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SAÚDE MENTAL NA REDE

SAÚDE MENTAL NA REDE. O Apoio Matricial no município de Viamão Camila Jardim. Cenário. Viamão tem população aproximada de 254 mil habitantes.

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SAÚDE MENTAL NA REDE

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Presentation Transcript


  1. SAÚDE MENTAL NA REDE O Apoio Matricial no município de Viamão Camila Jardim

  2. Cenário • Viamão tem população aproximada de 254 mil habitantes. • Rede de Saúde: 3 URS’s, 13 UBS’s, 5 ESF’s, 1 serviço especializado em HIV/AIDS, 3 CAPS’s, 1 ambulatório especializado no atendimento em saúde mental para crianças e adolescentes, 1 hospital geral. • A saúde mental de Viamão é constituída por 4 serviços: CAPS II Casa Azul, CAPS II Centro Renascer, CAPS II AD Nova Vida e SAMECA (ambulatório de infância e adolescência). • Equipes interdisciplinares.

  3. O SUS que dá certo • ACOLHIMENTO: os 3 CAPS tem acolhida aberta; o técnico de referência acompanha o usuário e familiares durante todo seu tratamento acolhendo as demanda que vão surgindo no decorrer deste processo. • CLÍNICA AMPLIADA: projeto terapêutico singular; redução de danos; “cada caso é um caso”, co-resposabilidade trabalhador-usuário-familiar. • EQUIPE: reuniões de equipe semanais; reuniões gerais da saúde mental mensais; reuniões para discussão de casos diárias. Trabalho interdisciplinar – construção de um posicionamento que é comum – posicionamento da equipe. • COLEGIADO GESTOR: reuniões semanais com os coordenadores de cada serviço para construção, articulação e implementação da política municipal de saúde mental. • TECENDO A REDE: evento que iniciou em 2006 e é organizado pelos 4 serviços de saúde mental. O tema de 2010 foi “Apoio Matricial, Redução de Danos e outras i(ter)venções”.

  4. GTH: formado em 2007 por 2 integrantes de cada CAPS. Teve duração de aproximadamente 6 meses. Disparou união das equipes em torno de um trabalho comum. • SAÚDE DO TRABALHADOR: parcerias com ESP-RS e com o Centro de Referência em Redução de Danos. • DESCENTRALIZAÇÃO: contatos telefônicos, visitas a UBS’s, capacitação dos médicos clínicos, familiarização do PACS e PSF no interior dos serviços, cada serviço buscava seus parceiros mais isoladamente.

  5. APOIO MATRICIAL - Teoria • Ampliação da clínica • Reordenação do trabalho em saúde segundo a diretriz do vínculo terapêutico entre equipe e usuários – co-responsabilidade pela produção de saúde. • Alteração na noção de referência e contra-referência: não há encaminhamentos, mas desenhos de projetos terapêuticos que não são executados pela equipe de referência, mas por um conjunto mais amplo de trabalhadores.

  6. Apoio Matricial - Teoria • Serviços matriciais que dão apoio às equipes de referência. • Criação de um modelo assistencial mais singularizado e mais personalizado. • Equipe de Referência: vínculo com usuários, responsabilização, poder de decisão na organização do processo de trabalho, transdisciplinaridade.

  7. Apoio Matricial - Teoria • APOIO MATRICIAL: é um arranjo na organização dos serviços que complementa as equipes de referência. É uma forma de organizar e ampliar a oferta de ações em saúde, que lança mão de saberes e práticas, sem que o usuário deixe de ser cliente da equipe de referência.

  8. Apoio Matricial - Teoria • O termo – matricial – sugere que profissionais de referência e especialistas mantenham uma relação horizontal, e não apenas vertical como recomenda a tradição dos sistemas de saúde. Trata-se de uma tentativa de atenuar a rigidez dos sistemas de saúde quando planejados de maneira muito estrita segundo as diretrizes clássicas de hierarquização e regionalização. • O termo – apoio – sugere uma maneira para operar-se essa relação horizontal mediante a construção de várias linhas de transversalidade, ou seja, sugere uma metodologia para ordenar essa relação entre referência e especialista não mais com base na autoridade, mas com base em procedimentos dialógicos.

  9. Apoio Matricial - Teoria • As equipes de referência e o apoio matricial constituem-se, assim, como ferramentas indispensáveis para a humanização da atenção e da gestão em saúde.

  10. Apoio Matricial - Prática • Ponto de partida: entendimento do CAPS como articulador da rede de saúde mental. • Integralidade do cuidado. • Entendimento de que saúde mental se dá em todos os níveis de atenção. • União dos serviços em torno de um projeto unificado. • Desejo dos trabalhadores e gestores em se ocupar do trabalho. • Início do trabalho: agosto de 2008.

  11. Objetivos do trabalho • Aproximação das equipes de atenção básica para aumentar o grau de comunicação entre os serviços; • Formar vínculo entre as equipes; • Facilitar o fluxo dos atendimentos; • Proporcionar atenção integral aos usuários; • Discutir/problematizar e desconstruir preconceitos e o estigma em relação aos usuários de saúde mental; • Reduzir internações em hospitais psiquiátricos; • Identificar as demandas de saúde mental que surgem na atenção básica; • Oferecer suporte técnico para o trabalho da saúde mental na atenção básica; • Discutir casos para encontrar maior resolutividade nos atendimentos.

  12. Metodologia do trabalho • Formação de um grupo interdisciplinar com 2 representantes de cada CAPS (SAMECA não teve representante). • Reuniões de equipe quinzenais de avaliação e planejamento do trabalho. • Visitas às URS’s, UBS’s e ESF’s quinzenais, conforme demanda dos CAPS e/ou da atenção básica. • Há um registro por escrito relatando o processo do trabalho, que serve como forma de pactuação entre as equipes de referência e a equipe do apoio matricial, monitoramento e avaliação.

  13. Repercussões: • Visibilidade às ações em saúde mental que a atenção básica já realizava; • Discussões de casos, promovendo maior resolutividade no atendimento; • Compartilhamento de responsabilidade sobre alguns casos • Fomento das equipes para organização de ações preventivas em saúde mental; • Interesse de equipes em formar grupos de saúde mental; • Vivência de alguns profissionais da atenção básica nas rotinas do CAPS;

  14. Repercussões: • A atenção básica passou a sinalizar as dificuldades da saúde mental. • Exigência de reorganização no fluxo dos atendimentos nos CAPS, como acolhimento e reavaliações, por exemplo. • Ainda existe a lógica do encaminhamento = desresponsabilização. • Fortes resistências por parte de algumas equipes, principalmente dos médicos. • Foi dada preferência das visitas às equipes mais receptivas. • Construção coletiva do Projeto de Apoio Matricial e apresentação na reunião geral, reunião da rede junto à SMS.

  15. Repercussões: • Parada do grupo de apoiadores para estudo teórico; • Construção de projeto de intervenção junto com cada equipe da unidade.

  16. DESAFIOS • Diferentes concepções entre os serviços quanto a forma de organizar os processos de trabalho; • Modelo ambulatorial e lógica médico-centrada; • Dificuldade de largar a demanda cotidiana para ir para a rede; • Falta de implicação por parte de alguns profissionais quanto ao trabalho com a rede, • Ampliação do trabalho incluindo a Gestão; • Constituição de equipes de referência; • Entendimento do trabalho interdisciplinar; • Trabalho intersetorial;

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