Deus fala-nos em cada dia, “no mais íntimo de mim mesmo” (Sto Agostinho) e nós, criaturas muito amadas de Deus, temos a “capacidade de ouvir” essa palavra que Deus nos dirige. • A linguagem que Deus usa connosco é a linguagem das “moções”, a linguagem dos desejos, movimentos interiores de atração ou repulsa. Deus fala-nos sobretudo ao nível dos nossos desejos profundos.“Senhor, criaste-nos para Ti e o nosso coração permanecerá inquieto enquanto não descansar em Ti” (Sto Agostinho). Porém, é frequente sentirmo-nos habitados por desejos contraditórios, por movimentos de repulsa e atração, difíceis de ler adequadamente. • Para ajudar a fazer esta leitura, Sto Inácio criou “Regras de Discernimento dos Espíritos” a partir da sua própria experiência.. Introduzir o exame inaciano na prática quotidiana

  18. Desejo de Deus Exame inaciano • Introduzir o exame inaciano na prática quotidiana. • O exame inaciano é a ferramenta privilegiada de leitura do dia na presença de Deus. Deus fala-nos também através dos factos do dia a dia. • Exercício de reflexão sobre a própria vida. • Para este tema, propor um momento diário para parar e tomar consciência (apresentar o esquema do Exame Inaciano, com especial relevo para a primeira parte). • Poderá propor-se, igualmente, um pequeno diário da presença de Deus na vida de cada dia.

  19. Desejo de Deus Exame inaciano Exame para tomar consciência  Como é que o Senhor nos está a mover (‘moções’) ao nível afectivo, não moral/intelectual. Estar atento à voz de Deus em mim, através dos meus afectos. Sentir e reconhecer os convites interiores do Senhor a identificar-me com Ele, e rejeitar os movimentos opostos. Não é questão moralista, preocupação com boas ou más acções, respeito por leis ou normas.

  20. Desejo de Deus Exame inaciano Os 5 pontos: agradecer, pedir luz, ver hora por hora, pedir perdão, propor emenda Dois primeiros pontos são de descentramento de mim: pedido para ser guiado pelo Espírito, para estar receptivo não uma auto-análise com os meus poderes, [preparar o meu processo para ir a julgamento — o modelo de confissão]; reconhecer que tudo é dom, a começar por mim mesmo, sou pobre, dependente… Terceiro: o que tem acontecido em mim, como é que o Senhor tem agido em mim e o que me tem pedido? Que movimentos fortes durante o dia: alegria, tristeza, paz, raiva… Disposições, sentimentos, anseios, consolações e desolações. Só secundariamente acções [se descubro perturbação por ter faltado à caridade, importante é o chamamento para atender à tendência em mim de ser ríspido, julgar os outros — donde é que isso vem?], na medida em que foram ou não resposta ao chamamento de Deus: o que é que Deus me anda a querer dizer? Quarto : Arrependimento: não vergonha nem auto-flagelação, mas descoberta do amor de Deus que me chama a mais, consciência que preciso, que há caminho para andar, reconhecimento dos desejos de Deus para mim que vão para além da minha resposta muito imperfeita Quinto : Não tanto propósito voluntarista, mas avaliar a minha disposição para o futuro: que esperança, que confiança no Senhor, que ânimo para responder ao convite? Desenvolver um coração em constante discernimento. alimentar a minha disponibilidade para crescer Não é fechar um relatório para o dia

  21. Deus fala-me através da minhaprópriaexperiência, daquiloquesinto e experimento interiormente DISCERNIMENTO APRENDER A PODER CONFIAR NO NOSSO CORAÇÃO Desejo de Deus Exame inaciano DISCERNIMENTO SONHO DE DEUS PARA MIM MEU DESEJO MAIS PROFUNDO Distinguir - arrumar, relativizar - ordenar

  22. Desejo de Deus Exame inaciano Para ajudar a compreender melhor o que é desolação e consolação... Estou a afastar-me de Deus De costas para a Luz do centro mais verdadeiro de mim Estou em desolação Sombra, escuridão, medo Estou virado para Deus De frente para a Luz do centro mais verdadeiro de mim Estou em consolação a escuridão para trás de mim

  23. Desejo de Deus Exame inaciano Consolação e Desolação Fecha-nos sobre nós próprios Afunda-nos na espiral dos nossos sentimentos negativos Separa-nos da comunidade Faz-nos querer desistir das coisas que costumavam ser importantes para nós Absorve a nossa mente e não deixa ver ao longe Esvazia-nos de energia Dirige o nosso foco para fora e para além de nós mesmos Eleva os nossos corações, para vermos as alegrias e tristezas dos outros Liga-nos mais fortemente à comunidade Gera nova inspiração e ideias Restaura o equilíbrio e refresca a nossa visão interior Mostra-nos onde Deus está ativo nas nossas vidas e para onde nos conduz Liberta nova energia em nós

  24. Desejo de Deus Reconhecer o Bom espírito… Consolação = Liberdade Desolação = Dependência

  25. Desejo de Deus Reconhecer o Bom espírito… Desolação = Desconforto Consolação = Paz

  26. Desejo de Deus Exame inaciano Detectar padrões e “mapear as circunstâncias”

  27. Desejo de Deus Exame inaciano Detectar padrões e “mapear as circunstâncias”

  28. Desejo de Deus Exame inaciano Sair do túnel…

  29. Desejo de Deus …e seguir na direcção certa.

  30. Desejo de Deus • Bibliografia: Landmarksan Ignatian Journey, Margaret Silf, Darton,Longman and Todd O Deus das Surpresas, Gerard W. Hughes, Edição AO, O Príncipe e a Lavadeira, Nuno Tovar de Lemos, sj., Tenacitas, Viver o Evangelho, François Varillon, sj., Editorial AO Nem Quero Crer, Vasco Pinto de Magalhães, sj., Tenacitas, God in all things, Gerard W. Hughes, Autobiografia de Santo Inácio, Editorial AO Biblia!

  31. Desejo de DeusTrabalho de grupo • Conversar no grupo: • O que me mais chamou a atenção • O que foi novidade • O que já utilizo • Que outras ideias já tive… • Pensar numa forma de lançar o exame diário num grupo que está a dar os primeiros passos: Trazer uma ideia/sugestão

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