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Sumário. 1 SQL Embutida 2 Processamento de Consultas 3 Introdução a Transações 4 Recuperação de Falhas 5 Controle de Concorrência 6 Banco de Dados Distribuído. Processamento de Consultas. Extração de informações do BD Consulta SQL adequada para uso humano
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Sumário 1 SQL Embutida 2 Processamento de Consultas 3 Introdução a Transações 4 Recuperação de Falhas 5 Controle de Concorrência 6 Banco de Dados Distribuído
Processamento de Consultas • Extração de informações do BD • Consulta SQL • adequada para uso humano • não adequada para processamento pelo SGBD • não descreve uma seqüência de passos (procedimento) a ser seguida • não descreve uma estratégia eficiente para a implementação de cada passo no que diz respeito ao acesso a nível físico (arquivos do BD) • O SGBD deve se preocupar com este processamento! • módulo Processador de Consultas
Módulo Processador de Consultas • Objetivo • otimização do processamento de uma consulta • tradução, transformação e geração de uma estratégia (plano) de execução • estratégia de acesso • leva em conta algoritmos predefinidos para implementação de passos do processamento e estimativas sobre os dados • Vale a pena todo este esforço? Sim! • Tx = tempo para definir e executar uma estratégia otimizada de processamento • Ty = tempo para executar uma estratégia não-otimizada de processamento • Quase sempre: Tx Ty
Etapas de Processamento Consulta em linguagem de alto nível (consulta SQL, p. ex.) Tradução Representação interna (árvore algébrica da consulta) Transformação Definição do Plano de Execução Representação transformada (árvore otimizada algebricamente) Plano de Execução (árvore com indicação de estratégias de acesso) Gerador de Código Resultado da Consulta Código de Execução Processador Run-time
Etapas de Processamento Consulta em linguagem de alto nível (consulta SQL, p. ex.) Tradução Representação interna (árvore algébrica da consulta) Transformação Definição do Plano de Execução Representação transformada (árvore otimizada algebricamente) • análise léxica • - cláusulas SQL e nomes válidos • análise sintática • - validação da gramática • análise semântica • - nomes usados de acordo com a estrutura do esquema • conversão para uma árvore algébrica • da consulta Plano de Execução (árvore com indicação de estratégias de acesso) Gerador de Código Resultado da Consulta Código de Execução Processador Run-time
Árvore (Algébrica) da Consulta • Estrutura que representa o mapeamento da consulta para a álgebra relacional • uma expressão da álgebra relacional “estendida” • pode indicar alguma computação (função agregação, atributo calculado, ...) • nodos folha: relações (do BD ou resultados intermediários) • nodos internos: operações da álgebra • Processamento da árvore • nodos internos são executados quando seus operandos estão disponíveis • são substituídos pela relação resultante • a execução termina quando o nodo raiz é executado
Exemplo de Árvore da Consulta select m.CRM, m.nome, a.número, a.andar fromMédicos m,Ambulatórios a where m.especialidade = ‘ortopedia’ and a.andar = 2 and m.número = a.número m.CRM, m.nome, a.número, a.andar m.especialidade = ‘ortopedia’ a.andar = 2 m.número = a.número X Ambulatórios Médicos
Etapas de Processamento Consulta em linguagem de alto nível (consulta SQL, p. ex.) Tradução Representação interna (árvore algébrica da consulta) Transformação Definição do Plano de Execução Representação transformada (árvore otimizada algebricamente) • definição de uma árvore de • consulta equivalente • chega ao mesmo resultado • processa de forma mais eficiente • também chamada de • Otimização Algébrica Plano de Execução (árvore com indicação de estratégias de acesso) Gerador de Código Resultado da Consulta Código de Execução Processador Run-time
Exemplo de Árvore Equivalente m.CRM, m.nome, a.número, a.andar m.CRM, m.nome, a.número, a.andar m.número = a.número m.especialidade = ‘ortopedia’ a.andar = 2 m.número = a.número X X m.especialidade = ‘ortopedia’ a.andar = 2 Ambulatórios Médicos Ambulatórios Médicos
Etapas de Processamento Consulta em linguagem de alto nível (consulta SQL, p. ex.) • análise de alternativas de definição de estratégias de acesso • escolha de algoritmos para implementação de operações • existência de índices • estimativas sobre os dados • (tamanho de tabelas, seletividade, ...) Tradução Representação interna (árvore algébrica da consulta) Transformação Definição do Plano de Execução Representação transformada (árvore otimizada algebricamente) Plano de Execução (árvore com indicação de estratégias de acesso) Gerador de Código Resultado da Consulta Código de Execução Processador Run-time
Exemplo de Plano de Execução m.CRM, m.nome, a.número, a.andar m.número = a.número (processamento pipeline) X (loop-aninhado) m.especialidade = ‘ortopedia’ a.andar = 2 (pesquisa linear) (pesquisa indexada) Ambulatórios Médicos
Etapas de Processamento Consulta em linguagem de alto nível (consulta SQL, p. ex.) Tradução Representação interna (árvore algébrica da consulta) Transformação Definição do Plano de Execução Representação transformada (árvore otimizada algebricamente) Plano de Execução (árvore com indicação de estratégias de acesso) Gerador de Código Resultado da Consulta Código de Execução Processador Run-time
Etapas de Processamento Consulta em linguagem de alto nível (consulta SQL, p. ex.) Tradução Representação interna (árvore algébrica da consulta) Transformação Definição do Plano de Execução Representação transformada (árvore otimizada algebricamente) FOCO: OTIMIZADOR DE CONSULTA Plano de Execução (árvore com indicação de estratégias de acesso) Gerador de Código Resultado da Consulta Código de Execução Processador Run-time
Otimização Algébrica • Objetivo do passo de Transformação • entrada: árvore da consulta inicial • saída: árvore da consulta otimizada (pode manter a mesma árvore) • Base • regras de equivalência algébrica • devem ser conhecidas pelo otimizador para que possam ser geradas transformações válidas • algoritmo de otimização algébrica • indica a ordem de aplicação das regras e de outros processamentos de otimização
Regras de Equivalência 1. Cascata de Seleções c1 c2 ... cn (R) c1 (c2 (... (cn (R)))) 2. Comutatividade de Seleções c1 (c2 (R)) c2 (c1 (R)) 3. Cascata de Projeções listaAtributos1 (R) listaAtributos1 (listaAtributos2 (...(listaAtributosN (R)))) - válido em que situação?
Regras de Equivalência 4. Comutatividade de Seleções e Projeções a1, a2 , ..., an (c(R)) c (a1, a2 , ..., an(R)) - válido em que situação? 5. Comutatividade de Operações Produtórias (“X”) R “X” S S “X” R • por “X” entenda-se: X ou X ou • a ordem dos atributos e tuplas do resultado não é relevante
Regras de Equivalência 6. Comutatividade de Seleções e Operações Produtórias (a) c (R “X” S) (c(R)) “X” S ou (b) c (R “X” S) (c1(R)) “X” (c2(S)) - válidas em que situações? 7. Comutatividade de Projeções e Operações Produtórias (a) listaAtributos1 (R “X” S) (listaAtributos2(R)) “X” S ou (b) listaAtributos1 (R “X” S) (listaAtributos2 (R)) “X” (listaAtributos3 (S))ou (c)listaAtributos1 (R “X” S) listaAtributos1 ((listaAtributos2 (R)) “X” (listaAtributos3 (S))) - válidas em que situações?
Regras de Equivalência 8. Comutatividade de Operações de Conjunto R S S R e R S S R • por quê a “” não é comutativa? 9. Associatividade de Operações Produtórias e de Conjunto (“X”) (R “X” S) “X” T R “X” (S “X” T) • por “X” entenda-se: X ou X ou ou ou • por quê a “” não é associativa?
Regras de Equivalência 10. Comutatividade de Seleção e Operações de Conjunto (“”) c (R “” S) (c(R)) “” (c(S)) • por “” entenda-se: ou ou 11. Comutatividade de Projeção e União listaAtributos (R S) (listaAtributos (R)) (listaAtributos (S)) • por quê a “” e a “” não são comutativas?
Regras de Equivalência 12. Fusão de Seleções e Operações Produtórias (a) c (R X S) R X = c S ou (b) c (R X S) R S ou (c) R X = c S R S c c - válidas em quais situações?
Algoritmo de Otimização Algébrica • Algoritmo de alto (altíssimo!) nível • Composto de 6 grandes passos • Passo 1 • aplicar a regra 1 • desmembrar operações de seleção • maior flexibilidade para mover seleções • Passo 2 • aplicar as regras 2, 4, 6 e 10 • objetivo • mover seleções para níveis inferiores da árvore o máximo possível
Algoritmo de Otimização Algébrica • Passo 3 • aplicar as regras 5 e 9 • mudar de posição sub-árvores envolvidas em operações produtórias • objetivos • combinar prioritariamente sub-árvores com menor número de dados • investigar sub-árvores com seleções mais restritivas • evitar produtos cartesianos • combinações sem atributos de junção • como saber quais as seleções mais restritivas? • análise do grau deseletividade de um predicado • estatística geralmente mantida no DD
Grau de Seletividade (GS) • Definido pela seguinte razão • GS = tp(R) / |R|, onde tp(R) é o número de tuplas que satisfazem o predicado em uma relação R e |R| é o número de tuplas em R (GS [0,1]) • GS pequeno ( 0) seleção mais restritiva • Um atributo chave ac possui baixo GSem predicados de igualdade • GS(ac) = 1 / |R| • Geralmente mantém-se uma estimativa de distribuição uniforme de valores de atributos • GS(ai) = (|R| / V(ai)) / |R| = 1 / V(ai), onde V(ai) é o número de valores distintos de ai
Algoritmo de Otimização Algébrica • Passo 4 • aplicar a regra 12 • otimizar operações produtórias • Passo 5 • aplicar as regras 3, 4, 7 e 11 • desmembrar e mover projeções para níveis inferiores da árvore, tanto quanto possível, definindo novas projeções conforme se faça necessário • Passo 6 • identificar sub-árvores que representem grupos de operações que possam ser executadas por um único algoritmo • defina-os uma única vez (uma única sub-árvore) na “árvore”
Passo 6 - Exemplo r1, s1, s2, t1, t2 r1, s1, s2, t1, t2 X X s1 > y t2 < z s1 > y r1 = x s1 > y t2 < z r1 = x S T R S S T R
Exercício – Operadores Lógicos • Considerando que p1, p2 e p3 são predicados de seleção, explique por quê as leis abaixo são úteis no algoritmo de otimização algébrica • Leis de De Morgan (a) (p1 p2) ( p1) ( p2) (b) (p1 p2) ( p1) ( p2) • Leis da Distributividade (a) p1 (p2 p3) (p1 p2) (p1 p3) (b) p1 (p2 p3) (p1 p2) (p1 p3)