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B. Tecnologia e Estruturas Industriais 1. Estruturas de Custos, Tecnologia e Fontes de Eficiência

B. Tecnologia e Estruturas Industriais 1. Estruturas de Custos, Tecnologia e Fontes de Eficiência 1.1. Economias de escala em monoprodução 1.2. Economias de variedade em multiprodução

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B. Tecnologia e Estruturas Industriais 1. Estruturas de Custos, Tecnologia e Fontes de Eficiência

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Presentation Transcript


  1. B. Tecnologia e Estruturas Industriais 1. Estruturas de Custos, Tecnologia e Fontes de Eficiência 1.1. Economias de escala em monoprodução 1.2. Economias de variedade em multiprodução 1.3. Fontes adicionais de rendimentos crescentes: aprendizagem, aglomeração, externalidades de conhecimento e de rede

  2. 2. Organização dos Mercados e Formação de Preços 2.1. Concorrência perfeita 2.2. Monopólio e concorrência monopolística 2.3. Formação de preços em oligopólio 3. Poder de Mercado 3.1. Concentração horizontal e poder de mercado 3.2. Barreiras à entrada e poder de mercado

  3. B.1. Estruturas de Custos, Tecnologia e Fontes de Eficiência 1.1. Economias de escala em monoprodução 1.2. Economias de variedade em multiprodução 1.3. Fontes adicionais de rendimentos crescentes: aprendizagem, aglomeração, externalidades de conhecimento e de rede

  4. 1.1. Economias de escala em monoprodução 1.1.1. Rendimentos e economias de escala 1.1.2. Fontes de (des)economias de escala 1.1.3. Medidas das economias de escala: curvas de custos

  5. 1.1.1. Rendimentos e economias de escala A instalação de uma unidade produtiva implica que no momento t = 0 se tomem decisões sobre diferentes aspectos: Localizações alternativas: Custos de transporte (matérias-primas, bens finais), distância dos mercados, infraestruturas, mercado de trabalho, factores institucionais, ... Opções tecnológicas: custo dos factores de produção, características técnicas dos produtos, maturidade/novidade do processo, ... Sistemas organizativos: lay-out, utilização do novas tecnologias da informação, organização do processo produtivo, ... Capacidade a instalar: escolha da dimensão. Este último aspecto é o tema central do ponto B.1.

  6. 1.1.1. Rendimentos e economias de escala (cont.) Podemos pensar uma tecnologia como sendo um conjunto de planos de produção admissíveis. Nesta perspectiva, podemos pensar em duas dimensões temporais distintas: o curto prazo e o médio/longo prazo. No curto prazo faz sentido pensar que existem um conjunto predeterminado de factores de produção que são fixos. Neste contexto, as firmas analisam a possibilidade de maximizar os seus lucros, adquirindo quantidades adicionais de, por exemplo, apenas um produto. Esta óptica de análise remete-nos para o conceito de rendimento marginal. No longo prazo, não há factores fixos; todos os inputs podem ser variáveis. A análise dos efeitos no desempenho da empresa resultante de uma variação simultânea de todos os factores produtivos remete-nos para a análise das economias de escala (quando existe apenas um output).

  7. 1.1.2. Fontes de (des)economias de escala • Fontes de economias de escala • Economias de dimensão acrescida • Efeito das indivisibilidades • Efeito da especialização • Assimetria de informação no mercado do crédito (e no mercado financeiro em geral) torna menos onerosas as condições de acesso ao financiamento por parte das grandes empresas • Custos de transporte e de distribuição dos produtos • Custos de uma estratégia de internacionalização • Curiosidade: algumas leis da física são indutoras de economias de escala. Se duplicarmos o raio de uma esfera, aumentamos o volume de um factor de 8 e a superfície de um factor de apenas 4.

  8. 1.1.2. Fontes de (des)economias de escala (cont.) • Fontes de deseconomias de escala: • Causas técnicas ligadas à produção • Causas organizativas e de gestão • Causas ligadas às relações de trabalho • Causa ligadas à venda e à distribuição

  9. 1.1.3. Medidas das economias de escala: curvas de custos

  10. Tipologia de Custos $ C´ CM CVM q

  11. Curvas de Custos de Curto e Longo Prazo $ CMLP q

  12. Economias de Escala Definição baseada na função de produção

  13. Economia de Escala Definição baseada nas Funções Custo $ CM Rendimentos Crescentes Rendimentos Constantes Rendimentos Decrescentes q

  14. Economias de Escala: Medida com base nos custos $ CM C´ q S>1 S<1

  15. Dimensão Mínima Eficiente $ CMLP q DME

  16. 1.2. Economias de Variedade em Multiprodução 1.2.1. Flexibilidade produtiva e economias de variedade 1.2.2. Conceitos de custos em multi-produção 1.2.3. Medidas de economias em multi-produção

  17. 1.2.1. Flexibilidade produtiva e economias de variedade Benefícios da multiprodução A multiprodução  maior exigência de flexibilidade que em monoprodução (e isso tem custos)  maior capacidade produtiva disponível para se adaptar para fornecer diferentes combinações de produtos (e isso tem benefícios para os consumidores). Há assim um nível óptimo de diferenciação quanto ao nº n de bens a produzir em simultâneo. Custo total Custo de variedade Há que balancear custos e benefícios. Custo da não satisfação de clientes Escolha óptima do grau de variedade n

  18. Trajectórias tecnológicas Flexibili-dade Trajectórias tecnológicas Eficiência

  19. 1.2.2. Conceitos de custos em multiprodução

  20. Economias de Variedade em Multiprodução (cont.) Pode demonstrar-se que CMR(q) decresce, cresce ou mantem-se constante à medida que q aumenta dependendo de s ser maior, menor ou igual a 1, respectivamente. Ou seja, s tem um significado semelhante, na produção multiproduto, ao rácio CM/C´ na produção uni-produto.

  21. Custo Total Incremental Custo total incremental de aumentar a produção do produto 2 de 0 para , mantendo constante: Custo médio incremental de aumentar a produção do produto de 2 de 0 para , mantendo constante:

  22. 1.2.3. Medidas de economias em multi-produção Economia de Escala Específica do Produto i (mantendo o output j constante)

  23. Economias de Gama Muitas empresas produzem mais do que um produto porque é mais barato fazê-lo conjuntamente do que separadamente. O termo economias de gama refere-se aos ganhos que resultam desse facto. Considere-se a produção de unidades do produto 1 e unidades do produto 2. O custo de as produzir separadamente é: O Custo de as produzirconjuntamente é:

  24. Medida para as economias de gama em produção multiproduto Se EG>0 significa que existem economias de gama.

  25. 1.3. Fontes adicionais de rendimentos crescentes: aprendizagem, aglomeração, externalidades de conhecimento e de rede 1.3.1. Economias de aprendizagem 1.3.2. Economias de aglomeração 1.3.3. Externalidades de conhecimento 1.3.4. Economias de rede 1.3.5. Diferentes dimensões de rendimentos crescentes: economias estáticas e dinâmicas, economias específicas e sistémicas

  26. 1.3.1. Economias de aprendizagem “Curvas de Aprendizagem”  associadas a “Learning-by-doing” Interpretação: a produção da n-ésima unidade faz-se, ceteris paribus, num períoso de tempo inferior ao da 1ª unidade produzida. Horas/ Unidade Z – nº de horas para produzir a n-ésima unidade n – nº total de unidades produzidas y - Elasticidade de aprendizagem - nº de horas para produzir a 1ª unidade Z n Nº de unidades 1

  27. Curvas de aprendizagem estimadas para a indústria aeronáutica Este ajustamento permitiria estimar: Para n = 50  Z = 4,6 Para n = 100  Z = 3,5 Para n= 1000  Z = 1,4

  28. Estudos clássicos sobre aumentos de eficiência intra e inter geracionais Samuel Hollander (1962) Fábrica da Dupont de Nemours (em Old Hickory, Delaware) Causas do decréscimo dos custos: melhoria da eficiência “intra-geracional” devido a “learning-by-doing, I&D. 100 CM 30 1930 1940 1950

  29. J. Enos (1958) Analisa 4 processos de refinação de petróleo. CM I Melhorias de eficiência intra e inter geracionais devido a learning-by-doing & by searching, I&D. II III IV 1910 1920 1930 1940 1950

  30. 1.3.2. Economias de aglomeração • Benefícios que provêm da articulação da empresa com a sua “envolvente”. • Acesso ao mercado: • Inputs: matérias-primas, componentes, equipamentos, trabalho, financiamento; • Outputs: população, outras empresas. • Infraestruturas: vias de comunicação, portos e aeroportos, telecomunicações, serviços públicos, fontes de informação, suporte tecnológico. • A concentração geográfica melhora o acesso aos inputs e ao mercado dos outputs e estimula também as sinergias (redes empresariais, relações universidade-indústria, etc.) • Também existem deseconomias de aglomeração: rendas fundiárias, congestionamento, etc.

  31. 1.3.3. Externalidades de conhecimento • Na produção e disseminação de novos conhecimentos ocorrem externalidades. • As empresas com actividades de I&D têm dificuldades em apropriar-se eficazmente de benefícios do seu investimento. • Existem diferentes meios de apropriação: • Liderança sistemática • Segredo industrial • Marketing, reputação, canais de distribuição • Registo de patentes

  32. 1.3.3. Externalidades de conhecimento (cont.) Mas a apropriação é quase sempre imperfeita dado que a natureza do bem produzido (o conhecimento) impede que o estabelecimento de direitos de propriedade seja inequívoco. A re-utilização sucessiva não “desgasta” o bem conhecimento devido à sua natureza de bem público (ou semi-público). Desta forma, a proximidade (geográfica, cognitiva) facilita o acesso aos conhecimentos produzidos pelos rivais (learning-by-observing & by-interacting)

  33. 1.3.4. Economias de rede • Surgem nas chamadas indústrias-rede (network-industries): caminhos de ferro, telecomunicações, distribuição e transporte de electricidade, etc. • A interdependência entre diferentes partes da rede afecta as condições de produção/custos a suportar: • O Custo de envio de um bem depende da quantidade de mercadorias que estão a ser transportadas entre A e B, mas também entre outros pontos C e D; • O Custo de transporte e distribuição de electricidade para um ponto da rede depende das cargas existentes noutras zonas. • Mas as redes não afectam apenas as condições de produção; também influenciam as condições de procura  Lei de Metcalfe: Valor de uma rede (de telecomunicações) aumenta exponencialmente com o número de unidades a ela ligadas.

  34. 1.3.4. Economias de rede (cont.) Os benefícios que o consumidor obtém através da conexão a uma rede designam-se por economias de rede directas. Mas há também: economias de rede indirectas. O aumento da dimensão da rede implica o aumento da variedade oferecida ou a existência de produtos complementares a preços mais baixos (fenómeno que se verifica, por exemplo, no caso do MS-Windows).

  35. 1.3.4. Economias de rede (cont.) • Duas questões relevantes sobre economias de rede: • Implicam necessariamente monopólio natural ? A evidência empírica (por exemplo, no caso das redes celulares) sugere que certas redes poderão ter uma dimensão máxima óptima. • Em caso de monopólio (ou posição dominante), benefícios para consumidores superam as consequências negativas do monopólio ? A resposta não é consensual. Alguns autores tendem a argumentar que existem benefícios em termos estáticos (no curto prazo) e custos no longo prazo. No curto prazo, o estabelecimento de um standard dominante é benéfico; no entanto, o poder de mercado excessivo do detentor da rede pode ter reflexos negativos em termos de inovação (a prazo).

  36. 1.3.5. Diferentes dimensões de rendimentos crescentes: economias estáticas e dinâmicas; economias específicas e sistémicas • Economias de escala • Análise no interior da mesma geração de bens de capital • Melhoria de eficiência com tecnologia inalterável • Baseadas em vantagens dimensionais • Perspectiva “estática” • Dimensão relevante de análise: empresa

  37. 1.3.5. Diferentes dimensões de rendimentos crescentes: economias estáticas e dinâmicas; economias específicas e sistémicas (cont.) • Economias de aprendizagem • Análises intra e inter-geracionais • Melhorias de eficiência derivadas da aprendizagem • Melhorias de eficiência associadas a mudanças em L e K • Mudanças incrementais e radicais: progresso tecnológico • Trata-se de efeitos “dinâmicos” • Economias de variedade / multi-produção • Melhoria de eficiência  redução dos custos de não satisfação de clientes  elemento de ajustamento à procura • Melhorias de eficiência  economias de escala na oferta (relacionadas com modularidades e indivisibilidades) • Combinação de elementos internos e externos à empresa

  38. 1.3.5. Diferentes dimensões de rendimentos crescentes: economias estáticas e dinâmicas; economias específicas e sistémicas (cont.) • Economias de aglomeração • Melhoria de eficiência decorre da proximidade geográfica • Há melhores condições de produção: aprovisionamento de inputs, infraestruturas. Efeitos do lado da oferta • Há maior acessibilidade à procura (poder de compra concentrado, maior exigência). Efeitos do lado da procura • Envolvente da empresa é aspecto determinante

  39. 1.3.5. Diferentes dimensões de rendimentos crescentes: economias estáticas e dinâmicas; economias específicas e sistémicas (cont.) • Externalidades de conhecimento • Aprendizagem através de observação e de interacção (relevância da articulação com envolvente) • É a proximidade (geográfica, cognitiva) que potencia este tipo de aprendizagem • Sinergias associadas à existência de redes de empresas e a efeitos sistémicos • Há incentivo à concentração geográfica das indústrias baseadas no conhecimento

  40. 1.3.5. Diferentes dimensões de rendimentos crescentes: economias estáticas e dinâmicas; economias específicas e sistémicas (cont.) • Economias / externalidades de rede • Interdependência das diferentes partes de uma rede afecta • - custos de produção (oferta) e preços a pagar • - valor do bem para cada novo consumidor (procura) • Dimensão da rede (efeito escala) afecta esse valor • Crescimento da rede  valor aumenta (aspecto dinâmico) • Tal como nas economias de escala, efeitos para consumidores são contraditórios.

  41. 1.3.5. Diferentes dimensões de rendimentos crescentes: economias estáticas e dinâmicas; economias específicas e sistémicas (cont.) Estáticas Economias de Escala Economias de Aglomeração Economias de Variedade Específicas Sistémicas Economias de Rede Economias de Aprendizagem Externalidades de conhecimento Dinâmicas

  42. B.2. Organização dos Mercados e Forma-ção de Preços 2.1. Concorrência perfeita 2.2. Monopólio e concorrência monopo-lística 2.3. Formação de preços em oligopólio

  43. 2.1. Concorrência Perfeita Hipóteses: - Produto homogéneo - Informação completa e perfeita - Muitos vendedores e compradores (“price-takers”) - Não existem custos de transacção - Não existem externalidades nem problemas na atribuição de direitos de propriedade - Livre entrada e saída (não existem barreiras à entrada) - Perfeita divisibilidade do produto

  44. Equilíbrio da firma individual Programa de decisão $ C´ CM CVM q

  45. Equilíbrio de Longo Prazo No curto prazo podem ocorrer duas situações: - e, nesse caso, saem firmas do mercado até se atingir - e, nesse caso, entram firmas no mercado até se atingir S $ pc D q qc

  46. Eficiência e Bem Estar O equilíbrio competitivo (i.e., uma solução descentralizada) é um óptimo social. Neste contexto, a intervenção do Estado é indesejável. Definição: Excedente Social ES = EC + EP $ S EC EP D q

  47. “Deadweight Loss” Imagine-se que o Estado fixava um imposto T por unidade de output. Tal significava que, se o consumidor pagasse p por uma unidade de output, a firma receberia p-T. Neste caso, o excedente social seria: ES=EC+EG+EP onde: EG - Excedente do Estado DL - “Deadweight Loss” EC p EG DL p-T EP

  48. 2.2. Monopólio e concorrência monopolística 2.2.1. Monopólio 2.2.2. Discriminação de preços em monopólio 2.2.3. Concorrência monopolística

  49. 2.2.1 Monopólio Programa de decisão $ C´ pm A B pc C D O que acontece quando se passa do equilíbrio de monopólio para o equilíbrio competitivo? Monopolista C-A Consumidor A+B Total B+C R´ q qm qc O monopolista é ineficiente: pm > pc e qm < qc

  50. O Poder de Monopólio Vimos anteriormente que o monopolista decidia de acordo com a seguinte regra: Tendo em atenção que, obtém-se o Índice de Lerner: Reflectindo o desvio do preço de monopólio relativamente ao C´, o Índice de Lerner reflecte o poder de monopólio. A expressão anterior sugere que o grau de monopólio depende da elasticidade procura preço ( ): quanto mais elástica for a elasticidade, tanto mais o preço de monopólio se aproxima do preço competitivo e, portanto, tanto menor é o grau de monopólio.

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