1 / 47

FARMACOCINÉTICA

FARMACOCINÉTICA. Disciplina de Farmacologia Básica Curso de Medicina Veterinária Universidade Castelo Branco UCB. Prof. Ms.Marcos Pires. FARMACOCINÉTICA. Biodisponibilidade: Fração do fármaco administrada que alcança a circulação sistêmica na forma quimicamente inalterada.

artan
Download Presentation

FARMACOCINÉTICA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. FARMACOCINÉTICA Disciplina de Farmacologia Básica Curso de Medicina Veterinária Universidade Castelo Branco UCB Prof. Ms.Marcos Pires

  2. FARMACOCINÉTICA • Biodisponibilidade: • Fração do fármaco administrada que alcança a circulação sistêmica na forma quimicamente inalterada. • É determinada comparando os níveis plasmáticos do fármaco após ser usada determinada via de administração com os níveis plasmáticos após administração IV

  3. FARMACOCINÉTICA • Biodisponibilidade: • Fatores que interferem: • Metabolismo hepático de primeira passagem • Solubilidade do fármaco • Natureza da formulação do medicamento (tamanho da partícula) interferindo na dissolução

  4. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: • Depois de administrado e absorvido o fármaco é distribuído, isto é, transportado pelo sangue e outros fluidos para todos os tecidos do corpo.

  5. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: • Os princípios e propriedades que interferem na absorção são aplicáveis à distribuição • Absorção, distribuição, biotransformação e excreção são etapas inseparáveis e simultâneas da FARMACOCINÉTICA

  6. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: • Inicia-se a análise da distribuição a partir do momento em que o fármaco chega ao sangue. • Concentração plasmática dos fármacos • Permeabilidade do endotélio capilar • Ligação às PTNS plasmáticas • Biodisponibilidade • Volume de distribuição dos fármacos

  7. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: • Ligação dos Fármacos às PTNS plasmáticas FÁRMACO LIVRE (Dissolvido no plasma) FÁRMACO LIGADO ÀS PTNS

  8. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Ligação dos Fármacos às Proteínas Plasmáticas • Do ponto de vista farmacológico, apenas o fármaco na forma livre é que pode ser distribuído (atravessa o endotélio vascular e alcança o espaço extravascular) • No sangue ocorre um equilíbrio entre a parte ligada e a porção livre do fármaco • À medida que a parte livre é utilizada pelo organismo, ocorre dissociação fármaco-PTN

  9. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Ligação dos Fármacos às Proteínas Plasmáticas • O grau de ligação protéica com fármacos depende de: A) afinidade entre os fármacos e as proteínas plasmáticas B) concentração sanguínea do fármaco C) concentração das proteínas plasmáticas

  10. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Ligação dos Fármacos às Proteínas Plasmáticas • A atração entre fármaco e PTN constitui uma ligação reversível. • Os fármacos podem também ligar-se as PTNs teciduais fora dos seus locais de ação, constituindo sítios de depósitos.

  11. FARMACOCINÉTICA

  12. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Permeabilidade Capilar • Vias transcelular e intercelular: • Transcelular: pinocitose, por difusão simples ou transporte ativo • Intercelular: através de sistemas de poros ou canais existentes no endotélio, entre as células (pequenos 4,5nm e grandes 40-70nm)

  13. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Permeabilidade Capilar • Os capilares de determinados tecidos (fígado e rim) apresentam características próprias em conseqüência de suas funções específicas • Rim- excreta a maior parte dos compostos hidrossolúveis • Fígado- biossíntese de macromoléculas (PTNs) e também recebe a maior parte dos compostos absorvidos pelo TGI antes de serem distribuídas para o organismo

  14. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: • Barreira hematoencefálica • Propriedades físico-químicas • glicose

  15. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: • Barreira placentária • conjunto de tecidos entre a circulação materna e fetal • placenta - tecido metabolizador (produz metabólitos ou inativação) efeitos tóxicos ex. talidomida

  16. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Volume Real e Volume aparente de Distribuição • Se conseguir atravessar o endotélio capilar de dentro para fora e sair da circulação o fármaco se distribui no liquido extracelular (tamanho molecular, lipossolubilidade e grau de ionização) • Fármacos que atravessam os epitélios de absorção, endotélio capilar e as membranas celulares se distribuem em 40 litros de água do organismo

  17. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Volume Real e Volume aparente de Distribuição • Volume real • Água corporal: (50-70%) • plasma sg (4,5%) • líquido intersticial (16%) / linfa (1-2%) • líquido intracelular (30-40%) • líquido transcelular (2,5%) LCR/intraocular/ peritoneal/ sinovial • Volume aparente: relação de proporcionalidade (1 até 40 litros/kg de peso)

  18. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Volume Real e Volume aparente de Distribuição • Vd= Volume no qual a droga teria que se dissolver, afim de atingir a mesma concentração* em que ela se encontra no plasma • * concentração plasmática após a absorção e distribuição e antes da eliminação • Descreve a relação entre a quantidade do fármaco no corpo inteiro e a quantidade existente no plasma

  19. FARMACOCINÉTICA Concent. Fármaco (100 Unid) Volume de água (l) % do peso corpóreo 58% do peso corpóreo Distribuição e concentração de um fármaco nos diversos compartimentos fluidos do corpo (LEVINE,R.R. Pharmacology - Drug Actions and reactions . Boston, Little Brown,1973)

  20. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Volume Real e Volume aparente de Distribuição • Dominguez criador do conceito de Vd – define como sendo o volume no qual o fármaco teria de se dissolver, para atingir a mesma concentração em que ele se encontra no plasma. • O volume aparente representa uma constante de proporcionalidade e não possui representação anatômica (varia de 1 a 40 L/Kg de peso). • Elevados volumes aparentes de distribuição indicam que os fármacos possuem grandes concentrações teciduais, em comparação com o plasma e vice-versa. • O Vd descreve a relação entre a quantidade de fármaco no corpo inteiro e a quantidade existente no plasma

  21. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Volume Real e Volume aparente de Distribuição Fatores que interferem no Vd aparente: • Dependente da droga: • Lipossolubilidade • Polaridade, ionização • Grau de ligação com PTNS plasmáticas e/ou teciduais

  22. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Volume Real e Volume aparente de Distribuição Fatores que interferem no Vd aparente: • Dependente do paciente: • Idade • Peso e tamanho corporal • Hemodinâmica • Concentração das PTNS plasmáticas • Estados patológicos (insuficiência cardíaca) • Genéticos

  23. FARMACOCINÉTICA Vd= Volume no qual a droga teria que se dissolver, afim de atingir a mesma concentração* em que ela se encontra no plasma * concentração plasmática após a absorção e distribuição e antes da eliminação Descreve a relação entre a quantidade do fármaco no corpo inteiro e a quantidade existente no plasma

  24. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: • Acumulação de Fármacos

  25. FARMACOCINÉTICA • MEIA VIDA DOS FÁRMACOS (T1/2 / t1/2) • É o tempo gasto para que a Cp de um fármaco no organismo diminua em 50% de um valor inicial. • Usada para determinar o tempo necessário para um fármaco alcançar o estado de equilíbrio

  26. FARMACOCINÉTICA • MEIA VIDA DOS FÁRMACOS (T1/2 / t1/2) concentração µg/mL 100 50 25 12,5 6,25 tempo (horas)

  27. FARMACOCINÉTICA

  28. FARMACOCINÉTICA

  29. FARMACOCINÉTICA • Cálculos de regimes de dosagem Dose de Ataque (DA) Administrada no início do regime para atingir a Cp efetiva de forma rápida DA= Cp x Vd

  30. FARMACOCINÉTICA • Meia-Vida: • Aspectos práticos do conceito de meia-vida (Sjöqvist, Borga e Orme): 1) Após o tempo de 4-6 meias-vidas, o fármaco praticamente atinge a sua Concentração plasmática máxima constante média.

  31. FARMACOCINÉTICA • Meia-Vida: 2) Quanto mais curta a t1/2, mais rapidamente se alcança a Css

  32. FARMACOCINÉTICA • Meia-Vida: 3) Quanto mais curta t1/2, mais flutuará a concentração plasmática entre doses.

  33. FARMACOCINÉTICA • Meia-Vida: 4) Quando a t1/2 é prolongada acima do valor normal, (insuficiência renal) o tempo é maior para Css. Concentrações muito mais elevadas – efeitos tóxicos.-

  34. FARMACOCINÉTICA • MEIA VIDA DOS FÁRMACOS (T1/2 / t1/2) 1- Interpretaçãodos efeitos terapêuticos e/ou tóxicos 2- Duração do efeito farmacológico 3- Regime posológico adequado 4- Concentração plasmática máxima constante média – orientadora do regime posológico • Variação entre indivíduos- drogas excretadas por via renal sem transformação metabólicas (digoxina) dependem do estado funcional desse órgão.

  35. FARMACOCINÉTICA • Meia-Vida: • Situações clínicas resultantes do aumento da meia-vida (ajuste da posologia) • Diminuição do fluxo plasmático renal (insuficiência cardíaca ou hemorragias) • Diminuição da razão de extração (doença renal) • Diminuição do metabolismo (hepatopatias)

  36. FARMACOCINÉTICA • Concentração plasmática dos fármacos: • Interesse clínico: nível terapêutico, subterapêutico ou excessivo • Ajuste posológico é estabelecido de duas maneiras: 1) Com uma dose inicial, de ataque, seguida por uma dose de manutenção 2) Com uma série de doses repetidas até que, após 4-6 meias–vidas, atinja-se a Css Após Css a concentração plasmática é considerada a mesma durante qualquer intervalo entre as doses

  37. FARMACOCINÉTICA • Concentração plasmática dos fármacos: • Variação da concentração plasmática • Variações individuais – biotransformação, absorção, distribuição, excreção , biodisponibilidade, doença renal, hepática, tireoidiana, cardíaca e na interação com outros fármacos • Ligação as PTNS plasmáticas

  38. FARMACOCINÉTICA • Concentração plasmática dos fármacos: Variação da concentração plasmática • Implicações Clínicas • O efeito terapêutico está mais relacionado à concentração plasmática do que com a dose administrada • Ponto de vista clínico- Css: 1) Determinação da posologia de drogas com meia-vida curta (procainamida 2-3h) 2) Ajuste posológico de drogas cuja meia-vida é prolongada pela doença renal (digoxina) 3) Uso de dose de ataque quando há necessidade de efeito mais rápido para alcançar Css

  39. FARMACOCINÉTICA • Concentração plasmática dos fármacos: • Variação da concentração plasmática • Implicações Clínicas 4) Possibilidade de prever a Css após doses repetidas 5) Não obediência ao esquema posológico 6) Biodisponibilidade do fármaco 7) Ajuste posológico de fármacos usados profilaticamente 8) Ajuste posológico de fármacos na qual a resposta não é compatível com quadro ou com a dose administrada

More Related