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Estudo e Prática da Mediunidade

Estudo e Prática da Mediunidade. Módulo III. Fundamentação Espírita: Mecanismos da Mediunidade. Roteiro 5. Vidência e Audiência.

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Estudo e Prática da Mediunidade

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Presentation Transcript


  1. Estudo e Prática da Mediunidade Módulo III Fundamentação Espírita: Mecanismos da Mediunidade Roteiro 5 Vidência e Audiência

  2. E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, ao alto do monte, e se transfigurou diante deles.[...] E aparecerem-lhes Elias e Moisés e falavam com Jesus, e Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos tres cabanas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. [...] E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi. Jesus (Marcos, 9:2; 4-5 e 7)

  3. Este texto evangélico exemplifica a mediunidade de vidência ou de efeitos visuais. Trata também, da transfiguração, um fenômeno de efeito físico. (6) Infelizmente, existem pessoas que qualificam as visões mediúnicas como alucinações ou como sendo algo demoníaco. A respeito, elucida Emmanuel:

  4. Várias escolas religiosas, defendendo talvez determinados interesses do sacerdócio, asseguram que o Evangelho não apresenta bases ao movimento de intercambio entre os homens e os espíritos desencarnados que os precederam na jornada do Mais Além... [...]Aliás, em diversas circunstancias encontramos o Cristo em contato com almas perturbadas ou perversas, aliviando os padecimentos de infortunados perseguidos. Todavia, a mentalidade dogmática encontrou aí a manifestação de Satanás, inimigo eterno e insaciável. Aqui, porém, trata-se de sublime acontecimento no Tabor. Não vemos qualquer demonstração diabólica e, sim, dois Espíritos gloriosos em conversação íntima com o Salvador. E não podemos situar o fenômeno em associação de generalidades, porquanto os “amigos do outro mundo”, que falaram com Jesus sobre o monte, foram devidamente identificados. Não se registrou o fato, declarando-se, por exemplo, que se tratava da visita de um anjo, mas de Moisés e do companheiro, dando-se a entender claramente que os “mortos” voltam de sua nova vida. (12)

  5. 1. Conceitos 1.1 Vidência A vidência é a faculdade mediúnica de ver os Espíritos. Alguns videntes “[...] gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembranca precisa do que viram; outros só a possuem em estado sonambúlico ou próximo do sonambulismo”. (9) A visão de Espíritos ou de cenas da vida espiritual durante o sonho é uma variedade da faculdade de vidência, “[...] mas não constitui, propriamente falando o que se chama médium vidente” (9)

  6. Os médiuns videntes possuem uma espécie de segunda vista, uma vez que a visão mediúnica extrapola a física. A dupla vista é mais acurada no estado de sonambulismo porque o médium encontra-se desdobrado, em “estado de independência do Espírito, mais completo do que no sonho, estado em que maior amplitude adquirem suas faculdades. (1) Entretanto, pode ocorrer a dupla vista sem que o corpo do médium esteja adormecido. “A dupla vista ou segunda vista é a vista da alma” (4) Costuma-se, então, dizer que o médium é clarividente ou que possui clarividência sonambúlica. (2) O sonâmbulo, que é médium, recebe, durante o desdobramento, comunicações dos Espíritos “[...] que lhes transmitem o que devam dizer[...]”(3)

  7. 1.2 Audiência A mediunidade de audiência é a faculdade de ouvir a voz dos Espíritos. Traduz-se, algumas vezes, “[...] como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é a voz exterior clara e distinta, qual a de uma pessoa viva [encarnada]. Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos”. (8) Existem situações em que o Espírito provoca apenas sons, ruídos e pancadas que ressoam pelo ambiente, às vezes tão intensos que são escutados por alguns circunstantes. São chamados sons pneumatofônicos, produzidos pela utilização do ectoplasma do médium. (7)

  8. Há, porém, situações em que o som é verdadeiramente materializado no ar, caracterizando o fenômeno de voz direta, que está incluído entre os de efeitos físicos. O Espírito comunicante utiliza o ectoplasma do médium e, combinando-o aos fluidos ambientais e aos do plano espiritual pode até moldar um aparelho fonador humano (“gargantas fluídicas”), produzindo sons audíveis a todos os presentes, indiscriminadamente. Neste caso, não se trata de mediunidade audiente, mas de materialização dos sons no ambiente físico.

  9. A mediunidade audiente é muito comum. Entretanto, é preciso desenvolver certo discernimento, pois muitos “[...] imaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação”. (10) A audição, porém, pode ser tão nítida a ponto dos médiuns que “[...] se habituam a comunicar-se com certos Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pelo som da voz”. (11) “Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes”. (8)

  10. 2. Clarividência e Clariaudiência Os fenômenos de clarividência e de clariaudiência, tal como acontecem com os demais de efeitos intelectuais, resultam da conjugação mental ocorrida entre a entidade comunicante e do médium, restringindo a este as dificuldades ou limitações da filtragem mediúnica, segundo as disponibilidades interpretativas que lhes são próprias. (13) O fenômeno da dupla vista ou clarividência sonambúlica, é conhecido como a vista da alma porque é possível ver-se coisas que ocorrem no presente e no futuro, ter a visão retrospectiva do passado e, em alguns casos excepcionais, em pressentimento do futuro. (5)

  11. O clariaudiente, à semelhança do que acontece com o clarividente, ouve os Espíritos desencarnados igual ou da mesma forma que escuta uma pessoa encarnada, graduando-se o nível de percepção.

  12. Pela [...] associação avançada dos raios mentais entre a entidade e o médium dotado de mais amplas percepções visuais e auditivas, a visão e a audição se fazem diretas, do recinto exterior para o campo íntimo, graduando-se, contudo, em expressões variadas. [...] Atuando sobre os raios mentais do medianeiro, o desencarnado transmite-lhe quadros e imagens, valendo-se dos centros autônomos da visão profunda, localizados no diencéfalo ou lhe comunica vozes e sons utilizando-se de cóclea, tanto mais perfeitamente quanto mais intensamente se verifique a complementação vibratória nos quadros de freqüência das ondas, ocorrências essas nas quais se afigura ao médium possuir um espelho na intimidade dos olhos ou uma caixa acústica na profundez dos ouvidos[...]. (14)

  13. Cóclea: porção do ouvido interno, também chamada de caracol, onde existem terminais nervosos responsáveis pela audição.

  14. Diencéfalo Estrutura do cérebro situada entre os hemisférios cerebrais

  15. 3. Características das Mediunidades de Vidência e Audiência

  16. Estudo e Prática da Mediunidade Prática III Condições de apoio ao Médium Atividade 5 Vidência e Audiência

  17. KARDEC, Allan. O Livro dos espíritos, questão 425 • ________, questões 428, 429 e 430 • ________, questão 432 • ________, questão 447 • ________, O Livro dos Médiuns, Cap 6, item 101 • ________, Cap 7, item 114 • ________, Cap 12, itens 150 e 151 • ________, Cap 14, item 165 • ________, item 167 • ________, Cap 16, item 190 • ________, Obras Póstumas. Primeira Parte, Cap 6, item 43 • XAVIER, Francisco Candido. Caminho, verdade e vida, Cap 67 • Xavier, Francisco Candido e VIEIRA, Waldo. Mecanismos da mediunidade, Cap 18. item: Conjugação de ondas. • ________, item: Clarividência e clariaudiência.

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