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A Empregabilidade do Engenheiro no Brasil: Cenários e Perspectivas

A Empregabilidade do Engenheiro no Brasil: Cenários e Perspectivas. Marcos Túlio de Melo Presidente do Confea. Belo Horizonte, 20 de maio de 2011. “Temos que preparar profissionais:. Para empregos que ainda não existem... Para usar tecnologias que ainda não foram inventadas...

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A Empregabilidade do Engenheiro no Brasil: Cenários e Perspectivas

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  1. A Empregabilidade do Engenheiro no Brasil: Cenários e Perspectivas • Marcos Túlio de Melo • Presidente do Confea Belo Horizonte, 20 de maio de 2011

  2. “Temos que preparar profissionais: • Para empregos que ainda não existem... • Para usar tecnologias que ainda não foram inventadas... • Para solucionar problemas que ainda nem sabemos que são problemas...” Richard Riley (2011) (Secretário de Educação – Governo Clinton)

  3. Formação de Engenheiros nos BRIC Análise comparativa (I) • CHINA – 400 mil • ÍNDIA – 250 mil • RÚSSIA – 120 mil • BRASIL – 39 mil (2009) • 47 mil (2010)

  4. Número de Engenheiros por habitante Análise comparativa (II) • BRASIL – forma 1 Engenheiro para cada 6 mil habitantes • EUA – forma 1 Engenheiro para cada 3 mil habitantes • COREIA DO SUL – Forma 1 Engenheiro para cada 625 habitantes

  5. Alguns tipos de escassez de mão de obra qualificada: • Resultado Radar nº 12 - IPEA Oferta (projeção) inferior à demanda prevista com o reaquecimento econômico Quantitativo Oferta suficiente, mas de formação inadequada para as funções demandadas Qualidade Oferta insuficiente apenas em áreas de formação específica (ex: Eng. Naval e de Telecom.) Áreas específicas Crescimento econômico (e demanda por profissionais) em novas regiões Regional Relativa escassez de profissionais de maior experiência Experiências Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de Obra e Crescimento Fevereiro de 2011

  6. CURTO PRAZO LONGO PRAZO • Caminhos de ajustes - IPEA • Aumento de salários • - Inibe demanda • - Atrai engenheiros em outras ocupações • Mobilidade Especial • Retenção de profissionais em vias de se aposentar e retorno dos já aposentados • - Reduz o problema de falta de experiência • Capacitação e treinamento • Flexibilização de vistos de trabalho • Ampliar oferta via sistema educacional • - Número de vagas • - Atração e retenção de alunos • Garantir qualidade na formação • - Aprimorar formação nas áreas em que engenheiros concorrem com outros profissionais • Garantir formação básica com qualidade, permitindo a expansão do número de jovens aptos para o mundo do trabalho e para o ensino superior Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de Obra e Crescimento Fevereiro de 2011

  7. Projeção para o crescimento econômico • Obtenção das tendências de crescimento do valor agregado setorial, entre 2000 e 2010 • Extrapolação dessas tendências para o período 2011-2020 • Assume-se que os setores que mais cresceram entre 2000 e 2010 continuarão a fazê-lo no período seguinte Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de Obra e Crescimento Fevereiro de 2011

  8. Crescimento médio entre 2000-2010 foi de aproximadamente 3,5% ao ano • Projeções para 2011-2020: • Cenário médio: crescimento de 4% ao ano • Cenário mais otimista: taxa média de 6% ao ano • Cenário mais pessimista: crescimento de 2,5% ao ano • Projeção para o crescimento econômico Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de Obra e Crescimento Fevereiro de 2011

  9. Crescimento anual do valor agregado setorial – diferentes cenários de crescimento econômico Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de Obra e Crescimento - Fevereiro de 2011

  10. Crescimento anual do emprego para engenheiros – diferentes cenários de crescimento econômico Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de Obra e Crescimento - Fevereiro de 2011

  11. Engenheiros e afins com maiores aumentos dos salários – entre 2004 e 2009 Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de Obra e Crescimento - Fevereiro de 2011

  12. Engenheiros e afins com maiores aumentos dos salários – entre 2004 e 2009 Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de obras e Crescimento - Fevereiro de 2011

  13. Crescimento econômico no ritmo 2000-2010 parece ser sustentável, dado o atual ritmo de formação de profissionais • Ainda assim, setores mais aquecidos podem enfrentar problemas • Empresas provavelmente enfrentarão mais custos de treinamento e retenção • Possível déficit de experiência e qualidade • Um crescimento acima do cenário de 4% a.a. pode impor desafios • Conclusões do IPEA – Radar nº 12 Radar nº 12 IPEA – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior Edição especial Mão de Obra e Crescimento - Fevereiro de 2011

  14. Em julho - 2010, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) divulgou o estudo "A Formação de Engenheiros no Brasil: Desafio ao Crescimento e à Inovação". O documento reúne dados nacionais e internacionais sobre formação no ensino superior e formação nas engenharias, além de chamar a atenção para a ausência de planejamento governamental quando se trata da formação de recursos humanos. • O estudo também traz um alerta sobre as consequências da diminuição da participação relativa da formação de engenheiros para o desenvolvimento do Brasil.      • Quais os desafios no Brasil?

  15. Alguns números... Taxa de escolaridade superior para jovens de 20 a 24 anos Países selecionados Ano – 2007 Fonte: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 2010.

  16. A situação brasileira é bastante desfavorável quando comparada à de outros países, mostra o estudo do IEDI. • A taxa de escolaridade superior entre jovens de 20 a 24 anos, no ano de 2007, é a mais baixa entre países selecionados, o que diminui a capacidade do Brasil de concorrer com outros países emergentes. • Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): 14 milhões de estudantes no ensino superior indiano (2005-2006), 20 milhões na China (2008), 5,2 milhões no Brasil (2007). • Consequências...

  17. Perfil dos Egressos na Educação Superior no Brasil: 2000 a 2008 Fonte: MEC, INEP, Censo da Educação Superior.

  18. Outras consequências... • Um índice baixo de estudantes chegam ao ensino superior; • A concentração das matrículas está em áreas como Educação, Ciências Sociais, Direito, Economia e Administração; • Em 2007, do total de alunos egressos em cursos superiores no Brasil, apenas 5,1% estavam nas Engenharias; • Outros países (Engenharia): 6,1%, nos EUA; 14,2% no México; na Espanha, 14,5%; no Japão, 19,4%; na Coreia do Sul, 25%; e na China, 35,6%.

  19. Mais consequências... • De acordo com o IEDI, 5,6% dos egressos na educação superior no Brasil no ano 2000 estavam nas áreas das Engenharias. Já 26,6% dos estudantes estavam nas Ciências Sociais e em Direito naquele ano, e 13,2% nos cursos de Economia e Administração. • No ano de2008, eram 5,1% do total os egressos nas Engenharias; Ciências Sociais e Direito registravam 27,3%; e 13,7% estavam em Economia e Administração.

  20. MERCADO -Investimentos PAC-2 / 2011-2014 • O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) foi dividido em seis eixos: • Cidade Melhor – investimento previsto de R$ 57,1 bilhões (2011-2014): saneamento, prevenção em áreas de risco, mobilidade urbana e pavimentação; • Comunidade Cidadã – investimento previsto de R$ 23 bilhões (2011-2014): Unidades de Pronto-Atendimento - UPA e Unidades Básicas de Saúde, creches e pré-escolas, quadras esportivas nas escolas, praças do PAC e postos de polícia comunitária; • Minha Casa, Minha Vida – investimento previsto de R$ 278,2 bilhões (2011-2014): financiamento pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), urbanização de assentamentos precários; Fonte: Casa Civil

  21. MERCADO -Investimentos PAC-2 / 2011-2014 • Água e Luz Para Todos – investimento previsto de R$ 30,6 bilhões (2011-2014): luz, água em áreas urbanas e recursos hídricos; • Transportes – investimento previsto de R$ 104,5 bilhões (2011-2014): rodovias, ferrovias, portos, hidrovias, aeroportos, equipamentos para estradas vicinais; • Energia – investimento previsto de R$ 465,5 bilhões (2011-2014): geração e transmissão de energia elétrica, petróleo e gás natural, indústria naval, combustíveis renováveis, eficiência energética, pesquisa mineral. Fonte: Casa Civil

  22. MERCADO -Investimentos Petrobras • O Plano de Negócios 2011-2014 da Petrobras prevê investimentos na ordem de R$ 250 bilhões, sendo: • Exploração e Produção – R$ 153,6 bilhões; • Abastecimento e Refino • Transporte e Comercialização R$ 79 bilhões; • Petroquímica

  23. Em nível mundial, Christian Piguet – engenheiro, professor do EPFL (École Polytechnique Fédèrale de Lausanne), confirma no estudo Estamos caminhando para um mundo sem engenheiros: • “Constata-se que a profissão de engenheiro é cada vez menos atrativa nos países de PIB forte, com exceção da China e da Índia. Há cada vez menos rapazes atraídos por esta profissão e, o que é ainda mais grave, muito menos moças que escolhem a profissão de engenheiro. (...) O fato de não haver muitas mulheres engenheiras significa pouca diversidade, que é a grande chave para a inovação.” • Há um apagão tecnológico no país?

  24. Realização do Censo Profissional em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC): • Lançamento – 1º de junho de 2011 • Resultado – 11 de dezembro de 2011 • Pesquisas em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) • iNova Engenharia – propostas para a modernização da educação em Engenharia no Brasil – 2006 • Mapeamento dos postos de trabalho na indústria – a ser realizada em 2011 (proposta em construção) • Ações do Sistema Confea/Crea

  25. Quantos somos? • 760.428 profissionais nas Engenharias

  26. Quantos somos?

  27. Quantos somos?

  28. Quantos somos?

  29. Quantos somos?

  30. Quantos somos?

  31. Quantos somos?

  32. Quantos somos?

  33. Quantos somos?

  34. Outros dados

  35. Outros dados

  36. Outros dados

  37. Outros dados

  38. Muito obrigado! Marcos Túlio de Melo presidencia@confea.org.br

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