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Vulvovaginites

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia. Vulvovaginites. Ernesto Antonio Figueiró-Filho. VULVOVAGINITES. IMPORTÂNCIA. Queixa mais freqüente na consulta ginecológica Sintomatologia muito desconfortável

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Vulvovaginites

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  1. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Vulvovaginites Ernesto Antonio Figueiró-Filho

  2. VULVOVAGINITES IMPORTÂNCIA • Queixa mais freqüente na consulta ginecológica • Sintomatologia muito desconfortável • Possibilidade de ascensão ao trato genital superior • Favorecimento à penetração do HIV SEMIGO

  3. VULVOVAGINITES IMPORTÂNCIA IMPORTÂNCIA • Percepção da paciente • Observação do ginecologista • Geralmente associada a processo inflamatório da vulva, vagina e colo Corrimento vaginal ≠ infecção vaginal SEMIGO

  4. VULVOVAGINITES Fatores predisponentes e/ou causadores • Ectopia (epitélio cilíndrico) • Duchas vaginais • Uso de medicamentos • Diabetes/Obesidade • Vestuário inadequado • Parceiros múltiplos • Freqüência atividade sexual SEMIGO

  5. VULVOVAGINITES Etiologia do corrimento vaginal • Conteúdo vaginal fisiológico • Vulvovaginites infecciosas • Vaginose bacteriana • Candidíase • tricomoníase • Vulvovaginites não infecciosas • Irritativas • Alérgicas • Vaginose citolítica • Cervicites • Infecção pelo HPV • Gonorréia • Chlamídia trachomatis SEMIGO

  6. Diagnóstico de vulvovaginite 1) ANAMNESE 2) EXAME GINECOLÓGICO exame vulva e especular 50% de erro de diagnóstico 3)TESTES DIAGNÓSTICOS:fáceis, baratos e rápidos

  7. VULVOVAGINITES Diagnóstico de vulvovaginite • Testes diagnósticos • Medida do pH vaginal • Teste das aminas (Whiff) • Bacterioscopia da secreção vaginal • - Técnica à fresco • - Técnica com KOH 10% • - Esfregaço corado pelo Gram • - Culturas • - Esfregaço pela Técnica de Papanicolaou SEMIGO

  8. VULVOVAGINITES Diagnóstico de vulvovaginite SEMIGO

  9. VULVOVAGINITES Microscopia do conteúdo vaginal normal • Células epiteliais vaginais quantidade moderada • Predominância de lactobacilos • Ausência de elementos patológicos: “clue cells”, trichomonas, hifas e esporos de leveduras • Presença de outras bactérias: bacilos e cocos G+/ G- BD ou LB 90% Outras bactérias 10% SEMIGO

  10. VULVOVAGINITES Conteúdo vaginal fisiológico:características • Cor: clara ou transparente • Cheiro: inodoro • Aspecto: mucóide, homogêneo ou pouco grumoso • pH: 3,8 a 4,5 • Teste das aminas: negativo • Microscopia: predominância de lactobacilos células epiteliais descamativas raros leucócitos ausência de elementos patogênicos. Tratamento educacional SEMIGO

  11. VAGINOSE BACTERIANA • Vulvovaginite mais freqüente • Desequilíbrio do ecossistema vaginal • Fatores hormonais • Sexuais • Vários agentes etiológicos: • Gardnerella vaginalis • Bacteroides sp • Mycoplasma hominis • Mobiluncus sp • Peptoestreptococos • Prevotella sp  BD H2O2 100xx microorg SEMIGO

  12. VULVOVAGINITES VAGINOSE BACTERIANA Quadro clínico/Diagnóstico • Assintomática/oligossintomática(50%) • Corrimento homogêneo, acinzentado com odor podre /piora pós-coito e menstruação • Ocasionalmente prurido, dispareunia e sintomas urinários SEMIGO

  13. VULVOVAGINITES VAGINOSE BACTERIANA Quadro laboratorial • pH > 4,5 • Teste das aminas (Whiff): positivo • Bacterioscopia: - Técnica à fresco: Clue cells e BD - Coloração de Gram • Cultura • Esfregaço corado Papanicolaou 40% Habitante normal SEMIGO

  14. VULVOVAGINITES VAGINOSE BACTERIANA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 1- Critérios de Amsel • Corrimento homogêneo, acinzentado, baixa viscosidade • pH > 4,5 • Teste das aminas (Whiff): positivo • Técnica à fresco: Clue cells e BD SEMIGO

  15. VAGINOSE BACTERIANA • CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 2- Critério/Escore de Nugent: após avaliação do esfregaço vaginal corado pelo Gram 0 – 3: NORMAL 4 – 6: INTERMEDIÁRIO  7: VAGINOSE SEMIGO

  16. VULVOVAGINITES VAGINOSE BACTERIANA COMPLICAÇÕES: Ginecológicas • Infecções pós-operatórias genitais • Endometrite e salpingite pós-procedimentos invasivos genitais menores (CTG, DIU, FIV) SEMIGO

  17. VULVOVAGINITES VAGINOSE BACTERIANA COMPLICAÇÕES 1- Gravídicas • TPPT • RUPREMA • Prematuridade • Infecção intra-amniótica 2- Puerperais • Endometrite puerperal SEMIGO

  18. VULVOVAGINITES VAGINOSE BACTERIANA TRATAMENTO Não grávida • Metronidazol: 400mg VO 12/12h/ 7 dias 250mg VO 8/8h/ 7 dias 500mg VO 12/12h/ 7 dias 2g VO DU • Tinidazol/secnidazol: 2g VO DU • Clindamicina: VO, Creme ou óvulos • Ampicilina: mobilluncus • Metronidazol ou tinidazol: creme vaginal/7 noites SEMIGO

  19. VULVOVAGINITES VAGINOSE BACTERIANA TRATAMENTO na gravidez • 1º trimestre: Clindamicina: 300mg VO 8/8h/7d • Após 12ª semana: • Metronidazol: 400mg VO 12/12h/ 7 dias 250mg VO 8/8h/ 7 dias 500mg VO 12/12h/ 7 dias • Tinidazol, Secnidazol • Ampicilina: mobilluncus • Metronidazol ou tinidazol creme vaginal/7 noites SEMIGO

  20. VULVOVAGINITES VAGINOSE BACTERIANA • Mobiluncus sp: QC de vaginose bacteriana não responde aos imidazólicos. É sensível a clindamicina, ampicilina • Orientar abstinência alcoólica durante o uso de derivados imidazólicos PARCEIRO SEMIGO

  21. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL • Incidência de 25% (2ª vulvovaginite mais freqüente na menacme) • 75% apresentam um episódio, 40 a 50% novo surto • 5% a 10% com candidíase recorrente • 10% das gestantes SEMIGO

  22. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL • Forma comensal • 10 a 20% não grávidas saudáveis • 30 a 50% de gestantes • Mulheres portadoras do HIV-1 • maior freqüência de vulvovaginite por cândida • espécies não albicans • maior taxa de recorrência SEMIGO

  23. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL Família: Cryptococaceae Gênero Candida Torulopsis Cryptococus Malassezia Pityrosporum Trichosporum Espécie Albicans,tropicalis, guilliermondii,krusei Parapsilosis, pseudotropicalis,stellatoidea Glabrata Neformans Furfur Orbiculare, ovale Bugelli, cutaneum SEMIGO

  24. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL • Fungo presente na natureza, • eucarionte, forma ovalada • Reprodução por brotamento • Dimórfico • - leveduras: assintomático, é a forma de transmissão • - pseudohifas ou pseudomicélios: causa infecção • Humanos: orofaringe, trato gastro-intestinal, vagina e pele SEMIGO

  25. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL • PATOGENIA • Contaminação vaginal pelo reservatório intestinal • Aderência colonização • •Candida albicans tem maior aderência: proteases ácidas • • forma tubos germinativos (pH ácido) • • virulência (não germinação hifas e pseudohifas, produção de fosfolipases e toxinas, fenótipos com maior aderência) Candida tropicalis e Torulopsis glabrata naõ formam tubos germinativos

  26. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL Fatores predisponentes • Gravidez • ACHO • Diabetes • Antibióticos/imunossupressores • Roupas justas/absorventes • Duchas vaginais • Agentes irritativos Candida albicans (85 a 90%) Aumento participação espécies não albicans SEMIGO

  27. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL ORIENTAÇÃO DIAGNÓSTICA Clínica • prurido vulvovaginal • corrimento branco, espesso, inodoro e grumoso • escoriação, edema, eritema vulvar • ardor urinário SEMIGO

  28. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL ORIENTAÇÃO DIAGNÓSTICA Laboratorial • pH<4,5 • Teste das aminas: negativo • Bacterioscopia - Técnica à fresco (SF 0,9% e KOH- 84%) -Coloração de Gram • Cultura (Sabouraud, Nickerson – 95%) • Papanicolaou SEMIGO

  29. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL Classificação das candidíases 1- Simples ou não complicada • mulheres saudáveis • episódios anuais • boa resposta ao tratamento • Candida albicans • QC é leve SEMIGO

  30. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL Classificação das candidíases 2- Complicada • Sinais e sintomas exuberantes • Recorrência maior 3 episódios ao ano • Bacterioscopia KOH 10%: blastosporos sem hifas - resposta imune inadequada - tratamento: prolongado, sistêmico, antifúngicos, anti-inflamatórios e anti-histamínicos • Tratamento profilático de 6 meses SEMIGO

  31. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL ORIENTAÇÕES TERAPÊUTICAS • Higiene genital • Evitar substâncias irritantes • Aeração dos genitais • Evitar roupas justas ou sintéticas • Tratamento/controle fatores predisponentes SEMIGO

  32. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL TRATAMENTO • Não grávida • Grávida PARCEIRO SEMIGO

  33. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL TRATAMENTO: fora da gravidez 1- Candidíase simples ou não complicada • Tópico • Isoconazol 1% VV/ 7 noites ou 600mg ou óvuloVV DU • Miconazol 2% VV/ 7 noites • Clotrimazol 1% VV/ 7 noites ou óvulo VV 500mg DU • Fenticonazol 2% VV/ 7noites ou óvulo VV 600mg DU • Butoconazol 2% VV/ 3 noites • Sistêmico • Fluconazol 150mg VO DU • Itraconazol 100mg VO 2cp VO 12/12h/4cp SEMIGO

  34. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL TRATAMENTO: durante a Gravidez Tópico (via vaginal) • Nitrato isoconazol 1% VV/7noites/ 600mgóvulo VV DU • Miconazol 2% VV/ 7 noites • Clotrimazol 1% VV/ 7 noites ou óvulo VV 500mg DU • Fenticonazol 2% VV/ 7noites ou óvulo VV 600mg DU • Butoconazol 2% VV/ 3 noites SEMIGO

  35. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL TRATAMENTO: fora da gravidez • Candidíase complicada - Sistêmico - fluconazol 150mg VO DU - itraconazol 100mg VO 2cp VO 12/12h/4cp Associação com anti-inflamatórios e anti-histamínicos SEMIGO

  36. VULVOVAGINITES CANDIDÍASE VAGINAL RECORRENTE • 3 ou mais episódios de candidíase em um ano • Tratamento individualizado • Alterações emocionais • Luta entre o microorganismo e as defesas do hospedeiro SEMIGO

  37. VULVOVAGINITES TRICOMONÍASE • Protozoário: Trichomonas vaginalis • Vagina, canal cervical , glândulas acessórias , uretra e bexiga • Sintomatologia desconfortável • Freqüente associação gonoco, clamídia, HPV e estreptococo grupo B • Complicações: DIP e predisposição HIV • É UMA DST SEMIGO

  38. VULVOVAGINITES TRICOMONÍASE QUADRO CLÍNICO • Fluxo genital esverdeado, bolhoso e abundante • Ardor, odor e prurido • Exame ginecológico SEMIGO

  39. VULVOVAGINITES TRICOMONÍASE • pH > 4,5 • Teste das aminas • Bacterioscopia: Técnica a fresco • Cultura (Diamond) • Papanicolaou DIAGNÓSTICO SEMIGO

  40. VULVOVAGINITES TRICOMONÍASE • Não grávida • Grávida TRATAMENTO PARCEIRO SEMIGO

  41. VULVOVAGINITES TRICOMONÍASE TRATAMENTONão grávida • Metronidazol: 400mg VO 12/12h/ 7 dias 250mg VO 8/8h/ 7 dias 500mg VO 12/12h/ 7 dias 2g VO DU • Tinidazol/secnidazol: 2g VO DU SEMIGO

  42. VULVOVAGINITES TRICOMONÍASE TRATAMENTOna gravidez • 1º trimestre •Metronidazol ou tinidazol creme vaginal/7 noites • Após 12ª semana: • Metronidazol: 400mg VO 12/12h/ 7 dias 250mg VO 8/8h/ 7 dias 500mg VO 12/12h/ 7 dias • Tinidazol, Secnidazol SEMIGO

  43. CERVICITES CLAMIDÍASE Agente: Chlamídia trachomatis (sorotipos D a K) CONDIÇÕES CLÍNICAS • Menacme: infecção ascendente (DIPA e peri- hepatite), Skenite, Bartolinite, S. uretral aguda • Gravidez: RPM, TPPT, natimorto ou neomorto • Puerpério: endometrite pós-parto ou pós-aborto • Concepto: transmissão vertical (conjuntivite de inclusão e pneumonia) SEMIGO

  44. CERVICITES CLAMIDÍASE QUADRO CLÍNICO Doença sem sintomas: maioria é assintomática ou oligossintomática. Eventualmente múltiplos sintomas SEMIGO

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