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Aplicação da léxico-estatística no estudo de línguas indígenas. (30-06-2005)

Aplicação da léxico-estatística no estudo de línguas indígenas. (30-06-2005). Elder José Lanes Museu Nacional-UFRJ. Introdução:.

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Aplicação da léxico-estatística no estudo de línguas indígenas. (30-06-2005)

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Presentation Transcript


  1. Aplicaçãoda léxico-estatística no estudo de línguas indígenas.(30-06-2005) Elder José Lanes Museu Nacional-UFRJ

  2. Introdução: • Neste trabalho pretendemos apresentar um caso específico de aplicação da léxico-estatística como forma de comparação e classificação de línguas indígenas, no caso, com as línguas Pano, faladas essencialmente no Estado do Acre. • Os dados aqui utilizados constituem parte do material da tese de doutoramento em lingüística, em fase final de redação e foram coletados ao longo dos últimos nove anos. • Cabe lembrar aqui a grave situação da maioria dessas línguas, numa situação de risco iminente de desaparecimento. Não destoando do quadro geral das línguas indígenas brasileiras, a maioria delas é falada apenas por algumas centenas de indivíduos.

  3. Mapa das áreas indígenas do Acre

  4. As bases da léxico-estatística • As línguas humanas mudam com o passar do tempo; • Podemos verificar sincronicamente que as línguas guardam, entre si, graus diferentes de proximidade e distanciamento; • Podemos identificar e quantificar os cognatos existentes entre um grupo de línguas.

  5. Como estamos trabalhando com a contagem de itens lexicais, os dados que nos interessam se constituem num recorte muito epecifico dentro do universo da língua. Um texto corrido não é, neste sentido, um dado útil.

  6. Como primeiro passo, procedemos a gravação de uma lista de palavras (baseada na lista original de Swadesh) com os informantes de cada uma das línguas. • Aqui temos um exemplo bem sucedido de gravação com o professor Edson Kaparua Jaminawa do Alto Acre.

  7. Tabela de classificação das línguas, famílias e troncos em função do percentual de cognatos.

  8. Formula da glotocronologia citada por Swadesh (1950) t1 + t2 = Log C : Log r Onde t1 e t2 seriam os tempos de separação de duas línguas aparentadas de sua raiz comum. C é o percentual de cognatos, e r é o índice de retenção previamente calculado por Lees. Quando t1 e t2 são iguais, ou seja, quando estamos estabelecendo o ponto em comum de duas línguas ou dialetos, temos: 2t = Log C : Log r t = Log C : 2Log r t = Log C : Log r2

  9. A definição de cognatos entre pares de línguas, guarda em si alguns problemas. O espírito presente do trabalho de Morris Swadesh é de que as línguas, ao se distanciarem umas das outras, operam substituições lexicais. Assim seria possível estabelecer o grau de parentesco entre as línguas em função do percentual de cognatos retidos no passar do tempo. ‘carne’ Jaminawa Yawanawa Kaxarari

  10. Depois de feita a gravação, passamos para a transcrição fonética dos dados sonoros organizando-os em tabelas que facilitarão a comparação.

  11. Depois de analisados os dados, computando os itens que consideramos como sendo cognatos, estabelecemos os percentuais de cognatos entre as línguas estudadas. Geramos então, a tabela abaixo:

  12. Por fim podemos estabelecer os parentescos entre as línguas em função dos percentuais de cognatos encontrados. Para tanto, utilizamos o trabalho de Swadesh (1954) citado por Gudschinsky (1956), onde o autor estabelece uma correlação entre os percentuais de cognatos encontrados entre pares de línguas, seu grau de parentesco e a divergência em séculos em que se encontrariam. Árvore Pano Matsés F.Pano X S.F. A T. Pano Kaxarari S.F. B Poyanawa Katukina Kaxinawa Jaminawa Arara Yawanawa F.Pano Y S.F. C Yawanawa Shanenawa

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