BRASIL

2. BRASIL UM PAÍS EM transformação Quais são os vetores dessa transformação?

3. O Brasil é um pais paradoxal: uma classe alta com padrão de país desenvolvido, uma expressiva classe média emergente eum grande contingente de pobres.

4. Composição etária por classe As pirâmides abertas por classe indicam que há grandes diferenças entre o Brasil mais pobre (mais jovem) e o Brasil mais rico (que envelhece e tem menos filhos). Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2011 Próxima atualização prevista para: Setembro de 2013 - Disponibilização da PNAD 2012

5. Escolaridade vs. Renda A Alta Classe Alta tem quase o triplo dos anos de estudo que os Extremamente Pobres possuem. Ao observarmos a média nacional, vemos que ela se estabelece entre a Média Classe Média e a Alta Classe Média. Média de anos de escolaridade por renda 2,7 vezes Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2011 Próxima atualização prevista para: Setembro de 2013 - Disponibilização da PNAD 2012

6. A classe média responde por metadeda população brasileira. 93 milhões de pessoas pertencem a um segmento com poder de consumo, diversoe marcado pela mobilidade social. É composto por 18 milhões de brasileiros que saíram dos segmentos pobres

7. 1 em cada 4 brasileiros está no Nordeste CDE Norte: 15,8 mi pessoas 8% da pop. 50%H e 50%M 78% urbano 72% não brancos 90% CDE NORDESTE: 53 mi pessoas 28% da pop. 48%H e 52%M 81% urbano 64% não brancos 92% CDE CENTRO-OESTE: 14 mi pessoas 7% da pop. 49%H e 51%M 91% urbano 55% não brancos 77% CDE SUDESTE: 80,3 mi pessoas 42% da pop. 48%H e 52%M 92% urbano 43% não brancos 77% CDE • BRASIL • 195 milhões de pessoas • 85% de população urbana • 51% mulheres e 49% homens • 49% não brancos • 81% CDE SUL 27,3 mi pessoas 14% da pop. 49%H e 51%M 84% urbano 23% não brancos 74% CDE Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. PNAD Censo 2010

8. Diferentes realidades e vivências levam a lógicas de consumo distintas PERSONALIZAÇÃO Alta Classe Alta DIFERENCIAÇÃO Mostrar suas conquistas Expectativa de ASCENSÃO Baixa Classe Alta Alta Classe Média Média Classe Média Baixa Classe Média ACCESSO a oportunidades bens e serviços CONFORTO Ampliar consumo Vulneráveis Pobres Extremamente Pobres INCLUSÃO Garantir o básico

9. c a classe tem diferentes faces e está em processo de diferenciação

10. desejo de se diferenciar

11. c classe : desejada mas Mal atendida

12. o que tem a ver com a sua classe? Falta de Confiança reflete a visão de classe de 1/4 do grupo Ee 1/5 do D e C- Amostra: Recife 609 – São Paulo 1006 (dados não ponderados)

13. o que tem a ver com a sua classe? Ser mau atendido é comum a todos os grupos, mas é majoritário para C-, D e E Associado à falta de auto estima, o mau atendimento potencializa o receio de adquirir algo novo Amostra: Recife 609 – São Paulo 1006 (dados nãoponderados)

14. o que tem a ver com a sua classe? Ficar incomodado em lojas cheias A diferenciação por classe é baixa, mas o segmento C+ se destaca na comparação com C-, D e E Amostra: Recife 609 – São Paulo 1006 (dados nãoponderados)

15. Por outro lado, a face do Brasil pobre ainda é visível. 57milhõesde pessoas pertencem às classes mais pobres, ou seja, 1 em cada 3 brasileiros. Respondem pela maioria da população em uma região com forte crescimento econômico como o NE

16. As regiões Norte e Nordeste possuem 79% e 83% de sua população nas classes CDE, respectivamente. População segundo classe social: por regiões Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2011 Próxima atualização prevista para: Setembro de 2013 - Disponibilização da PNAD 2012

17. Tipo de Ocupação A informalidade está mais presente nos segmentos de menor renda e na baixa classe media. O trabalho formal está associado a uma progressiva ascensão de classe. Brasil Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2011 Próxima atualização prevista para: Setembro de 2013 - Disponibilização da PNAD 2012

18. O maior aumento nos rendimentos de trabalho (29,2%) aconteceu entre o publico que pertence aos 10% com rendimentos mais baixos.

19. A mobilidade ocorrida nos últimos anos pode ser considerada pequena frente ao potencial da população de menor renda que ainda pode migrar para a classe média. Esta será a próxima onda de consumo e de demanda por serviços e infraestrutura que será percebida nos próximos anos

20. Redução da desigualdade Mesmo com a saída de milhões brasileiros da linha da pobreza o Brasil ainda é um país muito desigual Outrospaísesemdesenvolvimento 0,631 África do Sul 0,482 México 0,444 Argentina 0,424 China 0,401 Rússia 0,333 Índia O índice de Gini mede a desigualdade de renda de um grupo. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à igualdade de renda, e 1 à completa desigualdade. Assim, os grupos são distribuídos dentro deste espectro: quanto mais próximos de 0, mais iguais - e quanto mais próximos de 1, mais desiguais. Fonte: IBGE. PNAD’S e Censo 1940-2010 / IPEA - PNAD 2009 – Primeiras Análises: Tendências Demográficas Banco Mundial

21. O QUE FARIA SE A RENDA DOBRASSE? O que consumiria... Pagar dívidas Educação própria Viagem Poupar ou investir Comprar ou renovar 2a casa Carro Escola privada • Lazer AB 2% • 15% 6% 4% • 32% • 14% 3% 13% Pagar dívidas Viagem Carro 2a casa Comprar ou renovar Educação própria Escola privada Negócio Próprio Poupar ou investir C+ 9% 8% 7% 3% 2% 4% • 35% Viagem Carro Escola privada 2a casa Comprar ou renovar Pagar dívidas Educação própria Negócio Próprio Poupar ou investir C- 4% • 46% 8% 7% 5% 3% 2% Comprar ou renovar Pagar dívidas 2a casa Poupar ou investir Negócio Próprio Alimento Escola privada Viagem Carro Plano de Saúde DE 48% 4% 3% 9% 6% 2% Fonte: PlanoCDE, 2010 Amostra: 1615 casos (SP + REC dados nãoponderados) * Categorias mais mencionadas

22. O potencial de gerar negócios junto a este publico depende de dar apoio ao seu processo de mobilidade social que pode acelerar este processo.

23. Impacto no ambiente de negócios Em geral • Forte demanda por uma infraestrutura mais eficiente nas diferentes regiões e no interior do pais (cidades medias e pequenas foram as que mais cresceram) • Estruturar distribuição para atingir cidades menores e segmentos de renda mais baixacom custo competitivo • Desenvolver produtos e serviços com foco em necessidadesdos consumidores de cada região • Definir arquitetura de marca para atuar nos diversos segmentos de renda com sinergia de custos e de branding • Incorporar as novas tecnologias no negócio • Classe média que já ascendeu • Diversificação do consumo – novas categorias (lazer e entretenimento / automóvel / ensino privado / bens de consumo / tecnologia) • Busca mostrar ascensão / status (nem sempre com recurso para pagar por isso - endividamento)

24. Impacto desenvolvimento institucional e ambiente de negócios Classe média em ascensão • Ampliar conforto (casa / equipar a casa / duráveis / tecnologia / lazer) • Crédito para consumo • Educação dos filhos e própria • “Empoderamento” dos filhos (acesso com qualidade) Baixa renda • Busca acesso e inclusão– casa, consumo básico, infraestrutura • Qualificaçãoprofissional • Instrumentos financeiros para consumo e para empreender