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COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA

COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA. AMPLIANDO A REFLEXÃO Pe . Leomar Brustolin Setembro de 2013. O Documento de estudos da CNBB n.104. Aparecida e Santo Domingo : clara opção pela paróquia e pela sua revitalização. DGAE: papel fundamental das paróquias na evangelização.

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COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA

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Presentation Transcript


  1. COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA AMPLIANDO A REFLEXÃO Pe. Leomar Brustolin Setembro de 2013

  2. O Documento de estudos da CNBB n.104 • Aparecida e Santo Domingo : clara opção pela paróquia e pela sua revitalização. • DGAE: papel fundamental das paróquias na evangelização. • transformar a estrutura da paróquia numa comunidade de comunidades. • Fidelidade ao Concílio Vaticano II e retorno à raiz evangélica

  3. Estrutura do texto • Referência a vida e a prática de Jesus. • Tradição cristã : Teologia da paróquia. • Desafios da realidade atual • Propostas pastorais

  4. Metodologia • DGAE (2011-2015) • Parte de Jesus Cristo • Diálogo com a realidade social e pastoral, • Acolhida das experiências da prática eclesial. • Suscitar reflexões, debates e revisões da prática pastoral.

  5. Questões abertas • O que é uma comunidade? • Como recuperar o sentido da comunidade cristã? • Como trabalhar a missão? • O que é a conversão pastoral? • Proposições: como organizar a comunidade nessa nova mentalidade?

  6. Estrutura • I – A URGÊNCIA DO NOSSO TEMPO – RENOVAÇÃO PAROQUIAL • II – RECUPERAR A COMUNIDADE E RENOVAR A PARÓQUIA • III – CONVERSÃO PASTORAL

  7. I - Renovação paroquial • A Igreja no Brasil ocupa-se do tema da renovação paroquial desde 1962. Naquela ocasião foi implantado o Plano de Emergência com o objetivo de enfrentar os problemas daquele tempo e revitalizar as paróquias: “A paróquia, ponto de inserção dos homens na vida da Igreja e no mistério da salvação, constitui a base primeira e indispensável de nossa pastoral. Urge, pois, vitalizar e dinamizar nossas paróquias, tornando-as instrumentos aptos a responder à premência das circunstâncias e da realidade em que nos encontramos”. • CNBB. Plano de Emergência para a Igreja do Brasil. Documento 76. São Paulo: Paulinas, 2004.

  8. Eclesiologia do VATICANO II • privilegiou a Igreja Particular. • Integrando LumenGentium, e GaudiumetSpes • reflete a visão da Igreja sobre si e mesma e sua relação com o mundo. • Decreto ApostolicamActuositatem, valoriza o caráter comunitário da paróquia: “A paróquia apresenta um exemplo luminoso do apostolado comunitário, congregando num todo as diversas diferenças humanas que encontra e inserindo-as na universalidade da Igreja” (AA10).

  9. flexibilização da dimensão territorial • “Para responderem às necessidades das cidades e das zonas rurais, mantenham sua cooperação não apenas limitada ao território da paróquia ou da diocese, mas façam o possível para estendê-la ao âmbito interparoquial, interdiocesano, nacional ou internacional, tanto mais que aumentando dia a dia a emigração das populações, a multiplicação dos mútuos liames e a facilidade dos meios de comunicação, já não permitem a nenhum grupo social permanecer fechado em si mesmo”. AA10.

  10. SINAIS DOS TEMPOS e nossas comunidades • A perspectiva histórica da Gaudium et Spes se funda sobre dois aspectos. • considera que a História tem um sentido. • tudo é guiado pela Providência Divina, que interpela o ser humano em sua liberdade e responsabilidade.

  11. A categoria sinais dos tempos • obriga o ser humano a voltar-se para os acontecimentos históricos para interpretá-los. • os eventos históricos não são ocasiões apenas para lamentações ou sucessos, mas muito mais, são entendidos como oportunidades, dadas pela Providência Divina, para o ser humano interpelar sua imaginação, sua razão e sua fé.

  12. Otimismo realista • Tal impostação teológica implica uma opção de fundo de perspectiva otimista, contrastando com a visão negativa que caracterizou grande parte da teologia e da cultura católica das décadas precedentes ao Concílio Vaticano II . • Tal otimismo não excluiu a consideração do mal na história, na comunidade e no mundo.

  13. ONDE ESTAMOS? • O comunidade termo pode abranger todos os agrupamentos humanos por diferentes meios. • O que a caracteriza é o fato de agregar seus membros numa identidade coletiva. • Geralmente, comunidade significa ter algo em comum. Formam comunidade aqueles que põe em comum ou compartilham o que têm e o que são.

  14. MÚLTIPLAS PERTENÇAS • A pluralidade de pertenças do ser humano atual implica na participação de muitos grupos: na família, no trabalho, na cultura local, na política, no lazer, etc. • Redes sociais, favela, morro, vila • Cada membro da comunidade cristã sente-se desafiado a integrar, na sua própria vida pessoal, a unidade dessas diversas pertenças. • COMUNIDADE VIRTUAL, COMUNIDADE PROFISISONAL, COMUNIDADE DE LAZER

  15. CENÁRIOS • Emergência da subjetividade • Dissociação entre o pessoal e o comunitário, entre o individual e o coletivo • Falta tempo físico para atender todas as demandas de uma pessoa na sociedade atual: veja-se o caso das crianças super atarefadas • Privatização de todos os âmbitos, inclusive o religioso ( só existe uma religião: a minha!) • Novas possibilidades de estabelecer vínculos: amigos do facebook!

  16. CENÁRIOS • Facilidade de acessar múltiplas realidades online ( agilidade na informação) • Novas configurações familiares • Violência • Drogadição • Religião a la carte

  17. Cenários novos • Há sinais e linguagens novas, experiências e meios antes desconhecidos. • Essa influência marcou de tal forma o nosso tempo que afetou a própria relação do ser humano com o mundo. • As novas tecnologias alteraram a relação do ser humano com o espaço e geraram uma sociedade em rede, caracterizada pelo espaço de fluxos.

  18. A questão familiar • Dificuldades de convivência na família, no trabalho e nas relações interpessoais em geral • A família conhece relações mais frágeis e instáveis, crescendo o numero de uniões livres e separações conjugais. • Cada vez mais reduz-se o numero de filhos nas famílias. • mudanças culturais nos papeis tradicionais de homens e mulheres na sociedade. • Os jovens crescem numa vulnerabilidade diante da crise de valores. • Muitos experimentam a irregularidade familiar que não raras vezes implica na sua dificuldade de constituir famílias bem estruturadas.

  19. Mudança epocal • “As transformações sociais a que temos assistido nos últimos decênios têm causas complexas, com raízes profundas desde há muito tempo e que modificaram profundamente a percepção do nosso mundo”.

  20. Desafio • Fortalecer a comunidade numa sociedade em rápida mudança que gera comportamentos inéditos e apresenta problemas éticos totalmente novos. • É fundamental saber que não há receitas prontas e nem fórmulas universais diante da complexidade e pluralidade dos contextos atuais.

  21. Enfrentar a realidade • O cenário cultural: secularização. • mentalidade em que Deus está ausente; • concepção hedonista e consumista, • Individualismo com formas neopagãs de fé • relativismo.

  22. Constatações • Perceber que a orientação transcendente e religiosa não é mais óbvia. • é apenas uma opção ao lado de tantas outras e nem é a mais simples. • A arte e o esporte, por exemplo, passam a ser ordenadores de sentido para muita gente, substituindo a religião. Organizam-se grupos, comunidades (sic!) em torno dessas práticas • Não há mais ideologias, utopias ou grandes causas capazes de congregar a grande família humana fragmentada especialmente pela cultura do individualismo.

  23. Sem ceder ao pessimismo Sínodo sobre a nova evangelização • Ver o encontro de Jesus com a samaritana. • «a Igreja sente o dever de estar ao lado dos homens e das mulheres deste tempo para tornar presente o Senhor na sua vida». • reavivar uma fé que corre o risco de se obscurecer nos contextos culturais diferentes». • Nenhum pessimismo: globalização, secularização, velhas e novas pobrezas são desafios a enfrentar como oportunidade de evangelização.

  24. Primado de Deus como paradigma • O futuro do catolicismo não está em questões estruturais, mas na nova atualidade da questão sobre Deus. • A secularização não é uma lei da natureza e um destino irreversível, ao qual devemos nos submeter. • O confronto é possível e há perspectivas favoráveis. • Em primeiro lugar não está a questão sobre a Igreja, mas a questão de Deus.

  25. Pensar mais nos resultados... • “ Há uma tentação que sempre insidia qualquer caminho espiritual e também a ação pastoral: pensar que os resultados dependem da nossa capacidade de agir e programar. É certo que Deus nos pede uma real colaboração com a sua graça, mas ai de nós se esquecermos que, ‘sem Cristo nada podemos fazer’ (cf Jo 15,5)” NMI, 38.

  26. a “nova evangelização” • é a capacidade da Igreja em viver de modo renovado a própria experiência comunitária de fé e de anúncio num contexto de novas situações culturais que despontaram nestes últimos decênios”. • “o adjetivo 'nova' refere-se à transformação do contexto cultural e remete à necessidade de a Igreja recuperar as energias, a vontade e o engenho no seu modo de viver a fé e de a transmitir”.

  27. Novo empenho • “transmitir a fé significa criar em cada lugar e em cada tempo as condições para que este encontro entre os homens e Jesus aconteça. O objetivo de toda a evangelização é a realização deste encontro, que é ao mesmo tempo íntimo e pessoal, público e comunitário”. • FAVORECER O ENCONTRO COM JESUS CRISTO EM COMUNIDADE DE DISCÍPULOS: eis a missão!

  28. O texto do InstrumentumLaboris do Sínodo de 2012 alerta • “ muitas comunidades cristãs ainda não perceberam plenamente o alcance do desafio e a natureza da crise gerada por este ambiente cultural também no interior da Igreja”.

  29. É urgente uma nova atitude • de Igreja, uma mudança de mentalidade e de postura. Isto exige novo método de trabalho; “abandonando estruturas ultrapassadas que não servem mais à evangelização”, passando da pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária.

  30. Revitalizar a Paróquia • Há muita vitalidade em muitas experiências • Para alguns, entretanto, tornou-se uma prestadora de serviços religiosos • Será preciso superar a visão autoreferencial e ir ao encontro dos outros, aproximar-se das periferias existenciais • atrair os afastados • Suscitar discípulos que sejam missionários • Atender a multidão mas focar na comunidade que cresce no seguimento de Jesus

  31. Superar a Comunidade fechada • Enquanto rede de comunidades não há lugar na paróquia para capelas fechadas, em forma de sociedade ou clube. • Nela não podem ocorrer encontros e reuniões que não visem em última instância a salvação e a reconciliação de todos. • A administração dos bens, a manutenção dos espaços, os investimentos e toda a organização da paróquia precisa considerar que ela é Igreja que pretende salvar a todos, e acolher a todos, especialmente os mais necessitados.

  32. Questões novas • Comunidade comunidades: uma nova paróquia • Recuperar o sentido da comunidade mesmo diante da fé mais virtual do que presencial • Esclarecer o significado, as características e o valor da comunidade para a vivência da fé cristã • Atrair e acolher todos para o seguimento de Jesus: também, os moralmente perdidos, socialmente excluídos e culturalmente abandonados

  33. Cristãos isolados • Atualmente há uma tendência de cristãos formarem grupos isolados, fechados em seus ideais sem comungar com a diocese e sem dialogar com os problemas do mundo. • multiplicam-se associações pequenas de interesses religiosos particulares. • são grupos de pessoas que pensam da mesma forma, tem a mesma condição social e cultural e não são abertos ao pluralismo de ideias e de pessoas. • Essa redução da experiência comunitária cristã compromete o conceito da Igreja como povo de Deus, que é a união de todas as pessoas, das mais diferentes formas de pensar e viver, no único ato de culto e formando o corpo místico de Cristo.

  34. Distinções • Esclarecer o significado do termo comunidade, no confronto entre sociologia e eclesiologia. • A comunidade paroquial precisa ser distinguida de uma sociedade em torno do cemitério comunitário, ou mesmo da associação de fiéis como se fosse um clube em torno da Igreja. • O código de direito canônico permite um esclarecimento importante: “a paróquia é uma determinada comunidade de fiéis, constituída estavelmente na Igreja particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco como a seu pastor próprio, sob a autoridade do bispo diocesano” (Can. 515).

  35. Para a paróquia ser comunidade Atender de forma mais personalizada Formar para o espírito comunitário Formar comunidades menores, para vencer o anonimato e a solidão Viver de forma mais gratuita, organizada e articulada, mas não superestruturada Superar a mentalidade que reduz a fé ao âmbito do culto e esquece da caridade Renovar a iniciação cristã vencendo a ideia de catequese como instrução Ser presença pública da igreja na sociedade Não reduzir a vida cristã à recepção de sacramentos sem a devida formação para viver a graça em comunidade

  36. Comunitário X coletivismo • o comunitário não se opõe ao pessoal, mas sim ao individual. • Assim como a pessoa se distingue do indivíduo, é preciso que a comunidade se distinga tanto do coletivismo, quanto do individualismo. • Os inimigos da comunidade são também aqueles que ameaçam a pessoa. • A pessoa não é feita para a solidão, pois desde que nasce vive num grupo: a família; igualmente participa de uma comunidade mais ampla na qual se faz a cultura e possibilita o desenvolvimento pessoal.

  37. Quais os desafios e as oportunidades da realidade atualpara viver afé cristã em comunidade?

  38. II - Recuperar a comunidade • Antigo Testamento • Jesus • Primeiras comunidades • Indicações

  39. Comunidade no AT • O Povo de Israel era constituído de famílias e clãs que se reuniam enquanto comunidade cúltica e social. • A identidade coletiva dessas pessoas permitia sentirem-se a comunidade do Povo de Deus. • Este era o resultado de diversos processos que formaram o grupo que foi ao mesmo tempo fortalecendo seus vínculos, especialmente após o exílio.

  40. Comunidade no Novo Testamento • Para qualificar os primeiros grupos de cristãos que testemunharam o Crucificado-ressuscitado, O Novo Testamento emprega o termo ekklesía, que pode ser traduzido por comunidade convocada por Deus em Jesus Cristo. • O Novo Testamento, por sua vez, expressa a ideia de comunidade com a palavra grega koinonia comunhão.

  41. Koinonia= comunhão/ comunidade • Teologicamente comunidade significa a união íntima ou a comunhão das pessoas entre si e delas com Deus. • O Novo Testamento, usa a palavra grega koinonia comunhão.= a participação de pessoas socialmente iguais nas cidades.

  42. Os Atos dos Apóstolos • utilizam koinonia para caracterizar a vida da comunidade primitiva de Jerusalém, indicando: • estar juntos (cf. At 2,44); • permanecer unânimes (cf. At 2,46); • ter um só coração e uma só alma (cf. At 4,32); • colocar tudo em comum (cf. At 2,44).

  43. Ekklesía - comunidade • No Novo Testamento indicava • a comunidade reunida para a liturgia, • para ouvir a Palavra de Deus e • celebrar a Ceia (1Cor 11, 18); • era empregada também para “comunidade doméstica”, isto é, os cristãos que se reuniam nas casas para celebrar a liturgia (Rm 16, 5); • podia expressar, também, a comunidade local de todos os cristãos que viviam numa determinada cidade (At 11, 22); • enfim, podia designar a comunidade inteira dos cristãos, onde quer que residissem (At 9, 31).

  44. A comunidade cristã • se origina do grupo de pessoas que segue Jesus Cristo, nele permanece e vive com ele. • Seus membros são chamados a explicitar a intenção de Deus, que quer a salvação para todos, e que todos cheguem ao conhecimento da verdade (1Tm 2, 4).

  45. 1. Comunidade de pessoas (PERTENÇA) • Sabe-se da importância capital da vida comunitária no cristianismo. • A comunidade é o âmbito privilegiado das relações interpessoais. • Mas a comunidade não tem um fim em si mesma, ela está focada na pessoa. • A dignidade da comunidade se funda na dignidade de cada pessoa que dela participa • A diferença entre uma comunidade e um grupo de amigos é que nesta explicita-se a pertença mútua, os laços, as metas e o espírito que une a todos. O sentimento de pertença qualifica e caracteriza a comunidade

  46. 2. COMUNIDADE EUCARÍSTICA(COMUNHÃO) • A nova comunidade se constituía pela experiência eucarística: a comunhão de todos no Corpo e Sangue do Senhor: “Já que há um único pão, nós, embora sendo muitos, somos um só corpo, visto que todos participamos desse único pão” (1Cor 10, 16s). • Para Paulo a comunhão com Cristo se realiza na ceia do Senhor( 1Cor 10,14ss). • Ela é plena koinonia em algo – pão e vinho – e com alguém – Jesus Cristo. • Por isso a Eucaristia faz a Igreja. A comunidade cristã é comunhão de pessoas em Cristo.

  47. 3. COMUNIDADE PARA TODOS(ACOLHIDA) • Paulo aplica o termo koinonia expandindo até as fronteiras e vencendo as barreiras. • Pede a Filêmon, seu amigo na fé, que acolha o escravo Onésimo como se fosse o próprio Paulo (cf.Fm 6,16). • É por participar da mesma comunidade de fé, que Onésimo deve ser recebido por Filêmon como irmão e não mais como escravo. • Eis a originalidade do cristianismo: naquela época, especialmente entre os gregos, amizade e comunhão eram pensadas somente entre pessoas da mesma condição social.

  48. 4. COMUNIDADE SOLIDÁRIA( CARIDADE) • A experiência de vida fraterna e unidade no Corpo e Sangue do Senhor implica também a solidariedade da comunidade. • É o que expressa a coleta de recursos para a comunidade de Jerusalém, sinal de compromisso das comunidades com aquela primeira comunidade (cf. Gl 2,9 e Rm 15,26s). • Assim, o termo koinonia para os cristãos se diferenciava da concepção grega porque não reunia pessoas apenas para atender seus interesses e necessidades.

  49. 5. COMUNIDADE DE COMUNHÃO DE BENS(PARTILHA) • A comunhão de bens é atitude concreta vivida pela comunidade que surgiu da Páscoa. Todos colocam o que possuem a serviço dos outros, assim, os bens pessoais se tornam comunitários por livre decisão da pessoa que participa da comunidade. Essa postura reflete a amizade que circula entre os membros da comunidade.

  50. 6. COMUNIDADE DO PERDÃO(RECONCILIAÇÃO) • Na comunidade convivem pessoas diferentes que podem ter dificuldades nos relacionamentos • Há interesses e visões diferentes. • Como em Atos dos Apóstolos, pode ocorrer que alguns precisem ser perdoados para viver em comunidade O perdão cura, faz amadurecer e transforma a pessoa e a comunidade. A reconciliação realizada por Cristo é sacramentalmente vivida na comunidade que é fonte de cura, libertação e salvação,

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