1 / 12

Testes em meio laboral

III CONGRESSO DA CPLP SOBRE VIH/SIDA E INFECÇÕES DE TRANSMISSÃO SEXUAL. Testes em meio laboral A dupla responsabilidade perante o trabalhador e o empregador e a responsabilidade pela transmissão da infecção. Joana Tavares de Almeida. Teste VIH em meio laboral

amina
Download Presentation

Testes em meio laboral

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. III CONGRESSO DA CPLP SOBRE VIH/SIDA E INFECÇÕES DE TRANSMISSÃO SEXUAL Testes em meio laboral A dupla responsabilidade perante o trabalhador e o empregador e a responsabilidade pela transmissão da infecção Joana Tavares de Almeida

  2. Teste VIH em meio laboral É utilizado como parte da avaliação médica, em análises de rotina, ou no recrutamento de um novo trabalhador Os resultados positivos levam (indirectamente) à não contratação ou não renovação dos contratos de trabalho

  3. Teste HIV no local de trabalho Quando eu trabalhava numa cozinha, como cozinheira e foi na altura em que se descobriu aquele cozinheiro do hotel, infectado, nós fomos obrigados a fazer o teste, as análises, e quem estava a seguir os exames era o médico do trabalho e então, uma vez que eu sou infectada, tive uma conversa com o médico, antes de fazer as análises, e disse-lhe que era infectada, então ele disse que era obrigado a dar o resultado dos trabalhadores infectados à empresa. Eu como na altura tinha uma irmã e uma tia na empresa, e já que ninguém da minha família sabe do meu problema, o que eu tive que fazer, o conselho que ele me deu foi “então faz de conta que você não veio cá, não faça as análises e invente uma desculpa qualquer”.Como nessa altura tinha que ser promovida e não me promoveram, eu não fiz as análises, arranjei este argumento como desculpa e deixei de trabalhar, porque tinha medo que as pessoas soubessem, uma vez que os directores, tinham que saber o resultado dos trabalhadores infectados, já que o médico falou comigo sobre isto e eu preferi deixar de trabalhar.

  4. O que fazer em caso de discriminação? • Fazer uma reclamação por escrito para o Provedor da Justiça (assegura que as entidades públicas administrativas intervenham) • Apresentar uma queixa no Instituto Nacional para a Reabilitação IP, que visa “garantir a igualdade de oportunidades, o combate à discriminação e a valorização das pessoas com deficiência, numa perspectiva de promoção dos seus direitos fundamentais” • Fazer queixa no livro de reclamações • Casos como o do cozinheiro desmotivam as pessoas a apresentar queixas

  5. Um nova resposta contra a discriminação: • Objectivo: • Diminuir a discriminação e o estigma e capacitar os profissionais e/ou PVIVIH para actuarem em situações de discriminação • Actividades: • Criação da linha 707 240 240, disponível das 9h30 às 12h30 e das 15h00 às 18h00 • Aconselhamento e acompanhamento jurídico (meios de prova) • Formação sobre VIH em contexto laboral

  6. Boas Práticas • O meio laboral deve actuar em três frentes: • Contra a discriminação • Pela prevenção • No acesso ao tratamento

  7. Boas Práticas • Contra a discriminação: • Desenvolver nas empresas programas de informação e educação (chefias, RH, Medicos do Trabalho e trabalhadores) no local de trabalhado como forma de travar a infecção, promovendo maior tolerância para com os trabalhadores que vivem com VIH • Proibir a realização de testes para a detecção do VIH, como requisito para aceder ou manter um posto de trabalho

  8. Boas Práticas • Pela Prevenção: • Criar um ambiente de confiança que leve as pessoas a quererem saber se são portadoras do vírus, sendo que este clima só se consegue, garantindo a privacidade e o anonimato das pessoas e a confidencialidade médica e protecção de dados pessoais. • Os testes deverão ser voluntários, confidenciais e acompanhados de aconselhamento e informação

  9. Boas Práticas • Fomentar a solidariedade, providenciar assistência e dar apoio nas questões relacionadas com o tratamento, vai permitir que a pessoa infectada se mantenha produtiva durante mais tempo; • Conseguir que as pessoas infectadas, mantenham os seus postos de trabalho, vai contribuir para manter a qualidade de vida das pessoas infectadas e suas famílias. Acesso ao tratamento:

  10. Exemplo de Boas práticas em Portugal • Constituída por: • Associações empresariais e industriais, confederações, UGT, USI, OIT, CNLCS, ONGs • Objectivo: • - Priorizar as questões da infecção VIH como uma questão laboral. • Elaborar e implementar políticas de empresa e guidelines sobre VIH/SIDA para o local de trabalho. Plataforma laboral contra a Sida:

  11. Exemplo de Boas práticas em Portugal • Todas as empresas que assinam o código de conduta, tornam-se interlocutores privilegiados na resposta à infecção pelo VIH no local de trabalho, nas três vertentes anteriormente referidas: • Não discriminação • Prevenção • Acesso ao tratamento Código de Conduta VIH/SIDA

  12. Joana Tavares de Almeida Associação SER + Rua João António Gaspar, nº 40 2750-380 Cascais Telf. 214 832 848 www.sermais.com.pt

More Related