FILO PLATYHELMINTHES

1. FILO PLATYHELMINTHES

2. CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL DO REINO ANIMALIA Grupos de afinidade incerta Filos Mesozoa, Placozoa e Monoblastozoa Sub-Reino Radiata Filo Porifera Superfilo Coelenterata Filos Myxozoa, Cnidaria e Ctenophora Sub-Reino Bilateria Divisão A (Protostomia) Acelomados: filos Platyhelmintes, Gnathostomulida, Nemertea Pseudocelomados: filos Rotifera, Gastrotrichia, Kinorhyncha, Nemata, Nematomorpha, Entoprocta, Acantocephala, Priapulida e Loricifera. Eucelomados: filos Mollusca, Annelida, Arthropoda, Echiurida, Sipunculida, Tardigrada, Pentastomida, Onychophora, Pogonophora. Divisão B (Deuterostomia) Filos Phoronida, Ectoprocta, Chaetognatha, Brachiopoda, Echinodemata, Hemichordatha, Chordata.

4. Terrestres simbiontes Marinhos bentônicos de água doce • do grego platys, “chato”; helminthos “vermes” • 20.000 espécies viventes • de 1 mm ate vários metros • Bilatérios acelomados >>> mesénquima denso (parênquima) • Maioria parasitas (homem), também de vida livre • Cefalização • Aparição da mesoderme (terceira camada germinativa)>>>> triploblásticos • Sistema nervoso central (gânglio cerebral e cordões nervosos) • Intestino complexo e incompleto, única abertura • Estruturas escretoras/osmorregulatorias >>> protonefrídios • Hermafroditas com sistema reprodutor complexo (copula cruzada)

6. Características do Filo Platyhelmintes • Parasitas ou de vida livre, organismos não segmentados • Triploblásticos, acelomados, simetria bilateral, achatados dorso-ventralmente • Clivagem espiral e mesoderme 4d (esquizocelomados) • Intestino complexo, incompleto, ausente em alguns parasitas • Cefalização, com sistema nervoso central com gânglio cerebral anterior e e cordões nervosos longitudinais com comissuras laterais (sistema nervoso em escada) • Presença de estruturas excretoras/osmorreguladoras (protonefrídios) • Hermafroditas com sistema reprodutor complexo

7. CLASSIFICAÇÃO Filo Platyhelmintes Classe Turbellaria únicos de vida livre Classe Monogenea ectoparasitas de peixes, anfíbios, répteis Classe Trematoda endoparasitas (duelas) Classe Cestoda endoparasitas

8. Classe Turbellaria • planarias • 1500 espécies conhecidas • únicos de vida livre, também simbiontes • marinos, água doce e terrestres • forma oval ate forma e fita • tipicamente achatados dorso- ventralmente. • cabeça pouco definida (só pelos órgãos dos sentidos) • Boca ventral e central

9. PAREDE DO CORPO • Multiestratificada e complexa • Epiderme composta por epitélio celular ou sincicial ciliado • com células glandulares e terminações nervosas • Abaixo da epiderme tem uma membrana basal espessa • Abaixo da membrana basal >> células musculares organizadas em camadas (circulares, diagonais e longitudinais) • Entre a parede e os órgãos >>> mesénquima (parénquima) • Fibras musculares • tecido conectivo • células soltas e fixas (exceção • de Acoelos)

12. Células glandulares da epiderme produzem muco Evitar dessecação Facilitar o deslizamento Ingestão de presas Fixação temporária • Rabdito >>>> secreção em forma de bastão formada pelas células glandulares da epiderme que são liberados na superfície para produzir muco e toxinas Evitar dessecação Formar casulo protetor Proteção contra predadores Produção de muco Fixação da larva • Células glandulares podem-se acumular na porção anterior Glândula frontal

13. boca

14. ALIMENTACAO E DIGESTAO • maioria carnívoros o necrófagos • mas de 100 espécies são simbiontes de invertebrados • uma boca, uma faringe e um intestino cego • glândulas faríngeas associadas a faringe produzem muco e enzimas • digestão começa extracelularmente por enzimas produzidas pelas glândulas faríngeas e células glandulares do intestino • A digestão continua com fagocitose e digestão intracelular nas células intestinais. • o material não digerido é expelido pela boca • alguns turbelários tem anus incipiente (a modo de experimentação evolutiva)

15. CIRCULACAO E TROCAS GASEOSAS • não apresentam estruturas especiais para trocas gasosas ou circulação • Impõe restrições ao tamanho e forma • falta de estruturas respiratórias e circulatórias + mesénquima sólido Como sobrevivem? Distâncias de difusão pequenas Movimentos corporais Corpo achatado

16. EXCREÇÃO E OSMORREGULACAO • Protonefrídios -São típicos dos Platelmintes e de outros acelomados, são órgãos excretores que constam de una serie de túbulos muito ramificados cujos extremos internos terminam em una célula, a célula-flama munida de vários flagelos que se dirigem à luz do túbulo. Os resíduos atravessam as células-flama, penetram nos túbulos e são empurradas pelo batimento rítmico dos flagelos, saindo ao exterior pelos poros excretores. -Secretam NH3 pela superfície do corpo -São estruturas primariamente osmorreguladoras.

17. SISTEMA NERVOSO E ÓRGÃOS DOS SENTIDOS • Rede nervosa simples ate um arranjo • bilateral com gânglio cerebral anterior • e cordões nervosos com comissuras • transversais. • - Receptores sensoriais epidérmicos, com função mecano e quimiorreceptora, localizados pelo corpo todo. • ocelos: detectam intensidade e direção da luz • - estatocistos: perto do gânglio cerebral

18. REPRODUCAO E DESENVOLVIMENTO • Processos assexuados • geralmente por fissão transversal • grande capacidade regenerativa, altamente estudada • células totipotentes • polarização antero-posterior na capacidade regenerativa das células

19. Reprodução sexuada • hermafroditas de sistema reprodutor complexo e diverso • Desenvolvimento direto a maioria, algumas espécies marinhas com larvas chamadas de larva de Müller ou larva de Götte • Sistema masculino: • testículos únicos, pareados ou múltiplos • Testículos drenados por tubos coletores que se unem para formar um ou dois tubos espermáticos que comumente terminam em uma área de estoque pré-copulatoria ou uma vesícula seminal. • Glândulas prostáticas associadas e suprem fluido seminal para o esperma e desembocam na vesícula seminal. • Vesícula seminal forma parte de uma câmara muscular chamada de átrio masculino que abriga o órgão copulador que pode ser um pênis na forma de papila ou um cirro eversível.

20. Sistema feminino - com dos níveis de organização • ARCÓFOROS: os mais primitivos, a gônada produz óvulos + grânulos de vitelo, chamada GERMOVITELARIO. São óvulos endolecitos. • NEÓFOROS: a gônada está dividida em duas regiões, o ovário, GERMARIO, que produz os óvulos, e outra região o VITELARIO, que produz o vitelo. Os ovos sem vitelo são produzidos no ovário e então o vitelo é transportado pelo dutos vitelínicos e depositados ao lado dos óvulos dentro de cápsulas, um processo que resulta em óvulos ectolecitos. • Em ambos casos, os ovos são levados via um oviduto em direção ao átrio feminino, que possui câmeras especiais para estocar o esperma (receptáculo seminal ou bursa copulatória) • Poro genital único ou separado, e em poucas espécies o átrio masculino se abre na boca (poro oral-genital) • Copulação por fertilização cruzada mutua

22. O= ovário • OV= ovidutos • YG= vitelo • T= testículos • vd= dutos espermáticos • P= penis • Cs= bursa copulatoria • Gc= camera genital • Gp= poro genital

23. CLASSIFICAÇÃO Filo Platyhelmintes Classe Turbellaria únicos de vida livre Classe Monogenea ectoparasitas de peixes, anfíbios, répteis Classe Trematoda endoparasitas (duelas) Classe Cestoda endoparasitas

24. Platelmintos parasitas evoluíram um novo caráter que os ajudou a adaptarem-se ao endoparasitismo Reposição parcial ou completa da epiderme celular por uma nova camada sincicial não celular derivada de células do parênquima chamada NEODERME

25. NEODERME >>> vantagens? Camada sincicial>> ausencia de espaços intercelulares (única célula multinucleada) Toda substancia que atravesse a parede do corpo deve passar através do sincício - Melhor regulação a entrada e saída de substancias, restringindo algumas e acelerando o transporte de outras - Aumento da eficiência do controle osmótico Classe Monogenea Classe Trematoda Classe Cestoda NEODERMATA

26. Classe Monogenea • Aproximadamente 1.100 espécies • Maioria ectoparasitas (aeróbios) • Especificidade por hospedeiros vertebrados aquáticos (especialmente brânquias de peixes e também bexiga urinaria de tartarugas e rãs) • Tamanho pequeno de 1-5mm ate 20mm • Atacam a pele do hospedeiro que se move rápido Presença de HAPTOR Neobenedenia Estrutura posterior com ganchos e ventosas para fixação ao hospedeiro

27. Anatomia Externa • Cabeça, tronco e haptor Sem estruturas de fixação Ventosa oral para fixação ou glândulas adesivas (prohaptor)

28. Anatomia Interna • Neoderme coberta por microvilosidades >>> aumenta a superfície para a tomada de nutrientes como suplemento a tomada pelo trato digestivo • Sistema digestivo com boca anterior, faringe, e dois cecos intestinais • Em alguns monogeneos a faringe secreta proteinase para digerir a pele do hospedeiro e sugar sangue e restos celulares • Sistema excretor protonefridial, células-flama por todo o corpo com dois tubos coletores que podem desembocar em uma bexiga urinaria que se abre ao exterior através de poros excretores (um ou dois) • Sistema nervoso em escada com glóbulo cerebral bilobulado e e 6 cordões nervosos longitudinais unidos por comissuras transversais • Sem ocelos e estatocistos. Papilas sensoriais

29. Reprodução • Hermafroditas com reprodução interna e cruzada • Sistema masculino com um único testículo duto espermático Poro genital único Órgão copulador protraível Vesícula seminal • Sistema feminino similar a neóforos (Germario e vitelarios) • Com um único ovário e vários vitelários esparsos pelo corpo • Útero, Uma ou duas vaginas e receptáculo seminal perto do ovário ou oviduto. • espécies incubadoras

30. Ciclo de vida • Ciclos de vida diretos com um único hospedeiro. • O zigoto da origem a um verme adulto, sem reprodução clonal De ai o nome da Classe Monogenea >> uma geração ( um ovo, um adulto) • Zigoto >> larva: oncomiracidio com ganchos e ciliado, com dois pares de ocelos em forma de taça brânquia adulto ovos