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IMUNOPATOLOGIA

IMUNOPATOLOGIA. CARLOS ALBERTO FERNANDES RAMOS Professor adjunto de Anatomia Patológica (UFPB) Patologista-chefe do Serv.Anat.Patológica do HULW (João Pessoa – PB). caframosmd@gmail.com. IMUNOISTOQUÍMICA? IMUNO-HISTOQUÍMICA? IMUNOHISTOQUIMICA?. O que é?

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Presentation Transcript


  1. IMUNOPATOLOGIA CARLOS ALBERTO FERNANDES RAMOS Professor adjunto de Anatomia Patológica (UFPB) Patologista-chefe do Serv.Anat.Patológica do HULW (João Pessoa – PB) caframosmd@gmail.com

  2. IMUNOISTOQUÍMICA?IMUNO-HISTOQUÍMICA?IMUNOHISTOQUIMICA? • O que é? • Medicina experimental, realizada com aniamais de laboratórios? • Testes imunológicos, que exigem coleta de sangue e análise de substâncias com métodos imunológicos? • Exames laboratóriais sofisticados, que devem ser enviados aos hospitais mais modernos do país? • Reações imunológicas realizadas em alguns laboratórios de Anatomia Patológica especializados, em material colhido por métodos citologicos (imunocitoquímica) ou anatomopatológicos (biópsias)

  3. IMUNOISTOQUÍMICA • O que é ? Reações imunológicas realizadas em alguns laboratórios de Anatomia Patológica especializados, em material colhido por métodos citologicos (imunocitoquímica) ou anatomopatológicos (biópsias) PROCESSO PARA DETECTAR ANTÍGENOS COM Carlos A. F. Ramos

  4. PELE- coloração HE CERATINÓCITOS BASAIS PIGMENTADOS MELANÓCITOS

  5. PELE – ImunoperoxidasePROTEINA S-100 CÉLULAS DE LANGERHANS MELANÓCITOS

  6. PARECER 24Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) • Exames imunoistoquímicos são um complemento ao exame anatomopatológico convencional - as conclusões dos exames são ATOS MÉDICOS e devem ser integradas no contexto clínicomorfológico do caso em estudo. Carlos A. F. Ramos

  7. Caso clínico – criança com dor óssea persistente Criança sexo masculino, síndrome Down, 04 anos Dor óssea (úmero), tumefação articular Raio X: compatível com osteomielite Diagnóstico clínico (PB): osteomielite Diagnóstico clínico (PE): osteomielite Antibioticoterapia por 04 meses, sem resposta clinicorradiológica Junho 2006 – curetagem óssea cobrir Laboratório Virchow João Pessoa - PB

  8. Caso clínico – criança com dor óssea persistente IMUNOPEROXIDASE CD99 HE X400 Medula óssea ocupada por infiltrado neoplásico de células pequenas, atípicas (tumor de células redondas pequenas) LABORATÓRIO VIRCHOW João Pessoa - PB

  9. Caso clínico – criança com dor óssea persistente Imunorreações negativas para: • CD45 (ALC, antígeno leucocitário comum) • CD3 (para linfócitos B) • CD20 (para linfócitos T) • TdT (para linfoblastos) • CD43 (para linfócitos B) • CD45RO (para linfócitos T) DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Neuroblastoma, Rabdomiossarcoma embrionário, Linfoma linfoblástico, Sarcoma de Ewing

  10. Differentiating Lymphoblastic Lymphoma and Ewing’s Sarcoma: Lymphocyte Markers and Gene Rearrangement Metin Ozdemirli, M.D, Ph.D., Julie C. Fanburg-Smith, M.D., Dan-Paul Hartmann, Ph.D., Norio Azumi, M.D., Ph.D., Markku Miettinen, M.D. Department of Pathology (MO, DH, NA), Georgetown University Medical Center, Washington, D.C.; and Department of Soft Tissue Pathology (JCF-S, MM), Armed Forces Institute of Pathology, Washington, D.C. Modern Pathology 2001;14(11):1175–1182 We encountered a child with an intraosseous small round cell tumor that was negative for LCA, CD20 (L26), and CD3 and positive for vimentin, CD99, (MIC-2), and periodic acid-Schiff. This case was initiallyinterpreted as Ewing’s sarcoma (ES); however, additional studies revealed positivity for CD79a, CD43,and TdT expression,

  11. Caso clínico – criança com dor óssea persistente LINFOMA LINFOBLÁSTICO ÓSSEO LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA TUMOR DE CÉLULAS REDONDAS PEQUENAS CD45-, CD99+, CD79a+, CD10+

  12. Caso clínico – criança com dor óssea persistente LINFOMA LINFOBLÁSTICO ÓSSEO CD45-, CD99+, CD79a+, CD10+ EVOLUÇÃO SATISFATÓRIA: REMISSÃO APÓS UM ANO DE QUIMIOTERAPIA; DOIS ANOS DE EVOLUÇÃO COBRIR COBRIR COBRIR

  13. IMUNOFLUORES-CÊNCIA DIRETA Em tecidos não fixados, recém-biopsiados IMUNOISTOQUÍMICA PROCESSO PARA DETECTAR ANTÍGENOS IMUNOPEROXIDASE Em tecidos fixados pelo formol, incluídos em parafina

  14. IMUNOISTOQUÍMICAimunoperoxidase Processo para detectar antígenos (mesmo em tecidos fixados pelo formol e incluídos em parafina) utilizando : ANTICORPOS REAÇÕES ANTÍGENO-ANTICORPOS CROMÓGENOS MICROSCOPIA

  15. IMUNOISTOQUÍMICAimunoperoxidase Processo para detectar antígenos (em tecidos fixados pelo formol e incluídos em parafina) utilizando : ANTICORPOS REAÇÕES ANTÍGENOS-ANTICORPOS CROMÓGENOS MICROSCOPIA

  16. TIPOS DE IMUNOMARCAÇÃO CITOPLASMÁTICA MEMBRANOSA NUCLEAR GOLGI EXTRACELULAR

  17. Recuperação antigência

  18. Recuperação antigência

  19. Da clínica à biologia molecular Carlos A. F. Ramos

  20. IMUNOISTOQUÍMICAindicações Identificação de antígenos celulares Histogênese de neoplasias indiferenciadas Identificação de linhagens celulares específicas EPITELIAL – citoceratinas (AP/BP) MESENQUIMAL – vimentina (actina, desmina, CD34/31) MELANOCÍTICA – proteína S-1000/HMB45 LINFÓIDE – CD45/CD20/CD3 NEUROENDÓCRINA – cromogranina, citoceratina 20 NEUROECTODÉRMICA – proteína S-100 PROLIFERAÇÃO CELULAR – KI-67

  21. SCHWANNOMA MELANOMA TU MALIG BAINHA NERVOSA PERIFER. CARCINOMAS LINFOMAS OUTROS PROTEÍNA S-100 d POSITIVIDADE DIFUSA POSITIVIDADE FOCAL NEGATIVA Carlos A. F. Ramos

  22. Modern Surgical Pathology2-Volume Set with CD-ROMNoel Weidner University of California, San Francisco, San Francisco, CA; Richard J Cote, University of Southern California, School of Medicine, Kenneth Norris Comprehensive Cancer Center, Los Angeles, CA; Saul Suster Ohio State University, Columbus, OH; Lawrence M Weiss City of Hope National Medical Center, Duarte, CA

  23. CLINICAL HISTORY (Saul Suster, APESP seminary – São Paulo, 2003) An 82 year old man was foud to have a well-circumscribed peripheral right upper lobe lung mass on routine chest X-ray. Medical history was unremakable oher than for coronary artery disease and diabetes mellitus. Chest CT scan showed a well-circumscribed density 6 cm. in diameter in the periphery of the rigth upper lobe. Thorough clinical and radiographic studies faixled to disclose evidence of tumor elsewhere. A thoracotomy with removal of the mass was performed

  24. CLINICAL HISTORY (Saul Suster, APESP seminary – São Paulo, 2003) Malignant Fibrous Histiocytoma of the Pleura

  25. CLINICAL HISTORY (Saul Suster, APESP seminary – São Paulo, 2003)

  26. CLINICAL HISTORY (Saul Suster, APESP seminary – São Paulo, 2003)

  27. Vimentin + CD34 + BCL-2 + CD99 + Desmin – Keratin – EMA + CLINICAL HISTORY(Saul Suster, APESP seminary – São Paulo, 2003) FINAL DIAGNOSIS: ATIPICAL SOLITARY FIBROUS TUMOR

  28. SOLITARY FIBROUS TUMOR

  29. TUMOR FIBROSO SOLITÁRIO • ENCAPSULADO, BEM CIRCUNSCRITO • IMPLANTAÇÃO À PLEURA: PEDÍCULO • CÉLULAS FUSIFORMES MESCLAM-SE COM ÁREAS ESCLEROSANTES • VASCULARIZAÇÃO PROEMINENTE • ATIPIAS LEVES OU AUSENTES • MITOSES ESCASSAS • AUSÊNCIA DE NECROSE OU PLEOMORFISMO

  30. TFS BENIGNOBem circunscrito, encapsulado, implantado à pleura por curto pedículoAusência de atipias, mitoses ou necrose TFS ATÍPICOBem circunscrito, encapsulado, implantado à pleura por curto pedículoPresença de atipias, mitoses, focos de necrose, sem invasão TFS MALIGNO (FIBROSSARCOMA)Mal circunscrito, infiltra estruturas adjacentesPresença de atipias, mitoses e necrose Carlos Alberto F. Ramos

  31. HISTÓRIA CLÍNICA – paciente de 75 anos com dor abdominal Sexo masculino, 75 anos, político, eleito presidente do Brasil, antecedentes familiares de câncer intestinal História de dores abdominais há uma semanas, que se tornaram muito intensas. Com o diagnóstico clínico de peritonite e apendicite aguda foi realizada laparotomia exploradora. O diagnóstico cirúrgico e AP foi diverticulite. Houve complicações pós-operatórias (trombose mesentérica, necrose intestinal, aderências) e foi realizada também uma segunda cirurgia, com jejunostomia. Outras cinco intervenções cirúrgicas foram realizadas em menos de um mês. O óbito ocorreu em conseqüência de edema pulmonar e septicemia O Diagnóstico anatomopatológico foi alterado para leiomioma infectado

  32. TUMORES ESTROMAIS GASTROINTESTINAL (GIST) Constitutem a grande maioria dos tumores mesenquimais do trato gastrointestinal (GI). Expressa a proteína protooncogênica c-kit

  33. As células intersticiais de Cajal (ICCs) • Encontradas na parede do TGI • ICCs são parte do sistema nervoso autônomo, responsáveis pelo envio de sinais nervosos para o TGI, com o objetivo de estimular movimentos peristálticos

  34. Gastrointestinal stromal tumors (GIST) • The most common form of mesenchymal tumors arising from the gastrointestinal (GI) wall, mesentery, omentum or retroperitoneum that express the c-kit proto-oncogene protein • The expression of c-kit (CD117) distinguishes GIST from true leiomyomas, leiomyosarcomas, and other mesenchymal tumors of the GI tract • Stomach (60–70%) and small intestine (20–30%) is the most common site for GIST

  35. Rajiv M Mehta & cols.World Journal of Surgical Oncology 2005, 3:11      Imatinib mesylate, tyrosine kinase inhibitor, is the first effective drug with response rate of 54% in the treatment of metastatic GIST Even in patients with large tumor, response to imatinib mesylate can occur rapidly

  36. Gastrointestinal stromal tumors (GIST) • Most (50-80%) GISTs arise because of a mutation in a gene called c-kit. • The c-kit/CD117 receptor is expressed on ICCs and a large number of other cells, mainly bone marrow cells, mast cells, melanocytes and several others. • In the gut, a mass staining positive for CD117 is likely to be a GIST, arising from ICC cells.

  37. CARCINOGÊNESE • Mutação sequencial de gens específicos (* ) • produção de proteínas anormais (imunoistoquímica) • Acumulação de alterações genéticas • (*) ras, myc, p53, p16, APC, DCC, MAD, MADR Carlos A. F. Ramos

  38. IMUNOISTOQUÍMICAindicações Histogênese de neoplasias indiferenciadas Identificação de linhagens celulares específicas carcinoma sarcoma melanoma linfoma neuroendócrino Vimentina – marcação mesenquimal

  39. NEOPLASIAS POUCO DIFERENCIADAS CITOCERATINAS CARCINOMAS CITOCERATINA DE ALTO PESO MOLECULAR CARCINOMA ESCAMOSO 34BE12

  40. NEOPLASIAS POUCO DIFERENCIADAS MELANOMA S100 HMB45 MELAN A HMB45

  41. NEOPLASIAS POUCO DIFERENCIADAS VIMENTINA SARCOMAS vimentina

  42. NEOPLASIAS POUCO DIFERENCIADAS LINFOMAS ALC (CD45) CD3 (células T) CD20 (células B) VIMENTINA Linfoma cutâneo Laboratório Virchow João Pessoa - PB CD45 (ALC)

  43. IMUNOISTOQUÍMICA indicações Origem de neoplasias metastáticas adenocarcinomas carcinomas indiferenciados

  44. NEOPLASIAS NEUROENDÓCRINAS CARCINOMA DE MERKEL Imunoexpressão de Citoceratina 20 Marcadores neuroendócrinos (TTF-1 negativo) CARCINOMA OAT CELLS PULMONAR: POSITIVO PARA TTF-1 KER 20

  45. Imunoistoquímica - indicações Prognóstico de neoplasias carcinoma mamário adenocarcinoma endometrial

  46. Marcadores prognósticos de carcinoma mamário • Receptores hormonais • Índice proliferativo (Ki-67, PCNA) • Oncogene c-erbB2 • Gen de supressão tumoral p53 • Angiogênese (CD34, CD31, fator VIII) • Catepsina D • Fatores de crescimento e seus receptores • Sialyl-Tn

  47. Imunoexpressão difusa (nuclear) de receptor estrogênico em ca ductal infiltrante Imunoexpressão difusa (citoplasmática) de c-erbB2 em carcinoma ductal infiltrante Carcinoma ductal infiltrante Laboratório Virchow João Pessoa - PB

  48. NEUROBLASTOMA antígeno marcador de neuroblastoma RABDOMIOSSARCOMA mioglobina, actina sarcomérica, desmina CARCINOMA NEUROENDÓCRINO TTF-1, cromogranina, sinaptofisina SARCOMA DE EWING, PNET CD99 TUMORES DE CÉLULAS REDONDAS, PEQUENAS

  49. Células neoplásicas de melanoma metastático em pleura CITOCERATINAS + Carcinomas VIMENTINA + sarcomas linfomas ALC (CD45) + melanoma S100+, HMB45+ NEOPLASIAS POUCO DIFERENCIADAS HMB45

  50. RECEPTORES HORMONAIS PSA TIREOGLOBULINA FATOR DE TRANSCRIÇÃO TTF-1 VIMENTINA CITOCERATINA 20 MAMA, GENITAL FEM. PRÓSTATA TIREÓIDE PULMÃO, TIREÓIDE RIM, ENDOMÉTRIO PÂNCREAS TUBO DIGESTÓRIO ADENOCARCINOMA METASTÁTICO

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