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LUSOFONIA

LUSOFONIA. O que é a Língua Portuguesa?. O Português é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como patrimônio nacional e utilizam como instrumento de comunicação.

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Presentation Transcript


  1. LUSOFONIA

  2. O que é a Língua Portuguesa?

  3. O Português é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como patrimônio nacional e utilizam como instrumento de comunicação. • Essa língua não dispõe de um território contínuo, mas de vastos territórios separados, em vários continentes. • Quem compara a língua falada de duas regiões (dialeto) ou grupos sociais não escapará a uma sensação de diversidade, até mesmo de divisão.

  4. Por que se fala português no mundo? A língua portuguesa foi transportada para os territórios colonizados durante a expansão extra-européia, sendo um dos principais instrumentos desse processo. O português é uma língua nascida no norte e que cresceu para o sul. Distingüem-se, neste percurso, dois ciclos sucessivos:

  5. ELABORAÇÃO DA LÍNGUADesenvolvido entre os sécs. IX e XIV na esteira da Reconquista territorial.Conquistado o Algarve efixadas as fronteiras, foi o território repovoado por povos do norte, que transplantaram a sua língua para o sul, onde se falava árabe e havia ainda vestígios de antigos dialetos românicos meridionais. A língua ocupante transforma-se pelo contato com os substratos locais e pela mistura, nas novas terras, de dialetos que no norte se achavam separados.

  6. EXPANSÃO DA LÍNGUA • A transferência do poder para o centro do reino, com a capital em Lisboa, fez que a partir do séc. XV os novos dialetos falados nesta região ganhassem ascendente sobre os do norte e fornecessem a base para a elaboração de uma norma culta de características meridionais, que está na origem do moderno padrão lingüístico. Neste período, enquanto se consolida e estrutura dentro de portas, a língua portuguesa expande-se para fora das fronteiras européias.

  7. CRONOLOGIA DA HISTÓRIA DO PORTUGUÊS • VIII – XIII : Período da invasão árabe da Península e da guerra da Reconquista, com ocorrência do segundo fenômeno que caracteriza o romance galego- português. • XIII-XV : Período do português antigo, progressivamente utilizado na escrita dos documentos oficiais • XV: Início da expansão do português • XVI : Aparecimento dos primeiros trabalhos metalingüísticos (gramáticas, dicionários, louvores da língua)

  8. Onde se fala a língua portuguesa?

  9. Portugal • Cabo Verde • Guiné – Bissau • São Tomé e Príncipe • Angola • Moçambique • Brasil • Timor Leste • Macau

  10. Os maiores espaços lusofalantes do mundo: • Brasil: país de reduzida variedade de dialetos, onde nenhuma outra língua faz concorrência à portuguesa. • Angola e Moçambique: onde o português reparte sua influência com numerosas línguas nacionais.

  11. Portugal Nome oficial - República Portuguesa População - 10,9 milhões Instauração da República – 1910 Sistema Político - democracia RELIGIÃO: cristianismo 94,8% (católicos 92,2%, protestantes 1,5%, outros cristãos 1,1%), islamismo 0,1%, sem filiação e outras 5,1% TAXA DE ANALFABETISMO: 7,8%

  12. Festa Nacional - 10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas Língua - português (existem também duas pequenas áreas onde se fala mirandês, derivado do asturo-leonês, e barranquenho). O português é ainda língua oficial noutros sete países e é falado por mais de 200 milhões de pessoas Divisão territorial - duas Regiões Autônomas (Açores e Madeira) e 18 distritos no Continente

  13. Durante o século XV e XVI, Portugal foi uma potência mundial econômica, social e cultural. • A reconquista pelos visigodos foi francamente mais lenta. • Este processo gradual originou o nascimento de pequenos reinos que iam sendo alargados à medida que a Reconquista era bem sucedida. • Em 1139, Afonso Henriques conseguiu uma importante vitória contra os Mouros na Batalha de Ourique, tendo declarado a independência com o apoio dos chefes portugueses, que o aclamaram como soberano. • Nascia, pois, em 1139 o Reino de Portugal e sua primeira dinastia, com o Rei Afonso I de Portugal, e a cidade de Coimbra como a primeira capital.

  14. Os dialetos de Portugal • Variam com o tempo e a localização geográfica • Dentro do território nacional português existem diversas variações da pronúncia do português

  15. 1)Açoriano – Açores 2)Alentejano – Alentejo 3)Algarvio – Algarve (há pequeno dialeto na parte ocidental 4)Alto – Minhoto - Norte de Braga 5)Baixo – Beirão – Alto Alentejo; Centro de Portugal (interior) 6)Beirão – Centro de Portugal 7)Estremenho – Regiões de Coimbra e Lisboa (pode ser subdividido em lisboeta e coimbrão) 8)Madeirense - Madeira 9)Nortenho – Regiões de Braga e Porto 10)Transmontano – Trás – os - Montes

  16. Mirandês • Para os filólogos, o mirandês revela-se em 1882, quando José Leite de Vasconcelos publica uma série de artigos intitulados “O dialeto mirandez” • É nessa altura que, pela primeira vez, se noticia a existência, em Portugal, de um idioma que não é português nem galego. • A língua Mirandesa tem uma localização geográfica bastante precisa no nordeste português, Miranda do Douro. • É falado em aldeias que fazem fronteira natural entre Portugal e Espanha • É reconhecido como língua oficial pela Lei nr. 7/99 de 29.1, publicada no Diário da República (DR) nr. 24 /99, 1-a série, A.

  17. Algumas diferenças em relação ao Português • Existência de ditongos crescentes ie e uo • tierra, puorta • Existência de lh- no início da palavra, proveniente da palatalização de l- inicial latino • Ihuna, lhugar • Utilização de vós como forma de tratamento respeitosa: • Bós adonde ides, tiu Fracisco?

  18. Astronomies Pastor, que antre nubres andas, seguindo na tierra ls tous ganados de xaras i pinos; eimaige, que atrais l bafo de ls seres bibos, renacidos ou sin acion; bubida, que l mar bebe, i ancha la maré, alhebanta l’óndia, solta l sou oulor zde l’eiterno ampeço; manto, que me calece l cuorpo znudo ou l’amostra nun claron de brilho; aire, armano al aire, mas que assopra matéria, amor, magnetes; pélos d’ouro, spargidos na tierra, an fuolhas d’outonho abermelhadas ou an raleiras abiertas pa la lhuç; queluna de puro brilho, que aguanta ls dies antre manhanas i nuites rostro, que ten la risa i l mirar oubíquos até al fondo de las raízes i até als cúmios; corola, que repite l’órbita de ls astros, bendo las outras corolas houmildíssimas lantre eilha; lhámpeda, de siléncio nun alcançable, antre ls sonidos más achegados de las criaturas que, an siléncio tamien, cun eilha cántan; mano cota que fai fiestas al mundo cumo se ls dedos caídos fúran centeilhas; speilho, que al ser mirado ye scuro, cumo ua fuonte que cuorre, sin eimaiges, para andrento la trúbia auga de sue barriga; abe, sin beiral adonde pousar ardendo la figura de l’antiga fénix sacraficada; Sol ye tou nome, l tou ser i l tou rostro. Ah Sol, you solo, poeta deste seclo, sei que ne l feturo t’eirás a bolber nada. Miu Sol, lhebarás an ti todos ls bersos de ls poetas, an lhibros, an lhápidas. 

  19. corola, que repete a órbita dos astros, vendo as outras corolas humílimas ante si; lâmpada, de silêncio inatingível, entre os sons mais próximos das criaturas que, em silêncio também, com ela cantam; mão decepada que afaga o mundo como se os dedos caídos fossem raios; espelho, que ao ser olhado é opaco, como uma fonte que jorra, sem imagens, para dentro a turva água do seu bojo; ave, sem beiral onde poisar ardendo a figura da antiga fénix imolada; Sol é teu nome, o teu ser e a tua face. Ó Sol, eu só, poeta deste século, sei que no futuro irás tornar-te nada. Meu Sol, levarás em ti todos os versos dos poetas, em livros, em lápides. de Fiama Hasse Pais Brandão. in CENAS VIVAS, ed. Relógio d’Agua, Lisboa, 2000 Tradução em mirandês de Amadeu Ferreira, 2001 Astronomia Pastor, que entre nuvens pastoreias, seguindo na terra os teus rebanhos de estevas e pinheiros; imagem, que atrais o hálito dos seres vivos, renascidos ou inertes; bebida, que o mar bebe, e incha a maré, levanta a onda, solta a maresia desde o eterno início; manto, que me aquece o corpo nu ou o mostra num halo de esplendor; vento, igual ao vento, mas que sopra matéria, amor, magnetos; cabelos de ouro, espargidos na terra, em parras de outono avermelhadas ou em clareiras abertas para a luz; coluna de puro brilho, que sustém os dias entre manhãs e noites; rosto, que tem o riso e o olhar ubíquos até ao fundo das raízes e até aos cumes;

  20. Ortografia Atualmente, a escrita do português europeu rege-se pelas normas do Acordo Ortográfico de 1945 e pelas alterações introduzidas 1973. A reforma de 1911 foi profunda, fazendo desaparecer muitas consoantes dobradas, os grupos ph, th, rh, o uso do y, além de outras particularidades.

  21. Proparoxítonas • Milénio, económico, António, fenómeno • Ditongos • Que-, qui-, gue-, gui- (não levam trema) • Linguísta, tranquilidade • Paroxítonas • Bónus

  22. Conjugação No português europeu é muito freqüente o uso do infinitivo em frase de ação prolongada. Até um tempo atrás, a sul do Rio Tejo, usava-se mais o gerúndio, mas com os meios de comunicação o infinitivo tornou-se mais geral em todo o país. Estou a fazer um trabalho

  23. Formalidade Na maneira de dirigir as pessoas, é mais freqüente usar O Senhor, A Senhora, Você em diálogos com pessoas desconhecidas ou mais velhas. Se for para uma pessoa com licenciatura ou de alta patente militar ou política, empregam-se muitas vezes V.ª Excelência ou Sr. Doutor, no caso de serem médicos e muito freqüente para professores. No aspecto informal do Português Europeu, utiliza-se sobretudo o pronome pessoal da 2ª pessoa do singular tu. Tu és parvo. Andas a tirar a carta de condução?

  24. Arco da Vitória

  25. Igreja do Carmo

  26. Mosteiro dos Jeronimos

  27. Pensão Imperial

  28. Torre de Belem

  29. Cabo Verde População :446.000 habitantes Taxa de analfabetismo: 71,6% da população com idade de 15 anos ou superior sabe ler e escrever. Religião: 95% da população cabo-verdiana professa o catolicismo, sendo que a restante população é protestante.

  30. Descobrimento no século XV. • Colonização logo após o descobrimento. Para incentivar a colonização, a corte portuguesa estabeleceu uma carta de privilégio aos moradores de Santiago no comércio de escravos na Costa de Guiné.Foi estabelecida uma feitoria em Ribeira Grande (ilha de Santo Antão), ponto de escala para os navios portugueses • No final do século XV, Cabo Verde produzia cereais, frutas e legumes, algodão, anil, gado (vacas, cavalos e burros) • Abolido o tráfico de escravos em 1876, o interesse comercial do arquipélago caiu, só voltando a ter importância na segunda metade do século XX

  31. O fim efetivo do comércio de escravos no final do século XIX, provoca uma profunda crise nas ilhas. A imigração torna-se o principal recurso para a sobrevivência da população • Com a derrubada da ditadura em Portugal, em 25 de abril de 1974, precipitou a Independência de Cabo Verde. • Em agosto deste mesmo ano, o governo português reconhece o direito de Cabo Verde à independência, e é constituído um governo de transição, composto por cabo- verdianos e portugueses. E assim, foi proclamada a independência da República de Cabo Verde em 5 de julho de 1975. • O presidente da República foi eleito e alguns dias depois formou o primeiro governo do Estado de Cabo Verde • Em 1987, o auxílio estrangeiro representou cerca de metade do PIB (Produto Interno Bruto) • Em 1991, foi estabelecido finalmente um regime democrático

  32. As relações com Portugal são muito estreitas, tendo inclusive aumentado desde os anos 80, estendendo-se hoje praticamente a todos os domínios. Exemplos: • Destino de imigração • Parceiro Econômico – Portugal continua sendo o seu principal parceiro econômico • Educação Superior • Apesar das enormes dificuldades, Cabo Verde apresenta hoje um panorama econômico e social bastante promissor • Ao contrário da esmagadora maioria dos países africanos, Cabo Verde tem revelado uma gestão equilibrada e reprodutiva dos apoios internacionais que recebe

  33. Língua Portuguesa • O Português é a língua oficial, porém o crioulo é a língua materna. • Estas duas línguas moldam, embora de maneira diferente, toda a história e toda a visão do povo cabo-verdiano. Deve-se notar que a língua portuguesa passou a existir em Cabo Verde desde a época do povoamento das ilhas, isto é, desde 1462. • O estatuto linguístico das duas línguas continua sendo muito diferente. Com efeito, enquanto a Língua Portuguesa é língua oficial e do ensino, da literatura, da mídia e das situações formais de comunicação, o Criouco cabo - verdiano é língua de comunicação na família, língua das tradições orais, principal suporte musical, numa palavra, língua da oralidade e das situações informais de comunicação. • Esta situação fez com que a Língua Portuguesa fosse sempre considerada como língua de prestígio e o Ccv como língua de amizade e do coração • Instrumentos normativos da língua (gramática, dicionário e manuais escolares) baseiam-se nas normas portuguesas.

  34. Cântico da Liberdade Canta, irmãoCanta, meu irmãoQue a liberdade é hinoE o homem a certeza. Com dignidade, enterra a sementeNo pó da ilha nua;No despenhadeiro da vidaA esperança é do tamanho do marQue nos abraça,Sentinela de mares e ventosPerseveranteEntre estrelas e o atlânticoEntoa o cântico da liberdade. Canta, irmãoCanta, meu irmãoQue a liberdade é hinoE o homem a certeza.

  35. Ilha de Antão

  36. Ilha de São Nicolau

  37. Ilha de São Vicente

  38. Ilha de Boa Vista

  39. Ilha de Brava

  40. Ilha do Sal

  41. Ilha do Fogo

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