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Acadêmico: Neilson Rônei Lopes Pediatria. Icterícia Neonatal. Distúrbios do metabolismo da Bilirrubina. Maior Produção de Bilirrubina: - Hemólise. - Eritropoiese Ineficaz: cels . Eritróides, medula óssea, talassemia, anemia megalobástica .
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Acadêmico: Neilson Rônei Lopes Pediatria Icterícia Neonatal
Distúrbios do metabolismo da Bilirrubina Maior Produção de Bilirrubina: - Hemólise. - Eritropoiese Ineficaz: cels. Eritróides, medula óssea, talassemia, anemia megalobástica. - 70% do total BRI. - Outros: hematomas, infartos teciduais. Menor depuração hepática da bilirrubina: Menor captação hepática: - Síndrome de Gilbert, Rifanpicina, Agentes Colecistograficos. Conjugação deteriorada: - Icterícia neonatal fisiológica.
Icterícia Neonatal Fisiológica. Hemoglobina Um grama de hemoglobina produz 35 mg de BR Heme oxigenase Biliverdina Biliverdina redutase Bilirrubina (BI) Albumina Fígado
Icterícia Neonatal Fisiológica. Captação Glutation-N-trasferase Reticulo endoplasmático liso Glicuronil-trasnferase Mono ou diglicuronideo (BD) Intestino
Icterícia Neonatal Fisiológica. Captação Glutation-N-trasferase Reticulo endoplasmático liso Glicuronil-trasnferase Mono ou diglicuronideo (BD) Intestino E no feto?
Hemoglobina Heme oxigenase Biliverdina Biliverdina redutase Bilirrubina (BI) Albumina Fígado Eliminado pela placenta.
No feto Captação Glutation-N-trasferase Reticulo endoplasmático liso Glicuronil-trasnferase Mono ou diglicuronideo (BD) beta- glicuronidase(desconjuga) Intestino Ciclo entero-hepatico.
Icterícia FisiológicaBRI • Captação e conjugação deficiente. • Aumento do ciclo entero-hepático. • Produção exagerada – Hemoglobina 16-18 g/dl (hemácia adulto 120 dias, RN 60-90 dias. Maior risco de hemólise e infecções)
Icterícia Neonatal Fisiológica. • Hiperbilirrubinemina 97% • Icterícia nos 60% RNs a termo 1ª semana • 80% RNs prematuro. • >5mg/dl de BR no sangue. • Normal • 1) No RN de termo: BR nos primeiros 3 dias até 6-8 mg/dl, estando dentro dos limites fisiológicos se BR inferior a 12 mg/dl; • 2) No RN PT: o valor máximo BR pode ser de 10-12 mg/dl no 5º dia, podendo atingir 15 mg/dl sem nenhuma anomalia no metabolismo.
Icterícia Fisiológica • BRI no soro do cordão umbilical : 1-3 mg/dl, no Segundo dia 5mg/dl. Pico de 5-6 mg/dl segundo ao quarto dia chegando a 12mg/dl. No 5-7 dia < 2mg/dl. Fatores de risco: - Mãe diabética • Raça oriental • Prematuridade • Altitude • Policitemia • Historia de icterícia nos irmãos.
Icterícia Patológica: • Associada a hepatoesplenomegalia, palidez • Inicio < 24 hrs. Anemia hemolítica. • Velocidade de acumulação > 5mg/dl/dia. • Normal 2-3 mg/dl/dia. • No RN prematuro >14-15mg/dl/dia. • Icterícia persistente > 1 semana. • Prematuro >10-14 dias. • Se BR > 12mg/dl/dia anemia hemolítica. • Outras alterações. • Colestase – acolia fecal, coluria. • BRD > 2mg/dl
Quadro Clinico: • Zonas de Kramer Não fisiológico.
Exames complementares: • Bilirrubina total e frações • Tipagem Sanguínea e Coombs direto. • Coombs + = anticorpo ligado a hemácia do RN. • Hematocrito e hemoglobina. • Contagem de Reticulocitos. • Na. Hemolítica Reticulocitose • Hematocospia: • - Policromasiareticulocitos, hemolítica • - Esferócitos incompatibilidade ABO • - Corpúsculo de Heinz.
Icterícias Patológicas Icterícia associada à amamentação - Precoce • 2º ou 3º dia de vida • Baixo aporte calórico • Exagero da fisiológica • Menor freqüência de dejeções Icterícia do leite materno – Tardia. DRI • 1ª semana, com pico em 2 semanas • Persistência por 2 semanas a 3 meses • Máximas de 20-30 mg/dl. • Suspensa amamentação: regressão em no máximo 48 hr. • Fisiopatologia não esclarecida
Icterícia Persistente Colestase Neonatal: BD 1-14º dia – anatomia, genética, metabólicas. Atresia de Vias biliares extra - hepáticas. • Infecciosa HIV, CMV, herpes, rubéola, parvovirus. ITU, sepse, sífilis e Toxoplasmose.
Icterícia Patológica • Por diminuição da captação, conjugação ou excreção. • Distúrbios endocrinológicos: Crigler-Najjar e Gilbert Dubin – Johnson e Rotor Hipotireoidismo congênito Galactosemia Tirosinose ou hipermetioninemia Substancias que diminuem atividade da glucuronil – transferase Hipoptuitarismo.
Encefalopatia Bilirrubínica. Kernicterus: • BRI no SNC.( Hemólise maciça, Eritroblastose) RN - BR > 25mg/dl. RNPT - BR – 8mg% • 2-5 dia nos RN a termo e no 7º dia nos pré-termos. Fase 1: Hipotonia, Letargia, Má sucção, Choro agudo durante algumas horas. Fase 2: Hipertonia musc. Extensora(opistótono), Convulsão e Febre. Fase 3: Aparente melhora, Hipertonia diminui.
Kernicterus(do alemão kern ou núcleos + ikteros, icterícia) • 75% falecem, 80% tem seqüelas (retardo, surdez, espasmo involuntário) Avaliação do RN: TC e RNM Diagnóstico Diferencial: Hipoglicemia Hemorragia ventricular Sepse Asfixia
Tratamento • Corrigir hiperbilirrubinemia. • Fototerapia: BR lumirrubina– hidrossolúvel excretado Luz pela urina Luz branca ou azul Superfície corporal exposta
Exsanguineotransfusão - Remover BRI - compatibilidade com o sangue da mãe • Corrigir anemia • Remover anticorpos circulantes. • Remove hemácias sensibilizadas.
Exsanguineotransfusão. • Indicações: Primeiras 24 hrs: • No sangue do cordão umbilical: Coombs direto positivo e BI maior que 4,5 mg/dl ou hemoglobina < 11mg/dl. • BI elevada após fototerapia. Após 24 hrs: • BI > 1 mg/dl/hora • Torpor, ausência de flexão de moro.
Tratamento • Alimentação precoce e administração de glicose induz peristalse e secreção de BD. Albumina: • Maior ligação com BR reduzindo nível tóxico. • 1g/Kg de uma solução de 25% 2 hras antes da exsanguineotrasfusão.
Bibliografia: • Harrison: 17ª ed. Vol II pag. 1928. • Conceição Quintas , Albina Silva, Ictericia Neonatal Guidelines 2004 AAP.