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SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA TORÁCICA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA TORÁCICA. Caso da Semana : Tumor Fibroso Solitário Serviço de Cirurgia Torácica do Pavilhão Pereira Filho- Santa Casa de Porto Alegre-RS Residente : Alberto Brüning Guimarães (R2) Chefe do Serviço: Dr. José Camargo.

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Presentation Transcript


  1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA TORÁCICA Caso da Semana : Tumor Fibroso Solitário Serviço de Cirurgia Torácica do Pavilhão Pereira Filho- Santa Casa de Porto Alegre-RS Residente: Alberto Brüning Guimarães (R2) Chefe do Serviço: Dr. José Camargo

  2. Identificação: EE, masc., 43 anos, natural de Cachoeira do Sul, professor. HDA: Paciente assintomático, durante acompanhamento radiológico pós-operação de válvula mitral, foi detectado um nódulo pulmonar em LID. Nega tabagismo, emagrecimento, febre, sudorese noturna, dispnéia ou episódio de pneumonia. HPP: 2 operações prévias para colocação de válvula metálica em mitral há 10 anos, por seqüela de febre reumática. História familiar: sem casos semelhantes na família.

  3. Exame físico: Cabeça e Pescoço: sem linfonodomegalia cervical Aparelho respiratório: tórax com cicatriz submamária à D, esternotomia prévia, MVUA s/RA Sem hipocratismo digital Exames laboratorias: Hct: 33% Hb: 11g% Glicose: 90 TAP: 87% KTTP: 54s

  4. Radiografia do tórax em 2002, mostrando pequeno nódulo na topografia do lobo inferior D

  5. Radiografia de tórax em 2005, documentando o crescimento da lesão previamente descrita.

  6. Radiografa de tórax em 2009, mostrando a massa com cêrca de 6 cm de diâmetro.

  7. Radiografia de perfil em 2009

  8. Tomografia de tórax em 2002 e de 2009, mostrando inequívoco crescimento tumoral

  9. Evolução Com o diagnóstico de lesão tumoral em crescimento lento mas contínuo, foi proposto o tratamento cirúrgico através de uma toracotomia lateral pequena, com preservação muscular. A palpação identificou um nódulo endurecido, com consistência compatível com condro-adenoma de pulmão, ainda que a situação da lesão fosse um pouco mais medular do que usualmente se apresentam aqueles tumores, que caracteristicamente tocam a pleura visceral. Aberta a pleura visceral se expôs a lesão, que apresentava um claro plano de clivagem com o parenquima adjacente, evidenciando seu comportamento localmente benigno. Foi então procedida a remoção excisional da lesão.

  10. Imagem do transoperatório depois de aberta a pleura visceral e exposta a lesão

  11. Peça operatória: nódulo de consistencia fibrosa, apresentando uma cápsula bem vascularizada.

  12. Exametransoperatório de congelação: • “Nódulopulmonar com fibrose e bandas de colágeno. Aguardarparafinaparaexcluir um hamartomabrônquico”. • Exameanatomopatológico: • Tumorfibrososolitário com invasão do parênquima, áreas de pleomorfismo e intensacelularidade, porémbaixoíndicemitótico. • Imunoistoquímicaporanticorpo: • CD: 34 positivoBcl: positivo • Actina: negativoDesmina: negativo • Compatível com tumorsolitáriofibroso.

  13. Discussão O tumor fibroso solitário é uma neoplasia rara, com apresentação mais comum na pleura visceral. Infreqüêntemente pode ocorrer em outras serosas como pericárdio e peritônio. Essa tumoração classicamente apresenta-se pediculada à pleura visceral. Inicialmente pensava-se que era oriundo de células mesoteliais, no entanto após o advento do exame de imunoistoquímica, descobriu-se que era originário de células do submesotélio. A avaliação imunoistoquímica mostra positividade para vimentina e CD34. Geralmente apresenta comportamento benigno. São raras as recidivas após ressecção completa. Essas recidivas são encontradas em casos que a análise anatomopatológica define intenso pleomorfismo, mais de quatro mitoses por campo ou presença de necrose, classificando-os como malignos.

  14. Sakurai (2008) publicou uma caso de tumor fibroso solitário intraparenquimatoso tratado com ressecção em cunha no ano de 2006. A revisão da literaura realizada pelo autor encontrou 12 casos prévios. O caso foi definido como intraparenquimatoso, porque não apresentava pedículo com a pleura visceral invaginado para o parênquima. Havia uma porção de parênquima normal entre a pleura e o tumor. Dentre os casos revistos havia oito homens e quatro mulheres, cujas idades variavam de 20 a 82 anos, variando de 1 a 15 cm de diâmetro. Em todos os casos foi realizada ressecção com margem ampla, desde de segmentectomias não-anatomicas a lobectomias. Nenhum apresentou recidiva num acompanhamento de até 14 meses.

  15. Referências 1) Alvarado-Cabrero I, Hernández S, Kelly J, Cuenca-Buele J. Tumor fibroso solitario de la pleura.Análisis clínico-patológico de 17 casos. Rev Med Inst Mex Seguro Soc 2006;44(5):397-402 2) Sung SH, Chang JW, Kim J, Lee KS, Han J, Park SI. Solitary Fibrous Tumors of the Pleura: Surgical Outcome and Clinical Course. Ann Thorac Surg 2005;79:303–7. 3) Sakurai H, Tanaka W, Kaji M, Yamazaki K, Suemasu K. Intrapulmonary Localized Fibrous Tumor of the Lung: A Very Unusual Presentation. Ann Thorac Surg 2008;86:1360–2. 4) Fernandes G, Barroso AF, Valbuena C, Santos AR. Tumor solitário fibroso– a propósito de dois casos clínicos. Rev Port Pneumol 2004; X (5): 421-28.

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