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Desindustrialização

Desindustrialização. Carlos Frederico Rocha IE-UFRJ fred.rocha@ufrj.br. Progresso Técnico e Mudança Estrutural. Schumpeter Teoria do Desenvolvimento Econômico. Economia em Equilíbrio. Fluxo circular Sistema econômico em equilíbrio

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Presentation Transcript


  1. Desindustrialização Carlos Frederico Rocha IE-UFRJ fred.rocha@ufrj.br

  2. Progresso Técnico e Mudança Estrutural Schumpeter Teoria do Desenvolvimento Econômico

  3. Economia em Equilíbrio • Fluxo circular • Sistema econômico em equilíbrio • Não há lucro (excedente) – fatores são remunerados de acordo com seu produto marginal • Não há crescimento • Recursos plenamente utilizados

  4. O Fenômeno Fundamental do Desenvolvimento • Inovação: nova combinação de recursos • introduzida pelo empresário – aquele que tem a iniciativa de introduzir • Não necessariamente é o inventor • Levantamento de recursos financeiros (importância do financiamento) • Não necessariamente os detém – capacidade de mobilizar os recursos • Deslocamento de recursos produtivos para a inovação • Geração de processo inflacionário

  5. Ciclo Produtivo • Inovador obtém posição de monopólio • Existência de lucros • Imitadores tendem a diluir a posição de monopólio • Mais deslocamento de recursos produtivos • Crescimento • Na medida em que entram novos jogadores, o lucro é diluído e os incentivos ao investimento também Curso: Política Tecnológica Prof. Frederico Rocha

  6. Inovação e Desenvolvimento • Desenvolvimento • Crescimento do PIB per capita • Mudança estrutural • Geração de lucro • Inflação (deslocamento de recursos de outras atividades – papel do financiamento)

  7. Setores e transformação estrutural Desenvolvimento econômico é “um conjunto de mudanças interrelacionadas na estrutura da economia, requeridas para a continuidade de um processo de crescimento” (Chenery)

  8. Principais transformações • Taxa de acumulação (Rostow e Lewis) • Composição setorial do emprego, produto e demais fatores de produção (industrialização) • Urbanização • Distribuição de Renda • Transição demográfica

  9. Centralidade da transformação setorial • Dois fatores centrais, no núcleo do processo de desenvolvimento: • Acumulação de capital – a mudança exposta pela capacidade de acumular lucros e reinvesti-los • As mudanças na distribuição setorial parecem ser o centro da análise: “a redistribuição setorial do emprego e do produto é uma condição necessária e concomitante ao crescimento econômico” (Abramovitz) – Diferenciais de rendimento levam ao movimento intersetorial dos fatores de produção

  10. Por que indústria? As três leis de Kaldor • Relação positiva entre a taxa de crescimento do produto industrial e da taxa de crescimento do produto total • Indústria de transformação é o motor do crescimento • Relação positiva entre o crescimento da produtividade do trabalho da economia e o crescimento do produto industrial (lei de Kaldor-Verdoorn) • Existem economias de escala • Relação positiva entre a taxa de crescimento do produto total e da taxa de crescimento da produtividade nos demais setores da economia (deslocamento de m.d.o.)

  11. Alguma Evidência Correlação positiva entre tx de crescimento do PIB e taxa de crescimento da indústria de transformação Lei d KaldorVerdoorn: 3ª lei

  12. Setores líderes - Rostow • Setores de crescimento primário – possibilidades de inovação e exploração de recursos recentemente tornados rentáveis ou até então inexplorados produzem taxa de crescimento elevada e colocam em movimento forças expansivas no restante da economia • Setores de crescimento suplementar – avanço rápido ocorre como resposta direta ao avanço de setores de crescimento primário – relações de tabelas insumo-produto • Setores de crescimento derivado – avanço se dá em relação bastante constante com o crescimento da renda real

  13. A Equação da Demanda (1) Em que Y é renda, C, consumo, I, investimento, E, exportação, M, importação, D, demanda interna e T, demanda externa líquida Em que é o produto bruto do setor i, a demanda intermediária, , a demanda final e a demanda externa líquida. Podemos, então, afirmar que, pelo lado da demanda, quatro fatores podem afetar a produção total: o nível de encadeamento da economia, a demanda final, as exportações e as importações. Temas centrais: Elasticidade renda da demanda Exportações Substituição de importações

  14. Descrição da Fase II Elasticidades preço

  15. Importante: existem padrões • Tamanho e dotação de fatores (recursos naturais) • Pequeno e primário (SP) • Pequeno e manufatureiro (SM) • Grande (Brasil)

  16. Problema central • Bônus estrutural • Aceleração do crescimento teria como principais determinantes um aumento na taxa de investimento e a aceleração da produtividade dos fatores de produção • Realocação dos recursos para setores de maior produtividade é denominada bônus estrutural • Crescimento da produtividade da economia • Aumento da eficiência • Bônus estrutural • Desenvolvimento é formado por dois aspectos: • Maior dedicação de recursos – taxas de investimento • Reorientação dos recursos para segmentos de maior produtividade e maior taxa de crescimento da produtividade • Este setor é a indústria • Uso do conhecimento formal – atividades de P&D • Capacidade de substituição de trabalho por capital • Causalidade: crescimento industrial -> crescimento econômico

  17. Hirschman e os Encadeamentos • Origem • Tese dos staples – possibilidade de crescimento a partir da instalação de um projeto exportador (Watkins 1963) • “a new country isconcretelyshapedbythespecificprimaryproductswhich it successivelyexportsto world markets. It is na attempttodiscover in detailhowonethings leads toanotherthroughtherequirementsofthestaple, fromtransportationfacilitiesandsttlementpatternstothe establishment of new economicactivities” (Hirschman 1977:65)

  18. Hirschman e encadeamento • Três formas de encadeamento • Produtivo (a montante e a jusante) • Foco não é só nos setores líderes sob o ponto de vista estático de insumo-produto, mas sob o ponto de vista dinâmico • Importância da similaridade tecnológica dos encadeamentos – staplesvs enclavestêm de ser acumuladores de competências que podem prover externalidades produtivas para outras áreas • diferença entre indústria e agricultura – agricultura tem pouca similaridade tecnológica • Demanda (geração de renda) • Componente de geração de demanda e de substituição da oferta interna e/ou externa • Fiscal • Trade-offs entre qualidade fiscal do encadeamento e a qualidade produtiva

  19. Estágios de desenvolvimento • Origem: Rostow “o desenvolvimento econômico é considerado como sendo composto de três etapas: um período longo (por volta de um século, possivelmente mais) durante o qual são estabelecidas as precondições para a decolagem; a decolagem propriamente dita, definida em duas ou três décadas; e um período prolongado no qual o crescimento se torna normal e relativamente automático” • Fases: • Primária: atividades primárias como principal fonte de produção de bens comerciáveis – atividades industriais crescem mais rápido, mas peso relativo é pequeno – baixas taxas de investimento • Industrialização: maior contribuição para crescimento dado pela indústria de transformação – altas taxas de investimento • Maturidade: elasticidade da demanda por produtos industriais se reduz, declínio na parcela da indústria de transformação na economia – taxa de crescimento dos insumos decresce

  20. A Oferta

  21. A Oferta

  22. A Economia da Desindustrialização

  23. Efeito produtividade • Se a produtividade cresce mais em um setor industrial do que nos demais, três efeitos podem ser considerados: • Deslocamento dos fatores para os setores de maior produtividade – equalização • Crescimento dos setores a partir de preços inferiores • Decréscimo do emprego a partir da maior eficiência

  24. O Modelo de Baumol: MacroeconomicsofUnbalancedGrowth: theanatomyof na urbancrisis • Hipóteses iniciais: • Manutenção da estrutura da demanda – elasticidade-renda da demanda dos bens igual a 1 • Produtividade é repassada para os preços • Mercado de trabalho flexível – salário é determinado pelo setor de maior produtividade • Um setor cresce a produtividade a uma taxa constante (indústria ou moderno), outro setor mantém a sua produtividade constante (serviços ou estagnado) • Resultados: • Setor de maior crescimento da produtividade expulsa mão-de-obra • Mão de obra se concentra no setor estagnado • Salários são iguais, o que aumenta os preços dos setores estagnados • Desindustrialização é resultado do crescimento da produtividade, do desenvolvimento • Participação do setor moderno no produto cai a preços correntes, mas é mantido a preços constantes • Participação do setor moderno no emprego cai

  25. Desindustrialização: o fenômeno nos países desenvolvidos Queda de preços resultante da produtividade Elasticidade-renda e outros fatores de demanda Elasticidade renda < 1 Antecipação da queda do emprego fruto do aumento da produtividade Fonte: Adapatação de RowthornandRamaswamy (1998) Growth, Trade andDeindustrialization. IMF WorkingPapern. 60/98.

  26. Elasticidade renda Efeito preço (preço man./preço economia Exp man.-Exp. Ñ-man. Importação de bens de LDC (custos) Investimento Fonte: RowthornandRamaswamy (1998) Growth, Trade andDeindustrialization. IMF WorkingPapern. 60/98.

  27. Fonte: RowthornandRamaswamy (1998) Growth, Trade andDeindustrialization. IMF WorkingPapern. 60/98.

  28. Fonte: RowthornandRamaswamy (1998) Growth, Trade andDeindustrialization. IMF WorkingPapern. 60/98.

  29. Efeitos ao longo do tempo Cathing-up da produtividade é maior, então a desindustrialização é antecipada (efeito da produtividade sobre o emprego). Mudança no paradigma, fim das políticas keynesianas, políticas de contenção inflacionária Fonte: Palma, G. (2005) Quatro fontes de desindustrialização e um novo conceito de doença holandesa. Fiesp, São Paulo (mimeo).

  30. Quarta Fonte: Doença Holandesa Fonte: Palma, G. (2005) Quatro fontes de desindustrialização e um novo conceito de doença holandesa. Fiesp, São Paulo (mimeo).

  31. Desindustrialização indireta “efeito da apreciação cambial” Desindustrialização direta

  32. O que você exporta importa Índice de qualidade da exportação Fonte: Hausmann, R., Hwang, J. andRodrik, D. (2007) Whatyouexportmatters. J. Econ. Growth, 12:1-25.

  33. Cenário Internacional Atual

  34. Participação na Exportação Mundial de Produtos Manufaturados, anos e países selecionados, (%) Fonte: UNCTAD.

  35. ExportsShareof GDP, Selected Countries, 1990-2010

  36. O Brasil Há desindustrialização, no sentido de perda da parcela do valor adicionado e do emprego?

  37. Desindustrialização

  38. Crise econômica Estabilidade Desindustrialização Fonte: IBGE, PIM-pf e Contas Nacionais.

  39. Employment, 1990-2005 Grupo de Indústria e Produtividade - Instituto de Economia - UFRJ

  40. Evolução da Participação da Indústria de Transformação no Valor Adicionado e no Emprego da Economia, Brasil, 1996-2009

  41. Há perda de Encadeamento?

  42. Evolução da Razão Valor Adicionado/Valor Bruto da Produção na Indústria de Transformação, Brasil, 1996-2009

  43. Penetração das Importações Segundo Segmento da Indústria, Brasil, 1996-2007

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