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Fonética e Fonoloxía Históricas do Español

Fonética e Fonoloxía Históricas do Español. Profesores: Emilio Montero Pablo Gamallo Otero Titorías : luns, martes e mércores (10:00-11:00) Transparencias POWERPOINT en: http://gramatica.usc.es/~gamallo/ (pinchar en COURSES). Fonética e Fonoloxía Históricas do Español.

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Fonética e Fonoloxía Históricas do Español

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  1. Fonética e Fonoloxía Históricas do Español Profesores: Emilio Montero Pablo Gamallo Otero Titorías: luns, martes e mércores (10:00-11:00) Transparencias POWERPOINT en: http://gramatica.usc.es/~gamallo/ (pinchar en COURSES)

  2. Fonética e Fonoloxía Históricas do Español Obxectivos da materia: Adestrar aos alumnos nas disciplinas de Fonética e Fonoloxía diacrónicas, proporcionándolles os instrumentos teóricos e prácticos que lles faciliten: a identificación dos cambios fonéticos operados dende o latín ao español actual; a distinción entre os cambios fonéticos con e sen repercusión no sistema; o estudo dos cambios fonolóxicos producidos dende o sistema do latín clásico ata o sistema actual. 1. Fonética e fonoloxía diacrónicas: obxecto e método 1.1. Fenómenos evolutivos fonéticos e fonolóxicos 1.1.1. Cambios fonéticos (Asimilacións, Disimilacións, Escisións, Coalescencias, etc.) 1.1.2. Fonoloxización, desfonoloxización e transfonoloxización 2. Cambios fonéticos e fonolóxicos das vogais 2.1. Cambios fonolóxicos 2.1.1. O esquema vocálico do latín clásico 2.1.2. O esquema vocálico do latín vulgar 2.1.3. O sistema romance hispánico 2.2. Cambios fonéticos 2.2.1. Iode e wau 2.2.2. Vocalismo tónico 2.2.3. Vocalismo átono

  3. Fonética e Fonoloxía Históricas do Español Bibliografía básica e complementaria Alarcos Llorach, E. (1950): “Fonología diacrónica del español”, en Fonología española, Gredos, Madrid, 1986, 4ª ed. • Lloyd, P. M. (1987): From Latin to Spanish, vol I, Historical Phonology and Morphology of tne Spanish Language, The american Philosophical Society, Philadelphia, 1987; vers. esp. Del latín al español I. Fonología y morfología históricas de la lengua española, Gredos, Madrid, 1993. Alonso, M. (1986): Diccionario medieval español, Universidad Pontificia de Salamanca, 1986. Cano Aguilar, R. (1988): El español a través de los tiempos, Arco/Libros, Madrid, 1988. Corominas, J. (1973): Breve diccionario etimológico de la lengua castellana, Gredos, Madrid, 1973. Corominas, J. & Pascual, J. A. (1980): Diccionario crítico etimológico de la lengua castellana, Gredos, Madrid, 1980. Lapesa, R. (1942): Historia de la lengua española, Escelicer, Madrid, 1942; 9ª ed., corregida y aumentada, Gredos, Madrid, 1981. • Menéndez Pidal, R. (1904) Manual elemental de gramática histórica española, Victoriano Suárez, Madrid, 1904; 6ª ed. revisada, Manual de gramática histórica española, Espasa-Calpe, Madrid, 1941. • Penny, R. (1991): A History of the Spanish Language, Cambridge University Press, Cambridge, 1991. Trad. esp. De J. I. Pérez Pascual y Mª E. Pérez Pascual, Gramática histórica del español, Ariel, Barcelona, 1993. Väänänen, V. (1956): Introduction au latin vulgaire, Klincksieck, Paris, 1963. Trad. esp. De M. Carrión, Introducción al latín vulgar, Gredos, Madrid, 1967.

  4. Câmbio fonético - Diferentes denominações dum mesmo fenómeno: câmbio fonético, variação diacrónica, lei fonética, ... - A linguística histórica do século XIX considerou o “câmbio fonético” como objecto de estudo científico. - A linguística histórica defendeu o ``princípio de regularidade'': Um som A é sustituído regularmente por um som B sempre e quando se encontre: a. no mesmo contexto fonético b. no mesmo periodo de tempo c. na mesma área geográfica A > B

  5. Câmbio fonético Exemplo: O som latino [t] é sustituído polo som espanhol [d] sempre que se encontre: a. em contexto intervocálico ou entre vogal e [r]. b. no periodo de formação do latim vulgar. c. na área geográfica da românia ocidental (a sonorização não ocorreu nem em italiano nem em romeno). Existem vários factores ou INTERFERÊNCIAS que podem relativizar o efeito do câmbio fonético: analogias morfológicas, influências doutras línguas... retinere > retener (analogia com “tener”)

  6. Câmbio fonético - Visão tradicional do câmbio: uma variante segue a outra no eixo temporal. latim tardio [láto] > hispano-romance [ládo] > esp. medieval [láδo] > esp. actual [láo] - Visão contemporánea: em qualquer momento do eixo temporal, duas ou mais variantes co-existem. O câmbio toma forma quando a variante mais conservadora vai desaparecendo. Etapa 1: láto ládo Etapa 2: láto ládo láδo Etapa 3: (...) ládo láδo Etapa 4: (...) láδo láo Etapa 5: láδo láo láu Etapa 6: (...) láo láu Etapa 5 é a etapa actual. Etapa 6 pode ser uma etapa futura.

  7. Câmbio fonético Irregularidade lexical: - Algumas palavras só admitem a variante conservadora (enfado, hado), frente a outras que quase sempre admitem a inovadora (láo, chupáo). • Pode haver câmbios diferentes no mesmo contexto sintáctico: [ e: ] > [ i: ] (read, bead) [ e: ] > [ e ] (head, dead) Como podemos dar conta destas irregularidades se o câmbio fonético é regular??

  8. Câmbio fonético Uma explicação à irregularidade lexical Podemos visualizar a difusão da pronúncia através do léxico como um processo que se extende de maneira gradual palavra por palavra. A aparente irregularidade surge quando examinamos o câmbio num momento da história, onde hai muitas variantes em coexistência, e não depois da sua consumação. ``Cada palabra que en fonética parezca discordante de sus análogas, puede estar sometida a una tendencia general que la impulsa en unión con las otras. Todas son llevadas por la misma corriente [LEI FONÉTICA], como multitud de hojas caídas de un río; cada hoja sigue su curso especial, tropieza acaso con obstáculos que la desvían [INTERFERENCIAS], la retrasan o la detienen, pero todas sometidas a la misma fuerza, ora las arrastre, ora solamente las empuje, y sería ceguedad empeñarse en observar el curso de cada una sin darse cuenta de la corriente que las domina a todas.'' (Orígenes, M. Pidal)

  9. Câmbio fonético Câmbios fonéticos “terminados” / “completados” Quando certas palavras não assumem a nova pronúncia e não se produzem já mais cãmbios, então temos excepções à lei geral. Neste caso, o câmbio “terminou”, mas não foi “completado”. Exemplo: [al]+cons > [au] > [o] altro > autro > otro [au] > [o] tauru > toro [al]+cons > [au] sal(i)ce > sauce Em muitas palavras continuou a forma original (alto, calvo). Podemos dizer que o câmbio “terminou” antes de ser “completado”.

  10. Câmbio fonético Um câmbio fonético completado equivale a uma lei sem excepções: A > B Mas as palavras e morfemas estão expostas a forças e influências (e.g. a ANALOGIA) que podem desviar a orientação do câmbio. Câmbios com muitas excepções: [al]+cons > [o] (em sílaba tónica, na época do iberorromance) [u] > [o] (em sílaba tónica, na época do iberorromance) dŭlce > dulce jŭncu > junco dŭbita > duda pŭgnu > puño pŭnctu > punto cŭrtu > curto (port.) crŭce > cruz fŭndu > fundo (port.) jŭgu > yugo sŭrdu > surdo (port.) mŭndu > mundo plŭmbu > chumbo (port.)

  11. Câmbio fonético Existem câmbios fonéticos esporádicos ou espontáneos. Podem aparecer em qualquer tempo e lugar. São mui irregulares: • metátese (fabrica > frabga > fragua • epéntese (macula > mancha) • dissimilação (anima > alma) No entanto, a dissimilação e a epéntese são mui regulares no grupo latino [m’n]: hom(i)ne > omne > hombre culmine > cumne > cumbre Estes câmbios costumam ser provocados por modificações nas consonantes sonantes (é dizer, nasais e líquidas).

  12. Câmbio fonético Causas do câmbio: PRINCÍPIO DE ECONOMIA aplicado ao câmbio fonético: quando uma consoante ou vogal se usa com muita frequência, torna-se menos distintiva, mais predezível. Portanto, os falantes tendem a evitar o esforço na sua articulação. Mas isto não explica bem todos os casos…

  13. Câmbio fonético Resumo do dito até agora: A é sustituído por B num tempo/lugar/contexto fonético Excepções: • interferências lexicais (analogia, empréstimos...) • termina sem ser completado • sistema fonológico • câmbios esporádicos (metáteses, dissimilações...) CAUSAS (não interessam à fonologia histórica tradicional): • psico-fonológicas (principio de economia) • socio-linguísticas (forças conservadoras/renovadoras)

  14. Tipos de câmbio fonético • a) Câmbios contextuais • b) Câmbios isolados • c) Câmbios que podem ter repercussão no sistema fonológico: • escisão fonética • coalescência fonética

  15. Tipos de câmbio fonéticoa) Câmbios contextuais Câmbios causados por um ou vários sons vizinhos. Tal câmbio vem motivado pola necessidade de aforrar energia articulatória. • ASSIMILAÇÃO Um som M(odificado) adopta um traço fonético presente num som vizinho R(eferência). O som M assimila-se ao som R. É dizer, M câmbia para parecer-se a R. • pode afectar o ponto de articulação: comde > conde • pode afectar o modo de articulação: p.ex. sonorização [t] > [d] intervocálico • pode haver assimilação completa: nocte > notte; factu > fatto • M pode ver-se afectado por um R a distância: circāre > cerchier > chercher • por antecipação ou regressiva (M-R): comde > conde • por dilação ou progressiva (R-M): lumbu > lommo > lomo ; fēmina > femna > femme

  16. Tipos de câmbio fonéticoa) Câmbios contextuais • METAFONIA – HARMONIA VOCÁLICA - UMLAUT Definição: é um processo mediante o qual a vogal tónica fecha um grau por influência duma vogal postónica fechada. fēci > fize (esp. antiguo) / fiz (port.) - é um tipo mui específico de assimilação; - é uma assimilação entre vogais; • é uma assimilaço a distância: M e R estão em sílabas distintas; • é uma assimilação anticipatória ou regressiva (M-R)

  17. Tipos de câmbio fonéticoa) Câmbios contextuais • DISSIMILAÇÃO Um som M(odificado) perde um traço fonético presente num som vizinho R(eferência), devido à dificuldade de coordinar os movimentos articulados nas repetições. O som M câmbia para afastar-se de R. - Afecta a líquidas e nasais com frequência: omne > hombre (a segunda nasal perde o traço de nasalidade e passa a ser vibrante). arbore > árbol peregrīnu > pélerin • Pode haver dissimilação de vogais: vīcinu > vecino • Dissimilação por eliminação: augustu > agosto aratru > arado

  18. Tipos de câmbio fonéticoa) Câmbios contextuais • Metátese Câmbio de posição de sons dentro da palavra. Reordenação dos fonemas. - Simples (um som câmbia de posição): crepāre > quebrar - Recíproca(intercâmbio de dous sons): parabula > parabla > palabra • Síncope: perda dum som no interior duma palavra comite > conde • Apócope (perda no fim da palavra) sōle > sol • Aférese (perda no início da palavra) apotheca > bodega • Epéntese (adição no interior da palavra) humeru > hombro, stēla > estrella, macula > mancha • Prótese (adição no início da palavra) schola > école/escuela; spatha > épée/espada • Paragoge (adição no fim da palavra)

  19. Tipos de câmbio fonéticob) Câmbios isolados Aqueles casos em que um som é modificado sem influências de factores contextuais. • /w/ > /β/ o /w/ latino (associado à letra “v”) passa regularmente a ser /β/: vīta cova • Contactos com outras línguas • Influências de variedades dialectais • Analogia (palavras semelhantes desde o ponto de vista semântico ou funcional passam a ter uma forma semelhante): *nora > nuera (por analogia com suegra > sǒcrus) *sinestro > siniestro (por analogia com diestro > dĕxtru)

  20. Tipos de câmbio fonéticoc) Câmbios com repercussão no sistema • Escisão fonética Segmentação dum som em duas articulações sucessivas. /kw/ > [kw] (lingua > lengua) /gw/ > [gw] (quale > cual) ǒ > [we] ĕ > [je] Mediante a escisão, tem lugar um processo de desfonologização. - Desaparece a oposição entre as labiovelares /kw/ - /gw/ e as correspondentes velares: /k/ - /g/ - Desaparece a oposição entre vogais abertas e fechadas na zona média.

  21. Tipos de câmbio fonéticoc) Câmbios com repercussão no sistema • Coalescência fonética Dous sons juntam-se num só: [ lj ] > /λ/ (filiu > fillo) [ nj ] > /ň/ (cunea > cuña) [ gj ] > /y/ (arrugiu > arroyo) O iode contágia a sua palatalidade à consoante com a que entra em contacto, e funde-se com ela. O resultado é uma série de consoantes inexistentes no latim clássico, língua que desconhecia a ordem palatal. Trata-se portanto dum caso de fonologização. Nalguns casos, a coalescência pode não dar lugar a uma fonologização: ĭpse > esse > ese sĕpte > sette > siete ŭrsu > osso > oso

  22. Alterações no sistema fonológico Os câmbios fonéticos podem: • engadir novos fonemas: fonologização(split, escisão fonológica) • reduzir fonemas: desfonologização(merger, coalescência fonológica) • transfonologização

  23. Alterações no sistema fonológicofonologização Etapa 1: /h/ realizado como [h] e [щ] (que foi dar [f]) fablar [haßlar] – fuerte [щwerte] Câmbio: chegada de empréstimos e latinismos com [f] antes de vogal cheia. Etapa 2: /h/ realizado como [h] /f/ realizado como [щ] Etapa 1: /A/ realizado como [a] e [b] (distrib. Complementária) Câmbio: câmbio fonético: factor desequilibrante… Etapa 2: /A/ realizado como [a] /B/ realizado como [b]

  24. Alterações no sistema fonológicofonologização Etapa 1: /k/ realizado como [k] e [k’] cara [kara] – cera [k’era] Câmbio:quingentos [kingentos] / quem [kem] Etapa 2: /k/ realizado como [k] /k’/ realizado como [k’] Nova oposição distintiva: quietu > quedo [kedo] cedu > cedo [k’edo]

  25. Alterações no sistema fonológicodesfonologização /b/ - /v/ > /b/ Etapa 1:- /b/ realizado como [b] na maioria dos contextos, e como [ß] trás consoante sonora: confusão alba / alva. - /v/ realizado como [ß] na maioria dos contextos, e como [b] trás consoante nasal: confusão embiar / enviar. Câmbio1:- /v/ passa também a realizar-se como [b] em início de palavra trás pausa ou nasal: confusão “van / ban”. Câmbio2:- /b/ passa a realizar-se como [ß] em posição intervocálica: “cabe rima com grave”, “del dicho vando”. Etapa 2: /b/ e /v/ neutralizam-se em todos os contextos. Temos um único fonema em distribuição complementária.

  26. Alterações no sistema fonológicodesfonologização Etapa 1: /A/ realizado como: - [a] em cntx1 e cntx2, - [c] em cntx3 /C/ realizado como: - [c] em cntx1 e cntx2, - [a] em cntx3 Câmbio: factores desequilibrantes: - /C/ realiza-se como [a] em cntx1 - /C/ realiza-se como [c] em cntx3 - /A/ realiza-se como [c] em cntx2 Etapa 2: Temos um único fonema /C/ com duas realizações em distribuição complementária: - [c] em cntx2 e cntx3 - [a] em cntx1

  27. Alterações no sistema fonológicodesfonologização e rendimento funcional Um par de fonemas têm um bom rendimento funcional se são úteis, é dizer, se servem para distinguir muitos pares de palavras. Os pares de fonemas com pouco rendimento funcional podem coalescer (desfonologizar-se). - Contraexemplo /θ/ e /δ/ em Inglês. Mui pouco rendimento funcional: mouth [θ] : vociferar mouth [δ] : boca - Explicação o traço de sonoridade distingue outros pares com alto rendimento (p-b ; k-g ; f-v, s-z…).

  28. Alterações no sistema fonológicoTransfonologização Etapa 1: /A/ realiza-se como [a] e está em oposição com /B/ Câmbio: a realização de /A/ muda Etapa 2: /A/ realiza-se como [a’] e entra em oposição com /C/ Etapa 1: /š/ está em oposição com /tš/ (oposição fricativo-africado). Câmbio: [š] > [x] Etapa 2: /x/entra em oposição com /k/ (oposição fricativo-oclusivo). Etapa 1: /λ/ está em oposição com /l:/ (oposição lateral-geminada) Câmbios: [λ] > [ž] ; [l:] > [λ] Etapa 2: /ž/entra em oposição com /λ/(oposição fricativo-lateral).

  29. ANEXO TEMA 1 Palavras Patronímicas ou populares: - Formam parte do sistema da língua desde que começarom os primeiros câmbios fonéticos (no caso do espanhol, existiam no latim vulgar). • Sufrirom todos os câmbios fonéticos. • Podem ter desaparecido no uso actual

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