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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Capítulos 1 ao 7 Aug 14, 2013 Ciclo V

NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Capítulos 1 ao 7 Aug 14, 2013 Ciclo V. Nos Domínios da Mediunidade. 1. Estudando a Mediunidade– pag. 9 2. O Psicoscópio – pag. 13 3. Equipamento mediúnico – pag. 18 4. Ante o Serviço– pag. 23 5. Assimilação de Correntes Mentais– pag. 27

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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Capítulos 1 ao 7 Aug 14, 2013 Ciclo V

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Presentation Transcript


  1. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Capítulos 1 ao 7Aug 14, 2013Ciclo V

  2. Nos Domínios da Mediunidade 1. Estudando a Mediunidade– pag. 9 2. O Psicoscópio– pag. 13 3. Equipamento mediúnico – pag. 18 4. Ante o Serviço– pag. 23 5. Assimilação de Correntes Mentais– pag. 27 6. Psicofonia Consciente– pag. – pag. 31 7. Socorro Espiritual– pag. 35 8º livro da coleção “A Vida no Mundo Espiritual” Ditado pelo Espírito: André Luiz Psicografado por: Francisco Cândido Xavier Primeira edição lançada em 1955 Editora FEB (Federação Espírita Brasileira) www.febnet.org.br

  3. Introdução Conteúdo Doutrinário André Luiz, dedicou esta obra inteiramente à mediunidade, mostrando os bastidores das atividades mediúnicas. • Em vários pontos, cita o papel da Ciência na jornada evolutiva do Espírito e explica: • A Ciência, buscando compreender cada vez mais os fatos da alma humana — muitos deles ligados ao intercâmbio dos dois Planos , vem compreendendo as nuanças da mediunidade. • Nomeia tais fatos com palavras complicadas, mas que não passam de rótulos... • Contudo, sendo o progresso uma Lei Divina, não tardará a identificar que o intercâmbio com o Plano Espiritual é um manancial de possibilidades construtivas da pax omnium (paz de todos), que nada mais é do que a somatória da pax personæ ad persona (paz de pessoa a pessoa).

  4. Introdução Conteúdo Doutrinário • E complementa: • Vida e Morte, berço e túmulo, experiência e renovação, nada mais são do que simples etapas seqüenciais do progresso espiritual, expressando-se, num “hoje imperecível”. • Nossa mente é o nosso endereço e nossos pensamentos são as nossas criações de luz e sombra, de liberdade ou escravidão, de paz ou tortura. • Dessa forma, a orientação aqui exposta para uma próspera vivência dos fenômenos mediúnicos, para cada médium e para toda a Humanidade, repousa na vivência dos ensinos de Jesus, inscritos na consciência e no coração de cada um de nós, médiuns ou não...

  5. Introdução Características dos principais personagens • André Luiz: autor do livro, médico desencarnado  • Áulus: instrutor responsável pelo treinamento de 1 semana em mediunidade   • Hilário Silva: tanto quanto André, aluno de Áulus   • Albério: instrutor do Ministério da Comunicação de Nosso Lar   • Raul Silva: dirigente do primeiro grupo que servirá de estudos a André e Hilário   • Clementino: dirigente espiritual do primeiro grupo visitado   • Eugênia: médium falante do primeiro grupo  • Libório: primeiro espírito atendido no grupo (se comunica por Eugênia)   • Celina: médium falante com características sonambúlicas desse primeiro grupo   • Fazendeiro: espírito que se comunica por Celina   • Pedro: médico no século 19, agora reencarnado sob assédio do irmão daquela época   • Abelardo Martins: marido de Celina já desencarnado  

  6. Introdução Características dos principais personagens (cont.) • “Irmã”: quem solicitou que Libório fosse atendido na reunião   • Ambrosina: médium com mandato mediúnico, do segundo grupo visitado   • Gabriel: espírito responsável pelo trabalho mediúnico de Ambrosina • Teonília: senhora desencarnada que intercede por Anésia • Anésia: médium do segundo grupo visitado • Jovino: marido de Anésia, também encarnado • Elisa: mãe de Anésia • Matilde: irmã de Elisa • Américo: encarnado necessitado presente na primeira reunião • Júlio: pai de Américo também encarnado • Quintino: dirigente encarnado do terceiro grupo visitado • Cássio: espírito responsável pelo grupo que Quintino dirige • Raimundo e Teotônio: espíritos subservientes que atendem a qualquer pedido, do terceiro grupo visitado

  7. Introdução Contextualizando o Primeiro Capítulo • A pedido de Clarêncio, o assistente Áulus apresenta-se para promover um curso de uma semana sobre ciências mediúnicas a André Luiz e Hilário. • Áulus interessava-se pelas experimentações mediúnicas desde 1779, quando conhecera Mésmer, em Paris. Reencarnado no início do século passado, apreciara de perto as realizações de Allan Kardec e privara com Cahagnet, Balzac, Teófilo Gautier e Vítor Hugo, acabando seus dias na França depois de vários decênios consagrados à mediunidade e ao magnetismo. • No mundo espiritual continuou trabalhando, particularmente na obra de espiritualização do Brasil, há mais de 30 anos.

  8. Capítulo 1 – Estudando a mediunidade • Para começar, Áulus convidou ambos para ouvir um amigo que falaria sobre mediunidade à pequeno grupo de aprendizes encarna- dos e desencarnados. • Em vasto recinto do Ministério das Comunicações, André e Hilário foram apresentados ao Instrutor Albério. Algumas dezenas de aprendizes e outros tantos orientadores estavam presentes.

  9. Capítulo 1 – Estudando a mediunidade • Alberico iniciou,dizendoque somos herdeiros do Criador na faculdade de criar e desenvolver, nutrir e transformar, podendo arrojar de nos a energia atuante do próprio pensamento, estabelecido em torno de nossa individualidade o ambiente psíquico que nos é peculiar, dentro do limite de nossa evolução espiritual. • Cada mundo possui o campo de tensão electromagnética que lhe é próprio, no teor de força gravítica em que se equilibra, e cada alma age e reage uns sobre os outros, se envolvendo no circulo de forças vivas que lhe transpiram do hálito‖mental. Aula do ciclo II Períspirito estudamos que o períspirito tem a composição do seu corpo espiritual de acordo com sua evolução, aportado em um mundo compatível com o conjunto de nossas ideias que exprime nossa existência.

  10. Capítulo 1 – Estudando a mediunidade • Todos os seres vivos respiram na onda de psiquismo que lhe é peculiar. • Um homem primitivo tentando se comunicar com um sábio terrestre, ainda encarnado, não poderá trazer-lhe notícias senão dos assuntos triviais da sua existência. E o sábio, desencarnado, não conseguirá cooperar com o homem primitivo encarnado, senão no trabalho embrionário como o auxílio a um rebanho ou a cura do corpo. (o fator limitador é do ser mais inferior) Em mediunidade o problema é de sintonia, atraímos os espíritos que se afinam conosco. O tipo de onda mental que assimilamos determinará a qualidade do nosso trabalho. Em qualquer posição mediúnica, a inteligência receptiva está sujeita às possibilidades e à coloração dos pensamentos em que vive, e a inteligência emissorajaz submetida aos limites e às interpretações dos pensamentos que é capaz de produzir. Médium Espírito

  11. Capítulo 1 – Estudando a mediunidade ConsideraçãoesImportantes: • Além do espírito, períspirito e corpo físico André Luiz menciona um quarto elemento, o Corpo mental que reveste a mente, e preside a formação do períspirito que reveste o espírito e do mesmo modo preside a formação do corpo físico . Evolução em dois Mundos Pensamento: A idéia é o produto da força criadora do espírito; o pensamento é o veículo, que transporta a criação mentalatravés de ondas magnéticas ou fluidos que se propagam pelo espaço como raios; a vontade é o sentimento que lhe dá movimento e direção. Mergulhando no FCU, o pensamento é transportado a distancias ilimitadas, chegando as mentes encarnadas e desencarnadas. Com isso cria um vinculo fluídico entre os que se afinizam. Conforme a natureza da ideia que exterioriza, através do pensamento será a qualidade do espírito atraído pelo médium.

  12. Capítulo 1 – Estudando a mediunidade ConsideraçãoesImportantes: • Vibrações Compensadas: • É a ressonância psíquica, a troca de energias existentes entre dois ou mais encarnados ou desencarnadosque se nutrem pelos pensamentos da mesma natureza. Vinculam-se magneticamente uns aos outros. • Interdependência: • Na senda evolutiva os espíritos se adiantam em grupos que se afinizam, uns auxiliando os outros a progredirem, ora reunidos na carne, ora no mundo espiritual. • Para o exercício da mediunidade, o médium não pode se esquecer da necessidade do auto-aperfeiçoamento, através do estudo doutrinário e da prática dos ensinamentos evangélicos, as práticas mediúnicas serão elevadas paralelamente à elevação do padrão de conhecimento moral e intelectual do médium. Sem isso, corre o risco de se envolver em compensação vibratória com espíritos de baixa evolução, que somente utilizarão da sua ferramenta mediúnica para fazer o mal.

  13. Capítulo 2 – O psicoscópio • Na noite seguinte, Áulus já traçara o programa de trabalho e informou que fariam observações em reduzido núcleo, onde predominava o fator qualidade. • Tratava-se de um grupo com 10 companheiros encarnados, com quatro médiuns desenvolvidos, e com lastro moral respeitável. • Poderemos fazer anotações valiosas, ligadas a mediunidade no circulo terrestre. • -Sim esclarecemos eu e Hilário que gostaríamos de auxiliar os irmãos encarnados na execução do serviço.

  14. Capítulo 2 – O psicoscópio • Aulus: Temos aqui um Psicoscópio. Oaparelho facilitaria exames e estudos sem a necessidade de acurada concentração mental. É constituído por óculos de estudo com recursos para a microfotografia. Funciona à base de eletricidade e magnetismo, utilizando elementos radiantes, análogos aos raios gama. • Destina-se à auscultação da alma, com poder de definir-lhe as vibrações. Podemos analisar a psicoscopia de uma pessoa ou uma equipe. É possível detectar suas possibilidades de trabalho, a moralidade, o sentimento, a educação o caráter e planejarmos o trabalho que podem realizar.

  15. Capítulo 2 – O psicoscópio • André pergunta se, na hipótese de alguém não corresponder à expectativa,devemos expulsó-lo do grupo. Áulus responde que não é necessário, quando a maioria do grupo permanece na extensão do bem a vida se encarrega de colocar a pessoa no seu devido lugar. • Instantes depois a equipe penetrou acanhado aposento onde se reunia reduzida assembléia em silenciosa preparação. 15 minutos entre a prece e a leitura edificante melhoravam as condições de harmonização do grupo. • Áulus armou o psicoscópio e depois de ligeira análise autorizou os companheiros também a usá-lo.

  16. Capítulo 2 – O psicoscópio • André notou, sem nenhum esforço mental, as expressões da matéria física. • Teto, paredes e objetos revelavam-se formados de correntes de força emitindo baça claridade. Depois se deteve na observação dos encarnados e notou-os associados entre si através de círculos radiantes que lhes envolvia as cabeças. .

  17. Capítulo 2 – O psicoscópio • Uma coroa de luz se formava com dez pontos característicos, dos quais se salientava o semblante de cada um como pequenos sóis irmanados uns aos outros. • Sobre cada um deles apresentavam-se raios verticais com se fossem diminutas antenas de ouro fumegante. • Sobre elas, caíam do Alto, jorros de luminosidade estelar a se transfor-marem em pétalas microscópicas que se acendiam e apagavam ao redor dos cérebros quais satélites.

  18. Capítulo 2 – O psicoscópio • Acompanhando a assembléia, permaneciam os respectivos mentores espirituais, cada qual irradiando a luz que lhe era própria. • André perguntou à Áulus se os encarnados eram figuras de grande elevação, este informa que se tratavam de 4 mulheres e 6 homens de boa vontade. São pessoas comuns, longe de qualquer apostolado, comem, bebem, vestem-se como qualquer outra criatura, mas cultivam disciplina, renúncia, bondade e estudo constante adquirindo o elevado teor de radiação mental que se observa. Fiquei espantado com a luz que irradiavam e Aulus reforçou que um homem é um gerador de força eletromagnética, com uma oscilação por segundo registrada pelo coração. Todas as substâncias da terra emitem radiações violetas. Podem, desse modo, projetar raios mentais, ( raios ectoplásmicos) em vias de sublimação, assimilando correntes superiores e enriquecendo os raios vitais de que são dínamos comuns. Esses raios são peculiares a todos os seres vivos. É com eles que a lagarta realiza suas complicadas demonstrações de metamorfose e é ainda na base deles que se efetuam todos os processos de materialização mediúnica.

  19. Capítulo 3 – Equipagem mediúnica • Áulus fez as apresentações da equipe encarnada: Raul dirige o núcleo, correto com seu desempenho e ardoroso na fé consegue equilibrar o grugo na onda de boa-vontade e amor. Eugênia excelente médium psicofónica com distinção moral. Anélio um jovem que progride na clarividência, na clariaudiência e na psicografia. • Antônio, senhor de valiosas atividades. Sonambulo é de uma passividade que nos requer grande vigilância dos espíritos. Desdobra-se com facilidade cooperação nas tarefas, mas ainda necessita de estudos e mais experiência para expressar suas observações. As vezes comporta-se como criança fora da matéria, ao emprestar o veículo denso a entidades dementes e sofredoras, reclama-nos cautela, deixando o corpo à mercê dos comunicantes, quando lhe compete o dever de ajudar-nos na contenção deles. A fim de quenãotragaprejuizoàsuaorganizaçãofísica.

  20. Capítulo 3 – Equipagem mediúnica • Esta é Celina, devotada companheira, nos seus meio século de existência física conquistou vitórias em suas batalhas morais. Aperfeiçoou sua faculdade nas dificuldades da vida jamais abandonando o posto de serviço no bem. O desdobramento (clarividência e clariaudiência) e a incorporação sonambúlica são estados em que ela ingressa espontaneamente. Dedicada ao estudo e às obrigações edificantes, assimila elevadas correntes mentais que a tornam menos acessível às forças da sombra. • André pergunta se fizessem a ficha psicoscópica a posição espiritual de Celina seria caracterizada? Sim, o dispositivo assinalaria emanações fluídicas de bondade, compreensão, fé e bom ânimo. Assim como o homem consegue hoje catalogar os elementos químicos que entram na formação da matéria densa, no futuro será capaz de examinar uma emissão de otimismo, de confiança, tristeza ou desespero e fixar-lhes a intensidade e limites.

  21. Capítulo 3 – Equipagem mediúnica • Os princípios mentais são mensuráveis através do psicoscópio, é fácil ajuizar nossos méritos ou das nossas necessidades. Em todos os processos medianímicos a máquina cerebral é a manifestação da mente. • Examinamos o campo encefálico de Celina. Bastar-nos-à sucinto exame da vida intracraniana onde estão as chaves de comunicação entre o mundo espiritual e físico. Através de pequenina lente, o cérebro de Celina parecia uma poderosa estação radiofônica. Reunindo milhares de antenas e condutos, à disposição das células especializadas em serviços diversos, a funcionarem como detectores e estimulantes, transformadores e ampliadores da sensação e da ideia, cujas vibrações fulguravam como raios incessantes iluminando um firmamento minúsculo. A epífise brilhava com um sol azul. Nesse instante, reparei admirado os feixes de associação entre as células corticais, vibrando com a passagem do fluxo magnético do pensamento.As experiências adquiridas pela alma, constituem maravilhosas sínteses de percepção e sensibilidade que têm no cérebro.

  22. Capítulo 3 – Equipagem mediúnica H.— Não podemos realizar qualquer estudo de faculdades medianímicas, sem o estudo da personalidade. Considero, assim, de extrema importância a apreciação dos centros cerebrais, que representam bases de operação do pensamento e da vontade, que influem de modo compreensível em todos os fenômenos mediúnicos, desde a intuição pura à materialização objetiva. • E esses recursos, que merecem a defesa e o auxílio de espíritos benfeitores, quando os medianeiros se sustentam no ideal superior, muitas vezes podem ser ocupados por entidades inferiores em lastimáveis processos de obsessão. • Hilário: - tendo um campo cerebral tão iluminado quanto o de Celina é possível a invasão dele por inteligências menos evoluídas? - Celina está encarnada e como nós se deixar vencer pela vaidade ou desânimo abandonando a disciplina a que somos constrangidos a manter a boa forma na recepção da luz, decerto sofrerá assédio. Muitos médiuns depois de ensaios promissores e começo brilhante, acreditam-se donos de recursos espirituais que lhes não pertencem ou temem as aflições prolongadas da marcha e recolhem-se à inutilidade, descendo de nível moral ou conchegando-se a improdutivo repouso.

  23. Capítulo 4 – Ante o serviço • Dois enfermos, uma senhora jovem e um cavalheiro idoso, custodiados por dois familiares, transpuseram o umbral, localizando-se num dos ângulos da sala, fora do círculo magnético. — São doentes a serem beneficiados — informou-nos o orientador. Numerosas entidades sofredoras e perturbadas, entraram barulhentas, proferindo expressões chulas, mas tão logo atingidas pelas emanações do grupo, emudeciam. • São espíritos que acompanham parentes, amigos ou desafetos que frequentadores das reuniões públicas da casa que se desligam deles quando os encarnados se deixam renovar pelas idéiasdoutrinárias. • Modificando o centro mental daqueles que habitualmente vampirizam, essas entidades vêem-se como que despejadas de casa.

  24. Capítulo 4 – Ante o serviço • Algumas se rebelam e fogem do Centro para armar novas perseguições às suas vítimas, outras tocadas pelas lições ouvidas, se demoram no local, famintas de maior esclarecimento. Todos os santuários em atos públicos estão repletos de almas necessitadas. As entidades vampirirzadoras muitas vezes envolvem os ouvintes em fluidos entorpecentes, conduzindo esses ao sono provocado, para que lhes adie a renovação.

  25. Capítulo 4 – Ante o serviço André observou que varias entidades estavam num semicirculo, e teve a ideia de usar o psicoscopio. Aulus explicou não ser necessário, bastará uma análise atenta, nossos amigos estampam no próprio corpo perispiritual os sofrimentos que são portadores. Eles pareciam envoltos em grande nuvem ovalada, qual nevoeiro cinza escuro. Alguns se mostravam enfermos como se na carne. Um cordial trabalhador explicou: - nossos irmãos trazem consigo, o estigma dos erros deliberados a que se entregaram. A doença como resultante de desequilibrio moral, sobrevive no perispírito, alimentada pelos pensamentos que a geraram. A consciência é um núcleo de forças, em torno do qual gravitam os bens e os males gerados por ela mesma. André.- Adquirem melhoras nas reuniões mediúnicas? – sim, assimilam ideias novas e passam a trabalhar estruturando novos destinos. • Os expositores da boa palavra podem ser comparados a técnicos eletricistas, desligando “tomadas mentais”, através dos princípios libertadores que distribuem na esfera do pensamento.

  26. Capítulo 5 – Assimilação de correntes mentais • A reunião iniciaria e o dirigente espiritual Clementino chegara, cumprimentou Áulus, Hilário e André deixando-os à vontade. Depois foi até Raul Silva,dirigente encarnado, e colocou a destra sobre a fronte de Raul. • Áulusconvidou André à observar pelo psicoscópico. Clementino amortecera o elevado tom vibratório em que respira habitualmente, descendo à posição de Raul, e passou a emitir raios fulgurantes, influenciando o cérebro do condutor encarnado, à maneira de um musicista, manipulando um violino de alto valor, com firmeza e harmonia. Foquei os companheiros encarnados em concentração mental. Os veículos físicos apareciam quais se fossem correntes eletromagnéticas em elevada tensão. O sistema nervoso, os núcleos glandulares e os plexos emitiam luminescência particular. E, justapondo-se ao cérebro, a mente surgia como esfera de luz característica, oferecendo em cada companheiro determinado potencial de radiação.

  27. Capítulo 5 – Assimilação de correntes mentais • Através da influência de Clementino, Raul faz a prece. O jato de forças mentais de Clementino atuava sobre o psiquismo de Raul como a corrente elétrica atingindo uma lâmpada. Comparemos Raul a um aparelho receptor, a emissão mental de Clementino condensando-lhe o pensamento e a vontade envolve Raul em profusão de raios que lhe alcançam o campo interior. Iniciando-se pelos poros, que são miríades de antenas, apoiando-se depois no centro do corpo espiritual, que funcionam como condensadores, atingindo os cabos do sistema nervoso, restituindo no cérebro onde possuímos centenas de centros motores, onde no encéfalo a poderosa estação emissora e receptora se processam as ações e as reações mentais. • André aproximou-se de Raul e observou vigorosa onda de força no plexo solar, como um agradável calafrio. Transformava em luminoso estímulo, que se estendia pelos nervos até o cérebro e derramava em forma de palavras. • André pergunta- E o problema da “voltagem”? Áulus: - Clementino graduou o pensamento de acordo com a capacidade de Raul e do ambiente. • — A lâmpada que se faz luz arroja de si mesma os fotônios(partículas de energia) que são elementos vivos da Natureza a vibrarem no espaço físico. Da mesma forma a alma, em cuja intimidade se processa a ideia irradiante, lança fora de si os princípios espirituais, condensados na força ponderável e múltipla do pensamento, princípios esses com que influímos no espaço mental.

  28. Capítulo 5 – Assimilação de correntes mentais • Aulus — A mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza. Por isso mesmo, o Mestre recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal, porque a tentação é o fio de forças vivas a irradiar-se de nós, captando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo, assim, ao redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis. • Assim, pensamentos cruéis, de revolta, tristeza, amor, compreensão, esperança ou alegria definem as qualidades magnéticas com que os pensamentos são atirados pela mente, sintonizando e influenciando o ambiente. • O exercício da meditação, o estudo edificante e o habito de discernir ajudam-nos a distinguir nossas ondas mentais das que possamos estar assimilando de outras mentes. Com isso, podemos observar que o fenômeno mediúnico não ocorre somente nas casas espíritas mas também nas mais simples situações cotidianas.

  29. Capítulo 6 – Psicofonia consciente • De repente dois auxiliares espirituais entraram na sala, conduzindo um infortunado solteirão desencarnado sem consciência da própria situação e incapaz de enxergar os vigilantes. Caminhava como um surdo-cego impelido por forças que não conseguia identificar.

  30. Capítulo 6 – Psicofonia consciente • Áulus, explicou que o companheiro era um alienado mental, um desventurado obsessor em estado grave. • Desencarnara com o pensamento preso à paixão por uma mulher, hoje torturada e enferma que sintonizou com ele, a ponto de retê-lo junto de si. • Com a perda do corpo, passou a vampirizar a mulher e adaptou-se ao organismo dela. • Passou a usá-la como instrumento de sensação, vendo por seus olhos, ouvindo pelos seus ouvidos, vitalizando-se com os alimentos de que ela se utiliza e muitas vezes falando por sua boca.

  31. Capítulo 6 – Psicofonia consciente • Nesta simbiose vivem ambos a quase 5 anos. A moça subnutrida e perturbada, acusa desequilíbrios orgânicos. Por ela ter solicitou nossa ajuda somos constrangidos a duplo socorro. Para a cura das fobias que a assaltam como reflexos da mente dele, que se vê apavorado diante das realidades do espirito, é necessário o afastamento dos fluidos que a envolvem. • Para isso os condutores, obedecendo às determinações de Clementino, posicionam o sofredor ao lado de Eugênia enquanto ele mesmo aplicava passes à médium. • Com o auxílio magnético de Clementino, o perispírito de Eugênia afastou-se alguns centímetros do corpo quando o visitante amparado pelos amigos que o assistiam sentou-se justaposto e inclinando-se sobre o “equipamento mediúnico”, como alguém que se debruça em uma janela.

  32. Capítulo 6 – Psicofonia consciente • Leves fios brilhantes ligavam a fronte de Eugênia ao cérebro da entidade comunicante. Áulus explica que esse é o fenômeno da psicofonia consciente. Ao usar as forças de Eugênia, o sofredor revive os próprios sentidos.

  33. Capítulo 6 – Psicofonia consciente • Ele esta temporariamente usando o órgão vocal da médium e vai conseguir enxergar, ouvir e raciocinar com algum equilíbrio. Mesmo usando as energias dela, Eugênia comanda com a própria vontade, portanto, qualquer inconveniente, poderá captar as palavras ainda na formação, frustrando possíveis tentativas de agressão e expressões inferiores. • Nas reuniões o primeiro socorrista é o médium que o recebe. Mas se o médium cai no padrão vibratório do necessitado, há pouca esperança de amparo. O médium tem o dever de colaborar na preservação da ordem e do respeito, dando-lhes liberdade sem prejuízo da harmonia e da dignidade ao recinto.

  34. Capítulo 6 – Psicofonia consciente • O médium não deve ausentar-se demasiado , se preciso poderá retomar o próprio corpo num átimo de segundo. • Eugênia fora do veículo escutava e arquivava de maneira automática no centro da memória. O sofredor reclama de sentir-se preso e 50% decorrem da contenção cautelosa da médium. Se ela relaxasse a cautela desceria a vibração do atendimento e não estaria mais em condições de ajuda-lo. • André – Eugenia esta enxergando a entidade? Aulus– No caso de eugenia isso não acontece, porque o esforço dela na preservação das próprias energias e prestação deum bom serviço, não lhe permite. Todaviasente-lhe a dor e registra o sofrimento e mal-estar. • Hilario– Pode a médium duvidar do que está acontecendo? Achando que as palavras são proferidas por elas? • Áulus- diz que ela sabe que os pensamentos que lhe surgem à mente não são dela, mas esclarece que em caso de dúvida da médium o fenômeno seria inteiramente prejudicado.

  35. Capítulo 7 – Socorro espiritual • O espírito queixa-se de estar preso, de estar à frente de um tribunal e afirma que ninguém ofende Libório dos Santos sem revide... E continua perguntando quem o acusa de haver espoliado a mãe, afirmando que não é responsável pelas dificuldades dos outros, e finalmente declara-se doente e desesperado. • Raul começa dizendo que todos temos enfermidades. Libório pergunta se ele é padre, mas Raul diz que é um irmão. Mentira diz Libório, pois nem o conhece. Raul esclarece que não é nenhum ministro religioso mas que o aceite como seu amigo. Está ali numa instituição de serviço fraterno que como na medicina é dever prestar o devido socorro a quem quer que seja.

  36. Capítulo 7 – Socorro espiritual • Estas palavras foram ditas com tanta segurança e ternura que jatos de energia mental, partiram da mente de Raul em direção ao tórax de Libório, que atuou como se fosse uma fonte de água fresca e deixou-o comovido. Enquanto o visitante chorava, via-se com clareza, que não eram as palavras a forçaque o convencia, mas o sentimento irradiante com que eram estruturadas. Ele reclamou – Não tenho ninguém, todos me abandonaram, só me restou Sara que não abandonarei. • Nisso, Clementino fez breve sinal a um dos assessores espirituais que lhe trouxe um dispositivo semelhante a uma tela de plasma de TV. Parecia ser estruturada de gaze tênue com dispositivos especiais medindo 1 metro quadrado aproximadamente. • Era um condensador ectoplásmico, com a capacidade de concentrar os fluidos projetados pelos componentes da reunião. As imagens são tanto melhores quanto melhor a colaboração dos encarnados. Clementino acionou pequena chave na lateral e o tecido cobriu-se de leve massa fluídica branca.

  37. Capítulo 7 – Socorro espiritual • Em seguida acionou a mente de Raul, apelou à memória de Libório, e induziu que ele prestasse atenção à sua frente. A seguir, na tela surgiram as primeiras imagens em que Libório era o próprio protagonista e sob a ação de Clementino, Raul passou a descrever as cenas pela intuição. Enquanto o visitante chorava, via-se com clareza, que não eram as palavras que o convencia, mas a força do sentimento irradiante com que eram estruturadas. • Disse Raul: “Observe... é noite. Sua mãe velhinha chama-o à cabeceira, pede assistência, está exausta... Você é o filho que lhe resta. Único arrimo. Ela se sente morrer. Tem um forte distúrbio cardíaco... e medo. Ela roga que você fique ao seu lado. Você responde que sairá por alguns minutos para buscar-lhe a medicação necessária.

  38. Capítulo 7 – Socorro espiritual • “Depois segue rápido até aposento próximo e apropria-se do único dinheiro de que a enferma dispõe. São algumas centenas de cruzeiros que você vai consumir nos falsos prazeres. Sai à rua, encontra os companheiros desencarnados com os quais se afina... hipnotizado pelo vício.” • “Por 3 dias consecutivos, entrega-se ao prazer, com esquecimento de todas as obrigações. Somente na 4a feira você volta semi-inconsciente. Sua mãe socorrida por braços anônimos, não o reconhece mais. • “Você vai ao quarto dos fundos, pensa em tomar um banho e abre o gás... senta-se, o corpo exige descanso e perde a existência sem perceber, com as emanações tóxicas. Pela manhã o rabecão o leva ao necrotério”.

  39. Capítulo 7 – Socorro espiritual • O espírito reconhece a falha e em lágrimas recebe de venerável mulher que lhe fora mãe também, o apoio necessário em organização próxima. Libório estava encaminhado. Quando terminamos a reunião pergunte a Aulus que cenas eram aquelas naquele aparelho? Aulus– É um condensador ectoplásmico. Tem a propriedade de concentrar em si os raios de força projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do pensamento da entidade comunicante. Não só para a nossa observação como também para a análise do doutrinador que as recebe em seu campo intuitivo. Hóspede espiritual apenas contempla os reflexos da mente de si mesmo, à maneira de pessoa que se examina através de um espelho. Se estamos diante de um condensador o exito do trabalho depende de todos os componentes do grupo. Exato disse Aulus– as energias ectoplásmicas são fornecidas pelo conjunto dos companheiros encarnados em favor dos que ainda se encontram semimaterializados. Pessoas que exteriorizem sentimentos menos dignos podem cprejudicar a eficiência , impedindo a visão perfeita da tela por parte da entidade.

  40. BOA SEMANA

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